Atas Da Academia Brasileira De Letras 1920 E 1921
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[26 JANVIER 2015] ------Écrivains Brésiliens ANTHOLOGIES / REVUES (Classement Par Dates De Publication)
[26 JANVIER 2015] ------------------------------------------------------------------------------------- Écrivains brésiliens ANTHOLOGIES / REVUES (classement par dates de publication) ------------------------------------------------------------------------------------- — Ferdinand Josef Wolf, Le Brésil littéraire. Histoire de la littérature brésilienne, suivi d’un choix de morceaux tirés des meilleurs auteurs brésiliens. [Berlin], A. Cohn et D. Collin, 1863, in-8, épuisé. [Cet ouvrage a été traduit en portugais, préfacé et annoté par Jamil Almansour Haddad, en 1955, sous le titre O Brasil literário]. ------------------------------------------------------------------------------------- — Melo Morais Filho, La Poésie au Brésil (Parnaso brasileiro, 1885), traduit du portugais (Brésil) par Émile Allain. [Paris], Le Monde poétique, 1885, épuisé. ------------------------------------------------------------------------------------- — Anthologie des poètes brésiliens, choix et traductions du portugais (Brésil) par Hippolyte Pujol ; préface de Manoel de Oliveira Lima. [São Paulo], sans nom d’éditeur (imprimé en France), 1912, 224 pages, épuisé. [Contient des poèmes de : Alvarenga Peixoto – Thomas Antonio Gonzaga – Gonçalves Dias – Gonçalves de Magalhaes – Laurindo Rabello – Aureliano Lessa – Bruno Seabra – Alvares de Azevedo – Luiz Delfino – Pedro Luiz de Souza – Machado de Assis – Gonçalves Crespo – Fagundes Varella – Luiz Guimaraes – Castro Alves – Theophilo Dias – Raul Pompeia – José Bonifacio – Lucio de Mendonça – Mello Moraes Filho – Damasceno -
Carvalho Júnior: O Poeta Da Alcova Carvalho Júnior: a Lustful Poet
CARVALHO JÚNIOR: O POETA DA ALCOVA CARVALHO JÚNIOR: A LUSTFUL POET Recebido: 20/03/2020 | Aprovado: 18/05/2020 | Publicado: 10/07/2020 DOI: https://doi.org/10.18817/rlj.v4i1.2154 Leandro Scarabelot1 Orcid ID: https://orcid.org/0000-0003-4151-4924 Resumo: Mesmo sendo um dos poetas mais expressivos da geração de 1870, Carvalho Júnior prossegue numa espécie de ostracismo em nossas letras. Pelos versos demasiado lascivos e picantes para o gosto de sua época, o poeta acabou sendo relegado para o segundo plano dos estudos literários, permanecendo como mera figura de transição entre Romantismo e Parnasianismo. Levando em conta que os tempos são outros e que o erotismo não é mais visto com maus olhos em literatura, o objetivo deste artigo é trazer e discutir algumas de suas produções poéticas, a fim de demonstrar suas qualidades, a despeito de qualquer visão moralizante de sua obra. Para tal, iniciamos traçando um breve panorama sobre quem foi Carvalho Júnior, o que e onde escreveu, bem como as principais influências de sua obra; seguimos com a apresentação de alguns elementos formais de Hespérides, segunda seção do livro Parisina (1879), para em seguida nos determos sobre o erotismo contido em seus versos; efetuamos uma relação entre o canibalismo amoroso de Carvalho Júnior e o da tradição literária do Brasil; e, por fim, nos questionamos sobre o seu lugar na história da poesia brasileira. Palavras-chave: Carvalho Júnior. Hespérides. Poesia erótica. História literária. Abstract: Even though he is one of the most expressive poets of the 1870 generation, Carvalho Júnior continues forgotten in our literature. -
A Era Cláudio De Souza
Mateus Américo Gaiotto O P. E. N. CLUBE DO BRASIL (1936 - 1954): a era Cláudio de Souza Assis 2018 Mateus Américo Gaiotto O P. E. N. CLUBE DO BRASIL (1936 - 1954): a era Cláudio de Souza Dissertação apresentada à Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Assis, para a obtenção do título de Mestre em História (Área de Conhecimento: História e Sociedade) Orientadora: Prof.ª Dr.ª Tania Regina de Luca Bolsista processo n°: 2015/23877-0, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) Assis 2018 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da F.C.L. – Assis – Unesp Gaiotto, Mateus Américo G143p O P. E. N. CLUBE DO BRASIL (1936 - 1954): a era Cláudio de Souza / Mateus Américo Gaiotto. Assis, 2018. 181 f. : il. Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Assis Orientador: Drª Tania Regina de Luca 1. PEN Clube do Brasil. 