FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL Notícias 7 Seção Brasileira do International Nº.7 Vol. 26 – Julho de 2004 Board on Books for Young People Há 30 anos o Brasil FeiraFeira dede participa da BolonhaBolonha

No estande coletivo brasileiro na Feira de Bolonha, em 2004, além da exposição dos livros selecionados para o catálogo da FNLIJ e dos livros escolhidos pelas editoras, foram apresentadas três pequenas exposições, homenageando Angela Lago e Joel Rufino dos Santos (autores brasileiros que foram indicados pela FNLIJ ao Prêmio Andersen), os escritores indígenas de literatura para crianças e jovens e Lygia Bojunga, vencedora do Prêmio Astrid Lindgren/ALMA.

esde 1974, a Fundação Nacional do Livro contou com a colaboração de editoras e de um fabri- Infantil e Juvenil apresenta a literatura brasi- cante de papel. A editora Ática se responsabilizou D leira para crianças e jovens na Feira de Bolo- pela versão para o inglês, a Nova Fronteira cuidou do nha – Fiera del Libro per Ragazzi di Bologna – realiza- projeto gráfico, a Martins Fontes ofereceu o fotolito da na cidade de Bolonha, na Itália. E na 41a edição para impressão e a editora Global encarregou-se da deste grande evento mundial, que aconteceu de 15 a impressão. A Cia. Suzano, parceira da FNLIJ no pro- 18 de abril, pela trigésima vez a FNLIJ esteve presen- grama das Bibliotecas Comunitárias Ler é preciso, do te, e divulgou sua seleção dos melhores livros da pro- Instituto Ecofuturo, forneceu o papel Reciclato. dução editorial brasileira, do ano anterior, publicados Neste ano de 2004 – o último da Década dos Po- em inglês no catálogo FNLIJ’s Selection for Bologna. vos Indígenas declarada pela UNESCO em 1995 – o O catálogo da FNLIJ para a Feira de Bolonha em Catálogo de Bolonha homenageou os autores indíge- 2004 apresentou 127 livros de 43 editoras, agrupados nas que escrevem para crianças e jovens, espe- em 7 categorias: criança, jovem, informativo, poesia, cialmente Daniel Munduruku, escritor, que recebeu teatro, teórico e reconto, que representam a produção Menção Honrosa no Prêmio Tolerância da de 115 escritores e 80 ilustradores. A produção do UNESCO, em 2003, por seu livro Meu vô Apolinário Catálogo, como nas edições anteriores do evento, (publicado pela editora Studio Nobel, em 2001). FNLIJ — FundaçãoBrasil Nacional na Feira do de LivroBolonha Infantil e Juvenil

A homenagem se expressou no catálo- go, valorizando as publicações indígenas em páginas coloridas, e por meio de uma ex- posição de livros e posters na Feira. Tam- bém foi organizada, pela FNLIJ, uma pa- lestra com Daniel Munduruku: “Livros in- fantis brasileiros escritos por autores indí- genas”, que estamos publicando neste número de nosso informativo. Nesta pa- lestra estiveram presentes editores e especi- alistas estrangeiros interessados na produ- ção de literatura brasileira para crianças. O texto da palestra foi vertido para o inglês e distribuído aos participantes, o que permi- tiu um melhor aproveitamento da sua ex- posição. Daniel falou em português e Lenice Bueno, da editora Moderna, fez a leitura paralela do texto em inglês. A presença de Daniel, que só foi possível mediante apoio No estande brasileiro em Bolonha, o jornalista Cícero Sandroni, Elizabeth Serra, da FNLIJ, o escri- da Editora Global, despertou um grande tor Daniel Munduruku, Jefferson Alves, da editora Global, e Laura Sandroni, da FNLIJ. interesse de editores estrangeiros em publi- car seus livros. O estande do Brasil na vros - Editora Ática, Editora Biruta, Edito- Na apresentação do Catálogo da FNLIJ Feira de Bolonha dá o ra Companhia das Letrinhas, Editora FTD/ para 2004, a secretária geral Elizabeth Ser- destaque merecido Quinteto, Editora Melhoramentos, Edito- ra comentou sobre o pioneirismo da bibli- para a literatura para ra Mercuryo Jovem, Editora Miguilim, otecária, Ruth Villela de Souza, uma das Editora Rocco, Editora Scipione, Global três fundadoras da nossa instituição que, crianças e jovens Editora e Distribuidora, Livraria Martins vencendo todos os desafios, organizou a Mais uma vez a FNLIJ teve o apoio da Fontes Editora e Manati Produções Edito- participação da Fundação Nacional do Li- Câmara Brasileira do Livro (CBL), do Sin- riais. vro Infantil e Juvenil na Feira de Bolonha, dicato Nacional dos Editores de Livros No estande brasileiro, além da exposi- em 1974. A partir daí, a FNLIJ esteve pre- (SNEL) e da Fundação Biblioteca Nacio- ção dos livros selecionados para o catálogo sente em todas as edições do evento, so- nal (FBN). Com a colaboração de todos, da FNLIJ e dos livros escolhidos pelas edi- mente não comparecendo em 1989. tem sido possível dar continuidade à repre- toras, foram apresentadas três pequenas ex- sentação de nosso país, com o posições compostas, cada uma, de 2 posters destaque merecido, na mais e livros. Uma sobre os autores Angela Lago importante feira internacional e Joel Rufino dos Santos, indicados pela de livros infantis e divulgar a FNLIJ, como seção brasileira do IBBY, ao produção editorial brasileira no Prêmio Hans Christian Andersen. Outra exterior. sobre os escritores indígenas de literatura Este ano, doze editoras para crianças e jovens. E, a terceira sobre participaram do estande cole- Lygia Bojunga, a grande vencedora do Prê- tivo brasileiro expondo seus li- mio Astrid Lindgren/ALMA. Essa exposi- ção foi também destaque no estande, atrain- do inúmeros interessados. Ao final da Fei- ra, os 2 posters e livros de Lygia foram doa- dos ao Prêmio ALMA, por intermédio de sua diretora Sra. Anna Cokorilo. Inúmeros editores e autores estrangei- ros visitaram o estande da FNLIJ. Muitos A ilustração de Rogério Borges deixaram recados para editores e autores para um dos livros de literatura brasileiros que não estavam presentes. A para crianças de jovens de Daniel FNLIJ encaminhou os mesmos a seus des- Munduruku está na capa do belo catálogo da FNLIJ para a Feira de tinatários. Entre os brasileiros que estive- Bolonha em 2004. Na página 4, ram presentes à Feira estavam os acadêmi- acima, à direita, capas dos livros de Daniel Munduruku: Coisas de cos e Cícero Sandroni, índio (infantil), editado pela Callis, a ilustradora Maria Inês Martins, Jefferson com ilustrações de Camila Mesqui- e Fabíola Alves, da Editora Global, Alexan- ta e Histórias de índio, editado pela Cia. das Letrinhas, com ilustrações dre Martins Fontes, da editora Martins 22 de Laurabeatriz. Fontes, Paulo Rocco e Vivian Wyler, da FNLIJ — FundaçãoBrasil Nacional na Feira do de Livro Bolonha Infantil e Juvenil

Editora Rocco, Lenice Bueno, da Editora do Comitê Executivo do International É sempre motivo de orgulho e alegria Moderna, Sâmia Rios, da Editora Scipione, Board on Books for Young People, como mostrar no exterior a qualidade da produ- Heloísa Alves, da Produtora ARCO e vice-presidente do IBBY. ção editorial brasileira para crianças e jo- Concetta Ricca, brasileira que mora em Por sua vez, antes da Feira, Laura vens. E poder divulgar autores de literatura Bolonha há mais de 40 anos, grande amiga Sandroni, esteve em Basel, na Suíça, sede para crianças e jovens do porte de Ana da FNLIJ desde o início da participação do IBBY, para participar da reunião do Prê- Maria Machado, Lygia Bojunga, Joel brasileira no evento, que foi mais uma vez mio Hans Christian Andersen, como mem- Rufino dos Santos, Daniel Munduruku e contratada para atuar como recepcionista. bro do júri. Depois, Laura esteve presente à tantos outros, bem como ilustradores como Além dos já citados, Daniel Munduruku e Feira, quando os vencedores são anunciados Angela Lago e Rogério Borges e os própri- Laura Sandroni. em cerimônia do IBBY. Os vencedores do os artistas das aldeias indígenas, que O IBBY na Feira Prêmio Andersen foram o escritor irlandês embelezaram com sua arte o Catálogo da Martin Waddell e o ilustrador holandês Max FNLIJ para a Feira de Bolonha. de Bolonha Velthuijs. Foi com grande emoção que os Leia, a seguir, o texto da palestra feita Elizabeth Serra, durante sua estada em brasileiros presentes ouviram o nome de Joel pelo escritor Daniel Munduruku, sobre a Bolonha, além de coordenar os trabalhos Rufino dos Santos, citado como um dos qual já comentamos, na 41a edição da Fei- do estande brasileiro, participou da reunião cinco finalistas do prêmio. ra de Bolonha: Literatura Indígena: um movimento que se expande Daniel Munduruku

