DISSERTAÇÃO OFICIAL JULIANA AMORIM DE SOUZA.Pdf
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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL - CPDOC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS MESTRADO ACADÊMICO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS ROQUETTE-PINTO IMORTAL: CONSTITUIÇÃO, TRATAMENTO E USOS DO ARQUIVO ROQUETTE-PINTO NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS APRESENTADA POR JULIANA AMORIM DE SOUZA Rio de Janeiro, Maio de 2015 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL - CPDOC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS MESTRADO ACADÊMICO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS JULIANA AMORIM DE SOUZA ROQUETTE-PINTO IMORTAL: CONSTITUIÇÃO, TRATAMENTO E USOS DO ARQUIVO ROQUETTE-PINTO NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS PROFESSORA ORIENTADORA ACADÊMICA LUCIANA QUILLET HEYMANN Rio de Janeiro, Maio de 2015 2 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL - CPDOC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS MESTRADO ACADÊMICO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS JULIANA AMORIM DE SOUZA ROQUETTE-PINTO IMORTAL: CONSTITUIÇÃO, TRATAMENTO E USOS DO ARQUIVO ROQUETTE-PINTO NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS PROFESSORA ORIENTADORA ACADÊMICA LUCIANA QUILLET HEYMANN Dissertação de Mestrado Acadêmico em História, Política e Bens Culturais apresentada ao Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em História, Política e Bens Culturais. Rio de Janeiro, Maio de 2015 3 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique Simonsen/FGV Souza, Juliana Amorim de Roquete-Pinto imortal: constituição, tratamento e usos do arquivo Roquete- Pinto na Academia Brasileira de Letras / Juliana Amorim de Souza. – 2015. 125 f. Dissertação (mestrado) – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. Orientadora: Luciana Quillet Heymann. Inclui bibliografia. 1. Arquivos pessoais. 2. Arquivologia. 3. Roquette-Pinto, E. (Edgar), 1884-1954. 4. Academia Brasileira de Letras. I. Heymann, Luciana Quillet. II. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. III. Título. CDD – 025.1971 4 5 Para Carlos (in memoriam), Thereza, Maurício e Bruno, com todo o meu amor. 6 Agradecimentos Dizem que escrever é uma tarefa solitária. Ao escrever essa dissertação pude ver como isso é verdade. Mas também descobri que por trás há outra realidade, feita de solidariedade e companheirismo. Colocado o ponto final neste trabalho, quero registrar minha gratidão a todos que, voluntariamente ou involuntariamente, me ajudaram e incentivaram. Registro aqui a minha especial gratidão a minha orientadora Luciana Heymann, por ter aceitado me guiar nessa tarefa tão difícil. Sem esse apoio meu trabalho não seria possível. Prontamente, lia tudo o que eu escrevia, sempre com críticas refinadas. Com delicadeza me chamava para a realidade quando eu “desaparecia” ou “travava” na escrita. Foi uma honra tê- la conhecido, uma autora que sempre foi referência em minhas leituras, com ela eu pude aprender mais do que eu imaginava. Sabia que eu estava em “boas mãos”. Sentirei saudades “até” dos calafrios que eu sentia cada vez que recebia seus e-mails. Ao professor João Marcus Figueiredo Assis, que foi o professor da minha primeira aula do curso de graduação em Arquivologia da UNIRIO, há quase nove anos. Não pude ter recebido as melhores boas-vindas ao “universo dos arquivos” de outra pessoa, se não dele. O entusiasmo e a paciência com que ministra as aulas foram os grandes responsáveis pelo meu encantamento por essa área. Fico honrada em tê-lo em minha banca de Mestrado. À professora Verena Alberti, que prontamente aceitou compor a minha banca, com a sua leitura apurada, trouxe dicas valiosas no momento da minha qualificação, contribuindo com ótimas sugestões para o enriquecimento e andamento do meu trabalho. Aos professores do CPDOC/FGV com os quais tive o prazer de frequentar suas aulas, permitindo aguçar meu senso crítico: Paulo Fontes, Mônica Kornis, Lucia Lippi e Celso Castro. A minha família diurna, meus companheiros de trabalho da Academia Brasileira de Letras, que foram envolvidos nesta caminhada: Paulino Cardoso, Cintia Overvag, Ana Renata Tartaglia, Cátia Soares, Isabelle Brandão, Marcio Castorino, Terezinha Lima, Dona Joana, Ana Laura, além dos estagiários do Arquivo da “geração 2013 - 2015” que compreenderam as minhas ausências e vinham até a mim sempre com uma palavra de incentivo, em especial, à Maria Oliveira, responsável por me inserir no “mundo particular” de Edgard Roquette-Pinto; mais do que coordenadora, é uma amiga que esteve ao meu lado durante todo este tempo, com valiosas dicas, e “aliviando