Os Chapas E O Seu Papel No Meio Técnico-Científico-Informacional E Na Logística Dos Transportes No Brasil
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Os Chapas e o seu Papel no Meio Técnico-Científico-Informacional e na Logística dos Transportes no Brasil. Estudo de Caso na Cidade de Ribeirão Preto/SP (2003 – 2006). Pedro Mezgravis Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Geografia. Área de Concentração: Geografia Humana. Orientadora: Profa. Dra. Rosa Ester Rossini São Paulo Agosto de 2006 2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Os Chapas e o seu Papel no Meio Técnico-Científico-Informacional e na Logística dos Transportes no Brasil. Estudo de Caso na Cidade de Ribeirão Preto/SP (2003 – 2006). Pedro Mezgravis Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Geografia. Área de Concentração: Geografia Humana. Orientadora: Profa. Dra. Rosa Ester Rossini São Paulo Agosto de 2006 3 Dedicatória Dedico este trabalho à Visvaldis Mezgravis e Sebastião Favaretto. Dois legados. Dois exemplos. 4 Agradecimentos Agradeço em primeiro lugar ao CNPq e ao Departamento de Geografia da FFLCH- USP pela bolsa de Mestrado. Sem este apoio financeiro, a realização desta pesquisa estaria muito comprometida. Gostaria de agradecer ao Laboratório de Geografia Política e Planejamento Territorial e Ambiental (LABOPLAN), local onde pude freqüentar durante todo o período de duração do Mestrado para estudar, consultar seu acervo e realizar as análises desta pesquisa. Em especial, gostaria de agradecer as Professoras Mónica Arroyo e María Laura Silveira, respectivamente coordenadora e ex-coordenadora do LABOPLAN. À Profa. Rosa Ester Rossini, que acreditou em um aluno recém-formado das Ciências Sociais, com um objeto de pesquisa desafiador, e pouco treinamento teórico em Geografia. Seu apoio, carinho e dedicação são fontes de inspiração, encorajamento para nunca desistir, para continuar sonhando e, principalmente, por ter me apresentado a talvez mais instigante teoria de toda a minha vida: a obra de Milton Santos. Muito obrigado Professora. À minha família, principalmente minha mãe Vanda, minha irmã Iara, minha tia Laima Mesgravis, o meu amorzinho Mariana Rodrigues de Lima, meu tio Imantz, meu cunhado Rodrigo Peçanha de Figueiredo, e o mais novo integrante, meu sobrinho Tiago Peçanha de Figueiredo, que surgiu logo no primeiro ano desta pesquisa, como mais uma fonte de inspiração, encorajamento, dedicação e felicidade. A cada um de vocês, meus agradecimentos eternos. Aos Professores Armen Mamigonian e Mónica Arroyo. Mais do que agradecimentos. Devo a cada um de vocês mais do que a inspiração e encorajamento para a pesquisa. Devo as condições sócio-espaciais de existência dela. São para mim duas fontes de inspiração, e duas amizades que jamais pensei que teria em vida. À família de Marina Gaviolli Henriques em Taquaritinga/SP. Seu apoio e paciência no momento mais importante da pesquisa jamais serão esquecidos. À Ana Elisa Pereira, é a fonte principal de vida do LABOPLAN, o porto seguro de todos os momentos, de todas as angústias, dificuldades e alegrias do dia-a-dia. Aos parceiros de pesquisa: Aline Santos, Antonio Marcos Roseira, Herodes Beserra, Jonatas Mendonça, Marina Gaviolli Henriques, Elisa Pinheiro de Freitas, Branca Couto, Jonatas Mendonça, Mateus Sampaio e André Gomes. Companheiros de estudos e pesquisas de campo. 5 Aos grandes amigos que tenho no LABOPLAN: Elias Jabbour, Fábio Contel, Evelyn Pereira, Daniel Huertas, Villy Creuz,Flávia Grimm, Eliza Almeida, Edison Bicudo, Rodrigo Altair, Soraia Ramos, Carlos Alberto Povoa, Priscila Lee, Marina Montenegro, Maria do Fetal Almeida, Celma Baptistela, Gustavo Nobre, Heloisa Lopes, Carin Gomes, Maria de Oliveira, Mário Ramalho, Mariana Albuquerque, Paula Borin e Virgínia Holanda. Debates, esforços conjuntos (o Seminário de Metodologia), pesquisas praticamente conjuntas, conversas, angústias, dificuldades, mas principalmente alegrias! Aos meus amigos Daniel Fanta, Erick Cruxen, Muriel Curi, Maurício Guedes, Gustavo Ambrósio, Guilherme Falleiros. Ao pessoal da ficção científica: Eduardo, Patrícia, Escudeiro, Adolfo, Kleber, Rafael, Michelle, Kezia, “Primo”, Carol, Salgado, Ana Lucia, Baydir... Um abraço para todos vocês! À Rúbia Gomes Morato, do Laboratório de Sensoriamento Remoto. Sem sua paciência e ajuda, este Bacharel em Ciências Sociais dificilmente teria uma representação cartográfica a tempo! Um forte abraço a todos que aqui citei e também a todos que porventura tenha esquecido. Cada um de vocês é especial não apenas para esta pesquisa, mas para a minha vida! 6 Resumo Os Chapas e o seu Papel no Meio Técnico-Científico-Informacional e na Logística dos Transportes no Brasil. Estudo de caso na cidade de Ribeirão