Estar aqui hoje, participando deste evento internacional, é motivo de muita alegria e orgulho. É motivo de alegria por estar conhecendo novas pessoas, novos amigos, novas esperanças que o encontro com o outro sempre proporciona. É alegria também por estar percebendo um crescente interesse pelo saber da gente indígena e de as pessoas de muitos lugares estarem ou- vindo o que temos a dizer. É também motivo de orgulho pessoal estar aqui. É um reconheci- mento que o trabalho que estamos realizando tem deixado uma trilha na mente e no coração das pessoas que nos lêem. E isto nos mostra que Este desencontro entre olhares deixou profundas marcas no espírito o caminho está sendo bem pisado, bem estruturado, bem alicerçado de nossos povos e no espírito da natureza. E mesmo que nossos pais para as gerações futuras, as gerações que hão de encontrar um caminho tenham procurado resistir bravamente, a sanha gananciosa dos con- seguro por onde andar. quistadores acabou destruindo a harmonia que havia e deixou em seu Todos sabem que o Brasil é um país que tem uma lugar o medo, a tristeza e a submissão. sociobiodiversidade gigantesca. Sabem que em nossa terra brasileira Isto vem acontecendo desde o século XVI, se num primeiro mo- caminham povos muitos diferentes entre si, mas que sempre carrega- mento a culpa foi dos colonizadores, depois passou a ter a contribuição ram a marca do respeito por esta biodiversidade. Povos que nunca também dos brasileiros nascidos deste desencontro perpetuando uma olharam o lugar onde vivem como fonte de lucro e riqueza e, sim, consciência negativa e preconceituosa de nossos povos. como o lugar do prazer, o lugar do encontro com sua própria história Nossa gente, no entanto, não se entregou, não capitulou. Ao con- e com os seus ancestrais. trário, mostrou que era capaz de lutar pelo que acreditava, lutar por Estes povos – mais de 900 no século XVI – entendiam que o lugar seus princípios, por seus valores, por sua vida e pela vida de seus filhos. onde vivem foi-lhe dados por empréstimo pelo grande Criador e que Dessa forma, passou a entender o pensamento quadrado dos conquis- ninguém pode ser dono da teia da vida. E assim, essa gente viveu por tadores, a lógica que está por trás de tanto egoísmo. Fez isso indo à muitos séculos, considerando-se parentes uns dos outros, parentes das escola, convivendo nos espaços urbanos, servindo nos quartéis milita- árvores e dos animais. res, estudando na universidade. Foi criando uma resistência maior e Nossos antepassados acharam que não deviam registrar nada, pois articulando entre si para dar uma resposta a tamanha discriminação. sabiam que o que deve ser ensinado era acessível a todos os que esta- Assim surgiu o movimento indígena organizado. Um movimento vam em sintonia profunda com a natureza e com o espírito dos ances- que se caracterizou inicialmente pela luta contra a ditadura militar e trais que tudo transmitem através do sonho. Nesta ocasião não havia pela denúncia aos abusos contra os povos indígenas pelas autoridades crise de identidade, pois nossos pais sabiam tudo o que precisavam governamentais. Obviamente que isso não se deu de forma solitária. para viver plenamente sua passagem por este planeta. O movimento foi apoiado abertamente pelas associações parceiras, de Esta harmonia foi quebrada um dia. Foi quebrada com a chega- direitos humanos, amigos dos índios espalhados por todo o mundo. da de um outro olhar. Este olhar era de ganância, de lucro, de riqueza, Como era de se esperar, muita gente não gostou do fato de os indí- de exploração. Era um olhar camuflado, dissimulado e cruelmente mar- genas estarem “soltando o verbo” pelos quatro cantos do mundo e o cado pela violência religiosa, daquela violência que não rouba apenas os movimento passou a ser perseguindo numa tentativa de desarticula- bens materiais, mas rouba a alma de nossa gente e nos deixa sem hori- ção. Muitos líderes foram assassinados por sua luta em defesa de sua 3 zontes. gente, do território e das leis de proteção. FNLIJ — FundaçãoBrasil Nacional na Feira do de LivroBolonha Infantil e Juvenil

O tempo passou, e o movimento continuou sempre firme, gerando mulheres que não se entregarem à ganância dos colo- novos líderes que se dispunham a manter a esperança viva. Mas não nizadores. E fazemos isso tendo a certeza que estare- continuou do jeito tradicional. Ele teve suas modificações e alterações mos criando um espaço de atuação para nossos filhos para dar uma resposta moderna aos antigos problemas. Foi assim, a e netos. meu ver, que o movimento indígena tornou-se indígenas em movi- Neste momento muito especial para mim, volto mento, pois a fórmula tradicional de organização já não respondia meu pensamento para meus avós e meus pais. Volto aos interesses de cada povo em particular. Dessa maneira, muitos in- meu pensa- dígenas colocaram seus pés na estrada e foram estudar, preparar-se mento para para o enfrentamento, acreditando que a única forma de mudar a meu povo que relação com a sociedade nacional é pela conscientização das pessoas. sempre esteve Para isso é preciso criar um estratégia que passe pela educação das comigo, que mentes delas. Estes indígenas em movimento estão presentes em todo o sempre alimen- Brasil, alojando-se nos mais diferentes setores da sociedade, mostrando tou meus so- que é possível um autêntico encontro de culturas. nhos e meus ca- É neste sentido que entendo o crescimento constante da literatura in- minhos. Volto dígena. Os indígenas literatos são frutos de uma resistência que vem de meu coração longo tempo. Cada vez mais jovens indígenas estão buscando registrar as aos ancestrais histórias orais de seus antepassados para mostrá-las à sociedade brasilei- de nossa terra ra e diminuindo a distância que sempre houve entre estes dois mundos. Brasil. Rogo Saber que estamos auxiliando a sociedade brasileira a se conhecer que continuem melhor, já é um grande feito. Poder contar nossas histórias às crianças protegendo seus filhos e que nos é, por si só, um marco na mudança da sociedade e este movimento dê sabedoria para compreender literário que se expande é em parte responsável por isso. O que se quer tudo o que nos ensinaram e com- é aproximar, é trazer para nosso universo holístico o saber ocidental. preender a verdade que esconde- O livro e a leitura são instrumentos privilegiados para fazer isso. É ram nos folhas e nas cavidades isso que temos feito. É isso que os autores indígenas têm feito ao longo das pedras e que nossos olhos não dos últimos anos. E fazemos isso com a alegria de quem está honrando cessem de contemplar o rastro a luta de nossos antepassados, de nossos ancestrais, daqueles homens e vermelho do pôr-do-sol.

