1) Em Torno De Uma Definição De Ciência E Ideologia

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1) Em Torno De Uma Definição De Ciência E Ideologia Gildo Magalhães dos Santos Fº Ciência e ideologia: conflitos e alianças em torno da idéia de progresso Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Livre-docente em História das Ciências, das Técnicas e do Trabalho São Paulo 2004 Índice Geral Lista das ilustrações 3 Resumo – Abstract 4 Introdução 5 1. Prelúdio: A historiografia da ciência e sua metodologia 7 2. Primeiro movimento: Em torno de definições 19 2.1 Ciência, técnica ou tecnologia? 19 2.2 Ideologia 28 2.3 Taxonomia do conhecimento: uma primeira aplicação ideológica 40 3. Segundo movimento: Capítulos de história das ciências 54 3.1 Os gregos, a ciência e algumas ideologias duradouras 54 3.2 Arte e ciência renascentistas e a ideologia do progresso 65 3.3 Bases sociais e culturais do mecanicismo 77 4. Interlúdio: dois estudos de casos exemplares de ideologias científicas 94 4.1 A unidade do mundo, ou a metafísica da ciência - a filosofia natural e a ideologia do romantismo 94 4.2 A evolução das espécies naturais e a ideologia do liberalismo 116 5. Terceiro Movimento: Ideologias científicas e positivismo 153 5.1 Geometrias não euclidianas e “verdades” científicas numa era de revoluções 153 5.2 Ciência, irracionalismo e pessimismo cultural: dos fundamentos epistemológicos da mecânica quântica à inteligência artificial 166 5.3 Industrialização e a ideologia do progresso 186 6. Poslúdio e coda: ideologias na metodologia das ciências. 200 Bibliografia 230 Anexo: Ilustrações 253 2 Lista das ilustrações Figura 1 – História e presente estado da eletricidade (Priestley, 1775) Figura 2 – Afrodite de Cnido (Praxíteles – cópia do original de 350 a.C. – Louvre, Paris) Figura 3 – Os embaixadores (Holbein, 1533 – Galeria Nacional, Londres) Figura 4 – Esquema das interrelações sociais Figura 5 – Auto-retrato (Rembrandt, 1661 – Kenwood House, Londres) Figura 6 – Teorema de Pitágoras Figura 7 – Espelhos ardentes de Arquimedes (azulejos, c. 1749, Universidade de Évora) Figura 8 – O Gattamelata (Donatello, c. 1450 , Pádua) Figura 9 – Trindade (Masaccio, c. 1427 , Santa Maria Novella, Florença) Figura 10 – Cúpula da Catedral de Florença (Brunelleschi, 1420-1436) Figura 11 – O pagamento do tributo (Masaccio, c. 1427 – Capela Brancacci, Florença) Figura 12– A transfiguração (Rafael, 1517 - Vaticano) Figura 13 - Mona Lisa (Leonardo da Vinci, c. 1505 – Louvre, Paris) Figura 14 – A Escola de Atenas (Rafael, 1509 – Vaticano) Figura 15 – Luca Pacioli e aluno (Jacopo de’ Barbari, c. 1509 – Capodimonte, Nápoles) Figura 16 – O geógrafo (Vermeer, 1669 – Städelsches Kunstinstitut, Frankfurt-am-Main) Figura 17 – Planeta em órbita gravitacional Figura 18 – Modelo de harmonia sonora kepleriana dos planetas Figura 19 – Máquina de elevação d’água (Ramelli, 1588) Figura 20 – Ventilação de minas (Agricola, 1556) Figura 21 – Las meninas (Velásquez, 1656 - Prado, Madri) Figura 22 – Experimento com bomba de ar (Wright, 1768 – Galeria Nacional, Londres) Figura 23 – Visita à Academia de Ciências (Perrault, c. 1670 – Biblioteca Nacional, Paris) Figura 24 – Diálogo sobre a simetria (Oersted, 1850) Figura 25 – Experiências elétricas (Ritter, 1806) Figura 26 – O eletromagnetismo, uma apresentação histórico-crítica (Pfaff, 1824) Figura 27 – Ação de magnetos sobre a luz (Faraday, 1846) Figura 28 – Nota de aula autógrafa: eletromagnetismo (Weber, 1881- Smithsonian, Washington) Figura 29 – Eletrodinamômetro de Weber (Zöllner, 1876) Figura 30 – Teoria da filosofia natural (Boscovitch, 1763) Figura 31 – Tabela periódica dos elementos químicos (Mendelêiev, 1891) Figura 32 – História geral das ciências durante a revolução francesa (Biot, 1803) Figura 33 – Manuscrito: progresso e luta das classes sociais (Arago, s/d – Smithsonian, Wash.) Figura 34 – Carta a Berthollet (Ampère, 1814) Figura 35 – Experiência de eletrodinâmica (Ampère, 1822) Figura 36 – Projeto de farol marítimo (Fresnel, 1866-70) Figura 37 – Íbis reconstituída a partir de múmia egípcia (Cuvier, 1828) Figura 38 – A organização dos corpos vivos (Lamarck, 1802) Figura 39 – Macacos – anatomia comparada das mãos (Oken, 1813-26 ) Figura 40 – Anatomia óssea comparada dos membros (Owen, 1849) Figura 41 – Estudo comparado de embriões (von Baer, 1828) Figura 42 – O 3 de maio de 1808 (Goya, 1814 – Prado, Madri) Figura 43 – O grito (Munch, 1893– Galeria Nacional, Oslo) Figura 44 – O anjo azul (de Josef von Sternberg, com Marlene Dietrich, 1930) Figura 45 – Medição individualizada dos níveis (Klee, 1930 – Museu de Artes, Berna) Figura 46 – Menina ao espelho (1954 – Museu Norman Rockwell, Stockbridge ) Figura 47 – Duplicação do cubo (Árquitas, século IV a.C.) 3 Resumo A junção de ciências e ideologias constitui um tema que ainda desperta interesse mais