Revista-Brasileira-63.Pdf

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Revista-Brasileira-63.Pdf Revista Brasileira Fase VII Abril-Maio-Junho 2010 Ano XVI N. o 63 Esta a glória que fica, eleva, honra e consola. Machado de Assis ACADEMIA BRASILEIRA REVISTA BRASILEIRA DE LETRAS 2010 Diretoria Diretor Presidente: Marcos Vinicios Vilaça João de Scantimburgo Secretária-Geral: Ana Maria Machado Primeiro-Secretário: Domício Proença Filho Conselho Editorial Segundo-Secretário: Luiz Paulo Horta Arnaldo Niskier Tesoureiro: Murilo Melo Filho Lêdo Ivo Ivan Junqueira Comissão de Publicações Membros efetivos Antonio Carlos Secchin Affonso Arinos de Mello Franco, José Murilo de Carvalho Alberto da Costa e Silva, Alberto Marco Maciel Venancio Filho, Alfredo Bosi, Ana Maria Machado, Antonio Carlos Produção editorial Secchin, Ariano Suassuna, Arnaldo Niskier, Monique Cordeiro Figueiredo Mendes Candido Mendes de Almeida, Carlos Revisão Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Lafer, Luciano Rosa e Gilberto Araújo Cícero Sandroni, Cleonice Serôa da Motta Berardinelli, Domício Proença Filho, Projeto gráfico Eduardo Portella, Evanildo Cavalcante Victor Burton Bechara, Evaristo de Moraes Filho, Pe. Fernando Bastos de Ávila, Geraldo Editoração eletrônica Holanda Cavalcanti, Helio Jaguaribe, Estúdio Castellani Ivan Junqueira, Ivo Pitanguy, João de Scantimburgo, João Ubaldo Ribeiro, ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS José Murilo de Carvalho, José Sarney, Av. Presidente Wilson, 203 – 4.o andar Lêdo Ivo, Luiz Paulo Horta, Lygia Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-021 Fagundes Telles, Marco Maciel, Marcos Telefones: Geral: (0xx21) 3974-2500 Vinicios Vilaça, Moacyr Scliar, Murilo Setor de Publicações: (0xx21) 3974-2525 Melo Filho, Nélida Piñon, Nelson Pereira Fax: (0xx21) 2220-6695 dos Santos, Paulo Coelho, Sábato Magaldi, E-mail: [email protected] Sergio Paulo Rouanet, Tarcísio Padilha. site: http://www.academia.org.br As colaborações são solicitadas. Os artigos refletem exclusivamente a opinião dos autores, sendo eles também responsáveis pelas exatidão das citações e referências bibliográficas de seus textos. Sumário EDITORIAL João de Scantimburgo Quem foi Ataulfo de Paiva. 5 CULTO DA IMORTALIDADE Murilo Melo Filho Múcio Leão: acadêmico durante 34 anos. 7 PROSA Geraldo Holanda Cavalcanti Notas sobre a tradução de poesia . 15 Marcos Vinicios Vilaça A Academia e os novos tempos . 27 Arnaldo Niskier Educação e humanismo. 31 Evanildo Bechara Machado de Assis e o seu ideário de língua portuguesa . 45 Alberto da Costa e Silva 110 anos de um brasileiro . 59 Ivan Junqueira Gonçalves Dias e o Romantismo. 63 Afonso Arinos, filho Ação internacional de Antônio Houaiss. 81 Alberto Venancio Filho A recepção de Os Sertões . 87 José Murilo de Carvalho Euclides da Cunha e o Exército. 133 Adriano Moreira O direito português da língua . 159 Carlos Guilherme Mota Um livro de Barbara Freitag Rouanet. 169 Adelto Gonçalves Gonzaga, um poeta no desterro . 175 Hymirene Papi de Guimaraens Luiz F. Papi – o artista múltiplo . 181 Luiza Nóbrega O Velho que não é do Restelo . 199 Mauro de Salles Villar Houaiss . 239 Ivan Teixeira Conceito de conto em Poe & Machado de Assis: OAlienista como novela . 247 José Mário da Silva Chegadas e andanças . 269 Leodegário A. de Azevedo Filho O inquilino da Urca . 275 Gisele Sanglard Ataulfo de Paiva na Academia Brasileira de Letras. 281 Lucila Nogueira Mito e surrealismo em João Cabral de Melo Neto. 303 POESIA Alphonsus de Guimaraens Filho Dois sonetos inéditos. 337 Alexei Bueno Seis poemas cariocas . 339 POESIA ESTRANGEIRA Poemas de Ivo Machado . 347 GUARDADOS DA MEMÓRIA Urbano Duarte Caça às pacas. 355 Afonso Pena Junior Camilo . 