Preto/SP (2003-2006). Carregar e descarregar caminhões, informar e orientar motoristas. Estas são as principais atividades realizadas por trabalhadores conhecidos como Chapas, que se fazem presentes praticamente na totalidade do Território Brasileiro. Nesta perspectiva, as diferentes formas de uso deste território são os preceitos principais para a observação e estudo destes trabalhadores. Portanto, é possível pensá-los a partir dos mais diferentes referenciais, desde um debate clássico como o urbano/rural, como as questões agropecuárias no Brasil, desenvolvimento urbano, transportes e fluidez territorial, entre tantos outros. Buscamos compreender sua posição diante das Normas da Moderna Logística e do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil. Estudo de caso em Ribeirão Preto Palavras-chave: Chapas, Logística, Transporte Rodoviário de Cargas, Ribeirão Preto, Território Brasileiro. Abstract The “Chapas” and Their Role in Technical-Scientific-Informational Environment and in Logistics of Transportation in Brazil. Study of case in the city of Ribeirão Preto/SP (2003-2006). To load and to unload trucks, to inform and to show truck drivers a way in the city and the region. These are the main activities realized by the working men know as “Chapas”, that are present almost in the totally of the Brazilian Territory. According to this perspective, the different forms of the use of such territory are the main rule to the observation and study of these working men. Therefore, it is possible to think them from the most different points of view, since the classic debate of urban/rural relations, transports and territorial flowing, and many others. We do look forward to comprehend their position face to the Modern Logistics Rules and from the Road Transportation in Brazil. Study of case in the city of Ribeirão Preto/SP. Key-words: “Chapas”, Logistics, Road Transportation, Ribeirão Preto, Brazilian Territory. 7 Sumário Dedicatória ................................................................................................................................3 Agradecimentos ........................................................................................................................4 Resumo .......................................................................................................................................6 Abstract.......................................................................................................................................6 Índice .........................................................................................................................................9 Introdução...............................................................................................................................10 Capítulo 1:O Meio Técnico-Científico-Informacional e a Moderna Logística como Norma. .....................................................................................................................................17 1.1. A Velocidade Contemporânea. Espaço, território, Estados Nacionais e atores hegemônicos. ........................................................................................................................17 1.2. O Meio Técnico-Científico-Informacional: as Redes, os Sistemas de Informação e Comunicação e os Sistemas de Transportes.........................................................................20 1.3. A Logística como Norma. .............................................................................................24 1.4.1. O Trabalho do Chapa: uma breve descrição...........................................................34 1.4.1.1. A atividade de carga e descarga dos chapas....................................................35 1.4.1.2. A atividade de informar realizada pelos chapas. .............................................40 1.4.1.3. Informação e segurança: os chapas e a questão do roubo de cargas, primeiras reflexões. ......................................................................................................................42 1.5. Resistência, Conhecimento, Sabedoria: as forças para o Lugar....................................44 1.6. O Caminhoneiro: uma figura presente em “dois mundos”?..........................................50 Capítulo 2: As Normas da Logística e a Relação Caminhoneiro / Chapas. ......................54 2.1. Apresentação. ................................................................................................................54 2.2. A Importância da Noção de Confiança na Vida e no Trabalho dos Chapas. ................56 2.2.1.A confiança entre os chapas. ...................................................................................57