Análise Do Banco De Dados Da Agência Nacional Do Cinema (1994 a 2007)
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MULTIMEIOS Cinema Documentário Brasileiro Contemporâneo: Análise do Banco de Dados da Agência Nacional do Cinema (1994 a 2007) Gabriela Rufino Maruno Campinas 1 2008 Gabriela Rufino Maruno Cinema Documentário Brasileiro Contemporâneo: Análise do Banco de Dados da Agência Nacional do Cinema (1994 a 2007) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Multimeios, sob orientação do Profº Dr. Fernão Vitor Pessoa de Almeida Ramos. 3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO INSTITUTO DE ARTES DA UNICAMP Maruno, Gabriela Rufino. M368c Cinema Documentário Brasileiro Contemporâneo: análise do Banco de Dados da Ancine. / Gabriela Rufino Maruno. – Campinas, SP: [s.n.], 2008. Orientador: Prof. Dr. Fernão Vitor Pessoa De Almeida Ramos. Dissertação(mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. 1. Cinema Brasileiro. 2. Documentário. 3. Ancine. I. Ramos, Fernão Vitor Pessoa De Almeida. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Título. (em/ia) Título em inglês: “Contemporany Documentary Brazilian Cinema: National Cinema Agency Database.” Palavras-chave em inglês (Keywords): Brazilian Cinema; Documentary; Ancine. Titulação: Mestre em Multimeios. Banca examinadora: Prof. Dr. Fernão Vitor Pessoa De Almeida Ramos. Profª. Drª. Josette Monzani. Prof. Dr. Marcius Cesar Soares Freire. Prof. Dr. Fernando Passos (suplente). Prof. Dr. Mauro Baptista (suplente). Data da Defesa: 21-08-2008 Programa de Pós-Graduação: Multimeios. 4 5 AGRADECIMENTOS Esta pesquisa não seria possível sem a orientação paciente, pontual e enriquecedora do Profº Dr. Fernão Pessoa Ramos, que além de proporcionar-me a valiosa oportunidade de desenvolvê-la, demonstrou imensa compreensão e tolerância durante o percurso conturbado que tracei durante este trabalho. À Profª Dra. Josette Monzani, condutora de meus primeiros passos na pesquisa cinematográfica, pela disposição, carinho e bom humor com que tem me acompanhado durante todos estes anos. Ao Profº Dr. Marcius Freire, pelas contribuições preciosas, pela elegância na exposição das críticas e pela extrema atenção dedicada à leitura deste trabalho. Aos docentes do Programa de Pós-Graduação em Multimeios da Unicamp, pela generosidade em compartilhar reflexões e conhecimentos. Ao Departamento de Artes e Comunicação e aos docentes do Curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos, fundamentais na qualidade da minha formação. Em especial ao Profº Dr. Arthur Autran, pela confiança depositada e pelo apoio, com valiosas sugestões, durante minha graduação. Aos produtores e diretores que colaboram cedendo entrevistas e informações para esta pesquisa. À minha família: meus irmãos Barbara, Natasha e Victor Hugo, pelo companheirismo e presença; minha mãe Precinia, por ser um eterno estímulo à valorização do conhecimento e à superação; e meu pai Maruno, pelo empenho em tentar compreender meu trabalho e estudos; meu companheiro Guilherme, pela aliança de respeito e pela companhia nesta trajetória. Aos amigos verdadeiros que, de perto ou à distância, torceram por este trabalho. Por fim, dedico este trabalho à memória de Paulo Roberto Rufino, irmão cuja passagem breve deixou uma grande cicatriz, mas acompanhada de uma preciosa mensagem de amor ao próximo. 6 RESUMO A motivação primeira desta pesquisa nasceu de um momento ímpar para aqueles que fazem do cinema brasileiro contemporâneo objeto de estudo e/ou de trabalho. Em 2005, a Agência Nacional de Cinema, após larga sistematização e recuperação de informações, disponibilizou o primeiro de uma série de arquivos (aqui intitulados “Banco de Dados da Ancine”) contendo a história dos “números” do cinema nacional. A partir de então, outra ótica de análise e indagações do fazer cinematográfico foi disponibilizada. Produtores, realizadores, distribuidores e acadêmicos encontraram um denominador comum de discussão, um ponto nevrálgico que há tempos vinha sendo reivindicado por todos os personagens deste roteiro – misto de drama, comédia e terror – chamado Cinema Brasileiro. O surgimento desta fonte coincide, também, com um intenso período, em escala mundial, de questionamentos sobre a ética, definição, forma e realização do filme documentário. O Brasil atua como participante atento e ativo desta movimentação, que está longe de encontrar seu fim. Nos últimos três anos, por exemplo, foram lançados, nas salas de cinema do país, mais de 65 filmes documentários brasileiros de longa-metragem – sem contabilizar os documentários cabo, realizados exclusivamente para exibição em televisão. Da união destas duas conjunturas é que se construiu a coluna deste trabalho. Observando a participação do filme