Brasileiros no Catálogo White Ravens 2004

Anualmente, a Biblioteca Internacional da Juventude de Munique, na Alemanha, publica um catálogo, no qual é divulgada a Seleção de Literatura Internacional para Crian- ças e Jovens. O Catálogo White Ravens 2004, é divulgado na Feira de Bolonha. Como nos anos anteriores, o Brasil está representado no White Ravens: • Trezentos parafusos a menos. Ricardo Azevedo. Ilustrações de Mariana Massarani. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 2002. • Deu doideira na cidade. Elias José. Ilustrações de Cláudia Scatamacchia. São Paulo: O Catálogo Anual da Mostra de Martins Fontes, 2002. Ilustradores da Feira de Bolonha, • Bichos que existem & bichos que não existem. Arthur Nestrovski. Ilustrações de Ma- em 2004, traz os trabalhos de ria Eugenia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. 100 artistas, selecionados entre • Ana e a margem do rio: confissões de uma jovem Nauá. Godofredo de Oliveira Neto. 2.705 participantes de todo o Ilustrações de Roger Mello. Rio de Janeiro: Record, 2002. mundo. A capa é da ilustradora Iku Dekune, de Tóquio, no Ja- Atenção ilustradores! Dois avisos importantes: pão. Os trabalhos apresentados I. Na Feira de Bolonha, a FNLIJ recebeu o folder de divulgação do Concurso Internacional no catálogo são divididos nas ca- de Ilustração – 9ª Figures / Futur 2004 – Ilustradores para os livros de amanhã, que em tegorias Ficção e Não-Ficção. 2004 tem como tema Chapeuzinho Vermelho. Entre os ilustradores seleciona- Cada participante deverá ilustrar a versão de Charles Perrault ou de Jacob e Wilhem dos que constam do Catálogo de Grimm ou ainda qualquer outra versão do conto. A data limite para o recebimento das ilustrações é 21 de setembro de 2004! Para mais Bolonha, está a brasileira Maria informações: www.salon-livre-presse-jeunesse.net e pelo e-mail: [email protected] Eugenia Longo, de São Paulo, autora das ilustrações de livros II. Já estão abertas as inscrições para a Feira de Bolonha/2005! premiados como Nas ruas do Para se inscrever, enviar 5 originais de ilustrações publicadas até janeiro de 2002, ou de ilustrações não publicadas. Brás, de Dráuzio Varella, publi- A inscrição é gratuita e a data limite para recebimento dos trabalhos é 15 de novembro cado pela Cia. das Letrinhas. 4 de 2004. Para maiores informações, consultem o site: www.bookfair.bolognafiere.it FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil 6o Salão do Livro/FNLIJ para Crianças e Jovens

Visitação Escolar geada do 6o Salão do Livro. Neste estande tregues os prêmios dos concursos promo- estarão expostos os “clássicos” da autora, vidos em 2004 A presença significativa de alunos de que tanto encantam seus leitores, no Brasil • 9º Concurso FNLIJ / PROLER – Os Me- escolas públicas e particulares é um dos e em todo o mundo, como Os colegas; A lhores Programas de Incentivo à Leitura pontos altos de todos os Salões do Livro/ bolsa amarela; Angélica, além de outros tí- junto a Crianças e Jovens de todo o Brasil FNLIJ! tulos, agora editados pela Casa Lygia • III Concurso Leia Comigo Em 2004, essa Visitação, sem dúvida, Bojunga, com novo e encantador projeto • I Concurso Curumim – Leitura de Obras será bastante expressiva. A equipe da FNLIJ gráfico. de Escritores Indígenas está fazendo os contatos e planejando as reu- No Espaço de Leitura, onde aconte- • I Concurso Tamoios de textos de escrito- niões com os professores, para que eles pos- cem os lançamentos, ficará o estande re- res indígenas, em parceria com o Institu- sam tirar o maior proveito possível das vi- servado ao Instituto Indígena Brasileiro to Indígena Brasileiro para Propriedade sitas ao 6o Salão do Livro/ Intelectual – INBRAPI FNLIJ, que se realizará no Galpão das Artes do Museu de 6o Seminário de Arte Moderna do Rio de Janei- Literatura para ro, MAM/RJ, do dia 16 a 26 de Crianças e setembro de 2004. A Prefeitura do Rio de Janei- Jovens ro, por meio da Secretaria Mu- nicipal de Educação e da Secre- O 6o Seminário de Literatu- taria das Culturas, como em to- ra para Crianças e Jovens, que dos os anos anteriores, está apoi- reunirá professores, escritores, ando o evento, garantindo a bibliotecários, jornalistas e espe- presença dos alunos, dos profes- cialistas em literatura em torno sores, dos bibliotecários, dos di- das questões referentes ao livro, retores e coordenadores das es- à leitura e à formação dos pro- colas nas diferentes atividades fessor-leitor, terá como tema em programadas. 2004: O livro como instrumen- Mais uma vez, a BR Distri- to de formação e desenvolvi- buidora/Petrobras é a grande pa- mento de crianças e jovens. trocinadora do Salão do Livro/ A palestra apresentada pela FNLIJ, que nessa sua 6a edição escritora, especialista em litera- traz uma extensa e variada pro- tura para crianças e jovens e gramação, que vai mobilizar a cultura e a para Propriedade Intelectual – INBRAPI, membro do Conselho Diretor da FNLIJ educação na Cidade do Rio de Janeiro! que contará com a presença de Daniel Laura Sandroni, no Congresso de Cuba – Munduruku e de outros escritores indíge- o Lectura 2003 – realizado em Havana, Muitas novidades nas de literatura para crianças e jovens, que que publicamos no Suplemento do Notí- vão encantar os também estão sendo homenageados no 6o cias 6, será o tema gerador dos debates. visitantes! Salão. No Espaço de Leitura ficará tam- Trata-se de um estudo sobre a temática que bém o estande da Associação de Escrito- norteou os trabalhos do 14º Congresso do res e Ilustradores de Literatura Infantil e IBBY, organizado pela FNLIJ, seção bra- o O 6 Salão do Livro/FNLIJ está cheio Juvenil – AEI-LIJ. sileira do IBBY, realizado no Rio de Janei- de novidades: o Espaço de Leitura terá uma Os estandes da Casa Lygia Bojunga, do ro, em 1974. Laura Sandroni, a partir dos tenda, com maior espaço para lançamento INBRAPI e da AEI–LIJ foram oferecidos Anais do Congresso, fez um estudo com- dos livros e palco para eventos. O espaço pela FNLIJ. parativo entre a época em que ele foi rea- reservado para as editoras é maior do que lizado e o momento atual, registrando as o no 5 Salão do Livro/FNLIJ, pois algumas Prêmiação dos conquistas feitas e o que ainda é preciso estão ocupando dois estandes. vencedores dos alcançar no campo da literatura para crian- Logo na entrada do Salão, ficará o Concursos/FNLIJ ças e jovens. estande da Casa Lygia Bojunga, a editora Professores, escritores, ilustradores, edi- de Lygia, escritora vencedora do Prêmio tores! Participem dessa grande festa do li- Astrid Lindgren Memorial Award. – No dia 16 de setembro, na cerimônia vro! Procurem a FNLIJ para agendar a sua o 5 ALMA, da Suécia, que é a grande homena- de abertura do 6 Salão do Livro, serão en- participação! FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil “CIRCO DAS LETRAS”, no Ceará, evento inspirado no Salão do Livro, da FNLIJ, é realizado com sucesso

