758 Edouard Glissant, Segin Phyllis Peres

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

758 Edouard Glissant, Segin Phyllis Peres 758 758RESENAS Edouard Glissant, segin Phyllis Peres "acontinuing process of synthesis and accommodation, and not merely evidence of a momentary encounter of cultures" (46). Helrtrud Rumpf, por su parte, yuxtapone la versi6n de creolite desarrollada en Eloge de la creolite por Patrick Chamoiseau, Raphael Confiant y Jean Bernabe con Ia version de Glissant, una version de creolite que rechaza los momentos esencialistas del primero para concentrarse en la "opacidad ca6tica" de un proceso de fricci6n y renovacion (86). Lo que reclamo es una perspectiva critica que va ma's ally del caos posmoderno ya bastante familiar y comodo de Ia creolite de Glissant. 0 sea, ha llegado el momento de cuestionar la multiplicidad de discursos de criollizacion en el Caribe y en America Latina, de poner nuestra atencion en las especifidades histdricas y geo-politicas del criollismo (por ejemplo, la apropiacion de la africanidad en momentos oportunos, como en periodos de consolidaci6n nacional) y otros paradigmas complementarios y contestatorios, como mestizaje, transculturaci6n, e hibridez. Hay que notar, para dar solamente un ejemplo, que los discursos de cre'olite y mestizaje tal como se han desarrollado historicamente en el Caribe no incluyen, por razones obvias, a las culturas indigenas dentro de su marco identitario. Tampoco aharcan discusiones ma's recientes de la hibridez que se alejan de la raza como metfora organizadora para concentrarse en cuestiones de la globalizaci6n y de la cultura masiva. De ningtih modo quiero sugerir que no debamos usar modelos desarrollados en el Caribe para estudiar America Latina. Todo lo contrario. Un acercamiento a America Latina a traves del Caribe puede ser muy 'til,como sefala Phaf en su prefacio. Lo hnico que sugiero es que lo hagamos tomando en cuenta la historicidad del conjunto de discursos de criollizacion que existen en Ia region. Esta colecci6n de ensayos refleja muy bien las discusiones en el campo tal como se estaban desarrollando a traves de los 80 y a principios de los 90, y precisamente por eso, es muy itil. Ademas, los ensayos son lindos y bien escritos, y Ia gran diversidad regional y lingilistica que abarca el texto lo hace una contribuci6n definitiva a los estudios caribefos y latinoamericanos. La pregunta dave es: ipor d6nde vamos ahora? Universidad de Alberta CATHERINE DEN TANDT ENEIDA MARIA DE SOUZA, e WANDER MELO MIRANDA, organizadores. Navegar E Preciso, Viver: EscritosparaSilviano Sant'iago. Belo Horizonte: UFMG/Salvador: EDUFBA/ Niteroi: EDUFF, 1997. Este livro-homenagem, dedicado ao critico, romancista e poeta mineiro Silviano Santiago por ocasiao de seus 60 anos, e dividido pelos seus organizadores em tres partes: "1.Depoimentos", "2. Sobre Silviano Santiago" e "3. Para Silviano Santiago". Trata-se de uma especie de Festschrift, cujos colaboradores, tambem criticos, ficcionistas e poetas aliais, na sua maioria, colegas, ex-alunos eamigos do homenageado- distribuem-se pelas diversas secoes do volume, cada qual conforme a sua especialidade ou relacionamento comn o autor. Ao titulo da coletanea, tomnado de emprestimo ao Livro do Desassossego,de Fernando Pessoa-se n~o tambdm, em forma alterada, ao fado "Os Argonautas" de Caetano Veloso- RESE1NAS 7595 vei sejuntar, na "Apresentacao" do livro (9), uma epigrafe coihida dos versos do proprio Silviano: "Tudo e movimento no universo do navegante./A caravelanao a casa, e a 'terceira margem' do mar...". Depreende-se disso, possivelmente, que aexperienciado descobrimento e tao fundamental quanto a descoberta, o processo de investigacao tao importante quanto o seu produto. Ou, na voz dos organizadores: Como todo bor navegante -mineiro- [Silviano] sente a atracao irresistivel do mar, na busca do novo e do inesperado e, ao mesmo tempo, o apelo da terra sempre avista. Esse deslocamento