Amar, Verbo Atemporal
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
Load more
Recommended publications
-
[26 JANVIER 2015] ------Écrivains Brésiliens ANTHOLOGIES / REVUES (Classement Par Dates De Publication)
[26 JANVIER 2015] ------------------------------------------------------------------------------------- Écrivains brésiliens ANTHOLOGIES / REVUES (classement par dates de publication) ------------------------------------------------------------------------------------- — Ferdinand Josef Wolf, Le Brésil littéraire. Histoire de la littérature brésilienne, suivi d’un choix de morceaux tirés des meilleurs auteurs brésiliens. [Berlin], A. Cohn et D. Collin, 1863, in-8, épuisé. [Cet ouvrage a été traduit en portugais, préfacé et annoté par Jamil Almansour Haddad, en 1955, sous le titre O Brasil literário]. ------------------------------------------------------------------------------------- — Melo Morais Filho, La Poésie au Brésil (Parnaso brasileiro, 1885), traduit du portugais (Brésil) par Émile Allain. [Paris], Le Monde poétique, 1885, épuisé. ------------------------------------------------------------------------------------- — Anthologie des poètes brésiliens, choix et traductions du portugais (Brésil) par Hippolyte Pujol ; préface de Manoel de Oliveira Lima. [São Paulo], sans nom d’éditeur (imprimé en France), 1912, 224 pages, épuisé. [Contient des poèmes de : Alvarenga Peixoto – Thomas Antonio Gonzaga – Gonçalves Dias – Gonçalves de Magalhaes – Laurindo Rabello – Aureliano Lessa – Bruno Seabra – Alvares de Azevedo – Luiz Delfino – Pedro Luiz de Souza – Machado de Assis – Gonçalves Crespo – Fagundes Varella – Luiz Guimaraes – Castro Alves – Theophilo Dias – Raul Pompeia – José Bonifacio – Lucio de Mendonça – Mello Moraes Filho – Damasceno -
CÂNONE LITERÁRIO E O PONTO DE VISTA: a SUBJETIVIDADE NA SELEÇÃO DE AUTORES PARA UM CÂNONE Diogo Duarte Do Prado (FURG)
CÂNONE LITERÁRIO E O PONTO DE VISTA: A SUBJETIVIDADE NA SELEÇÃO DE AUTORES PARA UM CÂNONE Diogo Duarte do Prado (FURG) INTRODUÇÃO Ao pensarmos na idéia de cânone literário, consequentemente nosso pensamento é direcionado para obras que podemos considerar clássicas, emblemáticas, que se estabeleceram acima de uma linha temporal, não se perdendo com o passar do tempo. Autores que, por causa de suas qualidades, entraram para um seleto grupo “universal”, o qual é denominado como cânone. Há certos nomes que estão, “incontestavelmente”, presentes neste cânone universal, que vai desde Shakespeare e Dante, até Drummond e Machado de Assis, abrangendo outros inúmeros autores de diferentes estilos, que de algum modo foram capazes de deixar uma marca na história literária. A formação de um cânone é feita com base nos valores estéticos, nos pontos temáticos, na relação da obra com um momento histórico, dentre outras questões. Porém, na sua elaboração, o ato de selecionar autores para esta “lista” é algo extremamente subjetivo, sendo levado em conta o gosto e o ponto de vista do “selecionador”. A partir disto, ao tratarmos mais especificamente de poesia, vemos que Alexei Bueno, em seu livro Uma história da poesia brasileira, acaba por selecionar e exaltar alguns autores, e tratar outros com alguma indiferença, falando pouco sobre eles ou simplesmente apenas citando seus nomes sem alguma justificativa e atenção a mais. Observando esta obra, o ponto principal é tentar perceber a subjetividade que existe na formação de um cânone, de que ele não se trata de uma pura verdade, mas sim do julgamento de um individuo que possui um conhecimento e uma visão de mundo que lhe permite fazer esta seleção de autores, o direcionando para determinados jeitos de expressar-se. -
