Ana Ferro Mezzo-Soprano Carolina Figueiredo Mezzo-Soprano
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www.scml.pt 19 OUT | SÁBADO | 16h30 Convento dos Cardaes ORQUESTRA ORBIS André Caplet – Le miroir de Jésus Mariana Castello-Branco Soprano PROGRAMA Soprano Raquel Alão André Caplet (1878 – 1925) Cecília Rodrigues Soprano Le miroir de Jésus Ana Franco Soprano Sónia Alcobaça Soprano Ana Ferro Mezzo-Soprano Carolina Figueiredo Mezzo-Soprano ORQUESTRA ORBIS José Pereira Primeiro Violino Filipa Poêjo Segundo Violino Joana Tavares Viola Carolina Matos Violoncelo Adriano Aguiar Contrabaixo Inês Cavalheiro Harpa João Paulo Santos Diretor Musical Luís Miguel Cintra Encenação e Conceção Cénica Dados Biográficos Notas de Programa Orquestra Orbis São 15 pequenos poemas de Henri Ghéon sobre os santos Mistérios A orquestra Orbis, com a sua formação do Rosário. É, pelo menos a uma primeira escuta, música sacra. flexível e modelável consoante a exigência André Caplet, num princípio de século XX de feridas abertas da obra, abrange um repertório extenso no rescaldo da guerra, com uma voz e um pequeno coro de e eclético, desde o barroco ao modernismo, mulheres, escreve uma peça musical em que se diria que se ouve em grande parte do conhecimento geral mais a distância a que aquela Europa está da evocação canónica do público. dos diferentes episódios da vida de Cristo, assumida pela presença Como nota, o encontro e reencontro entre da figura despersonificada mas identificável como a da Virgem músicos profissionais oriundos de diversas Maria, que a execução de uma ordeira oratória de câmara. A nossa formações, reunidos numa única, transmite proposta, transformando o próprio lugar do concerto num espaço a quem ouve esta orquestra o prazer desses cénico real (pensamos sobretudo na capela do convento dos músicos refletido na sua interpretação cardais) habitado por um conjunto de figuras díspares de mulheres, musical notória e contagiante. por quem redistribuiríamos o discurso da solista original, espécie Transversal às diversas formas de arte, de grupo de carpideiras que não conseguissem já chorar, a Orquestra Orbis, tem também prisioneiras do espanto, poderá resultar numa espécie de áspera características que permitem a sua representação do absurdo nosso contemporâneo. Na dificuldade interação em iniciativas que incluem de justamente dar corpo a um “Espelho” de Jesus. a literatura, a pintura, e o cinema. João Paulo Santos Diretor Musical Nascido em Lisboa, concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer. Como bolseiro da Fundação Gulbenkian aperfeiçoou-se em Paris com Aldo Ciccolini (1979-84). A sua carreira atravessa os últimos 40 anos da história do Teatro de São Carlos onde principiou como correpetidor e Maestro Titular do Coro, desempenhando atualmente as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear (W. Walton), encenada por Luis Miguel Cintra. Dirigiu óperas para crianças, musicais, concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em Portugal, entre outras, as óperas Renard (Stravinski), Hanjo (Hosokawa), Pollicino (Henze), Albert Herring (Britten), Neues vom Tage (Hindemith), Le Vin Herbé (Martin) e The English Cat (Henze) e estreias absolutas de obras de Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. É responsável pela investigação, edição e interpretação de obras portuguesas dos séculos XIX e XX. Cecília Rodrigues Soprano Cecília Rodrigues iniciou os estudos no Prémio Jovens Músicos – Antena 2- RTP e Oeiras. Em 2019 fez com o Maestro no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde (2017) Apresenta-se regularmente como João Paulo Santos um recital de Música estudou Piano e Técnica Vocal com Elsa solista em palcos nacionais, contando Romântica Francesa no Museu Calouste Cortez e fez parte do Coro de Câmara com participações em vários concertos Gulbenkian inserido na exposição Pose com Armando Possante. a solo com a Escola Superior de Música e Variações e no Foyer do Teatro Nacional Posteriormente ingressou na Escola de Lisboa e no festival “Sons da Água” de S. Carlos, no concerto “Leonard de Música do Conservatório Nacional, em 2016 e 2017 e 2018, dirigida por António Bernstein e a Música Americana”. Em onde concluiu o curso de Canto com Costa. Colaborou com o Grupo Vocal Olisipo Março de 2019 realizou o papel de Stephano Manuela de Sá. Completou o 2º ano num concerto dedicado a Monteverdi da ópera Romeu e Julieta de C. Gounod, da licenciatura em Canto na Escola no CCB (2017) e na interpretação do com a Orquestra Gulbenkian. Integrou Superior de Música e Artes do Espetáculo Magnificat de J. S. Bach com a Orquestra o projeto ENOA, em colaboração com com Rui Taveira, concluindo a mesma Clássica do Sul (2019). Em 2018 realizou a Fundação Calouste Gulbenkian. na Escola Superior de Música de Lisboa um recital com o Maestro João Paulo Cecília Rodrigues integrou o Coro da Casa com Luís Madureira, onde frequenta Santos no Festival Serões Musicais da Música e pertence agora ao Coro atualmente o Mestrado em Ensino no Palácio da