pela ubiqüidade das aplicações científicas no cotidiano contemporâneo do que pela cobertura ideológica, que bem disfarçada parece manto diáfano. Para muitos, persiste a ilusão de objetividade e neutralidade que se incorporaram ao tratamento da ciência, principalmente em seu núcleo considerado mais duro e impermeável à infiltração ideológica, como nas ciências físicas e matemáticas. No entanto, procurarei ilustrar como essa aparência engana, já que mesmo nesses campos as ideologias impregnam o corpo do conhecimento. Ainda mais: tentarei defender que isto, por ser inevitável, pode não ser necessariamente negativo, e para tanto dedicarei especial atenção a uma das ideologias em questão, que não é exclusividade das ciências, mas nelas se manifesta com grande força, a ideologia do progresso. Abstract The conjunction of sciences and ideologies is a matter that still arouses more interest due to the ubiquity of contemporary everyday life scientific applications rather than to the ideological blanket, which can be well disguised to look as a thin veil. For many there remains an objectivity and neutrality illusion which are incorporated as an attachment of science, especially in its harder core, more impervious to ideological infiltration, as in the physical sciences and mathematics. I will however endeavor to show how misleading this appearance is, since even in these fields the ideologies impregnate the body of knowledge. Furthermore: I will try to defend that this, being unavoidable, does not have to be necessarily negative, and to do so I will pay more attention to one of the ideologies under focus, which is not exclusively scientific, but is vigorously manifest in sciences, the ideology of progress. 4 Das eigentliche Studium der Menschheit ist der Mensch Goethe Introdução Para a realização do presente trabalho, parti da experiência de ter ministrado a correspondente disciplina por alguns anos na pós-graduação do Departamento de História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. A inspiração para o tema surgiu inicialmente do curso de “Música e Ideologia” que, ainda como aluno de doutorado, fiz com Arnaldo Contier na mesma unidade, e onde percebi a potencialidade do enfoque ideológico para temas de história da cultura. Posteriormente, lecionei um curso de pós-graduação na Escola Politécnica da mesma Universidade sobre a história social da eletricidade, que me revelou quão promissora era a senda da história das idéias nas ciências e me motivou a preparar um curso de escopo mais amplo. Um período de pós-doutorado durante 2003 no Instituto Smithsonian, em Washington, possibilitou-me intensificar a pesquisa pelo acesso a fontes relevantes, o que se refletiu parcialmente no presente trabalho. Ao pensar no caminho a ser desenvolvido no presente trabalho, decidi-me por uma cobertura panorâmica, sabendo que ela traria a desvantagem conseqüente da falta de maior aprofundamento nas questões tratadas. Certamente, há muitos tópicos que eu poderia adentrar na malha fina com proveito para tirar conclusões mais cabais no que tange a tais assuntos. Contrariamente a isto, a abordagem mais geral me permitiria tecer uma trama de maior duração temporal, identificando as tendências de permanência de algumas seletas e decisivas ideologias nas ciências, à custa de a malha ser grossa, mas optei por esta alternativa. Esta escolha me forçou também a limitar as citações incluídas no corpo do texto, para não tornar por demais volumosa a obra resultante. Para contrabalançar um tanto as limitações da proposta escolhida, na parte central fiz uma incursão algo mais detalhada nas questões da busca científica de uma unidade do mundo e da evolução das espécies. Escolhi subdividir a exposição em seis partes cujos títulos têm também uma denominação musical, sem pretender com isso nenhuma originalidade e mais como lembrete de que no trabalho faço diversas aproximações entre ciência e música, que são motivadas por razões culturais, mas com a ambição maior de também revelar semelhanças ideológicas, uma pista de cujo véu levantei apenas uma leve ponta, sem o espaço para maiores vôos. Ao longo do texto me deparo, ainda que implicitamente, com algumas questões centrais: como se deu o progresso nas ciências? Como esse processo interage com a percepção de um progresso social? Pela fertilização mútua entre ciências e artes, como se coloca nestas o problema de um “progresso”? O estudo do tema das dimensões sociais e políticas das idéias de conhecimento e progresso está preludiado por uma revisão de alguns aspectos de teoria da história das ciências que encontram paralelos conhecidos na historiografia geral, mas que no contexto das ciências são pouco divulgados e discutidos em nosso meio acadêmico, pelo que julguei oportuno incluí-los, até para permitir
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