1 Entre a Sociedade E a Política: a Produção Intelectual De Arthur
Entre a sociedade e a política: a produção intelectual de Arthur Azevedo (1873-1897) Giselle Pereira Nicolau* Arthur Azevedo viveu uma época de mudanças. Nascido em São Luís do Maranhão, em 14 de julho de 1855, este deixou a terra natal aos 18 anos, em busca de oportunidades na Corte.1 No Rio de Janeiro, foi jornalista, cronista e funcionário público, mas destacou-se como autor de teatro. Arthur testemunhou a passagem do Império à República, fazendo desse conjunto de acontecimentos, matéria e cenário para suas crônicas, contos e peças teatrais, em especial, em suas Revistas de Ano. Quando chegou ao Rio de Janeiro em 1873, com o objetivo de trabalhar no jornalismo e no teatro, o jovem de apenas 18 anos, iniciou suas atividades na folha A Reforma, dirigido por Joaquim Serra,2 um dos precursores da moderna imprensa política brasileira. Periódico de cunho liberal tinha, entre os colaboradores, nomes como os de Joaquim Nabuco, Rodrigo Otávio e Cesário Alvim. A redação do semanário era ponto de encontro de políticos, como Francisco Otaviano, Afonso Celso, que posteriormente veio a se tornar o Visconde Ouro Preto, e Tavares Bastos, além de outras figuras ligadas ao Partido Liberal. Não obstante a baixa remuneração, o trabalho jornalístico abria as portas para jovens que desejavam seguir carreira literária. Algo muito comum nessa época, o apadrinhamento ou mecenato, para usar a expressão de Machado Neto, dava oportunidades na imprensa para jovens que desejavam ganhar a vida com as letras (NETO, 1973: 11). Com Arthur Azevedo não ocorreu de outra maneira. Recém-chegado do Maranhão, onde havia desempenhado funções de jornalista, encontrou espaço no periodismo carioca, por intermédio de seu conterrâneo, Joaquim Serra. -
O MOMENTO LITERÁRIO João Do Rio
MINISTÉRIO DA CULTURA Fundação Biblioteca Nacional Departamento Nacional do Livro O MOMENTO LITERÁRIO João do Rio Palestras com Olavo Bilac, Coelho Neto, Júlia Lopes de Almeida, Filinto de Almeida, Padre Severiano de Resende, Félix Pacheco, João Luso, Guimarães Passos, Lima Campos; cartas de João Ribeiro, Clóvis Beviláqua, Sílvio Romero, Raimundo Correia, Medeiros e Albuquerque, Garcia Redondo, Frota Pessoa, Mário Pederneiras, Luís Edmundo, Curvelo de Mendonça, Nestor Vítor, Silva Ramos, Artur Orlando, Sousa Bandeira, Inglês de Sousa, Afonso Celso, Elísio de Carvalho, etc. etc. ———— A MEDEIROS E ALBUQUERQUE. Permita v. que eu dedique ao jornalista raro, ao talento de escol e ao amigo bondoso este trabalho, que tanto lhe deve em conselhos e simpatia. João do Rio. ———— ANTES — O público quer uma nova curiosidade. As multidões meridionais são mais ou menos nervosas. A curiosidade, o apetite de saber, de estar informado, de ser conhecedor são os primeiros sintomas da agitação e da nevrose. Há da parte do público uma curiosidade malsã, quase excessiva. Não se quer conhecer as obras, prefere-se indagar a vida dos autores. Precisamos saber? Remontamos logo às origens, desventramos os ídolos, vivemos com eles. A curiosidade é hoje uma ânsia... Ora, o jornalismo é o pai dessa nevrose, porque transformou a crítica e fez a reportagem. Uma e outra fundiram-se: há neste momento a terrível reportagem experimental. Foram-se os tempos das variações eruditas sobre livros alheios e já vão caindo no silêncio das bibliotecas as teorias estéticas que às suas leis subordinavam obras alheias, esquecendo completamente os autores. Sainte-Beuve só é conhecido das gerações novas porque escreveu alguns versos e foi amante de Mme. -