a minha barra” quando estive com a “corda no pescoço”, sou eternamente grata pela confiança em que deposita em mim. Ao Acadêmico Alberto Venancio Filho, quem eu tive a oportunidade de conhecer melhor nesta temporada. Um especialista em Roquette-Pinto, sempre bastante interessado com 7 o andamento de minha pesquisa. Sua contribuição neste trabalho foi fundamental. Ao Claudio Roquette-Pinto Bojunga, quem eu também tive a honra de conhecer durante essa trajetória, contribuindo para o andamento deste trabalho. Seu entusiasmo foi um “gás” a mais para a minha pesquisa. À Dominichi Miranda de Sá e Sheila Schvarzman que prontamente me atenderam e foram peças fundamentais neste “quebra-cabeça”. As minhas amigas de todas as horas, que entenderam a minha ausência: Brunna, Gabi e Chris. Mesmo sendo administradora, química e contadora, sempre estiveram dispostas a ouvir com atenção sobre a minha pesquisa e vida profissional. Amigas de longa data e para a vida toda. Ao Pascoal, uma pessoa muito importante na minha vida, que sempre acreditou no meu potencial e foi o principal estimulador para que eu fizesse este mestrado. Sem o apoio e o incentivo dele, eu não teria nem tentado. Por último, mas não menos importante, a minha família, minha base de sustentação, começando pela matriarca, Thereza. Se não fosse pela educação que ela me deu (isso inclui os “puxões de orelha”), eu não teria alcançado 1/3 do que consegui até aqui, devo tudo a ela, em todos os sentidos, principalmente pela minha formação como ser humano. Além dos meus irmãos, Maurício e Bruno, que assumem bem o papel de irmãos mais velhos, desde a implicância até a seriedade; minhas cunhadas Fernanda e Talita, e meu “pacotinho de pêlos”, Shaika. O amor e a gratidão que sinto pela família Amorim é imensurável. Deixo aqui os meus agradecimentos pela paciência, cada um de vocês foi essencial! 8 Resumo A dissertação apresenta uma análise acerca da produção, custódia e uso do arquivo pessoal de Edgard Roquette-Pinto, hoje sob a guarda definitiva da Academia Brasileira de Letras (ABL). Busca-se evidenciar as representações que circulam o local de guarda deste acervo, sugerir a reconstituição da relação do titular com seu arquivo, iluminar os diversos padrões de acumulação e interferências a que o arquivo teria sido submetido, bem como, possibilitar a reflexão sobre os efeitos das interferências realizadas pelos pesquisadores que antecederam à organização, e pelos arquivistas no momento de sua organização. Palavras-chave: Arquivos pessoais; Memória; Academia Brasileira de Letras; Edgard Roquette-Pinto; Arquivologia. 9 Abstract The dissertation presents an analysis of the production, custody and use of the personal papers of Edgard Roquette-Pinto, today in the permanent custody of the Brazilian Academy of Letters (ABL). The aim is to highlight the representations circulating local guard this archive, suggest the reconstitution of the holder of the relationship with your file, illuminate the various patterns of accumulation and interference that the file would be submitted as well, enabling the reflection on the effects of interference made by the researchers leading the organization, and by archivists at the time of your organization. Keywords: Personal papers; Memory; Brazilian Academy of Letters; Edgard Roquette-Pinto; Archives. 10 “Dentro de um século, não se escreverá sobre raças, especialmente sobre índios, assim como sobre educação e sobre rádio no Brasil [...], sem consultar o que eu deixei. Tudo que um homem de pensamento aspira, e que é a sobrevivência na memória dos homens de amanhã, eu tenho como certo. ” Edgard Roquette-Pinto 11 Sumário Introdução ............................................................................................................................. 13 Capítulo 1: A Academia Brasileira de Letras .................................................................... 18 1.1 A fundação da Academia Brasileira de Letras e a “fabricação do imortal” ..................... 19 1.2 O Arquivo da Academia Brasileira de Letras ................................................................... 29 1.2.1 O Arquivo dos Acadêmicos ........................................................................................ 41 Capítulo 2: A construção do legado de Edgard Roquette-Pinto ....................................... 48 2.1 Edgard Roquette-Pinto (1884-1954) ................................................................................. 50 2.1.1 Roquette-Pinto, um homem de letras ............................................................................. 61 2.2 A institucionalização do Arquivo Roquette-Pinto ...........................................................