2. Souza, Cláudio de, 1876-1954. 3. Intelectuais. 4. Brasil- Vida intelectual. 5. Escritores bra- sileiros - Sociedades, etc. I. Título. CDD 869.909 6 Agradecimentos Essa pesquisa teve apoio financeiro por meio do processo nº 2015/23877-0 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e pela Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), processo n°2017/03440-2, da mesma fundação, que me proporcionou a consulta aos acervos do PEN Clube Internacional, no Harry Ransom Center da Universidade do Texas em Austin. A respeito dessa visita, destaco a gentileza do professor doutor Seth William Garfield, presidente do Institute for Historical Studies daquela Universidade, na ocasião, por ter me recebido e auxiliado naquela pesquisa, além de ter proporcionado minha participação no ambiente acadêmico do Instituto, oportunidade ímpar para minha formação. -
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO Os Livros Infantis Brasileiros Que Aqui Circulam, Não Circulam Como L
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO DE PESQUISA Os livros infantis brasileiros que aqui circulam, não circulam como lá NORMA SANDRA DE ALMEIDA FERREIRA Campinas, março de 2009 PESQUISADOR RESPONSÁVEL Profª. Drª. Norma Sandra de Almeida Ferreira Docente do Departamento de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte – DELART Faculdade de Educação – Universidade Estadual de Campinas – São Paulo – Brasil Endereço:Rua Bertrand Russell, 801, caixa postal: 6120 Cidade Universitária “Zeferino Vaz” – CEP 13083-970 telefones: Departamento: (0XX 19) 3521-5578 e-mail: [email protected] PROFESSOR INTERLOCUTOR Prof. Dr. António Branco (Professor Associado) Centro de Investigação em Artes e Comunicação Universidade do Algarve – Faro – Portugal Endereço: Campus de Gambelas, 8005-139 Faro, Portugal. e-mail: [email protected] 2 Os livros infantis brasileiros que aqui circulam, não circulam como lá RESUMO O presente estudo pretende investigar a circulação e recepção, em Portugal, de livros de literatura infantil escritos por autores brasileiros. Toma como desafio a identificação da presença e do circuito desses livros, cuja materialidade traz inscrita a percepção que os editores têm de seus leitores e de suas práticas de leitura. Indaga sobre quais são as obras e autores à disposição dos leitores portugueses; em que edições e projetos editoriais essas obras são encontradas; quais práticas de leitura esses livros suscitam e instigam, previstas e inscritas em seus projetos editoriais e quais são os leitores que procuram esses livros. O material a ser coletado consistirá de fichas preenchidas pelos leitores, depoimentos de bibliotecários e professores, os próprios livros, etc., no trabalho realizado em bibliotecas públicas de Portugal, mais especificamente nas cidades de Algarve e Lisboa, e será interpretado à luz dos estudos e reflexões oriundos da História Cultural (Chartier, 1996; 1998; Darnton, 1990;1992). -
CÂNONE LITERÁRIO E O PONTO DE VISTA: a SUBJETIVIDADE NA SELEÇÃO DE AUTORES PARA UM CÂNONE Diogo Duarte Do Prado (FURG)
CÂNONE LITERÁRIO E O PONTO DE VISTA: A SUBJETIVIDADE NA SELEÇÃO DE AUTORES PARA UM CÂNONE Diogo Duarte do Prado (FURG) INTRODUÇÃO Ao pensarmos na idéia de cânone literário, consequentemente nosso pensamento é direcionado para obras que podemos considerar clássicas, emblemáticas, que se estabeleceram acima de uma linha temporal, não se perdendo com o passar do tempo. Autores que, por causa de suas qualidades, entraram para um seleto grupo “universal”, o qual é denominado como cânone. Há certos nomes que estão, “incontestavelmente”, presentes neste cânone universal, que vai desde Shakespeare e Dante, até Drummond e Machado de Assis, abrangendo outros inúmeros autores de diferentes estilos, que de algum modo foram capazes de deixar uma marca na história literária. A formação de um cânone é feita com base nos valores estéticos, nos pontos temáticos, na relação da obra com um momento histórico, dentre outras questões. Porém, na sua elaboração, o ato de selecionar autores para esta “lista” é algo extremamente subjetivo, sendo levado em conta o gosto e o ponto de vista do “selecionador”. A partir disto, ao tratarmos mais especificamente de poesia, vemos que Alexei Bueno, em seu livro Uma história da poesia brasileira, acaba por selecionar e exaltar alguns autores, e tratar outros com alguma indiferença, falando pouco sobre eles ou simplesmente apenas citando seus nomes sem alguma justificativa e atenção a mais. Observando esta obra, o ponto principal é tentar perceber a subjetividade que existe na formação de um cânone, de que ele não se trata de uma pura verdade, mas sim do julgamento de um individuo que possui um conhecimento e uma visão de mundo que lhe permite fazer esta seleção de autores, o direcionando para determinados jeitos de expressar-se. -
