Estudo Técnico Da REFER | Troço Casa Branca-Funcheira
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.. MAEclS 2291120191 18-06-2019IP 11.01 .02.03/19 REPÚBUCA PORTUGUESA GABINETE DO MINISTRO ADJUNTO E DA ECONOMIA Com Conhecimento: Exma. Senhora Exma . Senhora Chefe do Gabinete de S.E. Chefe do Gabinete de S.E. o Ministro das Infraestruturas e da Habitação o Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Dra. Marina Gonçalves Parlamentares Ora. Catarina Gamboa SUA REFERÊNCIA SUA COMUNICAÇÃO DE NOSSA REFERÊNCIA NOSSA REFERÊNCIA PROC. W: 11.01.02.03/19 ENT. W: 5219 a ASSUNTO: Requerimento n.o 100/XIII (4. ), de 2 de maio de 2019 Linha do Alentejo troço Casa Branca-Funcheira a Em resposta ao Requerimento n.o 100/XIII (4. ), de 2 de maio de 2019, formulado pelos Senhores Deputados do Grupo Parlamentar do PCP, encarrega-me Sua Excelência o Ministro Adjunto e da Economia de informar que não há registo de que o estudo elaborado pela Infraestruturas de Portugal em maio de 2015 intitulado "Linha do Alentejo, troço Casa Branca-Funcheira, circulação de comboios de 750 metros, análise de intervenções na infraestrutura ferroviária" tenha dado entrada no Ministério da Economia . Todavia, após articulação com o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, enviamos o referido Estudo técnico em anexo. Com os melhores cumprimentos, WO Chefe do Gabinete ped f R~ . Gonçalo Hogan Chefe do Gabinete em 8ubstltulçio do Ministro Adjunto·. da Economia Anexo: Estudo técnico - Troço Casa Branca-Funcheira Gabinete do Ministro Adjunto e da Economia Rua da Horta Sêca, n° 15, 1200·221 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 3245400 FAX + 351 21 324 S4 40 E-MAIL [email protected] www.portugal.gov.pt • • o ... ~ o EMII • • ... ". ... Ertremo: Coscoh. .:.'. -. __- nVendas NoIIOs ... .~ . ' .. ; .. - ••• • I .... :.. ... EYOfO ••• . ., . ~ .. • Pc'lo • o BejO do Sino> O o Camo Vefdo-AlmOdé>yor O Ourlque o ~-COlVO LINHA DO ALENTEJO Troço Casa Branca - Funcheira CIRCULAÇÃO DE COMBOIOS DE 750M ANÁLISE DE INTERVENÇÕES NA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA Maiode2015 Linha do Alentejo - Casa Branca-Funcheira - Análise preliminar de intervenções. 1. 22 índice 1. Introdução ............................................................................................................................... 2 2. Dados e Pressupostos .......................................................................................................... 3 2.1 Pressupostos de análise e intervenção na infraestrutura .............................................. 3 2.2 Valores Unitários de Investimento ................................................................................. 3 3. Caraterização da linha do Alentejo - Troço Casa Branca-Funcheira ............................... 5 3.1 Enquadramento e História ............................................................................................. 5 3.2 Caraterização técnica .................................................................................................... 6 3.3 Custos de operação e manutenção ............ .. .. .... ...... .. .... .. ........................................... 10 4. Proposta de intervenções na linha do Alentejo (Casa Branca-Funcheira) .................... 12 • 4.1 Troço Casa Branca-Beja (km 90,400 - 153,900) ........................... ..... .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. ... 12 4.2 Troço Beja-Castro Verde Almodôvar (km 153,900 - 191,500) ................................... 12 4.3 Troço Castro Verde Almodôvar -Ourique (km 191,500 - 206,300) ............................. 13 4.4 Troço Ourique - Funcheira (km 206,300 - 217,600) .................................................. 14 4.5 Concordância de Casa Branca .................................................................................... 14 4.6 Variante do Aeroporto de Beja ..................................................................................... 16 5. Investimento e análise das intervenções .......................................................................... 18 5.1 Investimento ................................ ................................................................................. 18 5.1.1 Linha do Alentejo .............................. .... .. .. .... .. .. .................. ............................ 18 5.1.2 Concordância de Casa Branca ....................................................................... 18 5.1.3 Variante do aeroporto de Beja ............................. ................. .......................... 18 5.2 Carateristicas e implicações das intervenções ............................................................ 19 5.2.1 Capacidade de carga da infraestrutura para mercadorias ............................. 19 • 5.2.2 Estimativa de tempos de viagem para comboios de passageiros ......... .. ... .... 