Circo das Letras, primeiro evento cio Varejista de Livros do Estado do Ceará, ratura e para a promoção da leitura. Ocor- O inspirado no Salão do Livro para com patrocínio da Secretaria de Cultura do reu em dois dias, durante o final de sema- Crianças e Jovens, da FNLIJ, foi realizado em Estado do Ceará e dos Correios e promoção na de 22 e 23 de maio de 2004. Contou Fortaleza de 22 a 30 de maio. Durante nove do Jornal O Povo. Contou ainda com o apoio com a presença de palestrantes convidados, dias, o circo esteve armado na Praça Verde do e a supervisão da Fundação Nacional do Li- especialistas na área, pesquisadores que se Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura vro Infantil e Juvenil, do Banco do Nor- inscreveram para apresentar os seus traba- (CDMAC). Este é o primeiro Circo das Le- deste, do SESC-CE, do Centro Dragão do lhos e professores espectadores. Na parte tras, que teve como principal objetivo in- Mar de Arte e Cultura, da Câmara Cearense da manhã, os convidados fizeram pales- centivar crianças e adolescentes a desenvol- do Livro, da Associação das Primeiras Da- tras a respeito dos temas propostos e, na verem o interesse e o gosto pela leitura. mas do Estado do Ceará e da União dos parte da tarde, os professores inscritos fo- Os organizadores do Circo das Letras, Dirigentes Municipais de Educação - CE. ram convidados a apresentar as suas expe- a historiadora carioca Giselle Martins No Circo das Letras, tudo foi pensado riências práticas e as suas dificuldades es- Venancio, doutora em história da leitura e para abrir um canal entre as crianças e os pecíficas, para os comentários dos professora da Universidade Estadual do livros. Nos estandes, sob a lona, crianças e palestrantes e discussão com a platéia. Ceará (UECE), residente em Fortaleza há jovens puderam encontrar uma grande va- Elizabeth Serra fez a Conferência de Aber- um ano, e seu marido Henrique Paes de riedade de títulos, representando a litera- tura do Seminário Literatura na Escola. Os Carvalho, para ter a chancela da FNLIJ, se tura infantil e juvenil de qualidade que é ilustradores Roger Mello e Graça Lima, e comprometeram com os pontos principais produzida em nosso país. E pensando no Rute Pontes, do Proler – CE, também par- que identificam o Salão do Livro da FNLIJ. papel fundamental da escola e dos profes- ticiparam como conferencistas. Na mesa- O principal deles era que a estrela maior da sores, no que se refere à promoção do livro redonda sobre Políticas públicas de pro- festa teria que ser o livro. E o esforço dos e da leitura, os organizadores do Circo das moção da leitura esse e outros temas fo- organizadores teve ótimos resultados. O Letras, realizaram, de 22 e 23 de maio, ram debatidos por: Elisabeth Serra – FNLIJ; evento foi um sucesso, mostrando que a pro- como evento paralelo, o Seminário Litera- Mileide Flores - SindiLivros-CE; Sandra posta da FNLIJ de dar todo destaque para o tura na Escola, voltado para professores Leite – Undime; Peter Rohl – Câmara objeto livro e à leitura está conquistando do Ensino Fundamental e Médio. Cearense do Livro e Cleudene Aragão – novos interlocutores, novos espaços. Dese- O Seminário Literatura na Escola, ba- Secult. O escritor Bartolomeu Campos jamos vida longa ao Circo das Letras, espe- seado no Seminário de Literatura para Cri- Queirós era um dos convidados especiais do rando que este “filhote” do Salão do Livro/ anças e Jovens, da FNLIJ, teve por objetivo evento, mas não pôde comparecer devido a FNLIJ seja o primeiro de muitos outros. reunir professores e especialistas para dis- problemas de saúde. Estiveram presentes, O Circo das Letras foi uma realização cutir experiências que possam levar a um além dos já citados, Marianita Bueno, da do BossaStudio e do Sindicato do Comér- maior sucesso projetos voltados para a lite- editora Callis, e Anete Baldi, da Projeto. Um balanço do evento O site do Circo das Letras – www.circodasletras.com.br – Convidados registra o balanço de evento, com dados muito significativos: Nos nove dias em que esteve armado, o Circo das Letras contou Foram 26 estandes de expositores. Estiveram pre- com a participação de renomados escritores e ilustradores, entre eles: sentes: Callis; Casa Lygia Bojunga; Casa Publicadora; Cedic; Ci- Graça Lima; Luciana Sandroni; Mariana Massarani; Maurício de randa Cultura; Conrad Editora; Correios; Cortez; Cosac & Naify; Sousa e Roger Mello. Também estiveram presentes: Fabiano dos DCL; Devir; Edelbra; Editora Globo; Editora Leitura; Editora Santos; Mariza Viana; Mino; Socorro Accioly e Suseli Santos, que Manati; Editora Projeto; FTD; Fundação Demócrito Rocha; Gi- são autores do Ceará. rassol; Global Editora; Letra Viva; Lucerna; Martins Fontes; Me- lhoramentos; Mercuryo Jovem; Moderna; Nova Fronteira; O Povo; Visitação Paulus; Record; RHJ; Rocco; Salamandra. O Circo das Letras ficou aberto de 08h até as 20h e nos finais de semana, de 14h as 22h. Biblioteca Infantil Visitação Escolar: 7.853 visitantes, nos cinco dias do evento. Durante todo o evento o Circo das Letras ganhou uma filial Visitas espontâneas (aproximadamente): 20.853 visitantes temporária da Biblioteca Infantil do SESC. No espaço de 25 metros quadrados com um rico acervo de literatura infantil e juvenil, pra- Cobertura de imprensa ticamente todo o público que visitou o Circo das Letras aprovei- O Circo das Letras teve extensa cobertura na mídia, tendo apa- tou para descansar e saborear um livro. As bibliotecárias do SESC recido em reportagens das seguintes instituições: O Povo; Diário contaram histórias e dirigiram inúmeras oficinas de criação de textos do Nordeste; O Estado; TV Verdes Mares (Globo); TV Jangadeiro 6 e de ilustração. (SBT); TV Diário; TV Ceará (Record); Rádio AM do Povo. (continua na página 7) FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Durante o Circo das Letras, a FNLIJ participou de en- A secretária geral da FNLIJ esteve com Cláudia Leitão – contros e eventos com personalidades significativas da área Secretária de Cultura do Ceará; com Cleudene Aragão, co- política, editorial e cultural. Elizabeth Serra foi recebida pelo ordenadora das Políticas do Livro e de Acervos dessa Secreta- governador do Ceará, Lúcio Alcântara, no Palácio do Gover- ria; com a representante da Sindilivros, Mileide Flores; com no. Na oportunidade, Beth Serra destacou a importância do Sandra Leite, da União dos Dirigentes Municipais de Edu- Circo das Letras e parabenizou a Secretaria de Cultura do cação – UNDIME e visitou a Biblioteca Pública que fica no Estado por seu empenho na formação de leitores. complexo do Dragão do Mar.

FNLIJ participa da cerimônia de criação da A 6a Bienal Internacional do Livro do Câmara Cearense do Livro Ceará será realizada em Fortaleza, de 29 de agosto a 7 de setembro! A Câmara Cearense do Livro, reunindo editoras, livreiros, grá- ficas e distribuidores, foi criada com o objetivo de organizar a pro- A Bienal Internacional do Livro do Ceará aconte- dução e distribuição do produto livro, além de criar mecanismos ce desde 1994, quando era conhecida como para desenvolver a leitura. A primeira diretoria, tendo à frente Peter FEBRALIVRO – e já faz parte do circuito das melho- Röhl, da editora Brasil Tropical, tomou posse no dia 25 de maio, res feiras realizadas no Brasil. A 6a edição da Bienal, a durante um evento prévio da 6 Bienal Internacional do Livro do promovida pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – o Circo das Letras. Elizabeth Serra, da FNLIJ, foi convi- Ceará e pelo Sindicato do Comércio Varejista de dada a participar da cerimônia de criação da entidade, juntamente Livros do Estado, será realizada de 28 de agosto a 7 Giselle Martins Venancio e seu marido Henrique Paes de Carva- de setembro de 2004, no Centro de Convenções de lho, organizadores do Circo das Letras. Fortaleza. O tema da 6a Bienal do Livro do Ceará é: A primeira diretoria da Câmara Cearense do Livro é composta Da Ibéria à América: Travessias Literárias. Du- ainda por Albanisa Lúcia Dummar Pontes, da Fundação Demócrito rante o Circo das Letras, a FNLIJ foi convidada a Rocha, na vice-presidência; Geraldo Jesuíno da Costa é o diretor- participar desta 6a Bienal do Livro. secretário e Fábio Gomes Brasil, o diretor-tesoureiro. Os sócio- a fundadores incluem ainda a ABC Distribuidora, a Expressão Grá- Para maiores informações sobre a 6 Bienal do fica, a Tiprogresso, a gráfica e editora Assis Almeida, a LCR, a Livro do Ceará, consulte o site da Secretaria da Bienal Poligraf, Livrarias Livro Técnico e a Tupynanquim. do Livro: www.secult.ce.gov.br