Bairro 1 CM PROFESSOR ROGÉRIO PEDRO BATISTA Acari 2 CM
Unidade Escolar Bairro 1 CM PROFESSOR ROGÉRIO PEDRO BATISTA Acari 2 CM YEDDA MARQUES LAMOUNIER DE ANDRADE MACIEL Acari 3 CM ZILKA SALABERRY Acari 4 Escola Municipal Thomas Jefferson Acari 5 Creche Municipal Edna Lotte Acari 6 Espaço de Desenvolvimento Infantil Professora Kristina Romolo Kiffer Acari 7 Espaço de Desenvolvimento Infantil Escultora Lygia Clark (antigo colégio Mestre Mariano) Água Santa 8 EDI IGOR MORAES DA SILVA Alto da Boa Vista 9 Escola Municipal Araújo Porto Alegre Alto Da Boa Vista 10 Escola Municipal Menezes Vieira Alto Da Boa Vista 11 Escola Municipal Diogo Feijó Alto Da Boa Vista 12 Escola Municipal Mário Faccini Alto Da Boa Vista 13 Escola Municipal Mata Machado Alto Da Boa Vista 14 Espaço de Desenvolvimento Infantil José da Silva Araújo Alto Da Boa Vista 15 CM JOSÉ GOULART Anchieta 16 Escola Municipal Paraíba Anchieta 17 Escola Municipal Mario Piragibe Anchieta 18 Escola Municipal Lúcio de Mendonça Anchieta 19 Escola Municipal Cláudio Ganns Anchieta 20 Escola Municipal Hildegardo de Noronha Anchieta 21 Creche Municipal Yara Amaral Anchieta 22 Espaço de Desenvolvimento Infantil Medalhista Olímpico Maurício Luiz de Souza Anchieta 23 Espaço de Desenvolvimento Infantil Abraham Lincoln Anchieta 24 Escola Municipal Mestre Valentim Anchieta 25 CM SÃO SEBASTIÃO - ARRELIA Andaraí 26 EM AFRÂNIO PEIXOTO Andaraí 27 Escola Municipal Affonso Penna Andaraí 28 Escola Municipal Baptista Pereira Andaraí 29 Escola Municipal Rodrigo Mello Franco Andrade Andaraí 30 Espaço de Desenvolvimento Infantil Aníbal Machado Andaraí 31 CM GALDINO -
Escrivaninha Do Poeta Olavo Bilac, Conservada Na Biblioteca Da Academia Brasileira De Letras
Escrivaninha do poeta Olavo Bilac, conservada na Biblioteca da Academia Brasileira de Letras. Guardados da Memória A morte de Eça de Queirós Machado de Assis 23 de agosto de 1900. Machado de Assis, que recusava os Meu caro H. Chaves. – Que hei de eu dizer que valha esta ca- direitos autorais, lamidade? Para os romancistas é como se perdêssemos o melhor legados ou da família, o mais esbelto e o mais válido. E tal família não se supostamente legados – quem compõe só dos que entraram com ele na vida do espírito, mas trata da questão também das relíquias da outra geração e, finalmente, da flor da é Josué Montello nova. Tal que começou pela estranheza acabou pela admiração. – por Eça de Queirós, Os mesmos que ele haverá ferido, quando exercia a crítica direta admirou-o. e quotidiana, perdoaram-lhe o mal da dor pelo mel da língua, Quando lhe pelas novas graças que lhe deu, pelas tradições velhas que con- chegou a notícia de seu servou, e mais a força que as uniu umas e outras, como só as une falecimento, a grande arte. A arte existia, a língua existia, nem podíamos os escreveu esta dois povos, sem elas, guardar o patrimônio de Vieira e de Ca- página sobre o grande mões; mas cada passo do século renova o anterior e a cada gera- romancista. ção cabem os seus profetas. (N. da Redação) 307 Machado de Assis A antiguidade consolava-se dos que morriam cedo considerando que era a sorte daqueles a quem os deuses amavam. Quando a morte encontra um Goethe ou um Voltaire, parece que esses grandes homens, na idade extrema a que chegaram, precisam de entrar na eternidade e no infinito, sem nada mais dever à terra que os ouviu e admirou. -
(1897-1912) [Microform]