confere ao olhar do viajante a perspicacia necessAria para discernir ajusta dimensAo das descobertas (9). Entre os depoimentos da primeira segao do livro, figura ur poema de Lelia Coelho Frota, seguido de varios encomios, de relatos da vida do escritor e de sua residenciaeaviagens no Brasil e em outros paises, e de diversas apreciacoes da sua marcante atuacao intelectual nos ambitos literArio e docente dentro e fora do pais durante as Oltimas tres decadas. As colaboracoes incluem, alem do poema, escritos de Francisco Iglesias, Ezequiel Neves, Dionesio Toledo, Rui Mourao, Antonio Torres, Roberto Correa dos Santos e Evelina Hoisel. E na segunda parte do volume que se estriba a maior importancia da coletanea, a nosso ver. Italo Moriconi inicia a discussao da obra do romancista cor uma comparacao de Em Liberdade (1981) corn Respiracion artificial (1980), do argentino Ricardo Piglia. Raul Antelo caracteriza a poesia e a narrativa de Silviano como "fantasmagorias libertarias" que opOem aos "riscos da literalidade hierarquica" uma "lateralidade disseminada". Em "Olhares em Palimpsesto", Lucia Helena focaliza Em Liberdade e Viagem ao Mexico (1995) do ponto de vista do "diAlogo intertextual entre o critico e o romancista Silviano Santiago", ao passo que K. David Jackson, em "0 Carcere da Memoria", examina a reprodugau do real atravies da simulacao" no romance de 1981, tido por uma especie de "desaflo a composigao que 'encarcera' a memoria". Outros aspectos de Viagem ao Mexico sao estudados nos ensaios de Lucia Helena Vianna e Ivete Lara Camargos Walty. Patenteia- se naquela o interesse pelo periplo metafisico e espiritual empreendido pela dupla Artaud/ autor. Nesta, destaca-se a releitura pelo romancista de Viagem nao so da pro'pria obra narrativa e critica como tambem da historia da Ame~rica. No artigo, "Ich Bin Der und Der", de Ana Maria de Bulhoes Carvalho, a articulista invoca o conceito de alterobibliograjiae o de "olhar gay" para comentar os romances Em Liberdade, Viagem ao Me~xico e Stella Manhattan. Tambem a obra critica do autor vira topico de varios artigos da segunda parte: "A Critica Cultural na Universidade", de Rachel Esteves Lima; "Critica e Utopia", de Celia Pedrosa; "Leituras da Dependencia Cultural", de Eneida Leal Cunha; "Licoes de Leitura", de Marilia Rothier Cardoso; e "Nosso Mario de Andrade", de Maria Consuelo Cunha Campos; alem de uma breve nota do romancista Autran Dourado. Se o primeiro deles se esforca por situar a obra critica de Silviano dentro do contexto das ideologias esteticas prevalecentes nas faculdades de Letras cariocas e paulistas de maior vulto dos anos 50 ate a decada de 80,0o segundo prefere tracara historiada critica literaria brasileira no seculo XX para culminar na critica universitaria atual e na obra de Silviano Santiago e Roberto 760 760RESENAS Schwarz. Vale ressaltar, alias, o ensaio de Cunha que, entre outras coisas, coteja o ensaio "Apesar de Dependente, Universal" (1982), de Silviano, cor "Nacional por Subtraco" (1987), de Schwarz, assim apontando as duas vertentes interpretativas antinOmicas da dependencia nas letras nacionais. 0 artigo de Cardoso versa sobre a cronica cultural redigida mensalmente por Silviano no caderno "Ideias" do JR de dezembro de 1995 ate setembro do ano seguinte. Ja Campos procura esclarecer os paralelos entre o papel catalisador de Mario de Andrade para osjovens autores de sua epoca e o desempenhado a partir dos anos 70 por Silviano coro mestre e orientador na formacAo das prireiras turmas de mestrandos e doutorandos na incipiente p6s-graduacao em Letras no Brasil. A terceira parte e uma miscelAnea no que diz respeito a teratica. Consiste em oito escritos de abordagem vAria, iniciando-se corn ur breve ensaio da autoria de Luiz Costa Lima intitulado "0 Critico e Seu NAo-Lugar". Aparece, a seguir, urn estudo da presenga de Sao Paulo e do Rio de Janeiro na poesia de Mario de Andrade, escrito por Renato Cordeiro Gores, seguido de