Os Puritanos

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Os Puritanos OS PURITANOS Origem, identificação, reprodução social e declínio de um grupo da Aristocracia Portuguesa do Antigo Regime (1630-1800) Miguel de Araújo Proença Dissertação de Mestrado em História Moderna e dos Descobrimentos Outubro, 2015 Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Moderna e dos Descobrimentos, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Jorge Pedreira Declaro que esta Dissertação é o resultado da minha investigação pessoal e independente. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia. O Candidato, Lisboa, 30 de Outubro de 2015 Declaro que esta Dissertação se encontra em condições de ser apreciada pelo júri a designar. O Orientador, À avó Agradecimentos - § - À minha família - em especial à mãe - o meu mais sincero agradecimento pela presença constante em todos os momentos da minha vida! À Maria Guedes - a quem se deve, em muito, a apresentação deste trabalho - pelo apoio, disponibilidade, paciência e graça, o meu muito obrigado! Aos meus amigos, principalmente àqueles que mais saíram prejudicados com as minhas ausências e afastamentos, agradeço o facto de serem os melhores do mundo e de não terem desistido de mim, mesmo quando começaram a acreditar que eu já tinha desistido deles (ou quando estavam simplesmente fartos de me ouvir falar dos Puritanos)! Aos professores doutores Ana Isabel Buescu, Alexandra Pelúcia, Jorge Pedreira e Pedro Cardim, o meu muito obrigado por tudo o que aprendi - e pela generosidade com que foram partilhando o seu conhecimento comigo - nos seminários no âmbito do Mestrado em História Moderna e dos Descobrimentos. Last but not least (and again...), ao orientador do presente trabalho, o Professor Doutor Jorge Pedreira, que me apresentou os Puritanos e aceitou acompanhar-me neste grande e desafiante projecto, deixo o meu mais profundo agradecimento. OS PURITANOS Origem, identificação, reprodução social e declínio de um grupo da Aristocracia Portuguesa do Antigo Regime (1630-1800) THE PORTUGUESE PURITANS Origin, identification, social reproduction and decline of a Portuguese Aristocracy group from the Ancien Régime (1630-1800) Miguel de Araújo Proença RESUMO A presente dissertação tem como objectivo a produção de uma base historiográfica sobre o grupo dos Puritanos em Portugal, capaz de explicar o enquadramento da sua origem na sociedade do Antigo Regime, identificar os seus membros e a sua forma de reprodução social e, por fim, o seu declínio, tanto enquanto grupo social, como ao nível do seu discurso, apresentando como exemplo a Casa aristocrática, reputada como puritana, dos marqueses de Alegrete, condes de Vilar Maior. O período de análise sobre o qual incidirá esta dissertação está compreendido entre o ano de criação da Confraria (de Nobreza) dos Escravos do Santíssimo Sacramento da Freguesia de Santa Engrácia, 1630, e o ano de 1800, último ano do século XVIII. PALAVRAS-CHAVE: Puritanos; Aristocracia; Limpeza de sangue; Antigo Regime a b s t r a c t This dissertation aims to create an historiographical basis to the study of the Portuguese Puritans’ group, in order to explain its origins in the Portuguese Ancien Régime society, who were its members and its social reproduction model, and, finally, its decline, not only at a social group level but also in terms of discourse, presenting as an example the Portuguese aristocratic house of the marquises of Alegrete, counts of Vilar Maior. The period of analysis is comprehended between the year of the creation of Santa Engrácia Parish’s Brotherhood (of nobility) of the Slaves of the Blesses Sacrament (1630), and 1800, the last year of the 18th century. KEYWORDS: Portuguese Puritans; Aristocracy; Cleanliness of blood; Ancien Régime ÍNDICE - § - In t r o d u ç ã o ............................................................................................................................1 Preâmbulo............................................................................................................................1 Abordagem metodológica.................................................................................................. 4 Fontes...................................................................................................................................8 Estado da Arte................................................................................................................... 12 Pa r t e 1 - Co m po s iç ã o d o Lu g a r .....................................................................................17 1. O Rei: o epicentro do poder.......................................................................................17 2. Os cortesãos: os títulos e os ofícios maiores da Casa R eal....................................22 3. Os puritanismos: o sangue e as nobrezas................................................................ 