Palestra de Ana Maria Machado na abertura da 4a Cúpula Mundial de Mídia

erca de 2.000 pessoas estiveram pre- Andersen, considerado o “Nobel” da lite- de comunicação difundem muitos estere- Csentes na abertura da 4a Cúpula ratura na área infantil. ótipos que ajudam a reforçar preconceitos”, Mundial de Mídia para Crianças e Ado- Na abertura da 4a Cúpula Mundial de pois “a mídia recusa visões e linguagens lescentes, promovida pelo Centro Brasi- Mídia para Crianças e Adolescentes, Ana diferenciadas e apenas repete e reproduz leiro de Mídia para Crianças e Adoles- Maria Machado fez uma instigante pales- produtos estereotipados”. E alertou para centes – MIDIATIVA e pela Empresa tra, defendendo a importância do plura- o perigo de que os meios de comunica- Municipal de Multimeios – MultiRio, lismo na mídia. Segundo matéria publicada ção possam “acabar exercendo uma for- realizada na Escola Naval, na Cidade do sobre o evento, no jornal O Globo, de 21 ma de censura se não forem pluralistas”. Rio de Janeiro, de 19 a 23 de abril. Pela de abril de 2004, “a escritora elogiou as ini- Participaram da conferência de aber- primeira vez, o encontro foi realizado na ciativas que valorizam a diversidade e criti- tura, além de Ana Maria Machado, a aus- América Latina, contando com a presen- cou o que chamou de falta do ‘olhar sobre traliana Cherrie Bottger, responsável pela ça significativa de especialistas em mídia o outro’ na mídia. Afirmou, ainda que: ‘Sem programação para crianças da rede de TV e educação do Brasil e do mundo. O even- espaço para a criação individual da arte, não Network Ten; o vice-presidente executi- to foi coordenado por Beth Carmona, há mídia democrática’”. vo da Discovery Network Latin America presidente da MIDIATIVA e da TVE – Durante debate sobre identidade e diver- e Iberia, Enrique Martinez, dos Estados Rede Brasil e por Regina de Assis, presi- sidade cultural, a autora de textos clássicos Unidos; Sarah McNeill, da World Radio dente da MultiRio, e contou com a pre- da literatura infantil brasileira, como Bisa Bia, Fórum, da Inglaterra, e Nadia Bulbulia, sença da escritora Ana Maria Machado, Bisa Bel e Raul da ferrugem azul (ambos da representante da ministra das Comuni- ganhadora do prêmio Hans Christian editora Salamandra), afirmou que “os meios cações da África do Sul, Ivy Cassaburri. 7 FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil Angela Lago publica livro de literatura infantil no México

FNLIJ recebeu um belo presente, Aenviado primeiramente pela edito- ra Fondo de Cultura Econômica, do Mé- xico: o livro Juan Felizardo Contento – el rey de los negocios, de Angela Lago, edita- do por Daniel Goldin. Depois, a própria Angela também nos enviou um exemplar. Angela Lago recebeu o convite para fazer esse livro e apresentou à editora o projeto original que, segundo, ela, “des- de os primeiros rabiscos já continha to- das idéias”. Juan Felizario Contento – el rey de los negocios foi publicado em 2003, numa edição primorosa, de capa dura. A coordenação da Coleção Especial “A la Orilla del Viento” é de Daniel Goldin, com direção artística de Mauricio Gómez Morin e projeto gráfico de da, e com ela realiza trocas sucessivas, no tador como ferramenta para o trabalho Juliana Contreras. O livro foi impresso estilo das histórias cumulativas, transmi- artístico: “O computador prepara as ima- no México, tendo tiragem de 10.000 tidas pela literatura oral, que tanto en- gens para serem reproduzidas no papel. exemplares. cantam as crianças. Ao final, como o per- Com ele, já trabalho com as cores que Conversamos com Angela por telefo- sonagem Forrest Gump, no filme de serão usadas na impressão, proporcio- ne, e trazemos, para os leitores do Notíci- Robert Zemeckis, resta-lhe uma pluma, nando um controle muito maior sobre o as, os comentários dessa premiada autora que dança ao sabor do vento. Mas que o que vai ser impresso. Assim, não corro o e ilustradora de livros de literatura para faz feliz “por um imenso segundo”... risco de haver uma nova interpretação da crianças e jovens, que já é considerada Com relação às ilustrações, Angela ex- ilustração. Já escolho as cores que quero, “hors-concurs” na seleção do Prêmio da plica que quis retratar um cenário que e o resultado fica de acordo com o que FNLIJ. lembrasse as grandes cidades brasileiras, planejei.” “João Felizardo é um personagem tra- onde condomínios luxuosos convivem Estamos torcendo para as editoras bra- dicional, que está presente não só na cultu- lado a lado com a pobreza e a precarieda- sileiras publiquem a versão em português ra de Minas Gerais, quanto na universal. de das favelas. Ela escolheu a técnica da de Juan Felizario Contento – el rey de los Já encontrei diversas versões de suas aven- computação gráfica, explicando que tem negocios, para que as crianças brasileiras turas, mas nenhuma brasileira. A idéia preferido cada vez mais “os pincéis do possam ganhar este presente tão especial básica que perpassa toda a história é a pos- computador”. Apesar de ainda haver um que, por enquanto, pertence aos meni- sibilidade de encontrar o caminho da feli- preconceito por parte de alguns ilustra- nos e meninas dos países que falam o cidade pela simplicidade, pelo dores, Angela valoriza bastante o compu- castelhano... despojamento. Eu quis falar sobre a possi- bilidade de o ser humano se tornar um rei 29o Congresso do IBBY – Livros para a África pelo caminho da aproximação consigo mes- Participe do Congresso do IBBY! mo, e não pela busca de aspectos externos. Esse despojamento foi o veio de muitos mís- De 5 a 9 de setembro de 2004, o res? As conferências, mesas-redon- ticos, entre eles São Francisco de Assis, que é 29o Congresso do IBBY será realiza- das, debates, exposições e demais tão cultuado em nosso país.” do na Cidade do Cabo, na África do atividades deste evento internacional Sul. Como os livros de literatura para têm por objetivo mostrar e debater A história representa um (des)cons- crianças e jovens podem despertar a esses e outros temas relevantes. trução poética da realidade extremamen- imaginação e estimular o potencial Procure mais informações no site te consumista de nosso tempo. Juan criativo dos pequenos e jovens leito- da FNLIJ: www.fnlij.org.br 8 Felizario recebe como herança uma moe- FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