urn artigo de Ricardo Benzaquen de Aratjo sobre a genialidade e a melancolia na obra de Gilberto Freyre. Laura Cavalcante Padilha logo nos brinda cornur texto sobre os carinhos te6ricos do universo critico africano na epoca pos-colonial, enquanto urn artigo de Ana Lucia Almeida Gazolla enfoca o relato de Jean de Ltry sobre a sua viager ao Brasil em reados do seculo XVI. A narrativa de ficcao brasileira dos anos 80 e 90 e o t6pico de Therezinha Barbieri, que, apps comentar varios romances retalingiiisticos, concentra-se no Poligono das Secas (1995), de Diogo Mainardi. A penidtima colaboracao do volume ea da critica Marisa Lajolo, que nos relata, atraves de uia serie de cartas e telegraras trocados em 1916 por ilustres membros da Academia Brasileira de Letras corn altos funcionArios da Uniao, a tortuosa historia de ura tentativa de repatriar os restos mortais do rorancista Aluisio Azevedo, falecido na Argentina em 1913. A seco finaliza corn urn ensaio de Nadia Battella Gotlib voltado para a questAo da autobiografia na obra de Clarice Lispector. Alin dos supracitados artigos, o livro contem, nas folhas finais, urna cronologia do autor e uma extensa bibliografia da obra e sobre a obra dele, bern corno inforrnacOes biobibliogrAficas relativas aos diversos colaboradores do volume. Urna foto do autor aparece no ante-rosto e uma reproducao da irnagem "Metaesquerna" (1958), de Helio Giticica, adorna a capa. A qualidade das colaboracoes e alta e a abrangencia ternatica, no geral, e boa. Trata-se, pois, de uma obra preciosa emnedicao convidativa, cuja beleza grafica e ultrapassada so pelo seu valor enquanto livro de consulta e fonte de pesquisa literAria. 0 Anico reparo que poderiamos fazer ao livro, talvez, diz respeito a relativa escassez de interesse critico por obras de ficcao como Ste/la Manhattan, Uma Historia de Failia (1992) e Keith Jarrettno Blue Note (1996) ou obras poeticas corno Crescendo Durante a Guerra numa Provincia Ultramarina (1978) e Cheiro Forte (1993). No entanto, tal circunstAncia, a nosso ver, tira bern pouco da valia deste espkendido volume e deveria servir apenas de estirnulo para o critico que, como o "born navegante mineiro", sair em busca da terceira margern do mar. Univrsit of ittsurg BOBBY.T.
Recommended publications
  • UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Miguel De Cervantes Y Autran
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS MARTA PÉREZ RODRÍGUEZ Miguel de Cervantes y Autran Dourado: Diálogo crítico entre poéticas [2 volúmenes] (Versión revisada) São Paulo 2012 I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MARTA PÉREZ RODRÍGUEZ Miguel de Cervantes y Autran Dourado: Diálogo crítico entre poéticas V. 1 (Versión revisada) Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana Orientadora: Profa Dra Maria Augusta da Costa Vieira São Paulo 2012 II SUMARIO Título: “Miguel de Cervantes y Autran Dourado: diálogo crítico entre poéticas” VOLUMEN 1: -Hoja Tribunal / Folha da Banca VII -Dedicatoria y agradecimientos VIII -Resumo (Portugués) XIV -Resumen (Español) XV -Abstract (Inglés) XVI Introducción 2 1. Autran Dourado y Minas Gerais: el universo literario minero 6 Autran Dourado: El escritor 19 Panorámica del Ars Poética douradiana 29 El conjunto de la ficción literaria douradiana 45 2. Miguel de Cervantes: Escritor y crítico 55 El prólogo como género literario 57 III Prólogos representativos del Siglo de Oro español 59 …Y las huellas de tratadistas clásicos 67 Sobre la poética cervantina en el Quijote 76 Los prólogos cervantino y douradiano 79 3. La biblioteca cervantina de Autran Dourado 91 4. Balance crítico o el diálogo con la producción académica en torno a la obra de Autran Dourado: 1970-2010 106 Las constelaciones douradianas: In Essentia e In Praesentia 111 5. Un estudio de intertextualidad 122 Los ejemplos generadores de “marcas cervantinas” 127 Las marcas douradianas de significación intertextual 128 -La intertextualidad parcial 138 5.