29 4. A classe provável dos Puritanos.............................................................................. 36 Pa r t e 2 - Os PURITANOS..................................................................................................... 43 1. O Alvará Puritano..................................................................................................... 43 2. O Relatório do Monsieur de Torcy...........................................................................49 3. A dignidade real..........................................................................................................54 4. Proposta de identificação de um grupo................................................................... 62 5. O Modelo de reprodução social................................................................................ 71 6. As inconsistências e incoerências............................................................................ 79 7. O Processo dos Távoras ou o engano puritano....................................................... 86 8. Alguns contributos..................................................................................................... 92 Pa r t e 3 - Uma fam ília PURITANA: o s M o u r a r ia s ............................................................ 99 1. A Casa “imaginada” dos Mourarias.........................................................................99 2. A Mouraria dos Cunhas..........................................................................................104 3. A Mouraria dos Alegretes.......................................................................................108 4. A reprodução social dos Mourarias.......................................................................114 Co n c l u sõ e s e De s a f io s ....................................................................................................119 Fo n t e s e Bibliografia .....................................................................................................125 ANEXOS.............................................................................................................................. 139 Li s t a d e Abreviaturas - § - ANTT - Arquivo Nacional da Torre do Tombo BNF - Bibliothèque Nationale de France BNP - Biblioteca Nacional de Portugal Na última aula de História do ano, o Velho Joe Hunt, que conduzira os alunos letárgicos por Tudors e Stuarts, vitorianos e eduardinos, pelo Nascimento do Império e o seu Subsequente Declínio, convidou-nos a olhar para trás, para todos aqueles séculos e tentar tirar conclusões. «Talvez possamos começar com a pergunta aparentemente simples: O que é a História? Alguma ideia, Webster?» «A História são as mentiras dos vencedores», respondi com demasiada rapidez. «Pois, receava que o dissesse. Sim, desde que se lembre de que são também as ilusões dos vencidos. [■■■] «Finn!» « “A História é essa certeza que se produz no ponto em que as imperfeições da memória se cruzam com as insuficiências da documentação. "» Julian Barnes, O sentido do fim INTRODUÇÃO - § - Preâmbulo E não póde haver duvida para aquella conta, de que havemos precisamente de descender de quantos naquelle tempo havia em Portugal, e de muitos Estrangeiros. Agora se todos elles erão puros, tem muita rasão os Puritanos; mas como naquelle tempo não havia Santo Officio, nem Mesa de Consciencia, não sei quem nos hade passar essas certidões? O certo é que no principio do nosso Reino havia Mouros convertidos, havia Christãos, e havia Judeos 1 Num dos raros retratos da família real que saem fora da propaganda política que marcou o período do Antigo Regime em Portugal - intimamente ligada à consolidação do poder real, numa primeira fase relacionada com a legitimação da dinastia brigantina e numa segunda com a necessidade de afirmação do poder da coroa face aos demais poderes da sociedade portuguesa - podemos observar o rei D. João V a ser servido de uma chávena de chocolate quente pelo infante D. Miguel, seu meio-irmão e 1.° marquês de Arronches, numa composição onde se identificam mais cinco personagens, incluindo o próprio pintor2 . Transformada numa fonte de grande interesse histórico pela recente historiografia que reclama a inexistência de retratos artísticos sobre cenas de costumes de época com personagens reais, tão importantes ao recente ramo da história que se centra, precisamente, no estudo do quotidiano e da vida privada, versando sobre assuntos tão vastos e diferentes como a sociabilização, a infância ou a alimentação, esta miniatura 1 Alexandre de Gusmão, Collecção de varios escritos ineditos
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