ECOFUTURO promoveu a 4a edição do Concurso de Redação Ler é Preciso

cas”; Categoria II – 3ª e 4ª séries. Tema: Nacionais do MEC), Elisabeth Serra (se- “Uma Outra História de Bichos para Tia cretária geral da Fundação Nacional do Li- Nastácia”; Categoria III – 5ª e 6ª séries. vro Infantil e Juvenil) e Kaka Werá (coor- Tema: “Se eu, como Emília, pudesse refor- denador do Instituto Arapoty). m 2004, o Concurso de Redação Ler mar o mundo...”; e Categoria IV – 7ª e 8ª Foram escolhidos 15 vencedores, den- Eé Preciso homenageou o pai da litera- séries. Tema: “Quem é para mim um brasi- tro das quatro categorias citadas. A cerimô- tura infanto-juvenil brasileira, propondo leiro sob medida”. nia de entrega dos prêmios aconteceu no aos alunos da 1ª à 8ª série do Ensino Fun- As escolas participantes receberam um Centro de Cultura Judaica, no dia 13 de damental uma incursão à obra e à vida de kit composto por: bloco de folhas de reda- abril, poucos dias antes do Dia Nacional Monteiro Lobato, cujos livros, histórias e ção, fichas de identificação da escola e do do Livro Infantil, comemorado em 18 de personagens, mesmo após mais de um sé- professor, cartaz, protocolo, guia de orienta- abril, como homenagem à data de aniver- culo de existência, permanecem encanta- ções didáticas e um livro de referência. Este sário de Lobato. Na ocasião, foram home- dores e atuais. livro, além de servir de material de apoio nageados os três primeiros colocados e de- Este concurso foi mais uma ação do para o desenvolvimento dos trabalhos, se mais vencedores, bem como suas escolas e Programa Ler é Preciso, que busca incenti- destinava a ampliar a biblioteca da escola. professores. Além das redações premiadas var e promover a democratização do acesso O Guia continha os procedimentos e serem transformadas em livro, os três pri- ao livro por meio de implantação de bibli- o regulamento do concurso e as orienta- meiros colocados, assim como suas escolas otecas comunitárias, capacitação de promo- ções pedagógicas elaboradas pelo CEDAC e professores, receberam como prêmio tores de leitura, auxiliares de bibliotecas e – Centro de Educação e Documentação a coleção Obras Primas, da Editora Nova incentivo à leitura e à escrita, coordenado para Ação Comunitária, produzidos com Cultural, que reúne 53 grandes clássicos da pelo Instituto Ecofuturo, organização não- o objetivo de fornecer um apoio concreto literatura mundial. governamental criada pela Cia. Suzano, que ao professor. A Companhia Cênica Nau de Ícaros conta com parceria da FNLIJ. Foram inscritas 9.000 redações, 60% abriu a cerimônia que, além dos jovens pre- O Concurso de Redação Ler é Preciso mais que na edição anterior. Este ano, o miados, seus pais e professores, contou com IV – “Entrando nos sítios de Monteiro concurso teve a participação de 900 esco- a presença de escritores, autoridades e re- Lobato” teve como objetivo estreitar a rela- las de Ensino Fundamental de todo o País, presentantes do Instituto Ecofuturo. Nesta ção entre estudantes, escolas e bibliotecas, sendo 80% delas da rede pública. Um júri quarta edição do Concurso de Redação, o buscando viabilizar as conquistas individu- rigoroso, composto por 31 jurados, esco- Instituto Ecofuturo teve o patrocínio de ais e coletivas, inspirar transformações e dar lheu as 60 melhores redações, cujas coloca- empresas sensibilizadas com a questão da voz às idéias, por meio da produção de tex- ções foram definidas, numa segunda eta- promoção da leitura e da escrita no Brasil. tos de crianças e jovens. Os organizadores pa, por um grupo composto de especialis- São elas: Fundação Vale do Rio Doce, Cia. do evento destacaram o papel fundamen- tas em literatura: Wladimir Sachetta (prin- Suzano de Papel e Celulose, Grupo Takano tal da escola neste processo, pois ela é res- cipal bibliógrafo de Monteiro Lobato), e Lazam-MDS Gestão de Seguros, além do ponsável pelo desenvolvimento intelectual Daniel Munduruku (diretor presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvi- de crianças e jovens. Instituto Indígena Brasileiro para Proprie- mento Econômico e Social. O projeto con- Os quatro temas para as redações apre- dade Intelectual), Marília Pacheco (crítica ta, ainda, com o apoio da Lei de Incentivo sentados nesta quarta edição do Concurso literária e colunista, colaboradora da Re- à Cultura, do Ministério da Cultura. (cada um deles adequado à série do aluno vista Veja), além de Daniel Piza (colunista Para maiores informações sobre o participante) foram: Categoria I – 1ª e 2ª do O Estado de S. Paulo), Nabiha Gerbim concurso, pode-se consultar o site séries. Tema: “Criando Criaturas Fantásti- (coordenadora de Parâmetros Curriculares www.ecofuturo.org.br O ovo na literatura infantil é tema de programa da TVE – Rede Brasil ia 6 de junho, o Programa Comentário Geral da TVE apre- tas histórias da literatura infantil e juvenil abordam o ovo como A Dsentou uma reportagem sobre o ovo. Este programa sema- galinha dos ovos de ouro, uma fábula de Esopo; O ovo, de Ivan Zigg nal, exibido aos domingos, traz sempre temas curiosos para uma e Marcelo, da Editora Nova Fronteira; O patinho feio, um conto reflexão dos telespectadores. Profissionais de diferentes áreas de de Hans Christian Andersen e Minha mãe botou um ovo, de Babete atuação apresentaram um comentário sobre o ovo. Cole, da Editora Cia das Letrinhas, todas fazem parte do acervo Ninfa Parreiras, especialista da FNLIJ e psicóloga, participou com da FNLIJ. São muitos os contos, as fábulas e os poemas que mos- um depoimento sobre a importância do ovo nos livros para crianças: tram o ovo, seja de forma humorada, seja poética, são sempre re- “O ovo remonta às origens do ser, ele transporta o leitor a uma presentações da identidade da criança.” situação originária, pré-verbal, antes mesmo do nascimento. Isso A equipe da TVE foi à sede da FNLIJ gravar o depoimento de faz com que a criança tome contato com a própria vida e com o Ninfa Parreiras, onde pôde conhecer o rico acervo da instituição, surgimento das coisas. Um ovo, por sua vez, provoca curiosidade e que favoreceu uma pesquisa rápida e consistente sobre o tema que 9 interesse. Ele guarda algo que está protegido e não revelado. Mui- estava sendo abordado no programa de TV. FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil Novo Relatório sobre o PISA: Letramento para mudar – Avaliação do Letramento em Leitura

ciclo de eventos “A Educação que aplicações. Para avaliar o letramento dos Saiba mais sobre o Oqueremos” é uma iniciativa da Edi- estudantes segundo essa definição, é impor- Letramento em Leitura tora Moderna e da Fundación Santillana – tante diversificar as situações de leitura, as e o PISA uma entidade voltada à educação e à cultu- formas dos textos e os tipos de questões por Jovens e adultos lêem bem? A res- ra. Acompanhando as tendências educaci- meio das quais os estudantes são testados. posta para esta questão aparentemente onais mundiais, a Moderna publicou em Portanto, os textos e as tarefas no PISA 2000 simples é fundamental para as socieda- 2003, em parceria com a Organização para variaram de acordo com essas diferentes di- des modernas. Apesar das novas formas de comunicação oral e visual, a palavra a Cooperação e o Desenvolvimento Eco- mensões, que permitem ir além das pesqui- escrita nunca foi tão importante para a nômico – OCDE, o relatório Conhecimen- sas internacionais anteriores ao examinar a interação econômica e social. Em um tos e atitudes para a vida – Resultado do PISA capacidade de leitura dos estudantes. mundo cada vez mais complexo, todos 2000 , uma significativa obra de referên- Na seqüência da publicação Conhecimen- os cidadãos precisam utilizar a leitura e a escrita de maneira eficaz para serem cia, sobre a qual já comentamos no Notíci- tos e atitudes para a vida – Resultados do PISA bem-sucedidos em sua vida cotidiana. as 9/2003. 2000, os resultados sobre o letramento em Letramento em leitura significa muito Em 2004, dando continuidade a essa leitura são analisados mais profundamente mais do que ser capaz de reconhecer le- tras e palavras, habilidade adquirida na publicação, a Moderna está promovendo neste relatório temático – Letramento para infância. Significa a capacidade de utili- diversos eventos pedagógicos. Mesas-redon- mudar: Avaliação do letramento em leitura. zar habilidades em leitura para desempe- das já aconteceram no Rio de Janeiro, em O lançamento do livro com este Rela- nhar uma grande variedade de tarefas em Salvador e em Belo Horizonte, nos meses tório aconteceu no Rio de Janeiro, em 20 diversas situações, tanto dentro de um con- texto educacional como fora dele. de maio e junho. Nas mesas-redondas, es- de maio de 2004, no Centro de Referência O Programa Internacional de Avalia- tão sendo discutidas as questões levantadas da Educação Pública, da SME/RJ. Na opor- ção de Estudantes da OCDE (PISA) esta- pelo Programa Internacional de Avaliação tunidade, foi realizada uma mesa-redonda, beleceu, pela primeira vez, uma estrutu- de Estudantes da OCDE – PISA. na qual estiveram presentes: Sonia Maria ra explícita para examinar até que ponto estudantes de 15 anos de idade em to- O PISA é uma pesquisa trienal, inicia- Mograbi – Secretária Municipal de Educa- das as partes do mundo, às vésperas de da em 2000, sobre conhecimentos e atitu- ção; Prof.a. Lenir Corrêa Datrino – Asses- completar a escolaridade obrigatória, des de jovens de 15 anos de idade nos prin- sora do Depto. Geral de Educação; Miguel possuem essas habilidades básicas de cipais países industrializados. Mais de 265 Diaz Perez – Serviços Educacionais/Edito- letramento em leitura. Participantes do PISA 2000: países mil estudantes de 32 países realizaram tes- ra Moderna; Célia Linhares – Professora pertencentes à OCDE (com exceção da tes escritos em suas escolas e responderam Titular de Política Educacional da UFF, Turquia, todos os países que faziam par- a questionários sobre si mesmos. As escolas Pesquisadora do CNPq e Coordenadora do te da OCDE à época da pesquisa), além de Brasil, Letônia, Liechtenstein e Fede- também forneceram informações, por meio ALEPH – Programa de Pesquisa, Aprendi- ração Russa. Para mais informações, con- de questionários. zagem Ensino e Extensão de Formação dos sulte o site www.pisa.oecd.org A interpretação estabelecida pelo PISA Profissionais de Educação e Beth Serra – Sobre o Relatório Nacional do PISA, para letramento em leitura enfatiza a Pedagoga, Secretária Geral da Fundação Brasil, consulte o site www.inep.gob.br/ internacional/pisa interação entre habilidades em leitura e suas Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Finalistas do Prêmio Jabuti 2004