Quadro De Docentes Ativos Por Lotacao
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ QUADRO DE PESSOAL DOCENTE ATIVO POR LOTAÇÃO PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS UNIDADE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 01/11/2019 1 FOLHA: Mês de outubro MSIAPE TITUL RH CLASSE PA NC CARGO NOME Total de Servidores: 2553 SETOR DE ARTES COMUNICACAO E DESENHO Número de servidores para o Setor: 69 AC - DEPARTAMENTO DE DESIGN Número de servidores para a Lotação: 23 1120131 MESTRADO 20 ASSISTENTE 501 A5 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR GABRIEL CHEMIN ROSENMANN 2571066 DOUTORADO 20 ADJUNTO 601 C6 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR RAFAEL PEREIRA DUBIELA 1630812 MESTRADO 20 ASSISTENTE 502 B5 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR RICARDO ALEXANDRE LEITE MARTINS 0344144 ESPECIA NS 20 AUXILIAR 401 A4 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR RITA DE CASSIA SOLIERI BRANDT BRAGA DE MORAES 1227883 DOUTORADO 40 ADJUNTO 601 C6 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR NAOTAKE FUKUSHIMA 1552513 DOUTORADO DE ASSOCIADO 702 D7 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR ADRIANO HEEMANN 1351421 DOUTORADO DE ASSOCIADO 703 D7 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR AGUINALDO DOS SANTOS 1044860 MESTRADO DE ADJUNTO 604 C6 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR ALBERTO IRENEU PUPPI 1133892 DOUTORADO DE ASSOCIADO 701 D7 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR CARLA GALVAO SPINILLO 1160776 DOUTORADO DE ADJUNTO 601 C6 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR CAROLINA CALOMENO MACHADO 1803087 DOUTORADO DE ADJUNTO 602 C6 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR CLAUDIA REGINA HASEGAWA ZACAR 1629802 DOUTORADO DE ADJUNTO 601 C6 PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR DANIELLA ROSITO MICHELENA MUNHOZ -
Os Vestígios Do Nobel
Opiniões Número: Depoimentos ornalornal Novos Lançamentos 229 dede Mês: Novembro Entrevista JJ Ano: 2017 LetrasLetras Literatura Infantil Preço: R$ 5,00 OsOs VestígiosVestígios dodo NobelNobel O escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, de 62 anos, é o Prêmio Nobel de Literatura de 2017. A escolha foi anunciada em Estocolmo, na Suécia, pela Academia Sueca. Nascido em Nagasaki, no Japão, em 1954, Ishiguro vive na Inglaterra desde os cinco anos de idade. (Por Manoela Ferrari – págs. 10 e 11) ornalde 2 JLetras Opinião JL Editorial JL Arnaldo Niskier Não se pode entender muito a razão pela qual o Brasil jamais deu acervo JL “Os sonhos seguram o mundo” um Prêmio Nobel. Mesmo o da Paz andou perto de um brasileiro, quan- do se falava em D. Hélder Câmara ou o professor Josué de Castro. Em matéria de literatura, a Academia Brasileira de Letras, quando instada a Quando eu disse à escritora Nélida citar um nome, enviou para a Academia Sueca o de Nélida Piñon, que, Piñon, autora do famoso A república dos convenhamos, é uma bela indicação. Mas sabe-se que temos alguns sonhos, que estava de viagem a Portugal, obstáculos, o principal dos quais é a língua portuguesa. Os julgadores ela, de forma veemente, recomendou: “Não não conhecem o nosso idioma e, portanto, têm dificuldades para tomar deixe de visitar a Fundação José Saramago. conhecimento do que se passa no íntimo da nossa literatura. Mas vamos Há muito o que aprender com as obras do continuar insistindo, pois o país merece esse tipo de homenagem. Se foi único escritor em língua portuguesa que ganhou o Prêmio Nobel de possível dar o Prêmio a José Saramago, por que não se pode chegar a um Literatura.” titular brasileiro? Lembramos que, durante alguns anos, a nossa indi- De fato, a acadêmica brasileira tinha razão. -
Brazilian Images of the United States, 1861-1898: a Working Version of Modernity?