    [Show full text]
  • 7 Referências Bibliográficas
    241 7 Referências bibliográficas A ESCOLA PRIMARIA. Girl Guides. Rio de Janeiro, n. 9-12, p. 246-247, jun./set. 1919. ADELMAN, M. e SILVESTRIN, C. B. (Orgs.). Gênero Plural. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 ALMEIDA, M. V. Senhores de si: uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa: Fim do Século, 1995. ALMEIDA, J. S. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo: Editora UNESP, 1998. AMARAL, I. A Escola Mixta. Escola Publica. Rio de Janeiro. n. 5 – 1º de fevereiro de 1917. p. sem/nº. ANDERSON, P. As origens da pós-modernidade. Tradução de Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. Título original: The origins of postmodernity. ARAÚJO, R. M. B. A vocação do prazer: a cidade e a família no Rio de Janeiro republicano. 2. ed. Rocco: Rio de Janeiro, 1995. ARAÚJO, I. L. Do Signo ao Discurso: introdução à filosofia da linguagem. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. 278 p. (Coleção Lingua[gem]; v. 9) ARAÚJO, C.; SCALON, C. Percepções e atitudes de mulheres e homens sobre a conciliação entre família e trabalho pago no Brasil. In: ARAÚJO, Clara; SCALON, Celi (Orgs.). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. ARENDT, H. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. Título original: The Human Condition. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ALERJ). Campanha "Diga não à violência contra a mulher" continua em abril. 2009. Disponível em: www.alerj.rj.gov.br BADINTER, E. XY: a identidade masculina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. BALANDIER, G. O poder em cena.
    [Show full text]
  • A Construção Do Espaço De Biela Em Uma Vida Em Segredo, De Autran Dourado
    UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE GIZELI REZENDE DOS REIS DO FUNDÃO À CIDADE: A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO DE BIELA EM UMA VIDA EM SEGREDO, DE AUTRAN DOURADO TRÊS CORAÇÕES 2019 GIZELI REZENDE DOS REIS DO FUNDÃO À CIDADE: A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO DE BIELA EM UMA VIDA EM SEGREDO, DE AUTRAN DOURADO Dissertação apresentada à Universidade Vale do Rio Verde (UninCor) como parte das exigências do Programa de Mestrado em Letras, para obtenção do título de Mestre em Letras. Área de concentração: Letras Orientadora: Prof.ª Dra. Terezinha Richartz TRÊS CORAÇÕES 2019 82(81) R375d REIS, Gizeli Rezende dos Do fundão à cidade: A construção do espaço de Biela em uma vida em segredo, de Autran Dourado – Três Corações : Universidade Vale do Rio Verde , 2019. 100 f. Orientador: Profª Drª Terezinha Richartz. Dissertação – Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações/ Mestrado em Letras. 1. Autran Dourado 2.Uma vida em segredo. 3 Papéis masculinos e femininos. 4. Espaço. I. : Profª Drª Terezinha Richartz, orient. Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações. II. Título. Para todas as mulheres sensacionais que não se abatem pelas dificuldades. AGRADECIMENTOS A Deus, pois esta realização só foi possível graças a Sua vontade. Agradeço pela dádiva da vida e por me permitir realizar tantos sonhos nesta existência. Obrigado por me permitir errar, aprender e crescer. Sou grata por não ter me permitido desistir e, principalmente, por ter me dado uma família tão especial. Enfim, obrigada por tudo. À minha querida Prof.ª Dra. Terezinha Richartz, minha professora e orientadora, pelas contribuições pertinentes nesta pesquisa, competência, profissionalismo e dedicação tão importantes.