359 Editorial Quem foi Ataulfo de Paiva João de Scantimburgo anta o poeta Mario de Andrade, em Lira Paulistana, que foi o Cseu livro de despedida e decerto representa o ponto mais alto de sua poesia de madureza: Nesta rua Lopes Chaves Envelheço, e envergonhado Nem sei que foi Lopes Chaves, Mamãe! me dá essa lua, Ser esquecido e ignorado Como esses nomes de rua. Quem foi Lopes Chaves? Por que tem nome de rua? E essa interro- gação é o destino de milhões de placas que encobrem vidas e destinos. A Avenida Ataulfo de Paiva, na zona sul da cidade do Rio de Ja- neiro, é uma das matérias mais atraentes da antiga Capital da Repú- blica, com os seus restaurantes, lojas de griffes, delicatessen, edifícios de apartamentos ou escritórios, o vento do mar do Leblon, casas de discos, uma grande praça com o nome do poeta português Antero de Quental. Tem todos os emblemas da transbordante vida moder- 5 João de Scantimburgo na. As calçadas estão sempre cheias, mesmo na noite que se abre para as bada- lações e jantares nos restaurantes ruidosos. Mas quem foi Ataulfo de Paiva? Ninguém sabe. “Ser esquecido e ignorado/Como esses nomes de ruas...” Neste número da Revista Brasileira, a nossa colaboradora e professora Gisele Sanglard, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, promove a volta desse “ilustre desconhecido” ao nosso instante. Ele nasceu em São João Marcos, RJ, em 1.o de fevereiro no ano de 1867. Advo- gado, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 9 de dezembro de 1916 e faleceu no Rio de Janeiro, em 8 de maio de 1955. Assim foi acadêmico durante 39 anos. Substituiu-o o grande clássico da literatura brasileira José Lins do Rego, pro- nunciando um discurso de recepção que se tornou célebre. Nele, o autor de Fogo Morto retratava Ataulfo Nápoles de Paiva de uma forma irônica e anedótica que pro- vocou risos do auditório e posteriores protestos e até indignações. Nesse tempo, Ataulfo era considerado um remanescente da belle époque: “um medalhão” que atraía os sarcasmos dos literatos modernistas e de todos os que se espantavam com a sua notável ascensão social, que terminou no Supremo Tribunal Federal, do qual foi um dos integrantes, e na Academia Brasileira de Letras. Dizia-se que ele entrara para a nossa Casa sem ter escrito nenhum livro – mas a nossa Biblioteca prova o contrário, guardando a sua produção literária, escrita numa língua escorreita e elegante. Quem foi Ataulfo de Paiva, que, ainda em vida, mereceu que o seu nome fosse a placa de uma das mais belas avenidas cariocas? O ensaio de Sanglard o resgata do esquecimento pessoal e até da injustiça e zombarias e revela a sua verdadeira fisionomia: a do excepcional benemérito que, ao lado de Guilherme Guinle, contribuiu decisivamente para dotar o Rio de Janeiro de um aparelhamento social e assistencial de larga envergadura, uma personalidade que devotou a sua vida a tornar menos sofrida a vida de milha- res de pessoas, numa ação tenaz que merecia a gratidão da sociedade, e deve servir de exemplo nestes tempos de indiferenças e até de impiedades. A pesquisa de Gisele Sanglard merece uma reflexão especial e comprova que nós, acadêmicos, temos razões sobrantes para nos orgulharmos de que Ataulfo de Paiva tenha sido um dos nossos. 6 Culto da Imortalidade Múcio Leão: acadêmico durante 34 anos Murilo Melo Filho Ocupante da Cadeira 20 na Academia Brasileira de Letras. uando Múcio Leão morreu em 1969, completavam-se 34 Qanos de sua presença nesta Academia. No próximo dia 16 de novembro, completar-se-ão 75 anos de sua posse, ocorrida no dia 16 de novembro de 1935. Ele foi o quarto ocupante da nossa comum Cadeira 20, cujo Patrono é Joaquim Manuel de Macedo. Sua vida li- terária começou muito cedo, quando, aos 18 anos, já escrevia ensaios sobre Eça de Queirós, Afonso Arinos e Afrânio Peixoto. Um maratonista em Pernambuco Como maratonista, fazia a pé, na companhia de Barbosa Lima So- brinho, o percurso de 80 km entre o RecifeeafronteiradaParaíba. Justamente quando ele se formava pela