Versão Final

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Versão Final UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANDREA MARIA VIZZOTTO ALCÂNTARA LOPES SENSIBILIDADES E ENGAJAMENTOS NA TRAJETÓRIA MUSICAL DE GONZAGUINHA E IVAN LINS (1968-1979) CURITIBA 2009 1 ANDREA MARIA VIZZOTTO ALCÂNTARA LOPES SENSIBILIDADES E ENGAJAMENTOS NA TRAJETÓRIA MUSICAL DE GONZAGUINHA E IVAN LINS (1968-1979) Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em História, Departamento de História, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do grau de mestre em História. Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Ribeiro. CURITIBA 2009 2 AGRADECIMENTOS Ao professor Luiz Carlos Ribeiro, pela orientação, pelas críticas, sugestões e palavras de apoio no desenvolvimento da pesquisa. À professora Renata Senna Garrafoni, pelas leituras do texto e as longas conversas sobre música e teoria da história. Aos funcionários do Programa de Pós-Graduação em História, principalmente Maria Cristina, sempre muito atenciosa com os alunos. Ao CNPq, pela concessão de bolsa de mestrado, que permitiu dedicar-me inteiramente à pesquisa. À Márcia Gatti, responsável pela Divisão de Periódicos da Biblioteca Pública do Paraná, pelo auxílio na pesquisa e no levantamento das fontes impressas existentes na Biblioteca. Aos amigos Joaci Santos e Reinaldo Villas Boas, que, pacientemente, remasterizaram todos os vinis de Ivan Lins e Gonzaguinha que utilizei nessa pesquisa. Afinal, embora seja uma devota dos vinis, é mais fácil proceder às análises pelo computador. Aos colegas Fernando Cezar, Darci e Luciana, da Rádio Paraná Educativa, pelas conversas sobre música popular brasileira e a inserção dessa produção musical no rádio. À minha mãe, Marílis, pelas revisões do texto e pelo apoio. Aos amigos de todas as horas, Naura, Ana Paula e Mari, que compreenderam e perdoaram as minhas ausências. Aos colegas do mestrado, Ana Paula, Alex, Aruanã, Daniel, Rafael e Luiz Felipe, pelas discussões nas mesas dos bares, sempre as mais produtivas. 3 RESUMO Gonzaguinha e Ivan Lins começaram as suas carreiras artísticas no final da década de 1960. As suas canções possuem temáticas variadas e diferentes formas de se relacionar com o momento político do país, que vivia uma ditadura militar e censurava obras artísticas, e que também passava por período de crescimento do mercado fonográfico, que acenava para a possibilidade de inserção profissional de muitos artistas. Além disso, outras pressões eram freqüentes na sociedade, como as cobranças por posicionamentos políticos bem definidos. Nesse cenário, os dois artistas compuseram canções de denúncia social e de resistência ao regime militar, mas, também, canções românticas e que expressavam os sentimentos e as sensibilidades. O objeto de estudo dessa dissertação é a produção musical desses dois artistas, entre 1968 e 1979, procurando ampliar a discussão sobre a obra de Gonzaguinha e Ivan Lins, que não se situa apenas dentro do conceito de engajamento, como a memória e a pesquisa acadêmica sobre música popular costumam identificá-los. Palavras-chave: Música e política. Música e sensibilidades. Regime militar de 1964. Censura. Engajamento. 4 RÉSUMÉ Gonzaguinha et Ivan Lins ont commencé a faire de la musique à la fin des années 1960. Leurs chansons sont beaucoup variées et avec différentes façons de porter à la conjoncture politique du pays, vivant une dictature militaire et la censure des oeuvres d'art. Um pays qui a aussi passé une période de développement de l'industrie de la musique, qui permettent aux artistes de travailler de façon professionnelle. En outre, d'autres pressions ont été fréquentes dans la société, comme les exigences pour des positions politiques claires. Dans ce scénario, les deux artistes ont composé des chants de retrait social et de la résistance au régime militaire, mais aussi, des chansons romantiques qui ont exprimé les sentiments et les sensibilités. L'objet de l'étude de cette thèse est la production musicale de ces deux artistes, entre 1968 et 1979, en cherchant à comprendre leurs œuvres non seulement par le concept d'engagement, comme est frequent para la mémoire et la recherche académique sur la musique populaire brésilienne. Mots-clé: Musique et la politique. Musique et sensibilités. Régime militaire de 1964. Censure. Engajément. 