    [Show full text]
  • Sobre a Divulgação E Recepção Da Literatura Brasileira Na Hungria
    Sobre a divulgação e recepção da literatura brasileira na Hungria Ferenc Pál Professor Emeritus da Eötvös Loránd University. As primeiras informações da literatura brasileira chegam ao público húngaro por via dos verbetes das enciclopédias editadas na viragem dos séculos XIX e XX. N’A Grande Enciclopédia da Pallas1 alguns poetas destacados (como Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Tomás António de Gonzaga) já tem verbetes autónomos. No volume 3, de 1911, da Grande Enciclopédia da Révai2 já se encontra um verbete em separado sobre a “literatura brasiliana”, rezando que “a literatura brasiliana durante muito tempo foi apenas um ramo da literatura portuguesa e só nos últimos tempos começou a se desenvolver em rumo diferente”. Nesta enciclopédia já aumenta o número dos autores com verbete autónomo (assim encontramos incluídos nela os mais importantes ou famosos autores do romantismo, como Macedo, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, etc.). Nas enciclopédias posteriores, em especial nas enciclopédias de literatura universal3, encontramos informações cada vez mais sofisticadas da literatura brasileira, até que na volumosa Enciclopédia da Literatura Universal, cujos volumes saíam desde 1970 até meados dos 19904, encontramos, além dos verbetes sobre a literatura brasileira e fenómenos literários ligados com o Brasil (como por ex.: o Modernismo), verbetes de 228 escritores brasileiros. Mas tudo isto é apenas uma mera informação das letras brasileiras que ainda não é acompanhada de obras traduzidas para conhecimento do público húngaro. A primazia, segundo hoje podemos afirmar, corresponde a um conto de Machado de Assis, que foi 1 A Pallasz Nagy Lexikona. 2 Révai Nagy Lexikona. 3 Queremos mencionar, apenas como contribuição bibliográfia, as enciclopédias da literatura seguintes, mencionadas na bibliografia: Irodalmi Lexikon, Világirodalmi Lexikon, Világirodalmi Kisenciklopédia 4 Világirodalmi Lexikon.
    [Show full text]
  • Quem Deu a Ciranda a Lia? a História Das Mil E Uma Lias Da Ciranda (1960-1980)
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Quem deu a ciranda a Lia? A história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980) Déborah Gwendolyne Callender França Recife, 2011 Déborah Gwendolyne Callender França Quem deu a ciranda a Lia? A história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980) Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, como requisito para obtenção do título de Mestre em História. Orientadora: Isabel Cristina Martins Guillen Recife, 2011 Catalogação na fonte Bibliotecária Maria do Carmo de Paiva, CRB4-1291 F814q França, Déborah Gwendolyne Callender. Quem deu a ciranda a Lia? : a história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980) / Déborah Gwendolyne Callender França. – Recife: O autor, 2011. 203 f. : il. ; 30 cm. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Isabel Cristina Martins Guillen. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, CFCH. Programa de Pós Graduação em História, 2011. Inclui bibliografia. 1. História. 2. Cultura popular – Pernambuco. 3. Danças folclóricas. 4. Ciranda. 5. Indústria cultural. I. Guillen, Isabel Cristina Martins (Orientadora). II. Titulo. 981 CDD (22.ed.) UFPE (CFCH2011-122) Déborah Gwendolyne Callender França Quem deu a ciranda a Lia? A história das mil e uma Lias da ciranda (1960-1980) Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco Banca Examinadora Prof.ª Dr.ª Isabel Cristina Martins Guillen Departamento de História da UFPE Orientadora Prof.º Dr. Antônio Paulo Rezende Universidade Federal de Pernambuco Examinador Interno Prof.º Dr.