"''%: -^Si^^ LIBRARY OF THE UNIVERSITY OF ILLINOIS AT URBANA-CHAMPAICN 869.908 R35p 1912 v.l ^r^ NOnCE: Retum or raiMw ali Library Matorialsl The Mlnlmum Fee for each Lost Book is $50.00. The person charging this material is responsible for its return to the library from which it was withdrawn on or before the Latest Date stamped below. Theft, miftilation, and undariining of books are reasons for discipli- nary action and may result in dismlssal from the University. To renew call Telephone Center, 333-S400 UNIVERSITY OF ILLINOIS LIBRARY AT URBANA-CHAMPAIGN X \ L161—O-1096 'Sgmé^^-r^ávSíS^lfek.È- *. ^*i ,,.,,. *r ._ >Ja..>.«-s;^5^&*í_. ya^iJí^A^ jz-^a^ AjZAj^ A.€>CíA £>/^ yií/^^<í<ij^^íaL^ <íZ^-t^^<=<- ^ / /^^z^i^t^e^c/ic / Paginas Eseolhidas è lísfc- Academia Brazileira ^^^(y^^TlVO DE rA-l;RJA "l!líf^ PAZ SOLDAD.AN Paginas 1 \^ Escolhidas Dentre as obras dos primeiros Académicos e dos seus Sucessores (1897-1912) 'MIIIIIIIIIMIIJIIII- 2* EDIçÃo Revista e melhorada por JOÃO RIBEIRO E MARIO de ALENCAR ^ LIVRARIA GARNIER 109, RUA DO OUVIDOR, 109 6, RUE DES SAINTS-pèRES, 6 RIO DE JANEIRO PARIS "J-^^- -.W. ADVERTÊNCIA E'esta a segunda edição desde algum tempo preparada das Paginas Escolhidas da Academia. Houve sempre curiosidade, cada vez mais crescente, de conhecer as producções literárias dos nossos Académicos e, aos editores pareceu de utilidade reunir em um ou dois volumes algumas amostras do engenho d'aquelles nossos escriptores principaes. Que a idea foi bem inspirada bem o prova o êxito d'este livro que se reimprime agora. -
PREÇO 3SOOO " "~ " T~''' " WT7' SSÍ »T?S5"''!T*!'V,Ç";T" ^^^•Fe^^G^^^^P^^^Lf
"V" "/T?*"*'T.'"?g'"'iy '« Wv-Wv'-.- .. .-.--:,¦; j/i^Swrj^r.V-—¦¦*-*~!^.- . ..*-*.-f.v-*v *"^£Í*?-M* afl fliflB flfl| flfl*fliaaPP^«ffaflHHr^ ^BKfl tj^í?J*t* *." •».'¦**"íj fl_k"^Aflflrflj*aflflflsflflB&f/ fl^^^^^^^^^Bflk fl_^^ flt : '-* ¦*-?»¦ flC^SflúcT J flT <_^^^^_ ^^r fl jyBfe-*-' R V '• -¦¦ .¦•'¦'."—.- ¦ w. ¦ üítíVK: ; V « >¦1 «. *,<«¦¦•»>i> í1*,^ '' Si <f ¦ ...-.= .-..¦•< , ¦ .•¦¦.'"•.'Tií *"r Vw'.'K JUNHO 1939 m*^^^msm,t^^smms^g0g^: PREÇO 3SOOO " "~ " T~''' " WT7' SSÍ »t?S5"''!t*!'v,Ç";T" ^^^•fe^^g^^^^p^^^lf. W^$¥S&W^Í$MmWmWmWmW~ \ T 'T'"' §111. -v";, ¦¦'v.1'"-"''.-.--,¦ ¦">'.¦.¦•' ''-ri í..',- -;.' ¦•¦;'• 'j-cví; riri-y.'^^.. ,-ri^'ri ,r.;. .•'-,...15. .ri;5';;-;,ri-.'j.i!ri.;. tE ¦: . ¦.•.¦.'...;. i-y-:¦.: r.- .,' ¦¦.-.. -.- ¦".¦¦.,,;.. •-::,; .riri--' -. :' , '? :•.'*>. :; fl|,'-:'• ^jflBIP:''TT::;..--r,./''",'- ire^v'''.'.":-'-.''• '¦. '-'. "ri..-;•:•,:,-,. '¦•''..•-:!¦.-.¦;, '* '• :.!rirri BHwW'1"----'''¦'¦'•'¦'' •'¦'¦¦'' BBSSa!"-*¦;•BPS&Ji?^ æ' æ'"•-... '•/' ¦.¦'¦» ' '¦¦¦ •'. /-¦* ;'Tv-^-:t-:V:y..;vVv' ívV« -**?; y.-"v > m ';'-¦ 'ífts^í-''; '-'.!,v";"li* ¦'¦'-''.¦'¦-¦','''-¦)' Ti1.' ¦ "-"¦*•.".•.', '¦ •¦ " fVT'ti!;!;: '¦. :.• '-.'riri'^ -:¦:,":¦".. -,.:.¦:'- : ', -;;; - ¦¦ '¦ ¦'-''-y ; yy- ¦ ,:¦¦¦:.:¦¦¦','.' -.,•¦-. &J llINí ": " - ¦'.. • ¦ • ' -'ri' .."•'¦ ' \ V< ¦;• . : ¦ «a &$&*¦•¦¦ ipf- I' ¦¦¦¦y - ¦'. ¦ ¦.:¦ .¦¦¦'.'.:•;*¦: ¦ , * '....::.jSj/-.yJ' '¦;''''"T'^.'v,- ', *''¦:¦'¦¦ '¦¦"'. 'T;' ':'',v'¦'--. M s . c ¦•o'' ''¦:'".¦'¦,..'' ; -TI"'-¦>: '•¦¦' 1'V'.;"N.''. LI ~mmmmW^mmW^Í^KC~ æBfll WÊk* k&£~A i^flK II^Bg^-\ C^^Sv 3llustroçõo '" li Sãipí - 1^^'% i Bcasíleíca , ^MBBBBBBBbBBbBbbbbBBBBBBt tf wt S———»«¦—' 50 JUNHO ,NUMERO 4939 »"¦¦'•;' ,ANNO XVII DE Bb? ¦ ''. iv.. >—!—¦¦ - ¦ ¦ , ...'... ;¦:....--1 ri........' ri.jü M E N S A RI O E DI T A D O P E. LA MALHO" '',;.--s7^<^''-'1 "¦'¦•iv'-.-'1'-' fl.*,'' SOCIEDADE ANONYMA"0 ¦ BB§êl::: DIRECTOR-GERENTE E SILVA ANTÔNIO A. DE SOUZA V Administração e escriptoriüs: Trqv. do Ouvidor, 34 y^y'^;-. Bedacção « offidnas: R. Visconde de Itauna, 419 8073g I telephones 23-44Í2 W 22 - 88Ç ^RÍCÍ Y.W. -