19 6. Bibliografia............................................................................................................................20 Direção de Estratégia e Desenvolvimento da Rede - Planeamento Estratégico Maio 2015 Linha do Alentejo - Casa Branca-Funcheira - Análise preliminar de intervenções. 2.22 itf 1. Introdução A introdução de bitola europeia em linhas que se encontram em operação com bitola ibérica, representa uma dificuldade técnica acrescida e que se reflete diretamente nos custos de investimento. A consolidação ferroviária do corredor internacional sul, prevista no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas - Horizonte 2014-2020 (PETI 3+), nomeadamente no que respeita á futura migração para bitola europeia, obriga a uma reflexão sobre as vantagens/desvantagens da respetiva introdução nas linhas em operação, entre Ermidas Sado e Casa Branca, quando considerada a existência de um canal ferroviário sem utilização. Complementarmente, sendo designio nacional a potenciação do porto de Sines alargando o seu hinterland a Espanha e em particular à região da grande Madrid, o que só será possível se do lado terra se dispuser de ligações ferroviárias eficientes e competitivas, com capacidade para acolher o previsível aumento da carga movimentada naquele porto, • importa salvaguardar a possibilidade de se dispor por um lado, de redundância na ligação ferroviária do porto de Sines às regiões centro e norte de Portugal e à fronteira com Espanha, uma vez que atualmente esta assenta na linha do sul que apenas dispõe de via única, e por outro lado de reserva estratégica para aumentar a capacidade instalada na infraestrutura ferroviária, caso a capacidade da linha do Sul venha a ser excedida e se verifique a necessidade de intervir na sua duplicação (situação que ocorreu durante a modernização da linha do Sul). Nesse contexto, este trabalho foca-se na análise da infraestrutura ferroviária da linha do Alentejo, entre Casa Branca e Funcheira, e das intervenções necessárias com vista à circulação de comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento e 1400 toneladas de carga rebocada em tração elétrica simples, independentemente da bitola a considerar. Com vista à anulação das descontinuidades existentes em Casa Branca, efetuou-se a análise de uma concordância que permita a ligação direta entre as linhas de Évora e do Alentejo, para os tráfegos provenientes da Funcheira e que se destinem a Elvas/Badajoz. Por outro lado, atenta a proximidade da linha do Alentejo ao aeroporto de Beja, analisou • se a eventual construção de uma variante ferroviária que ligue aquela infraestrutura aeroportuária à rede ferroviária nacional (RFN). Direção de Estratégia e Desenvolvimento da Rede - Planeamento Estratégico Maio 2015 Linha do Alentejo - Casa Branca-Funcheira - Análise preliminar de intervenções. 3.22 Pressupostos de análise e intervenção na infraestrutura o trabalho foi realizado recorrendo às cartas do exército à escala 1:25000 de Portugal e aos Diagramas Gerais de Via, através dos quais se analisou de forma sumária o traçado em planta e o perfil longitudinal. As intervenções identificadas visam permitir no futuro a circulação entre Casa Branca e 1 Funcheira na linha do Alentejo , de comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento e 1400 toneladas de carga em tração simples e velocidades de 140 km/h ou 200 km/h para comboios convencionais. Para tal, assumiu-se como objetivos para as caraterísticas da linha: • Rampas até 12,5%0, considerando-se valores máximos até 15%0 em • extensões de via limitadas; • Curvas com raios iguais ou superiores a SOOm; • Estações e pontos que permitam o cruzamento de comboios de 750m. A análise efetuada ao troço Casa Branca-Funcheira da linha do Alentejo teve por base dois cenários de intervenção: • Cenário 1: adequação da infraestrutura para o transporte de mercadorias de acordo com os objetivos acima enunciados, independentemente do tipo de bitola, considerando-se apenas a correção pontual do perfil longitudinal, a supressão de passagens de nível e a criação de pontos para o cruzamento de comboios de 750m; • Cenário 2: além dos pressupostos do cenário 1, consideraram-se ainda retificações de traçado e vedação do canal ferroviário de forma a possibilitar velocidades de circulação até 200 km/h para comboios • convencionais . I 2.2 Valores Unitários de Investimento Para o cálculo da estimativa de investimento associado às intervenções delineadas, o troço foi dividido nos quatro subtroços seguintes: • Casa Branca (km 90+400) - Beja (km 153+900); • Beja (km 153+900) - Castro Verde-Almodôvar (km 191 +500); • Castro Verde-Almodôvar (km 191 +500) - Ourique (km 206+300); • Ourique (km 206+300) - Funcheira (km 217+600). 1 A circulação está interrompida entre a Funcheira e Beja. Direção de Estratégia e Desenvolvimento da Rede - Planeamento Estratégico Maio 2015 Linha