    [Show full text]
  • O Caso José Condé
    UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS – PPGL DOUTORAMENTO EM LITERATURA E CULTURA A CONSTRUÇÃO E A PERMANÊNCIA DO NOME DO AUTOR: O CASO JOSÉ CONDÉ EDSON TAVARES COSTA João Pessoa-PB, 2013 Edson Tavares Costa A construção e a permanência do nome do autor: o caso José Condé Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Letras (PPGL), do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), para obtenção do título de Doutor em Literatura. Área de concentração: Literatura e Cultura. Orientadora: Profª. Drª. Socorro de Fátima Pacífico Barbosa João Pessoa-PB C837c Costa, Edson Tavares. A construção e a permanência do nome do autor: o caso José Condé / Edson Tavares Costa.-- João Pessoa, 2013. 294f. : il. Orientadora: Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Tese (Doutorado) – UFPB/CCHLA 1.Condé, José Ferreira, 1917-1971 - crítica e interpretação. 2. Literatura - crítica e interpretação. 3. Literatura e Cultura. UFPB/BC CDU: 82(043) Nome: COSTA, Edson Tavares Título: A construção e a permanência do nome do autor: o caso José Condé Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Letras (PPGL), do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, para obtenção do título de Doutor em Literatura. Avaliado em 22/03/2013 Banca Examinadora: ______________________________________________________________________ Profª. Drª. Socorro de Fátima Pacífico Barbosa (Orientadora) Universidade Federal da Paraíba – UFPB ____________________________________________________________ Prof. Dr. Hildeberto Barbosa de Araújo Filho Universidade Federal da Paraíba – UFPB _____________________________________________________________ Profª. Drª. Francisca Zuleide Duarte de Souza Universidade Estadual da Paraíba – UEPB _______________________________________________________________________ Profª.
    [Show full text]
  • Uma Leitura Da Poética De Autran Dourado Em Lucas Procópio Versão Corrigida
    1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERÁRIA E LITERATURA COMPARADA CRISTIANE BARNABÉ SEGALLA Impasses de um narrador: uma leitura da poética de Autran Dourado em Lucas Procópio Versão corrigida São Paulo 2019 2 CRISTIANE BARNABÉ SEGALLA Impasses de um narrador: uma leitura da poética de Autran Dourado em Lucas Procópio Versão corrigida Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Letras Área de Concentração: Teoria Literária e Literatura Comparada Orientador: Prof. Dr. Ariovaldo José Vidal São Paulo 2019 3 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação da Publicação Teoria Literária e Literatura Comparada Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Segalla, Cristiane Barnabé. Impasses de um narrador: uma leitura da poética de Autran Dourado em Lucas Procópio / Cristiane Barnabé Segalla; orientador Ariovaldo José Vidal. São Paulo, 2019. 218 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2019. Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada. Área de concentração: Teoria Literária e Literatura Comparada. 1. Autran Dourado. 2. Lucas Procópio. 3. Patriarcalismo. 4. Intertextualidade. I Vidal, Ariovaldo José, orient. II. Título. 4 5 Nome: SEGALLA, Cristiane Barnabé Título: Impasses de um narrador: uma leitura da poética de Autran Dourado em Lucas Procópio Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Letras Aprovado em: Banca examinadora Prof.
    [Show full text]
  • 68 O Ritual Da Performance Em Budapeste, De Chico
    Litterata | Ilhéus | vol. 5/1 | jan.-jun. 2015 | ISSN 2237-0781 O RITUAL DA PERFORMANCE EM BUDAPESTE, DE CHICO BUARQUE Maria Lúcia Kopernick Del Maestro* Resumo: investigamos neste artigo alguns elementos do romance Budapeste, de Chico Buarque, referentes a questões de verdade e ilusão autorais, presentes e confundidas nos textos contemporâneos. Essas questões conduzem à possível existência do mito do escritor na escrita. A análise ancora-se na concepção de autoficção, tratada por Diana Klinger, que lhe acrescenta a descrição do mecanismo do mito, seguindo a proposta de Roland Barthes em Mitologias. Palavras-chave: Chico Buarque; autoficção; mito do autor. THE PERFORMANCE RITUAL IN BUDAPESTE, BY CHICO BUARQUE Abstract: Abstract: we investigate in this paper some elements of Budapeste, by Chico Buarque, referent to authorial truth and authorial illusion questions, present and confused in contemporaneous texts. These questions lead to the possible existence of the writer's myth in the writing. The analysis is based in the autofiction concept, discussed by Diana Klinger, that adds to it the myth description, following the Roland Barthes's proposal in Mythologies. Keywords: Chico Buarque; autofiction; author's myth. Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Carlos Drummond de Andrade La palabra es el hombre mismo. Octavio Paz Cosas y palabras se dessangram por la misma herida. Octavio Paz * Doutora em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo. 68 Litterata | Ilhéus | vol. 5/1 | jan.-jun. 2015 | ISSN 2237-0781 Falar de qualquer tema contemporâneo a estes ares ditos pós-modernos torna-se, no mínimo, nebuloso, uma vez que a crescente complexidade das relações interpessoais, a fragilidade dos conceitos e a evidente fragmentação da linguagem para fins de comunicação, bem como os diversos modos de significação especialmente para o caso da literatura, impõem novas formas de leitura tanto do mundo, quanto do texto.
