Posse De Arno Wehling Posse De Arno Wehling

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Posse De Arno Wehling Posse De Arno Wehling Opiniões Número: Depoimentos ornalornal Novos Lançamentos 228 dede Mês: Outubro Entrevista JJ Ano: 2017 LetrasLetras Literatura Infantil Preço: R$ 5,00 Posse de Arno Wehling O historiador e professor Arno Wehling tomou posse na cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), o novo acadêmico sucedeu o poeta Ferreira Gullar. (Por Maria Cabral – págs. 10 e 11) ornalde 2 JLetras Opinião JL Editorial JL Arnaldo Niskier O economista Ernane Galvêas, um dos maiores do nosso país, é acervo JL O sucesso do Canal Futura um entusiasta da importância da educação para o desenvolvimento brasileiro. Ele entende que ela é prioritária e por isso mesmo não deve Depois de uma existência fecunda de ser descartada das prioridades governamentais. Em seu gabinete, no mais de 20 anos (estive na cerimônia do seu Rio, reuniu um grupo de especialistas para discutir o que está errado lançamento) pode-se afirmar o sucesso do na condução de todo esse processo. Não foram poucos os exemplos de Canal Futura pelo fato de ser conhecido de descaminhos notórios, como as questões de bolsas e cotas. Galvêas e 46% da nossa população, cumprindo o papel de uma verdadeira Escola sem Paredes. Sua seus amigos discutiram alternativas, uma das quais poderia ser o ensino programação é tão rica que ela foi licenciada para a veiculação em superior pago. É claro que não se chegou a nenhuma conclusão objeti- emissoras da Europa, África, Estados Unidos, Ásia e América do Sul, com va, mas o simples fato de discutir o assunto já é algo saudável. Falou-se ações de mobilização comunitária. Tem uma preocupação dominante também na necessidade de acelerar a reforma do ensino médio, como com a formação social dos jovens, trabalhando nas áreas do empreen- deseja o ministro Mendonça Filho (no que todos estavam de acordo), dedorismo, lideranças e produção audiovisual, dando apoio a projetos além de aperfeiçoar os cursos de formação de professores em todos os em escolas e espaços comunitários, além de produção de peças que podem ser veiculadas no próprio canal. níveis. Esse é um assunto rigorosamente prioritário. Não se vai avançar O Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho, é um projeto de na melhoria da educação brasileira sem ter os professores devidamente comunicação único no mundo. Criado em 10 de setembro de 1997, preparados. Mas, para que tudo isso possa acontecer, é essencial que caracterizou-se por quatro grandes objetivos nos seus saberes e fazeres: haja recursos financeiros. Estamos longe disso, como se verifica pelo formação educacional da população, espírito comunitário, pluralismo ostensivo descumprimento do programa de metas do Plano Nacional de e ética. A programação, levada ao ar no canal 87, disponível para 60 Educação. Das 20 propostas, somente duas delas tiveram algum anda- milhões de brasileiros, cobre todo o território brasileiro e ainda tem o reforço de uma rede de televisões universitárias, que enseja programas mento, o que é muito pouco. locais. O editor. Segundo o seu gerente geral, João Alegria, o Canal Futura dedica o período matutino ao público infantil; por volta das 12h, coloca no ar programas informativos e de serviços; no início do período vespertino, volta ao público infantil, depois cedendo espaço a programas educati- vos, informativos e culturais, que se alternam por todo o período notur- no. Dessa forma se explica o seu sucesso, devendo ser assinalado que, pelo debate em torno da democracia, demonstra de que forma pode a TV pública brasileira trabalhar pela formação crítica do indivíduo. Alegria chama nossa atenção para a inteligente expansão da rica diversidade cultural do Brasil, atendendo a crianças, jovens e trabalha- dores, inclusive com os recursos de uma oportuna dramaturgia. Assim se cumpre também o objetivo de servir à cidadania, com a ajuda tam- bém de produtores independentes, fiéis aos parâmetros enunciados no manifesto do I Fórum Nacional de TVs Públicas. Existe uma preocupação central com os cuidados relativos à lín- gua portuguesa. Foi o objetivo do “Afinando a Língua”, apresentado pelo músico e escritor Tony Belloto, que faz um paralelo bem construído sobre literatura e música, além de esclarecer dúvidas de gramática da língua portuguesa de forma didática. Assim foram divulgadas obras de autores com a importância de José de Alencar (o pai do romance bra- O presidente do PEN Clube do Brasil, Cláudio Aguiar, discursa na solenidade de posse do sócio sileiro), Lima Barreto e Mário de Andrade, ilustradas com imagens de titular Bernardo Cabral, ao lado de Arno Wehling e de Fábio Coutinho. versões cinematográficas dos autores citados, a que se pode acrescentar entrevistas com cantores como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque. É uma forma inteligente de valorizar o nosso idioma. JL Expediente Diretor responsável: Arnaldo Niskier Editora-adjunta: Beth Almeida Colaboradora: Manoela Ferrari “Penso que chega um momento na vida da gente Secretária executiva: Andréia N. Ghelman em que o único dever é lutar ferozmente para introduzir Redação: R. Visconde de Pirajá N0 142, sala 1206 – 120 andar — Tel.: (21) 2523.2064 Ipanema – Rio de Janeiro – CEP: 22.410-002 – e-mail: [email protected] no topo de cada dia, o máximo da eternidade...” Distribuidores: Distribuidora Dirigida - RJ (21) 2232.5048 Correspondentes: António Valdemar (Lisboa). João Guimarães Rosa Programação Visual: CLS Programação Visual Ltda. Fotolitos e impressão: Folha Dirigida – Rua do Riachuelo, N0 114 Versão digital: www.folhadirigida.com.br/edicoes-digitais/jornal-de-letras O Jornal de Letras é uma publicação mensal do Instituto Antares de Cultura / Edições Consultor. ornalde JLetras 3 tora efetiva. Em fins de 1930, publicou o romance O Quinze, que teve inesperada e funda repercussão no Rio de em São Paulo. Com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira Pioneirismo de do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. Cronista emérita, conquistou vários prêmios e publicou mais de Rachel duas mil crônicas, cuja seleta propiciou a edição dos seguintes livros: A donzela e a moura torta; 100 Crônicas escolhidas; O brasileiro perplexo e Por Maria Cabral O caçador de tatu. Foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua funda- O JORNAL DE LETRAS não pode deixar de homenagear o pioneirismo ção, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou da 21ª Sessão da da acadêmica Rachel de Queiroz, que, há 40 anos, foi eleita para a ABL. Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Em 4 de agosto de 1977, a autora de O Quinze foi eleita a primeira mulher Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. a ocupar uma vaga na Academia. Foi a quinta ocupante da cadeira 5, na sucessão de Candido Motta Filho e recebida pelo acadêmico Adonias Foto: Acervo ABL Filho, em 4 de novembro de 1977. O conjunto de escritores e pensadores já tinha 80 anos de existên- cia, mas nunca antes uma mulher havia colocado o famoso fardão. À época, a cearense contou com o incentivo de Austregésilo de Athayde, presidente da ABL de 1959 até 1993. Rachel ocupou a posição 5 da cadei- ra 5 até morrer, em novembro de 2003. O passo dado com a eleição de Rachel possibilitou que outras mulheres entrassem no espaço. Em 1980, a romancista Dinah Silveira de Queiroz foi eleita para a cadeira 7. Atualmente, a Academia tem o maior número de mulheres em uma mesma geração: Cleonice Berardinelli, Rosiska Darcy de Oliveira, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon e Ana Maria Machado, que já ocupou a presidência da casa. “Havia uma crença de que a Academia tinha sido feita só para acadêmicos, só para candidatos do sexo masculino. Era uma época de um machismo desenfreado. Rachel rompeu essa fronteira”, aponta o acadêmico Arnaldo Niskier, ocupante da cadeira 18, que foi recebido na ABL pela cearense. Rachel estreou em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queiroz, publicando trabalho no jornal O Ceará, de que se tornou afinal reda- O segundo desafio se refere ao domínio das novas tecnologias do mundo digital. Até pouco tempo, o maior impacto da automação se dava na indústria pela substituição dos trabalhadores por robôs nas O trabalho dos idosos tarefas repetitivas. Hoje, as tecnologias dominam todos os setores e afetam as pessoas e a própria sobrevivência das empresas. Nesse novo Por José Pastore* mundo, os idosos estão sendo demandados a fazer o que não apren- deram na juventude. Não há outra saída: vida mais longa requer não Os países que aumentaram a idade de aposentadoria vêm enfren- apenas mais dinheiro, mas também flexibilidade para dominar novos tando o grave desafio de garantir trabalho para os idosos. Esse será conceitos e novas maneiras de trabalhar. também o caso do Brasil se a reforma da Previdência Social fixar a ida- As tecnologias modernas vêm sendo simplificadas para facili- de mínima em 65 anos. No texto aprovado na Comissão Especial, a tar a aprendizagem dos mais velhos. Reportagem recente da Revista idade subirá ainda mais no futuro. Isso significa a necessidade de cria- Economist mostrou que 25% dos motoristas de Uber nos Estados ção de milhões de empregos para acomodar número crescente de ido- Unidos têm mais de 55 anos e a população dá preferência a eles. Para sos no mercado de trabalho, pois a vida média das pessoas continuará dirigir veículos, eles tiveram de aprender a lidar com aplicativos do aumentando de forma acelerada. mundo digital. O mesmo ocorre em várias outras atividades. Na Suécia, Segundo estimativas dos demógrafos, a criança que nasce nos dias na Holanda, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na França, na Alemanha, de hoje nos países avançados tem 50% de chance de viver além dos 105 na Espanha, na Itália e na Grécia crescem a cada dia os cursos de treina- anos.
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