Brazilian images of the United States, 1861-1898: A working version of modernity? Natalia Bas University College London PhD thesis I, Natalia Bas, confirm that the work presented in this thesis is my own. Where information has been derived from other sources, I confirm that this has been indicated in the thesis. Abstract For most of the nineteenth-century, the Brazilian liberal elites found in the ‘modernity’ of the European Enlightenment all that they considered best at the time. Britain and France, in particular, provided them with the paradigms of a modern civilisation. This thesis, however, challenges and complements this view by demonstrating that as early as the 1860s the United States began to emerge as a new model of civilisation in the Brazilian debate about modernisation. The general picture portrayed by the historiography of nineteenth-century Brazil is still today inclined to overlook the meaningful place that U.S. society had from as early as the 1860s in the Brazilian imagination regarding the concept of a modern society. This thesis shows how the images of the United States were a pivotal source of political and cultural inspiration for the political and intellectual elites of the second half of the nineteenth century concerned with the modernisation of Brazil. Drawing primarily on parliamentary debates, newspaper articles, diplomatic correspondence, books, student journals and textual and pictorial advertisements in newspapers, this dissertation analyses four different dimensions of the Brazilian representations of the United States. They are: the abolition of slavery, political and civil freedoms, democratic access to scientific and applied education, and democratic access to goods of consumption. -
1 Entre a Sociedade E a Política: a Produção Intelectual De Arthur
Entre a sociedade e a política: a produção intelectual de Arthur Azevedo (1873-1897) Giselle Pereira Nicolau* Arthur Azevedo viveu uma época de mudanças. Nascido em São Luís do Maranhão, em 14 de julho de 1855, este deixou a terra natal aos 18 anos, em busca de oportunidades na Corte.1 No Rio de Janeiro, foi jornalista, cronista e funcionário público, mas destacou-se como autor de teatro. Arthur testemunhou a passagem do Império à República, fazendo desse conjunto de acontecimentos, matéria e cenário para suas crônicas, contos e peças teatrais, em especial, em suas Revistas de Ano. Quando chegou ao Rio de Janeiro em 1873, com o objetivo de trabalhar no jornalismo e no teatro, o jovem de apenas 18 anos, iniciou suas atividades na folha A Reforma, dirigido por Joaquim Serra,2 um dos precursores da moderna imprensa política brasileira. Periódico de cunho liberal tinha, entre os colaboradores, nomes como os de Joaquim Nabuco, Rodrigo Otávio e Cesário Alvim. A redação do semanário era ponto de encontro de políticos, como Francisco Otaviano, Afonso Celso, que posteriormente veio a se tornar o Visconde Ouro Preto, e Tavares Bastos, além de outras figuras ligadas ao Partido Liberal. Não obstante a baixa remuneração, o trabalho jornalístico abria as portas para jovens que desejavam seguir carreira literária. Algo muito comum nessa época, o apadrinhamento ou mecenato, para usar a expressão de Machado Neto, dava oportunidades na imprensa para jovens que desejavam ganhar a vida com as letras (NETO, 1973: 11). Com Arthur Azevedo não ocorreu de outra maneira. Recém-chegado do Maranhão, onde havia desempenhado funções de jornalista, encontrou espaço no periodismo carioca, por intermédio de seu conterrâneo, Joaquim Serra. -
Carlos De Laet E a Intelectualidade Carioca Na Virada Do Século XIX Para O XX
Carlos de Laet e a intelectualidade carioca na virada do século XIX para o XX Helena Ramalho Crispiniano Mestranda do PPGHS/UERJ. e-mail: [email protected] Introdução Este trabalho busca apresentar o personagem histórico Carlos de Laet, situando-o nas suas principais esferas de atuação e levando em consideração as turbulências que balançaram as estruturas políticas e culturais do entre séculos XIX e XX. Dividido em três subtítulos, o primeiro deles faz uma breve reflexão sobre os aspectos necessários para a escrita de uma biografia atenta e próxima da verdade, como o trabalho do historiador deve ser. O segundo subitem inserem-se dentro da apresentação da vida de Carlos de Laet, contemplando sua atuação como jornalista e