Faculdade de Direito do Recife, as armas da Primeira Grande Guerra tinham sido ensarilha- das, com o armistício de 11 de novembro de 1918. Seu curso se 7 Murilo Melo Filho concluía, assim, no eco dos canhões, que haviam disparado seus tiros durante quatro anos. E as novas gerações, saídas das faculdades, tinham de deparar-se com a nova ordem de coisas, instigantes e desafiadoras e com o novo mundo que iria emergir, de tanto sangue e de tantas cinzas. Já então no Rio de Janeiro, em 1941, com Cassiano Ricardo e Ribeiro Couto, Múcio fundou o jornal A Manhã, no qual dirigiu durante nove anos o Suplemento Literário “Autores & Livros”, muito útil ainda hoje. E dedicou-se ao jornalismo, fiel àquele axioma, segundo o qual quem se forma em Direito pode até advogar... Com 37 anos de idade A Academia Brasileira de Letras estava toda iluminada, naquela noite de 16 de novembro de 1935, já aqui, neste Petit Trianon, para receber um novo acadê- mico, o recifense Múcio Leão, de 37 anos de idade, o qual, agora, com sua vas- ta cabeleira – alto, apolíneo e elegante – assumia a tribuna, para pronunciar o seu discurso de posse, assim começando: “– Aqui estou, porque solicitei o vosso voto e porque me chamastes. Sempre fui, na vida, apenas escritor. E sinto que o serei para sempre. – Se há, portanto, em meu país, uma instituição que congrega os escrito- res, como esta, a ela devo e quero pertencer. – Sempre sonhei em integrar-me no vosso grupo. Pois as águias voam so- litárias. Só as andorinhas voam em bando”. Múcio acrescentou que não estava movido por nenhum impulso de ambi- ção descabida. Porque, segundo ele, todos os candidatos a esta Academia de- vem começar por um ato de humildade espiritual. Revela a seguir que se inte- ressou em entrar na ABL por influência de seu conterrâneo Joaquim Nabuco, o herói belo e generoso do seu povo, um autêntico Apolo, filho dileto da aris- 8 Múcio Leão: acadêmico durante 34 anos tocracia e de Pernambuco (terra comum aos dois) e que se desfez de todos os privilégios de sua classe e desceu até as senzalas pobres, onde os negros agoni- zavam, para conduzi-los, das masmorras da escravidão, até a margem resplan- decente e florida da liberdade.
Recommended publications
  • O PFL Sob a Ótica Do Carlismo E Do Macielismo
    Universidade Católica de Pernambuco Pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação Curso de especialização em Ciências Políticas. As faces de um partido: o PFL sob a ótica do Carlismo e do Macielismo. Waldomiro de Souza Borges Orientador: Prof. Dr. José Afonso Chaves Recife/PE 2019. 1 Waldomiro de Souza Borges As faces de um partido: o PFL sob a ótica do Carlismo e do Macielismo. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao programa de pós- graduação em Ciências Políticas da Universidade Católica de Pernambuco como requisito à obtenção do título de especialista. Orientador: Prof. Dr. José Afonso Chaves. Recife/PE 2019 2 Dedico este trabalho a uma mão que sempre me segurou em importante fase de minha vida acadêmica. Que foi luz em meio a um nevoeiro de incertezas, que da forma mais simples e significativa acreditou que sempre em minha potencialidade. À essa mão amiga, dedico esta pesquisa. Gustavo Krause. 3 4 Agradecimentos Agradeço a Deus pela permissão de concluir esse importante curso de Pós- graduação. Uma caminhada não tão fácil, mas que me trouxe grande aprendizado. Agradeço a minha mãe que sempre foi meu porto seguro, e aos amigos que estiveram comigo em mais um passo de minha formação: Katarina Sampaio, Vitor Duarte, Manuela Mattos, Dalila, João Maria, Victor “ARAPUÔ e a todos que fizeram parte da 10º Turma do curso de Ciências Políticas da Universidade Católica de Pernambuco. Meus agradecimentos especiais ao meu mestre a quem foi dedicado este trabalho, o senhor Gustavo Krause e a sua filha e minha amiga, Priscila Krause. Que Deus abençoe a todos.