documentário, tendo como parâmetro o Banco de Dados da Ancine, procurou-se inferir qual o efetivo comportamento deste tipo de filme dentro da produção nacional realizada entre 1994 e 2007. Nos estudos de cinema, há os que se dedicam a estudar os sujeitos agentes (realizadores); há os que optam pelos produtos (filmes), sob as mais diversas facetas que podem gerar; e há os que, como nós, optam pelos dados que derivam das ações dos agentes e dos impactos dos produtos. Todos, no entanto, temos o mesmo intuito: entender o que “é” – ou o que “está” – nosso cinema. Portanto, a análise aqui apresentada é apenas um dos braços possíveis de diálogo, e de modo algum esgota o assunto: aproxima-se mais de uma proposta de longa discussão do que de uma breve solução. Palavras-chave: Cinema Brasileiro; Documentário; ANCINE. 7 ABSTRACT The primary motivation of this research was born at an odd/unique time for those who work and study contemporary Brazilian cinema. In 2005, Agência Nacional do Cinema (The National Cinema Agency), after the extensive recovery and systemisation of information, released a series of archives (entitled “Banco de Dados Ancine” or “Ancine Database”) containing the history of national cinema “numbers”. Faced with this new source, another view of analysis and inquiries into film making became available. Producers, directors, distributors and academics found a common source of discussion, a sticking point that for years was being demanded by all the characters in this script – a mix of drama, comedy and terror – called Brazilian Cinema. The appearance of this source also coincides with an intense period, on a global scale, of questions about ethics, definition, form and direction of documentary film. Brazil acts as an active and attentive participant in this movement, which is far from finding its end. In the last three years, for example, more than 65 Brazilian feature length documentaries were released in national exhibition halls. It is from the union of these two states of affairs that the backbone of this work is built. By observing the participation of documentary film, having as parameter the Ancine Database, it attempted to find the real behaviour of this type of film within national production made between 1994 (considered the start of Reconquista of Brazilian Cinema) and 2007. In film studies, there are those who choose to study the subject agents (directors); there are those who opt for the products (films) under the most diverse facets that they can generate; and there are those who, like us, choose the data arising from the actions of agents and the impacts of products. All of them, however, have the same aim: to understand what “is” our cinema. Therefore, the analysis presented here is only one of the possible avenues of dialogue, and brings us closer only to a longer discussion rather than a short solution. Keywords: Brazilian Cinema; Documentary; ANCINE. 8 LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS Tabela 01: Valores Fomento Direto....................................................39 Gráfico 07: Filmes brasileiros lançados em sala de exibição.............60 Tabela 02: Valores captados Art.1º....................................................39 Gráfico 08: Público/ano - Por gênero..................................................61 Tabela 03: Modelo de Operação da Lei do Audiovisual.....................41 Gráfico 09: Valores captados – Ficção e Animação...........................69 Tabela 04: Maiores Investidores fiscais de 2006................................42 Gráfico 10: Valores captados – Documentário...................................69 Tabela 05: Documentários lançados em 2007...................................49 Gráfico 11: Investimentos BNDES – 1995 a 1998..............................71 Tabela 06: Lançamento do ano de 2003 – Ficção e Animação..........57 Gráfico 12: Filmes selecionados BNDES – 1995 a 1998...................71 Tabela 07: Lançamentos do ano de 2002 – Documentário................62 Gráfico 13: Valores captados – Cinema Brasileiro.............................72 Tabela 08: Ranking de público 1994 a 2007 – Documentário............62 Gráfico 14: Valores captados – Cinema Brasileiro.............................73 Tabela 09: Documentários lançados em 2006 e 2007.......................76 Gráfico 15: Valores captados – Destinos............................................73 Tabela 10: Distribuidoras de Documentários 2006 e 2007.................78 Gráfico 16: Nº de semanas de exibição 2006 – Documentário..........80 Gráfico 01: Filmes brasileiros lançados em sala de exibição.............45 Gráfico 17: Nº de semanas de exibição 2007 – Documentário..........80 Gráfico 02: Filmes brasileiros lançados em sala de exibição.............47