Pena em Sintra, programa Gulbenkian, com o qual se apresentou da Música. Participou em vários projetos que gravou posteriormente para a Antena 2. também já como solista num concerto do Atelier de Ópera e em Masterclasses Foi também solista no Stabat Mater dedicado a Gershwin (2017) e em pequenos e aulas particulares com João Paulo Santos, de Pergolesi e no Magnificat em Talha solos na Paixão Segundo S. Mateus de J. S. Lucia Mazzaria, David Santos, Elisabete Dourada de Eurico Carrapatoso com Bach (2018). Tem agendados concertos Matos, Milagros Poblador, entre outros. o Colégio Moderno. Apresentou-se a solo com a Orquestra Gulbenkian Foi premiada em vários concursos, na personagem de Bess na ópera Porgy na temporada 2020/2021. incluindo o 2º Prémio no Concurso and Bess no Festival do Colégio com Internacional de Santa Cecília e o Prémio o Coral de São José nos Açores em Julho de de Interpretação de Música Portuguesa 2018 e no 9º Festival de Órgão da Madeira no Concurso Internacional Cidade do num recital para canto e órgão de Música Fundão (2013), o 1º Prémio e o Prémio Romântica Inglesa com Sérgio Silva em Interpretação de Música Portuguesa Outubro de 2018. Em Dezembro de 2018 é no Concurso Internacional Cidade solista na Oratória de Natal de C. Saint-Saens de Almada (2015) e o 1º Prémio de Canto com a Orquestra de Câmara de Cascais Ana Franco Sónia Alcobaça Soprano Soprano Iniciou os seus estudos de piano com oito Licenciada desde 2002 pela ESML, Sónia anos de idade no Conservatório Nacional Alcobaça realiza actualmente o Mestrado de Musica de Lisboa. Em 2003 iniciou na ESART de Castelo Branco. a sua formação em canto, tendo como Das produções realizadas destacam-se: tutora a Professora Manuela de Sá. Annina(L’Arco di Santanna/Francisco Sá Terminou o curso complementar respetivo de Noronha - Teatro Aberto); Turandot em 2008 e ingressou na Escola Superior (Turandot/Busoni – TNSC Festival ao de Música de Lisboa onde se formou. Em Largo); Gutrune (Die Götterdämmerung/ 2009, foi admitida como solista no Estúdio /Wagner - Graham Vick/TNSC); Santuzza de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos, (Cavalleria Rusticana/Mascagni - TNSC); onde realizou diversas óperas e concertos Flaminia (Il Mondo della Luna/Haydn); ao longo das temporadas. Após o Estúdio Recentemente realizou no foyer do TNSC Irene (Irene/Alfredo Keil - TNSC); La voix de Ópera interpretou, em São Carlos os no âmbito dos concertos de Câmara, humaine (Poulenc, Cocteau - CAM); seguintes papéis operáticos, Modista (Il os ‘Sete poemas de Block, para soprano, Contessa d’Almaviva (Le Nozze di Figaro/ Capelo di Paglia/Nino Rota), Gato (O Gato piano, violino e violoncelo (Shostakovich), /Mozart - Coliseu do Porto); Nedda (I das Botas/Montsalvatge), integrou o ciclo participou também nos ‘Serões musicais’ no Pagliacci/Leoncavallo - CAE Figueira da de música do Teatro Aberto onde Palácio da Pena, bem como nas temporadas Foz); Lucy (The Beggar’s Opera/Britten - interpretou Cecilia (Tição Negro/Augusto anteriores, sempre acompanhada pelo - Teatro Aberto); Carmela (La Vida Breve/ Machado) e integrou o concerto comentado Maestro João Paulo Santos. /Falla - TNSC); Sainte Marguerite (Jeanne ‘Lembrando a 1a guerra’ , todos eles d’Arc au bûcher/Honegger - TNSC); acompanhados e dirigidos pelos Maestro Femme (Le pauvre Matelot/Milhaud - CAM); João Paulo Santos. Micaela (Carmen/Bizet - Festival de Participou no projeto ENOA, no Teatro Óbidos); Mulher(Outro Fim/António Pinho Nacional da Letónia (Riga), onde trabalhou Vargas - Culturgest); Despina (Così fan com o Professor Axel Everaert, com tutte/Mozart - Castelo de Silves). quem passou a estudar como Bolseira Apresenta-se regularmente em Ópera, da Fundação Calouste Gulbenkian. Recital e Concerto nas mais variadas Interpretou Cinderela (Cendrillon/Viardot), salas de espetáculos do país, incluindo numa produção TNSC/Chapitô. estreias de obras de compositores portugueses. Ana Ferro Mezzo-Soprano O Meio-soprano Ana Ferro iniciou os seus em ré maior de Dvorák, Te Deum estudos musicais no Conservatório de D. Pedro IV, Te deum de Marcos Portugal Nacional de Lisboa, em Flauta transversal. e Missa em mib maior de João José Baldi Formada em Canto pela Guildhall (Música São Roque), Matuttino de morti School of Music and Drama, em Londres, de David Perez, Missa Grande de Marcos e pelo Flanders Operastudio, Bélgica, Portugal (TNSC, CCB/ Casa da Música/ apresentou-se como solista no Reino Unido, /CCL), Magnificat de C. P. E. Bach e a Bélgica, Holanda, Espanha e em várias Cantata de Homilius Ein hoher Tag kömmt das principais salas de espetáculo do país. (VIII Festival de Música Antiga dos Açores), Na Ópera foi, entre outros papéis, Cinthia e foi ainda Salomé na estreia moderna da (As Taças de Himineu), Dinah (Trouble in Oratória Salome, Madre de sette martiri Tahiti), Segunda Dama (Die Zauberflöte), maccabei de João Cordeiro da Silva (Sintra Médica (Banksters/N. Côrte-Real, estreia Estúdio de Ópera, direcção musical absoluta), Suzy/Lolette (La Rondine), Cesário Costa).