Atas Da Academia Brasileira De Letras 1920 E 1921
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ ESCOLA DE COMUNICAÇÃO – ECO INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IBCTI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – PPGCI ANA MARIA RUTTIMANN Informação e memória: Atas da Academia Brasileira de Letras 1920 e 1921 Rio de Janeiro 2015 1 ANA MARIA RUTTIMANN Informação e memória: Atas da Academia Brasileira de Letras 1920 e 1921 Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, convênio entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e a Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Comunicação, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciência da Informação. Orientador: Geraldo Moreira Prado Coorientadora: Rosali Fernandez de Souza Rio de Janeiro 2015 2 ANA MARIA RUTTIMANN Informação e memória: Atas da Academia Brasileira de Letras 1920 e 1921 Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação, convênio entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e a Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Comunicação, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciência da Informação. Aprovada em: ___________________________________________________________ Prof. Dr. Geraldo Moreira Prado (Orientador) PPGCI/IBCTI – ECO/UFRJ ___________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Rosali Fernandez de Souza (Co-orientadora) PPGCI/IBCTI – ECO/UFRJ Prof.ª Dr.ª Lena Vania Ribeiro Pinheiro PPGCI/IBCTI – ECO/UFRJ Prof.ª Dr.ª Icleia Thiesen Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO 3 DEDICATÓRIA Dedico esta dissertação a meu pai, que apesar de não estar mais entre nós, é sempre presente, como modelo e exemplo, que me ensinou o amor pelos livros, pela catalogação e investigação científica desde criança, começando por nossa singela coleção de selos, até a organização da sua própria biblioteca e documentos, memórias de uma vida. -
A Singularidade De Eu.Pdf
A SINGULARIDADE DE EU: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA MODERNIDADE EM AUGUSTO DOS ANJOS Anne Greice Soares Ribeiro Macedo1 RESUMO: O presente trabalho tem o propósito de demostrar, a partir da análise da trajetória do único livro publicado por Augusto dos Anjos, Eu, as diversas influências que se entrecruzam na obra do poeta, estabelecendo algumas referências filosóficas, científicas e, principalmente, a influência de Charles Baudelaire entre os poetas brasileiros das três últimas décadas do século XIX , bem como o seu influxo na lírica de Augusto dos Anjos, evidenciando-lhe os traços de ruptura com a visão aurática da arte, característica da modernidade. Palavras-chave: Augusto dos Anjos; Modernidade. INTRODUÇÃO A proposição deste trabalho, parte inicial da pesquisa para dissertação, cujo título é As interseções entre arte, doença e morte na poesia de Augusto dos Anjos, resulta de algumas reflexões acerca do caráter inovador da obra do poeta paraibano nascido no engenho Pau d’Arco, interior do Estado, em 1884, e morto em Leopoldina, Minas Gerais, em 1914. Serão focalizadas, a partir de análises descritivas do corpus, o livro Eu e Outras Poesias e, através de pesquisas bibliográficas, as manifestações poéticas das três últimas décadas do século XIX e suas conexões com Charles Baudelaire, cuja influência será demonstrada também na poesia de Augusto dos Anjos. No início do século XX, quando foi publicado Eu, único livro do poeta, a cena literária brasileira refletia os anseios de uma intelectualidade que buscava afirmar-se como elite cultural. Os modelos clássicos, tão em voga no ambiente parnasiano, prestavam-se a essa finalidade, sendo, portanto, adequados aos interesses políticos e ideológicos das classes dominantes. -