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................6 1 O MAU DE GONZAGUINHA E IVAN LINS: DOS FESTIVAIS AO SOM LIVRE EXPORTAÇÃO .........................................................................................................22 1.1 OS FESTIVAIS DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA.......................................22 1.2 O MOVIMENTO ARTÍSTICO UNIVERSITÁRIO (MAU) ......................................40 1.3 O SOM LIVRE EXPORTAÇÃO ...........................................................................46 2 NO CAMPO DO ADVERSÁRIO, É BOM JOGAR COM MUITA CALMA: A CENSURA E OS NOVOS ESPAÇOS PARA A CANÇÃO .......................................63 2.1 VOCÊ CORTA UM VERSO, EU ESCREVO OUTRO : A CENSURA ÀS CANÇÕES DE GONZAGUINHA...............................................................................65 2.2 QUERO DE VOLTA O MEU PANDEIRO : O CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE SHOWS E A REDEFINIÇÃO DA CARREIRA DE IVAN LINS...................................84 3 PATRULHANDO (MASMORRA)... PATRULHANDO (MARA): OS ANOS 1970 E SUAS PATRULHAS .................................................................................................99 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................138 REFERÊNCIAS .......................................................................................................141 ANEXO 1 – AS CANÇÕES DE GONZAGUINHA E IVAN LINS (CAP. 1) .............150 ANEXO 2 – AS CANÇÕES DE GONZAGUINHA E IVAN LINS (CAP. 2) .............155 ANEXO 3 – AS CANÇÕES DE GONZAGUINHA E IVAN LINS (CAP. 3) .............165 6 INTRODUÇÃO Esta dissertação tem por objetivo propor uma discussão da música popular brasileira produzida na década de 1970 a partir da obra de Gonzaguinha e Ivan Lins, procurando identificar as várias temáticas e concepções musicais que influenciavam as suas canções, para além do conceito de engajamento artístico que tem sido amplamente utilizado para explicar a música popular brasileira produzida a partir da década de 1960. Para Marcos Napolitano, o conceito de engajamento é fundamental para entender como ocorreu o processo de institucionalização da sigla MPB e a construção do seu significado, na década de 1960, mostrando que o termo oscilará entre “a configuração de uma cultura de protesto e resistência e a consolidação de um produto altamente valorizado (do ponto de vista econômico e sociocultural).” 1 Tendo publicado vários artigos em que discute a arte engajada, Napolitano a define como uma arte comprometida socialmente, não restrita ao “protesto político”, mas inserida num campo mais amplo de discussão, que contempla causas progressistas dentro da tradição republicana e se constitui esteticamente de forma plural, resultando num engajamento que propõe uma “revolução nacionalista”, nos anos 1960, e uma “resistência democrática”, nos anos 1970. 2 Os dois artistas discutidos nessa dissertação são considerados representantes do que se convencionou chamar MPB. Segundo Napolitano, a produção musical dos dois também é importante para entender as “formas assumidas pela canção na crítica à situação política e social do Brasil, nos anos 70”, com destaque para os discos de Ivan Lins, Nos dias de hoje , lançado em 1978, e A noite , em 1979, e os de Gonzaguinha, Moleque Gonzaguinha , em 1977, e 3 Gonzaguinha da vida , em 1979. 1 NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção : engajamento político e indústria cultural na MPB (1959-1969). São Paulo: Annablume/FAPESP, 2001, p. 23. 2 NAPOLITANO, Marcos. Forjando a revolução, remodelando o mercado: a arte engajada no Brasil (1956-1968). In: FERREIRA, Jorge; REIS, Daniel Aarão (Org.). Nacionalismo e reformismo radical (1945-1964) . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Col. As esquerdas no Brasil, v. 2, p. 587. 3 _____. A música popular brasileira (MPB) dos anos 70: resistência política e consumo cultural. In: Anais do IV Congresso Latino-Americano da Associação Internacional para Estudo da Música Popular , México, 2002. Disponível em: <http://www.hist.puc.cl/iaspm/mexico/articulos/ Napolitano.pdf>. Acesso em: 25/8/2006. 7 Essa associação entre MPB e engajamento político tem sido reiterada pela literatura e pesquisa acadêmica em música popular brasileira, contribuindo para construir uma memória de que somente a MPB foi engajada. O historiador Paulo César de Araújo, em seu livro Eu não sou cachorro, não 4, argumenta que se cristalizou uma memória que privilegia a música ouvida pelas elites e a “ação de combate e protesto empreendida por diversos compositores da MPB”, ignorando “o papel de resistência desempenhado naquele mesmo período por artistas populares como Paulo Sérgio, Odair José, Benito di Paula”. 5 O objetivo do autor é mostrar que a chamada música “cafona” dos anos 1970 – ou seja, um estilo musical não abarcado pelo termo MPB – também manifestava um caráter crítico e de contestação aos valores da sociedade brasileira da década de 1970 e que, por isso, os seus compositores também sofreram a ação da censura sobre as suas canções. Ainda segundo o autor, o termo MPB não representa “toda e qualquer música popular produzida no Brasil”, ou a “música brasileira por excelência”, sendo, para ele, a “expressão de uma vertente da nossa música
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