Os Processos Comunicacionais Do Museu Da Língua Portuguesa

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Os Processos Comunicacionais Do Museu Da Língua Portuguesa PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP MARIANA FERRAZ DE ALBUQUERQUE OS PROCESSOS COMUNICACIONAIS DO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA: A LÍNGUA COMO EXPERIÊNCIA SENSÍVEL DOUTORADO EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA SÃO PAULO 2015 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP MARIANA FERRAZ DE ALBUQUERQUE OS PROCESSOS COMUNICACIONAIS DO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA: A LÍNGUA COMO EXPERIÊNCIA SENSÍVEL DOUTORADO EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do títu- lo de Doutora em Comunicação e Semiótica, sob a orientação da Profa. Dra. Ana Claudia Mei Alves de Oliveira. SÃO PAULO 2015 BANCA EXAMINADORA Presidente da Banca Profa. Dra. Ana Claudia Mei Alves de Oliveira (PUC-SP: COS) Membros externos Profa. Dra. Ana Mae Tavares Bastos Barbosa (USP) Profa. Dra. Fabiane Villela Marroni (UCPel) Membros internos Profa. Dra. Valdenise Leziér Martyniuk (PUC-SP) Profa. Dra. Christine Pires Nelson de Mello (PUC-SP: COS) Suplentes Moema Martins Rebouças (UFES) Maria Aparecida Junqueira (PUC-SP: LCL) São Paulo, 03 de julho de 2015 AGRADECIMENTOS Ao CNPq, pela bolsa de estudos. À CAPES, pela bolsa sanduíche na França. À Profa. Dra. Ana Claudia Mei Alves de Oliveira, para mim, Ana, toda minha gratidão. A Marc Barreto Bogo e Maria Claudia Vidal Barcelos, toda minha amizade. Aos parceiros do Centro de Pesquisas Sociossemióticas – CPS, todo meu respeito. A Paulo André Veloso, todo meu companheirismo. A Maria Nazareth, Rafaela e Maria Cecília Albuquerque, toda minha existência. A Maria Letícia, Filipe e Pedro Pragana, todo meu carinho. Ao meu pai, meu amor. RESUMO À língua portuguesa, uma língua oficialmente presente em oito países e falada por mais de 270 milhões de pessoas, foi dedicado o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, cidade com o maior número de falantes de português do mundo. O que se coleta das manifestações linguís- ticas e literárias dessa comunidade como mostruário representativo colocado em exposição? Readequado em uma parcela inativa de um prédio construído para ser estação de trem na di- nâmica metrópole, e que ainda hoje atende a essa finalidade, esse museu emprega tecnologias para concretizar sua coleção, tornando seu acervo interativo e igualmente dinâmico, de forma que ao mesmo tempo que instala o novo, rememora o antigo. Mas, para além do prédio, no- meado Estação da Luz, que interessa estudar não apenas pela historicidade e emblematicidade que apresenta, o Museu da Língua Portuguesa propõe aos seus visitantes uma experiência sensível e inteligível de língua, de cultura, de Brasil, de uma comunidade falante de português. A língua portuguesa torna-se musealizada no momento em que adentra a instituição como acervo a ser contemplado, sem contudo perder sua dimensão funcional, pois seus modos de exibição no museu presentificam, fazem experienciar e refletir os vários usos da língua pro- postos por esse estudo como usos prático; estético; documental; e de reescritura. O objetivo desta tese é compreender esse museu enquanto fenômeno contemporâneo e, em que medida língua e sujeitos constroem uma experiência interacional sensível e significativa. Percebeu-se que esse museu estabelece relações com as instituições mais tradicionais, com a cidade que o envolve e com a estação que o abriga. Ainda, observou-se que a coleção presentifica uma língua em sincretismos que é para ser vista, ouvida, apalpada, degustada, vivida no ato mes- mo da visita, que sentida faz apreender seus sentidos estésica, estética e cognitivamente. A moldura teórica consiste na semiótica discursiva desenvolvida por A. J. Greimas, como teoria da significação, e seus desdobramentos na sociossemiótica de E. Landowski, como teoria das interações sociais que formam regimes de sentido e na semiótica plástica de J.-M. Floch e A. C. de Oliveira, como teoria da visualidade que se ocupa dos arranjos da expressão. O Museu da Língua Portuguesa agrupa, em determinada medida, manifestações sociais, políticas, eco- nômicas, culturais e literárias que imperam pela arte da língua, concretizadas pela arte das linguagens e que circulam dentro e fora do museu. Palavras-chave: Museus. Museu da Língua Portuguesa. Coleção. Regime de interação e senti- do. Semiótica discursiva. ABSTRACT The Portuguese language, officially present in eight countries and spoken by over 270 million people, is celebrated at the Portuguese Language Museum, in São Paulo, the city with the larg- est number of Portuguese speakers in the world. What can be learned from the linguistic and literary manifestations of this community as a representative display on exhibition? Reorgan- ised in an unused section of a