    [Show full text]
  • Universidade Federal Do Rio Grande – Furg Instituto De Letras E Artes Programa De Pós-Graduação Em Letras Mestrado Em História Da Literatura
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG INSTITUTO DE LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO EM HISTÓRIA DA LITERATURA NATHANIEL REIS DE FIGUEIREDO MITO E SÍMBOLO EM AUTRAN DOURADO: Uma leitura de Os sinos da agonia pela perspectiva do imaginário RIO GRANDE 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG INSTITUTO DE LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO EM HISTÓRIA DA LITERATURA NATHANIEL REIS DE FIGUEIREDO MITO E SÍMBOLO EM AUTRAN DOURADO: Uma leitura de Os sinos da agonia pela perspectiva do imaginário Dissertação apresentada como requisito parcial e último para obtenção do grau de Mestre em Letras, área de concentração História da Literatura. Orientadora: Profª Drª Cláudia Mentz Martins Data da defesa: 27/02/2014 Instituição depositária: Sistema de Bibliotecas – SIB Universidade Federal do Rio Grande – FURG Rio Grande, fevereiro de 2014 1 2 AGRADECIMENTOS Neste espaço, gostaria de registrar minha gratidão aos que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a realização deste trabalho. Aos meus pais, por possibilitarem que minha infância e adolescência fossem marcadas por músicas, filmes, jogos de video game, histórias em quadrinhos e literatura. À família de minha esposa, por ter dado suporte aos meus sonhos, planejamentos e ambições. Aos meus familiares animais, Fili, Kili, Balin, Crono, Juju, Marlon Brando, Scully, Kiki e Ygritte, pela agradável companhia em minha rotina silenciosa de leitura e escrita. Ao Prof. Dr. Éder Silveira, por incentivar em mim potencialidades que eu ignorava. À Profª. Drª. Cláudia Mentz Martins, por ter me iniciado na longa trajetória do imaginário, trazendo valiosas contribuições para minha formação e para este trabalho através de sua paciente orientação.
    [Show full text]
  • O Ninho Da Serpente – Autran Dourado Nos Arquivos Da Biblioteca De João Luiz Lafetá
    60 O NINHO DA SERPENTE – AUTRAN DOURADO NOS ARQUIVOS DA BIBLIOTECA DE JOÃO LUIZ LAFETÁ Osmar Pereira Oliva Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? Gênesis 3:1 Resumo : O crítico montesclarense João Luiz Lafetá foi convidado pela Editora Global para selecionar, organizar e fazer a apresentação dos melhores contos de Autran Dourado. Para esse fim os dois autores estabeleceram um diálogo por meio de cartas, nas quais discutem o fazer literário e os procedimentos narrativos da ficção do autor de Ópera dos mortos. Este trabalho aponta, também, a presença de quase todos os livros de Autran Dourado na biblioteca de João Luiz Lafetá, com dedicatórias do escritor, algumas marcas de leitura do crítico e um esquema manuscrito do ensaio “Uma fotografia na parede”. Palavras-chave : Autran Dourado, João Luiz Lafetá, crítica literária, arquivos, correspondências Abstract : The critic João Luiz Lafetá was invited by the Global Publisher to select, organize and make the presentation of the best tales Autran Dourado. To this end the two authors have established a dialogue through letters in which to discuss the literary and narrative procedures of fiction the author of Ópera dos mortos . This work also indicates the presence of almost all the books Autran Dourado in the library of João Luiz, with dedications of the writer, some reading notes of the critic and the manuscript of an essay "Uma fotografia na parede." Palavras-chave : Autran Dourado, João Luiz Lafetá, criticism, literary archives, letters 1 O ninho da serpente Nascido no sertão norte-mineiro, acostumado às incursões pelas matas, pelos seus grotões e pelos seus riachos, jamais me deparei com um ninho de serpente, apesar de conhecer diversas de suas espécies.