    [Show full text]
  • Perfis Parlamentares 03
    PERFIS PARLAMENTARES 3 NUNES MACHADO )(042) 1\-N DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Presidente: MARCO MACIEL 1'? Vice-Presidente :JOÃO LINHARES 2º Vice-Presidente: ADHEMAR SANTILLO 1° Secretário: DJALMA BESSA 2'? Secretário: JADER BARBALHO 3º Secretário : JOÃO CLI-MACO 4º Secretário : JOSÉ CAMARGO SUPLENTES DE SECRETÁRIOS 1'? Suplente: DIOGO NOMURA 2º Suplente: NORBERTO SCHMIDT 3'? Suplente: PEIXOTO FILHO 4° Suplente : ANTON 10 MORAIS SECRETARIA-GERAL DA MESA Secretário-Geral: PAULO AFFONSO MARTINS DE OLIVEIRA. DIRETORIA-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Diretor-Geral: JOSÉ FERREIRA DE AQUINO Série Perfis Parlamentares: José de Alencar 2 -- Carlos Peixoto Filho Capa: Layout de Arnaldo Machado Camargo Filho, com artefinalização de Ary Mariz Nunes Machado Nasceu em Goiana, PE, em 15 de agosto de 1809 e faleceu em Recife, em 2 de fevereiro de 1849, aos trinta e nove anos de idade,em plena Revolução Pernambucana, durante um ataque ao Recife. PERFIS PARLAMENTARES 3 Nunes Machado DISCURSOS PARLAMENTARES Seleção e Introdução de VAMIREH CHACON CÂMARA DOS DEPUTADOS BRASfLIA - 1978 CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA LEGISLATIVA Diretor: G. Humberto Barbosa CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO Diretora: Cordélia R. Cavalcanti Diretor em exerci'cio: Mário Teles de Oliveira COORDENAÇÃO DE PUBLICAÇÕES Diretor: Mário Teles de Oliveira Diretor em exerc(cio: Aristeu Gonçalves de Melo COLABORARAM NA ELABORAÇÃO DESTE TRABALHO: Maria Laura Coutinho (Organização dos· originais); Arimar de Oliveira Freitas, Aristeu Gon­ çalves de Melo, Arnaud Rosa de Oliveira, Jairo Terezinho Leal Vianna, João Rodrigues Amorim, José Estevão de Medeiros Tavares, José Lyra Barroso de Ortegal, José M~ de Andrade Córdova, Luiz de Oliveira Pinto, Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Samuel Malheiros, Sônia Lacerda Fleury, Walter Gouvea Costa, Wellington Franco de Oliveira e Yvette Vieira Pinto de Almeida (Atualização ortográfica e revisão); Nilda Fernandes da Silva (Composição); An1bal Rodrigues Coelho, Aurora Gonçalves Barbosa, Virgi'nia Astrid de A.
    [Show full text]
  • Crítica Machado De Assis
    Crítica Machado de Assis Crítica 2005 S u m á r i o Capítulo Página [1] O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO DA LITERATURA............................................. 5 [2] IDÉIAS SOBRE O TEATRO ................................................................................................ 10 [3] O IDEAL DO CRÍTICO .................................................................................................................................................... 19 [4] NOTÍCIA DA ATUAL LITERATURA BRASILEIRA. INSTINTO DE NACIONALIDADE......23 [5] A NOVA GERAÇÃO............................................................................................................. 31 [6] A CRÍTICA TEATRAL. JOSÉ DE ALENCAR: MÃE............................................................ 54 [7] PROPÓSITO....................................................................................................................... 59 [8] J.M. DE MACEDO: O CULTO DO DEVER .................................................................................................................................................. 62 [9] JOSÉ DE ALENCAR: IRACEMA.......................................................................................... 67 [10] JUNQUEIRA FREIRE: INSPIRAÇÕES DO CLAUSTRO................................................... 72 [11] FAGUNDES VARELA: CANTOS E FANTASIAS.............................................................. 77 [12] O TEATRO NACIONAL...................................................................................................... 81
    [Show full text]
  • A Transcendência Pela Natureza Em Álvares De Azevedo
    ALEXANDRE DE MELO ANDRADE A TRANSCENDÊNCIA PELA NATUREZA EM ÁLVARES DE AZEVEDO Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para a obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Linha de Pesquisa: Teorias e Crítica da Poesia Orientador: Prof. Dr. Antônio Donizeti Pires Bolsa: CAPES ARARAQUARA – SP 2011 2 Andrade, Alexandre de Melo A transcendência pela natureza em Álvares de Azevedo Alexandre de Melo Andrade – 2011 217 f.; 30 cm Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara Orientador: Antônio Donizeti Pires 1. Álvares de Azevedo (1832-1851) 2. Literatura brasileira 3. Poesia brasileira 4. Crítica literária I. Título 3 ALEXANDRE DE MELO ANDRADE A TRANSCENDÊNCIA PELA NATUREZA EM ÁLVARES DE AZEVEDO Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para a obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Linha de Pesquisa: Teorias e Crítica da Poesia Orientador: Prof. Dr. Antônio Donizeti Pires Bolsa: CAPES Membros componentes da Banca Examinadora: ________________________________ Prof. Dr. Antônio Donizeti Pires (Orientador) ________________________________ Prof. Dr. Adalberto Luis Vicente ________________________________ Prof. Dra. Karin Volobuef ________________________________ Prof. Dr. Jaime Ginzburg ________________________________ Prof. Dra. Solange Fiuza Cardoso Yokozawa Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras 4 UNESP – Campus de Araraquara AGRADECIMENTOS A meus pais, pelo incentivo e apoio; especialmente à minha mãe, que, sem que ela mesma o saiba, arrebata-me com seu olhar de ternura e compreensão.