m sessão aberta realizada dia 26 de junho, na Câmara Brasi- • Alecrim – autora: Rosa Amanda Strausz; editora: Objetiva. Eleira do Livro – CBL, foram apurados os votos que definiram • Abrindo caminho – autora: Ana Maria Machado; editora: Ática. os finalistas das 17 categorias do Prêmio Jabuti 2004. Em cinco • Fábulas do amor distante – autor: Marco Túlio Costa; editora: categorias (Infantil ou Juvenil; Reportagem e Biografia; Tradução; Record. Projeto/Produção Editorial; e Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, • Não existe dor gostosa – autor: Ricardo Azevedo; editora: Cia. Comunicações e Artes). Houve empates técnicos, que ampliaram a das Letras. lista dos concorrentes que participarão da segunda etapa. A apura- • A órbita dos caracóis – autor: Reinaldo Moraes; editora: Cia. das ção final que irá indicar os vencedores está agendada para o dia 21 Letras. de julho. Elizabeth Serra, da FNLIJ, está participando do júri. • Contos de enganar a morte; autor: Ricardo Azevedo; editora: Ática. Esses são os títulos, com seus respectivos autores e editoras, sele- • Você lembra, Pai?; autor: Daniel Munduruku; editora: Global. cionados como finalistas na categoria INFANTIL OU JUVENIL: • Brincando adivinhas; autor: Lenice Gomes; editora: Paulinas. • Memórias de menina – autora: ; editora: José • O menino e seu amigo; autor: Ziraldo Alves Pinto; editora: Me- Olympio. lhoramentos. • Portinholas – autora: Ana Maria Machado; editora: Mercuryo • Entre os bambus; autora: Edna Bueno; editora: Global. Jovem. E na categoria CAPA, os capistas e ilustradores Vinicius • O touro encantado – autor: ; editora: Salamandra. Rossignol (com o título Robson Crusoé, publicado pela editora 10 • Até passarinho passa – autor: Bartolomeu Campos de Queirós; DCL) e Nelson Cruz (com Galinha cega, também da DCL) estão editora: Moderna. entre os finalistas. FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil Parceria FNLIJ/PROLER – Daniel Munduruku encanta o público na Casa da Leitura

11 de maio, 2004

escritor indígena Daniel Munduruku, com mais de dez li- ria... Daniel falou de ancestralidade, de economia, de ensino, de Ovros publicados para crianças e jovens, veio especialmente educação, de afeto, de religiosidade, de poesia. de São Paulo a convite da FNLIJ e do Proler para conversar com Foi mesmo uma aula de filosofia e literatura! o público na Casa da Leitura. Daniel começou falando da ordem Ao final, a escritora Nilma Lacerda relatou uma história emo- interna que há entre os indígenas e a natureza, que um rio sabe cionante, de uma menina interna em estado terminal no hospital onde chegar. Palavras poéticas e cheias de imaginação foram ga- universitário da UFRJ. Ela pedia tanto história de índio, que aca- nhando o espaço e as pessoas presentes, na maioria, professoras. A baram conseguindo um livro de Daniel Munduruku e lendo para importância de um nome que é dado a cada criança que nasce, a ela. Não se sabe do destino da menina, mas o livro não retornou à relação dos nativos com a terra, com as árvores, o tempo circular estante da biblioteca. dos indígenas, a relação com o presente, o passado como memó- Foi uma tarde de emoções e de alegrias com a presença de Daniel!

Nesta relação, publicamos os títulos recebidos pelo CEDOP no período de 04/03/04 a Biblioteca 22/04/04, da Editora Cosac & Naify até a Editora Zeus. Essa é a primeira relação que estamos publicando referente à produção editorial de 2004.