    [Show full text]
  • Universidade Federal Do Rio De Janeiro O PERSONAGEM COMO
    Universidade Federal do Rio de Janeiro O PERSONAGEM COMO METÁFORA E A ARQUITETURA IMAGINANTE DE AUTRAN DOURADO Thaís Seabra Leite Rio de Janeiro Fevereiro de 2014 O PERSONAGEM COMO METÁFORA E A ARQUITETURA IMAGINANTE DE AUTRAN DOURADO Thaís Seabra Leite Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito necessário para obtenção do Título de Mestre em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira). Orientador: Professor Doutor Ronaldes de Melo e Souza. Rio de Janeiro Fevereiro de 2014 2 O PERSONAGEM COMO METÁFORA E A ARQUITETURA IMAGINANTE DE AUTRAN DOURADO Orientador: Professor Doutor Ronaldes de Melo e Souza Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira). Examinada por: _____________________________________________________________________ Professor Doutor Ronaldes de Melo e Souza – Presidente, UFRJ _____________________________________________________________________ Professor Doutor Godofredo de Oliveira Neto – UFRJ _____________________________________________________________________ Professor Doutor Manuel Antonio de Castro – UFRJ _____________________________________________________________________ Professora Doutora Anélia Montrechiari Pietrani – UFRJ, Suplente _____________________________________________________________________ Professor Doutor Alberto Pucheu Neto – UFRJ, Suplente Defendida a Dissertação: Conceito: Em: 06/02/2014 Rio de Janeiro Fevereiro de 2014 3 Leite, Thaís Seabra. O personagem como metáfora e a arquitetura imaginante de Autran Dourado/ Thaís Seabra Leite. – Rio de Janeiro: UFRJ/ FL, 2014. xi, 130f.: 29,7 cm. Orientador: Ronaldes de Melo e Souza Dissertação (mestrado) – UFRJ/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira), 2014. Referências Bibliográficas: f. 125-130 1. Metáfora.
    [Show full text]
  • Autran Dourado E O Suplemento Literário De Minas Gerais
    AUTRAN DOURADO E O SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS Andréia Silva de Araújoi Állex Leilla (Orientadora) A pesquisa com periódicos literários abre caminhos para uma compreensão de determinados aspectos relativos à obra literária tais como o retrato da época em que foi publicada e o recebimento da obra pela crítica e pelo público leitor, além de possibilitar a montagem de um painel de época de determinado período histórico. Desta forma, as mais diversas ligações entre a obra e seu contexto de criação e recepção podem ser estabelecidas e variados pontos de interpretação da obra são levados em consideração. O presente artigo é parte das atividades desenvolvidas em nosso trabalho de pesquisa no Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural, com um projeto de pesquisa centrado no livro Ópera dos Mortos, de Autran Dourado. Trata-se de análise integrante do trabalho de levantamento de fortuna crítica da obra e do autor que busca reunir informações a respeito do livro em questão e situá-lo quanto ao seu recebimento pela crítica e em relação às demais obras do mesmo autor. Tratando-se de um autor mineiro que publica parte significativa de suas obras nos anos 60 e 70, a principal fonte de pesquisa em periódicos para o nosso trabalho é o Suplemento Literário de Minas Gerais. O Suplemento Literário de Minas Gerais foi fundado em 1966 pelo escritor Murilo Rubião. Segundo José Aloise Bahia, a ideia inicial do fundador do suplemento (que mais tarde se tornaria publicação independente) foi publicar autores consagrados e iniciantes, além de destacar outras manifestações artísticas como o teatro e o cinema.
    [Show full text]