    [Show full text]
  • UF Código Do Município Nome Do Município Código INEP Nome Da Escola Rede
    UF Código do Município Nome do Município Código INEP Nome da Escola Rede AC 1200104 BRASILEIA 12016365 ESC FRANCISCO PEDRO DE ASSIS Estadual AC 1200138 BUJARI 12009466 ESC JOSE CESARIO DE FARIAS Municipal AC 1200203 CRUZEIRO DO SUL 12000370 ESC CORA CORALINA Estadual AC 1200302 FEIJO 12004766 ESC PEDRO MOTA LEITAO Municipal AC 1200336 MANCIO LIMA 12000655 ESC GLORIA SORIANO ROSAS Municipal AC 1200336 MANCIO LIMA 12001961 ESC BELARMINO DE MENDONCA Estadual AC 1200351 MARECHAL THAUMATURGO 12002828 ESC MARNIZIA CRUZ Municipal AC 1200385 PLACIDO DE CASTRO 12010154 ESC ELIAS MANSOUR SIMAO Municipal AC 1200385 PLACIDO DE CASTRO 12010340 ESC JOSE VALMIR DE LIMA Municipal AC 1200385 PLACIDO DE CASTRO 12010391 ESC MANOEL BARROS Estadual AC 1200385 PLACIDO DE CASTRO 12010855 ESC LIGIA CARVALHO DA SILVA Municipal AC 1200807 PORTO ACRE 12018546 ESC NILCE MACHADO DA ROCHA Municipal AC 1200393 PORTO WALTER 12003050 ESC BORGES DE AQUINO Estadual AC 1200393 PORTO WALTER 12020400 ESC MANOEL MOREIRA PINHEIRO Municipal AC 1200401 RIO BRANCO 12014001 ESC SANTO ANTONIO II Estadual AC 1200401 RIO BRANCO 12021245 ESC CLAUDIO AUGUSTO F DE SALES Estadual AC 1200427 RODRIGUES ALVES 12025615 ESC SANTA CLARA Municipal AC 1200427 RODRIGUES ALVES 12027120 ESC PADRE RAIMUNDO AGNALDO P TRINDADE Municipal AC 1200435 SANTA ROSA DO PURUS 12029009 ESC DR CELSO COSME SALGADO Municipal AL 2700102 AGUA BRANCA 27000095 ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR SEBASTIAO ALVES BEZERRA Estadual AL 2700102 AGUA BRANCA 27000613 ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTA ANA Municipal AL 2700102
    [Show full text]
  • II L Movimiento De Mas Trascendencia En La Historia
    < \ \ EL ROMANTICISMO EN LA LITERATURA BRASILENA L movimiento de mas trascendencia en la historia IIliteraria del Brasil ha sido el romanticismo, al cual =====-se le ha Hamada en portugues "romantismo" y que d om in 6 1a literatura diecinuevesca par media siglo. El romantismo no foe solamente un movimiento literario en el Brasil sino, en realidad, el com1enzo de una litera ura verdaderamente brasilefia. No caso brasileiro, o Romantismo nao veio fecundar un romance porventura existente. Veio criar o romance.. Com o romantismo, pois, nasceu a nove/fstica brasileira ... 1 o Romantismo, no Brasil, tern una importancia extraordinaria, porquanto foi a e/e que deveu o pa fs a sua indepenencia literaria, conquistando una liberdade de pensamento e de expressao sem precedentes... 2 Anteriormente, las manifestaciones literarias del Brasil eran reflejos de lo que venfa de Europa par via de Portugal, o simplemente brotes rudimentarios de una colonia que apenas iba adquiriendo vida propia. (1) A franio Coutinho, A /iteratura no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Sul Americana S.A., 1955, 12 p. 840- 41 (2) Ibid., p. 575. 85 . ' '1 Al mismo tiempo que el B~as il \ obtuvo su independencia politica, se afirm6 su independencia'· literaria. El movimiento romantico se inspir6 en el p at~iotismo de la epoca y se manifesto en temas locales. Surgieron los poetas regionalistas. El m ovimi en to romantico y el movimiento nacionalista se mezclaron hasta confundirse y dominar, momentaneamente, la tendencia literaria de la joven naci6n. Vamos a estudiar el romantismo brasilefio siguiendo la subdivision cronol6gi~a aceptada por Coutinho. Configurase o Romantismo, no Brasil, entre as datas do 7808 e 7836 para o Pre-romantismo; de 7836 a 7860 para o Romantismo pr6priamente dito, sendo que o apogeu do movimento se situa entre 7846 e 7856.