COSAC & NAIFY Rabiscos ou rabanetes. Sylvia Orthof. Il. Neir Ilelis • Em cada canto de São Paulo Chapeuzinho Vermelho. Irmãos Grimm. Trad. Orlando. 6ed. um encanto de Brecheret. Sandra Brecheret Samuel Titan Jr. Il. Susanne Janssen. • Moda: Pellegrini. Fotografias Roberlandes O. Coe- uma história para crianças. Katia Canton (tex- JORGE ZAHAR lho. • Ingresso para a FEBEM. Rogério to). Concepção e arte: Luciana Schiller. Costura Contos de Fadas: edição comentada e ilus- Gimenes de Pontes, Luís Pereira do Nascimen- e bordado: Anete Miyazaki. • No longe dos trada. Edição, introdução e notas Maria Tatar. to e Darci Vitorino da Cruz. Il. Jefferson gerais: a história da condução de uma boi- Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Vários ilus- Galdino • Marieta quer falar. Ducarmo Paes. ada no interior de Minas. Nelson Cruz. Il. do tradores. • Em busca do tempo perdido, t.1: Il. Cristina Rossi. • O sapo aventureiro. De- autor. • O alfaiate valente. Recontada por no caminho de Swann: Combray. Marcel nise Ruiz. Il. Claudio Tucci. Arnica Esterl. Trad. Christine Röhrig. Il. Olga Proust. Adapt. Stéphane Heuet. Trad. e notas Dugina e Andrej Dugin. • O Sr. Raposo adora André Telles. Desenhos Stéphane Heuet. NOVA FRONTEIRA livros! Franziska Biermann. Trad. Christine Novas Seletas: Ana Cristina Cesar. Coord. Röhrig. Il da autora. JOSÉ OLYMPIO Laura Sandroni. • Novas Seletas: João Flor sem nome. Luciana Savaget. Il. Rui de Oli- Ubaldo Ribeiro. Coord. Laura Sandroni. • DCL veira. 6ed. Novas Seletas: Lima Barreto. Coord. Laura A menina que tinha um céu na boca. Júlio Sandroni. • Rola rima. Ciça. Il. Zélio. • Todas Emílio Braz. Il. Ivan Zigg. • As descobertas de MELHORAMENTOS as cores dentro do branco. Roseana Murray. Paulinho na metrópole. Marina Franco. Il. A escola da vida. Pedro Bandeira. Il. Cárcamo. Il. Edineusa Bezerril. Marcelo D’Salete. • O ex-mágico da Taberna • A pizzaria da Dona Hipo. Vivian French. Minhota. Murilo Rubião. Il. Ana Raquel. • O Trad. Carmen Cecilia Magri. Il. Clive Scruton. • PAULINAS mundinho azul. Ingrid Biesemeyer Amor em tom maior. Vários autores. Trad. Veio Lendas brasileiras: centro-oeste e sul. Bellinghausen. Il. da Autora. Libri. • Festa no celeiro. Claire O’Brien. Trad. José Arrabal. Il. Sérgio Palermo. • O ABC Carmen Cecília Magri. Il. Tim Archbold. • Jiló, do dromedário. Alexandre Azevedo Il. EDITORA LÊ um garoto em perigo. Marcio Poletto. Il. Jótah. Teo, o menino azul. Paulo Riani Costa Il. Rodrigo Rosa. • Meu amigo João: contos. João Camilo Riani Costa. Anzanello Carrascoza. Il. Walter Vasconcelos. RECORD A ilha do tesouro. Robert Louis Stevenson. Trad. FORMATO MERCURYO JOVEM Alves Calado. • Ela. H. Rider Haggard. Trad. Duelo de bruxos: teatro infantil. Victor Louis Árvores das cidades. Rubens Matuck. Il. do Heloisa Seixas. Stutz. Il. Angelo Abu. autor. Fotos Guilherme Maranhão. SALAMANDRA GLOBAL MODERNA Pequenas observações sobre a vida em ou- A cidade perdida. J. I. Garcia Sánchez e M. Tampinha. Angela Lago. Il. da Autora. 2ed. tros planetas. Ricardo Silvestrin. Il. Mariana A. Pacheco. Adapt. e Il. Gian Calvi. 4ed. • Massarani. Agora... estamos em paz. Gian Calvi. Il. NATIVA Gian Calvi. 2ed. • Água, meio ambiente e Patrulheiros do clima da terra. Sandra SARAIVA vida. Sonia Dias. Il. Gian Calvi. 2ed. • Antero Marcondes e Rachel Biderman Furriela. Il. José Bilhetinhos. Júlio Emílio Braz. Il. Daisy Startari. de Quental. Sel. Benjamin Abdalla Junior. • Luís Merkler. 4ed. • Minha querida filhinha. Cloder Rivas João e o pé de feijão. Bernette Golden. Trad. Martos. Il. Marcelo Martins. Gian Calvi. Il. Gian Calvi. 6ed. • Marques NOOVHA AMERICA Rebelo. Sel. e prefácio Renato Cordeiro Go- A estrela que queria ser quente. Sandra THEX EDITORA mes. • Melhores poemas: Cora Coralina. Benites dos Santos. Il. Cristina Rossi. • Brin- Aninha e o dragão. Márcio Trigo. Il. Liliane Seleção Darcy França Denôfrio. • O mistério cando com arte: Djanira. Jefferson Galdino Romanelli. • Gabriel e a grande árvore. Jú- da berinjela. Maria Heloisa Penteado. 2ed. (org.). • Brincando com arte: Portinari. An- lio Emílio Braz. Il. Rogério Borges. • O papagaio real. Luís Câmara Cascudo. gelica Policeno Fabbri (org.). • Brincando Il. Cláudia Scatamacchia. • Quando a onça com arte: Walde-Mar. Jefferson Galdino ZEUS ganhou suas pintas... Como virou onça (org.). • Contando a arte de Djanira. Gesiel Ulisses e Penélope: a nostalgia do retorno. pintada. Gian Calvi. Il. Gian Calvi. 5ed. • Júnior. • Contando a arte de Walde-Mar. Carlos Alberto de Carvalho. Il. Marcelo Pimentel. 11 FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Notícias / Acontece Ziraldo recebe Prêmio Ziraldo acaba de ganhar o Prêmio Essa distinção é oferecida pela Revista de revista italiana Andersen, na Itália, na categoria livro iné- Andersen, que é publicada pela Livraria para Fomos informados pela Coluna de dito, por Flicts, que ainda foi eleito como o jovens de Milão, na Itália. Mais informa- Ancelmo Gois, no jornal O Globo de 28 melhor livro em 2004, acima de todas as ções podem ser encontradas no site: de maio de 2004, a respeito do Prêmio categorias, e contemplado com o Super www.andersen.it/premio.php Andersen, recebido por Ziraldo, na Itá- Prêmio Andersen. Ziraldo ainda concorre Este prêmio, apesar de ter um nome tão lia. Mais informações sobre esse Prêmio ao prêmio Aída, no qual especialistas pre- semelhante, não é o Prêmio Andersen do IBBY. foram dadas no site da Câmara Brasileira param uma lista com os melhores livros que Congratulamos o renomado autor por do Livro: depois são votados por professores, biblio- esse Prêmio, que mais uma vez projeta a “Outro escritor brasileiro premiado no tecários e crianças de toda a Itália. Os re- literatura brasileira para crianças e jovens exterior é o pai do Menino Maluquinho. sultados ainda não foram divulgados.” no cenário internacional. AEI – LIJ reivindica que prêmio literário da Fundação Biblioteca Nacional contemple também a Literatura Infantil e Juvenil ivulgamos, neste Notícias, a carta que fantil e Juvenil, a cou o quanto a Literatura Infantil e Juvenil DLuiz Antonio Aguiar, presidente da mesma que en- ainda precisa lutar para ter reconhecido seu AEI-LIJ, enviou a Pedro Corrêa do Lago, di- canta bienais, é papel junto ao público e ao mercado. Con- retor da Fundação Biblioteca Nacional – FBN. responsável por vidamos, aliás, o senhor, a visitar nosso site Nesta carta, o escritor Luiz Antônio reivin- mais de 30% das em www.doceletra.com.br/aei-lij para dica que prêmio literário da FBN contemple vendas do mer- conhecer todas as moções aprovadas no I também a Literatura Infantil e Juvenil. cado editorial, Encontro. A FNLIJ apóia o empenho da AEI – LIJ segundo o site Desde já, queremos deixar registrado pela valorização da literatura para crianças e da CBL, tendo nosso grande interesse em marcar uma reu- jovens de nosso país, oferecendo o espaço de ganho dois Prêmios Hans Christian nião com o senhor, no sentindo de discu- nosso informativo para novos debates em tor- Andersen, com nossas estimadas Lygia tir, quem sabe, uma ampliação do anun- no dessa temática, que é de interesse comum. Bojunga Nunes e Ana Maria Machado, e ciado prêmio, que contemple a Literatura reúna tantos e tantos autores de todos os Infantil e Juvenil, mas também sem dúvi- Texto da carta do presidente cantos do país, não tenha merecido a mes- da outros projetos e parcerias nos quais da AEI – LIJ ao diretor da FBN ma distinção, como uma categoria a mais possamos unir forças pela ampliação do Queremos congratular a Fundação Bi- incluída nesse prêmio. público leitor e pela democratização da li- blioteca Nacional pela instituição do prê- Nossa Associação reúne hoje cerca de teratura no Brasil. mio com sua chancela para os gêneros lite- 400 associados do Brasil inteiro, com regi- Atenciosamente, rários Romance, Conto e Poesia. onais em vários estados. Em dezembro do Luiz Antonio Aguiar – Presidente da Ao mesmo tempo, entretanto, lamen- ano passado, realizamos nos I Encontro Associação de Escritores e Ilustradores de tamos profundamente que a Literatura In- Nacional, em São Paulo, no qual se desta- Literatura Infantil e Juvenil – AEI-LIJ MANTENEDORES DA FNLIJ Abrelivros, Agir, Ática, Atual, Barsa Planeta Internacional Ltda., Brinque-Book, Callis, Casa Lygia Bojunga, CBL, Cia. das Letrinhas, Cortez Editora e Livraria, Cosac & Naify, Cuca Fresca Edições, DCL, Dimensão, Edições SM, Ediouro, Editora Bertrand Brasil, Editora Biruta, Editora do Brasil, Editora Franco, Editora Globo, Editora Leitura, Editora 34, Editorial Mercuryo Jovem, Exped, Forense, Formato, FTD, Global, IBEP - Companhia Editora Nacional, João Carlos Serra, Jorge Zahar Editores, José Olympio, Larousse do Brasil, Lê, Lucerna, L&PM Editores, Manati, Marcos da Veiga Pereira, Martins Fontes, Melhoramentos, Miguilim, Moderna, Nova Fronteira, Objetiva, Pallas, Paulinas, Paulus, Pinakotheke Artes, PricewaterhouseCoopers, Projeto, Record, Revan, RHJ, Rocco, Salamandra, Saraiva, Scipione, Siciliano, SNEL, Stúdio Nobel, Thex Editora.

EXPEDIENTE • Fotolito e Impressão: PricewaterhouseCoopers • Responsável: Elizabeth D'Angelo Associe-se à FNLIJ e receba Serra • Redação: Magda Frediani • Revisão: Magda Frediani e Claudia Pinto • Diagramação: Arco mensalmente Notícias. Tel.: (0XX)-21-2262-9130 GESTÃO 2002-2005 • Conselho Curador: , Marcos Pereira, Maria Antonieta Antunes e-mail: [email protected] Cunha, Regina Bilac Pinto, Roberto Feith, Wander Soares. Conselho Diretor: Carlos Augusto Lacerda home page: www.fnlij.org.br (Presidente), Laura Sandroni, Sônia Machado. Conselho Fiscal: Ana Lygia Medeiros, Henrique Luz e Terezinha Saraiva. Suplentes: Celina Dutra da Fonseca Rondon, Maria do Carmo Marques Pinheiro, Regina Lemos. Conselho Consultivo: Alfredo Weiszflog, Alexandre Martins Fontes, Annete Baldi, Bia Hetzel, Daniel Feffer, Felipe Lindoso, Ferdinando Bastos de Souza, Fernando Paixão, José Alencar Mayrink, José Bantim, Lilia Schwarcz, Luiz Alves, Vladimir Ranevsky, Lúcia Jurema Figueirôa, Ottaviano de Fiore, Paulo Rocco, Propício Machado Alves, Ricardo Arissa Feltre, Rogério Andrade Barbosa. Secretária Geral: Elizabeth D’Angelo Serra.

Rua da Imprensa, 16 - 12ºandar cep: 20030-120 Rio de Janeiro - Brasil Tel.: (0XX)-21-2262-9130 Fax: (0XX)-21-2240-6649 E-mail: [email protected]

12