A Sede Do Jornal Do Commercio, O Grande Órgão Da Imprensa
A sede do Jornal do Commercio, o grande órgão da imprensa brasileira ligado ininterruptamente à Academia Brasileira de Letras desde que foi fundada, em 1897, e que teve entre seus colaboradores o jornalista Urbano Duarte, fundador da Cadeira 12. Guardados da Memória A Academia Brasileira e o Jornal do Commercio João Luso Jornal do Commercio não tem apenas como toda a imprensa, Pseudônimo de acompanhado a Academia Brasileira de Letras. A ela, e desde Armando Erse O (1875-1950), a sua fundação, o já então chamado Velho Órgão se ligou por víncu- português radicado los de inteligência e afeto que, nem por um só momento, haviam de no Brasil. Contista, se desprender. Por um esforço e um sentimento comum logo as duas teatrólogo, jornalista, Casas, a de Pierre Planchet e a de Machado de Assis, confraterniza- colaborador em vam. Do Jornal do Commercio se dizia que era o Senado da Imprensa; a diversos periódicos Academia vinha a ser o Senado das Letras. Se percorrermos as cole- paulistas, entrou para o Jornal do ções da folha em outros tempos tão avara do espaço para homenagens Commercio em 1901. e encômios, veremos que, para a Ilustre Companhia, sempre as suas Foi membro da ABI, colunas se dilataram generosa e prazenteiramente. Para ela se reserva- da SBAT e correspondente da vam ali adjetivos de raro emprego e só para ocorrências ou persona- ABL. O artigo aqui gens excepcionais; e, certamente, algumas fórmulas de louvor que publicado saiu na nunca haviam logrado acesso àquelas páginas severas, agora para lá su- Ilustração Brasileira – Dezembro de 1946. -
〇 CRNON6 LINGÜÍSTICO-Literñrio Dñs Grñmñticfis D6 C6LSO Cunhñ
Filol. lingüíst. port., n. 6, p . 115-159, 2004. 〇 CRNON6 LINGÜÍSTICO-LITeRñRIO DñS GRñMñTICfiS D6 C6LSO CUNHñ Cloudio Cczor Henriques1 RESUMO: As três gramáticas de Celso Cunha e seu perfil como construtoras e confirmadoras de um modelo lingüístico-literário. O percurso histórico dessas obras, a descrição comenta da de sua exemplificaçào e a formação do cânone gramatical. Palavras-chave: Gramaticografia, Interdisciplinaridade, Canonização. INTRODUJO língua, em face do resto da cultura, é o resultado des sa cultura, ou sua súmula, é o meio para ela operar, é a condição para ela subsistir. A frase não é minha, mas A de Mattoso Cámara Jr. em conferência proferida no Rio de Janeiro na década de 50, incluida sob o título “Língua e Cultura” nos Dispersos,p. 269. Tomo-a por empréstimo para introduzir este pequeno artigo sobre as três principais gramáticas escritas por Cel so Cunha (1917-1989),2 livros obrigatórios nos estudos da gramati- cografia da língua portuguesa. Se a língua é o resultado da cultura, e se concordamos com a definição do próprio Mattoso de que a cultura é “o conjunto do que 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 2 Professor, lingüista, filólogo e ensaísta, nasceu em Teófilo Otoni, MG, em 10 de maio de 1917, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14 de abril de 1989. HENRIQUES, Claudio Cezar. O cânone lingüístico-literário das gramáticas de Celso Cunha. o homem criou na base das suas faculdades humanas: abrange o mundo humano em contraste com o mundo físico e o mundo bioló- gico” (p. 266), então podemos reconhecer que uma das tarefas que compete a um gramático é interpretar crítica e objetivamente esse resultado, ou seja, descrever efetivamente a língua como o veículo que a cultura tem para operar.