    [Show full text]
  • Trajetória Política De Marco Maciel Receberá Homenagem Pefelista Exerceu O Cargo De Vice-Presidente Da República, Entre Outros
    Diário Oficial Estado de Pernambuco Ano LXXXIII z NO 179 Poder Legislativo Recife, terça-feira, 14 de novembro de 2006 FERNANDO SILVA FERNANDO SILVA PIMENTEL - Requerimento para realizar Grande Expediente Especial em dezembro ROMÁRIO - Hoje, seu discurso abordará o tema no Plenário da Assembléia Trajetória política de Marco Maciel receberá homenagem Pefelista exerceu o cargo de vice-presidente da República, entre outros s 40 anos de vida Pimentel, que elaborou a acrescentando que, inde- Colégio da PM pública do senador iniciativa enquanto exercia pendentemente da posição ROBERTO SOARES OMarco Maciel (PFL) interinamente a Presidência político-partidária ou Assembléia levaram o 2º vice-presiden- da Casa, afirmou ter to- ideológica, Marco Maciel A Legislativa vai te da Alepe, deputado Rai- mado a decisão para re- representa uma referência mediar a negociação mundo Pimentel (PSDB), a forçar o caráter suprapar- ética e moral da política no entre o Colégio da apresentar um requeri- tidário do ato e, assim, Brasil. “Todos sonhamos, Polícia Militar e o mento para a realização de ressaltar a ascendência de ao fim de nossa vida públi- Governo do Estado, no um Grande Expediente Es- Maciel sobre o meio po- ca, poder ser alvo de ho- que se refere aos pecial, previsto para o dia lítico do País. "Acho fun- menagens como as dedica- instrutores que atuam 11 de dezembro, a fim de damental que um deputado das ao senador", elogiou. no educandário. reverenciar a "trajetória ir- que não seja do PFL preste Marco Maciel começou Ontem, o presidente da retocável" do pefelista. O tributo ao senador. Outras a militar na política ainda Casa, deputado presidente da Mesa Dire- homenagens virão, como a como aluno da Univer- Romário Dias (PFL), tora da Alepe, Romário do presidente Romário sidade Federal de Pernam- em reunião com o Dias (PFL), considerou a Dias", declarou.