educador, já o terceiro caracteriza-se por fazer uma breve apresentação dos conceitos “intelectuais” e “rede de sociabilidade” tendo como destaque a participação de Laet no processo de fundação da Academia brasileira de Letras (ABL). Considerações sobre o uso da biografia como escrita da História As biografias, nas últimas décadas, em decorrência de seu caráter atrativo, expressaram-se em um crescente número de publicações (GOMES, 2005, p.9). Juntamente com elas, os estudos biográficos recuperaram um lugar de prestígio na produção dos historiadores (AVELAR, 2010, p.157). Entretanto, para o historiador, a biografia, como escrita da história, não se limita a uma narração dos fatos em ordem cronológica, apesar de também poder sê-lo. Assim como na escrita da História em que a “intenção de construção de um discurso próximo da verdade é uma das marcas de sua prática, podendo ser percebida desde o momento da pesquisa documental, passando pela elaboração explicativa até se consolidar na construção textual, o historiador biógrafo (RICOUER, 1994, p.169-171)”. -
Brasil [email protected] ASIL
SALVADOR SEXTA-FEIRA 8/11/2013 B7 Editora-coordenadora PROTESTOS Governos criarão comitê para definir Hilcélia Falcão aÇãoantivandalismo www.atarde.com.br/brasil [email protected] ASIL Marcos de Paula/ Estadão Conteúdo IMORTAL Torres ocupará a cadeira 23, Torres nasceu fundada pelo escritor Machado de Assis em Sátiro Dias, onde despertou Baiano é eleito para a leitura para Academia VERENA PARANHOS Antônio Torres nasceu no pe- queno povoado de Junco (ho- je a cidade de Sátiro Dias), no Brasileira interior da Bahia, em 13 de setembrode 1940. Seu inte- resse pela leitura foidesper- tado ainda na escola rural do lugarejo. de Letras Ele começou a carreira co- mo jornalista e depois passou aatuarcomopublicitário. Seu ROBERTA PENNAFORT primeiro livro, Um cão Uivan- Estadão Conteúdo, Rio FAVORITO NA DISPUTA do para a Lua, foi lançado em 1972. Essa Terra (1976), sua Depois de duas tentativas Favorito na disputa, Torres obrademaiorsucesso,estána frustradas, oescritor baiano derrotou cinco candidatos 25ª edição e tem como temá- Antônio Torres foi eleito nes- que não tinham cabos ticaprincipalaquestãodami- ta quinta-feira, com 34 votos, eleitorais: Blasco Peres gração interna. para a Academia Brasileira de Rêgo, Eloi Angelos Ghio, letras. José William Vavruk, Condecorado O novo imortal ocupará a Felisbelo da Silva e Wilson Oescritorfoicondecoradope- cadeira 23, fundada pelo pri- Roberto de Carvalho de lo governo francês, em 1998, meiro-presidentedaABL,Ma- Almeida Antônio Torres festejou a vitória na casa de amigos, em Botafogo, na zona sul do Rio como “Chevalier des Arts et chadodeAssis,ecomtradição des Lettres”, por seus roman- baiana: foi ocupada por Oc- ces publicados na França até távio Mangabeira, Jorge Ama- então (Essa Terra e Um Táxi do e Zélia Gattai antes de per- obra (o mais prestigioso da terceira candidatura à ABL. -
REPÚBLICA SIM, ESCRAVIDÃO NÃO: O Republicanismo De José Do Patrocínio E Sua Vivência Na República
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA RITA DE CÁSSIA AZEVEDO FERREIRA DE VASCONCELOS REPÚBLICA SIM, ESCRAVIDÃO NÃO: O Republicanismo de José do Patrocínio e sua vivência na República Niterói 2011 2 RITA DE CÁSSIA AZEVEDO FERREIRA DE VASCONCELOS REPÚBLICA SIM, ESCRAVIDÃO NÃO: O Republicanismo de José do Patrocínio e sua vivência na República Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense. Mestrado em História Contemporânea I na Universidade Federal Fluminense. Orientador: Prof. Dr. Humberto Fernandes Machado 3 Niterói 2011 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá V331 Vasconcelos, Rita de Cássia Azevedo Ferreira de. República sim, escravidão não: o republicanismo de José do Patrocínio e sua vivência na República / Rita de Cássia Azevedo Ferreira de Vasconcelos. – 2011. 214 f. Orientador: Humberto Fernandes Machado. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2011. Bibliografia: f. 208-214. 1. Abolição da escravatura, 1888. 2. Proclamação da República, 1889. 3. Patrocínio, José do, 1854-1905. I. Machado, Humberto Fernandes. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 981.04 4 REPÚBLICA SIM, ESCRAVIDÃO NÃO: O Republicanismo de José do Patrocínio e sua vivência na República Rita de Cássia Azevedo Ferreira de Vasconcelos Dissertação de Mestrado