building meant to be a train station in the busy metropolis, that still serves its purpose nowadays, the museum uses technology to materialize its collection, so as to make it equally interactive and dynamic, bringing on what is new and remembering what is old. Beyond the architectural value of the building (Called Estação da Luz), that de- serves attention for its historicity and symbolism, the Portuguese Language Museum provides its audience with a sensitive, intelligible experience of language and culture, of Brazil, of a Portuguese-speaking community. The Portuguese language becomes museum material when it comes into the institution as a collection to be seen, without losing its functional dimension; the manner how it is displayed at the museum make it present, allowing the visitor to experi- ence and reflect upon the several possible uses of the language proposed by this study – prac- tical, aesthetic, documental and rewritten. The purpose of this thesis is understand this mu- seum as a contemporary phenomenon and how far language and subjects build an interactive, sensitive and meaningful experience together. We have noticed that this museum establishes relationships with the most traditional institutions, with the city around it and with the build- ing that hosts it. We have also observed that the collection materializes a language through symbols, a language that is meant to be seen, heard, touched, tasted, experienced as the visit develops, and felt esthesically, aesthetically and cognitively. The theoretical framework con- sists of the discursive semiotics developed by A. J. Greimas, as signification theory, and its outspread in the socio-semiotics of E. Landowski as the theory of social interactions that build meaning regimes; and the plastic semiotics of J.-M. Floch and A. C. de Oliveira, as a visuality theory focused on the expression structures. The Portuguese Language Museum hosts, at a certain extension, social, political, economic, cultural and literary manifestations that reign and become real through the language, and circulate inside and outside the museum. Keywords: Museums. Portuguese Language Museum. Collection. Interactive and meaning regime. Discursive semiotics. SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................... 09 1.1 Estruturação da pesquisa ............................................................................................... 12 2 MUSEUS E COLEÇÕES ................................................................................................ 16 2.1 Agrupando objetos, constituindo coleções .................................................................. 18 2.2 Uma vitrina para uma coleção ....................................................................................... 36 2.2.1 Coleção privada, colecionador individual ............................................................ 36 2.2.2 Coleção privada, colecionador coletivo ................................................................ 44 2.2.3 Coleção pública ........................................................................................................ 48 2.3 Colecionadores de tipos, tipos de coleções ................................................................... 51 2.4 Museus de tipos, tipos de museus .................................................................................. 54 2.5 No início: santuários ....................................................................................................... 56 2.6 Uma reviravolta museológica ........................................................................................ 58 2.6.1 Novos museus .......................................................................................................... 66 2.6.2 Renovações: o antigo e o novo ................................................................................ 77 2.6.3 Museus extensão ...................................................................................................... 80 2.6.4 Prédio antigo, acessório novo ................................................................................. 90 2.6.5 Museus readequados ............................................................................................... 92 2.7 Sistematizando museus ................................................................................................... 100 3 ESTAÇÃO DA LUZ NOS TEMPOS DE SÃO PAULO .................................................. 104 3.1 São Paulo nos tempos de ferro e fluxo .......................................................................... 112 3.2 São Paulo nos tempos de arte em obra .......................................................................... 119 3.3 São Paulo nos tempos de inovação ...............................................................................
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