    [Show full text]
  • Petrônio Portella
    SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS O SENADO QUE HONRARAM Petrônio Portella Petrônio Petrônio Portella CAPA: Cosme Rocha Brasília 2010 Brasília 2010 01640 CAPA.indd 1 07/07/2010 08:38:42 OS: 01640\ 2010\2ª PROVA\Cosme\3002\PS90 Senado Federal Mesa Diretora Biênio 2009/2010 Senador José Sarney PRESIDENTE SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES Senador Marconi Perillo Senador João Claudino 1o VICE-PRESIDENTE 2o SECRETÁRIO Senadora Serys Slhessarenko Senador Mão Santa DIRETOR a o 2 VICE-PRESIDENTE 3 SECRETÁRIO Florian Augusto Coutinho Madruga Senador Heráclito Fortes Senadora Patrícia Saboya o a 1 SECRETÁRIO 4 SECRETÁRIA DIRETOR DA SUBSECRETARIA INDUSTRIAL José Farias Maranhão DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, SUPRIMENTO SUPLENTES DE SECRETÁRIO DE MATÉRIAS-PRIMAS E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Luiz Carlos da Costa Senador César Borges DIRETORA DA SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS Anna Maria de Lucena Rodrigues Senador Adelmir Santana Senador Cícero Lucena DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE ANAIS Senador Gerson Camata Flávio Romero Cunha Lima Haroldo Feitosa Tajra DIRETOR-GERAL Claudia Lyra Nascimento SECRETÁRIA-GERAL DA MESA 01640 CAPA.indd 2 07/07/2010 08:38:42 Senado Federal Mesa Diretora Biênio 2009/2010 Senador José Sarney PRESIDENTE SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES Senador Marconi Perillo Senador João Claudino 1o VICE-PRESIDENTE 2o SECRETÁRIO Senadora Serys Slhessarenko Senador Mão Santa DIRETOR a o 2 VICE-PRESIDENTE 3 SECRETÁRIO
    [Show full text]
  • Minh' Alma É Triste
    Arnaldo Nogari Júnior TRISTEZA, MELANCOLIA E BELEZA ESTÉTICA EM “MINH’ ALMA É TRISTE”, DE CASIMIRO DE ABREU Arnaldo NOGARI JÚNIOR1 RESUMO Como se sabe, o homem se utiliza da arte para expressar suas perspectivas sobre a vida social e sobre a si, que são reflexos de seu tempo. Dentre as variadas formas artísticas de expressão está o poema, o qual se vale da linguagem para trazer à tona a visão do eu- lírico, seja ela qual for. Para tanto, o escritor, para se expressar e se fazer entender, se valerá não apenas da mensagem que deseja transmitir aos seus leitores, mas também, em se tratando de arte escrita, de recursos sintáticos, léxicos e semânticos. Assim, o presente artigo, objetiva verificar como esses recursos são utilizados no poema “Minh’ alma é triste”, do escritor romântico Casimiro de Abreu, para a construção do sentido expressado pelo autor, que trata dos temas da tristeza, pessimismo e melancolia. É importante ressaltar que será analisado apenas a segunda parte do referido poema, o qual se constitui em quadras de cinco estrofes. PALAVRAS-CHAVE: Casimiro de Abreu; Minh’alma é triste; Poesia; Romantismo. Considerações Iniciais De maneira geral, a poesia está em todas as formas de manifestação artística: pinturas, esculturas, arquiteturas, poemas, etc. Dentre as distintas definições de poesia, destaca-se sua tentativa observar e explorar de maneira efetiva o que a humanidade não repara significativamente. No entanto, o poeta, consciente da importância de se observar os detalhes, tenta se fazer entender através da arte. O poema se traduz como um dos formatos de manifestação poesia que se vale da linguagem para trazer à tona os sentimentos e visão de mundo dos poetas.
    [Show full text]
  • Junqueira Freire E Gonçalves Dias
    A IRONIA NA POESIA ROMÂNTICA: JUNQUEIRA FREIRE E GONÇALVES DIAS Patrícia Martins Ribeiro de Oliveira (PIBIC/UEMS- UUC) [email protected] Danglei de Castro Pereira (UEMS/UUNA) [email protected] RESUMO Buscaremos, nesta pesquisa, encontrar dentro do discurso de Gonçalves Dias e Junqueira Freire os mecanismos utilizados para a materialização da ironia romântica na lírica destes poetas e, com isso, discutir em que medida a ironia contribui para diversidade da lírica romântica brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Poesia romântica, revisão do cânone, ironia. ABSTRACT We will look for, in this research, to find inside of Gonçalves Dias speech and Junqueira Freire the mechanisms used for the materialização of the romantic irony in the lyrical of these poets and, with that, to discuss in that measured the irony contributes to Brazilian romantic diversity of the lyrical KEYWORDS: Romantic poetry, Revision of the canon, Irony INTRODUÇÃO Durante o século XVIII a Europa passava por um dos grandes momentos de sua história: A Revolução Industrial, na Inglaterra e, no final do mesmo século, a Revolução Francesa. Os ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade criaram novas perspectivas no homem europeu, fato que em pouco tempo se prolongou como movimento político e estético no século XIX. Esse movimento libertário e revolucionário recebeu o nome de Romantismo. A pesquisa comentou em que medida pode-se pensar a ironia como elemento constitutivo da diversidade romântica. Para tanto discorreremos sobre o conceito de ironia romântica e, posteriormente, aplicaremos um olhar investigativo as poesias selecionadas no projeto. Como se trata de um trabalho de fôlego curto, desenvolvido dentro do prazo de doze meses, optamos por abordar os poemas “Canção do Exílio”, “Marabá” e “Leito de folhas verdes”, de Gonçalves Dias e “A freira”, “O jesuíta”, e “Meu filho no claustro”, de Junqueira Freire.
    [Show full text]
  • Escrivaninha Do Poeta Olavo Bilac, Conservada Na Biblioteca Da Academia Brasileira De Letras
    Escrivaninha do poeta Olavo Bilac, conservada na Biblioteca da Academia Brasileira de Letras. Guardados da Memória A morte de Eça de Queirós Machado de Assis 23 de agosto de 1900. Machado de Assis, que recusava os Meu caro H. Chaves. – Que hei de eu dizer que valha esta ca- direitos autorais, lamidade? Para os romancistas é como se perdêssemos o melhor legados ou da família, o mais esbelto e o mais válido. E tal família não se supostamente legados – quem compõe só dos que entraram com ele na vida do espírito, mas trata da questão também das relíquias da outra geração e, finalmente, da flor da é Josué Montello nova. Tal que começou pela estranheza acabou pela admiração. – por Eça de Queirós, Os mesmos que ele haverá ferido, quando exercia a crítica direta admirou-o. e quotidiana, perdoaram-lhe o mal da dor pelo mel da língua, Quando lhe pelas novas graças que lhe deu, pelas tradições velhas que con- chegou a notícia de seu servou, e mais a força que as uniu umas e outras, como só as une falecimento, a grande arte. A arte existia, a língua existia, nem podíamos os escreveu esta dois povos, sem elas, guardar o patrimônio de Vieira e de Ca- página sobre o grande mões; mas cada passo do século renova o anterior e a cada gera- romancista. ção cabem os seus profetas. (N. da Redação) 307 Machado de Assis A antiguidade consolava-se dos que morriam cedo considerando que era a sorte daqueles a quem os deuses amavam. Quando a morte encontra um Goethe ou um Voltaire, parece que esses grandes homens, na idade extrema a que chegaram, precisam de entrar na eternidade e no infinito, sem nada mais dever à terra que os ouviu e admirou.
    [Show full text]
  • Relatorio 2010.Pdf
    ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS RELATÓRIO DE ATIVIDADES ANUAL 2010 Academia Brasileira de Letras Diretoria 2010 Presidente Marcos Vinicios Vilaça Secretária-Geral Ana Maria Machado Primeiro-Secretário Domício Proença Filho Segundo-Secretário Luiz Paulo Horta Tesoureiro Murilo Melo Filho APRESENTAÇÃO Em 2010, a Academia Brasileira de Letras comemorou o centenário de nascimento de quatro acadêmicos: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Carlos Chagas Filho, Miguel Reale e Rachel de Queiroz, insuflando vitalidade que se espraiou nas diversas atividades desta Casa: conferências, colóquios, mesas-redondas, seminários, exposições, concertos, shows, leituras dramatizadas, peças teatrais, filmes, concursos literários, premiações, publicações e merendas acadêmicas. Imbuída da pulsação do presente, a Academia não se olvida do passado, cultuando-o, não como tempo estéril, mas como fonte de sabedoria potencialmente atualizável. Atestam essa reverência as homenagens ao centenário de morte de Joaquim Nabuco, que, além de fundador desta instituição, desenvolveu sólida carreira na política, na diplomacia e nas letras, enobrecendo o Brasil aos olhos nacionais e estrangeiros. Também se prestaram condolências aos saudosos Confrades José Mindlin e José Saramago, para os quais, ao contrário do homônimo personagem drummondiano, a Academia nunca deixará a festa acabar. Se o José brasileiro ainda vive na sua magnânima biblioteca, o português renasce na sua vultosa obra. Ao primeiro sucedeu na Cadeira 31 o Embaixador Geraldo Holanda Cavalcanti, recebido pelo Acadêmico Eduardo Portella; ao segundo, o historiador inglês Leslie Bethell, eleito para a Cadeira 16 de nossos sócios correspondentes. Lamentamos também a morte do Acadêmico Padre Fernando Bastos de Ávila, falecido em 6 de novembro. Ainda no processo sucessório, tomou posse a Professora Cleonice Berardinelli, na Cadeira 8, antes ocupada pelo Acadêmico Antonio Olinto, sendo recebida pelo Acadêmico e ex-aluno Affonso Arinos de Mello Franco.
    [Show full text]