Universidade Federal Da Paraíba Centro De Ciências Humanas, Letras E Artes Programa De Pós-Graduação Em Letras - Ppgl

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Universidade Federal Da Paraíba Centro De Ciências Humanas, Letras E Artes Programa De Pós-Graduação Em Letras - Ppgl UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PPGL LÍVIA CAVALCANTE GAYOSO DE SOUSA A POÉTICA DE FERNANDO PESSOA NAS CANÇÕES-POEMAS DE MARIA BETHÂNIA: UM OLHAR SEMIÓTICO JOÃO PESSOA - PB 2019 LÍVIA CAVALCANTE GAYOSO DE SOUSA A POÉTICA DE FERNANDO PESSOA NAS CANÇÕES-POEMAS DE MARIA BETHÂNIA: UM OLHAR SEMIÓTICO Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL – da Universidade Federal da Paraíba, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestra em Letras. Área de concentração: Literatura, Teoria e Crítica Linha de pesquisa: Estudos Semióticos Orientador: Prof. Dr. Expedito Ferraz Júnior JOÃO PESSOA – PB 2019 Nossa vida foi um palco iluminado, vivíamos vestidos de dourado, já que gente é pra brilhar, não pra morrer de fome! Cantamos a beleza de ser um eterno aprendiz, olhando para a vida como maravilha, sofrimento, alegria e lamento, sem lembrar que, ao fim de cada ato, ela é um nada no mundo, uma gota, um tempo que nem dá um segundo. Atiraram uma pedra e, hoje, coração na boca, peito aberto, sangrando, sou fera ferida no corpo, na alma e no coração. Dionísio, este trabalho é dedicado a você. AGRADECIMENTOS A Deus, pelo dom da vida; A meus pais, Vicente e Niedja, pelo amor incondicional, por terem me dado acesso à melhor educação e a todas as manifestações de arte, além de terem construído a estrada por onde, hoje, trilho o caminho do bem; Às minhas avós Cizinha e Tetê, que se retiraram deste plano ao longo da elaboração deste trabalho, mas que estão comigo, mais do que in memorian, in cordis, in anima. “A saudade mata a gente, morena /A saudade é dor pungente, morena”; A meu irmão, André, por cuidar de mim, em uma linda inversão de papéis na vida; Às minhas tias, Anninha e Sheila, pela presença, pelo suporte diuturno, por acreditarem em mim, mesmo nos momentos em que eu mesma desacreditei; À Madrinha, por cada segundo de vida aproveitado ao máximo, pelo colo e pelas bênçãos vindas de suas mãos santas; A Dionísio, pelos ensinamentos sobre a palavra e sobre arte; por ter reconhecido e incentivado meu gosto pela escrita desde os bons tempos de João XXIII (que sorte a minha!); pelas longas conversas sobre música popular e poesia; pela companhia nos mais de 20 shows de Bethânia pelo Brasil afora, nos gargarejos, com a barriga encostada no palco, sem que desconfiássemos que estávamos, na verdade, fazendo pesquisa de campo para meu Mestrado; por estar em cada entrelinha do texto, como inspiração contínua e guia absoluto para os entraves linguísticos que, agora, preciso resolver sozinha. Este é o primeiro trabalho, em toda a minha vida escolar e acadêmica, cujo texto não passará pelo seu olhar. O meu, ainda que míope, tentou fazer uma revisão inspirada na sua. Espero que esteja aí no céu “bem besta, na primeira fila, me aplaudindo”, como prometeu; Ao meu orientador, Prof. Dr. Expedito Ferraz Júnior, pela generosidade em aceitar meu projeto e me acompanhar, ao longo da pesquisa, com tanta gentileza e atenção, além das valiosas contribuições teóricas e linguísticas, que me foram repassadas com autoridade de mestre e sensibilidade de poeta; A Mônica e Analice, duas pérolas deixadas como herança por Dionísio, pelo carinho e atenção com que me atendem sempre que peço socorro; Aos valiosos amigos de uma vida inteira, que me carregaram nos braços durante as tempestades que atingiram o período da pesquisa: Anne, Natha, Pri, Queta, Laura, Thici e Amélia; Ao amigo Julival Neto, pela imprescindível (e habitual!) ajuda na formatação do trabalho; À Bethânia e a Pessoa, fontes de inspiração da presente pesquisa. Todas as vezes que eu canto é amor Transfigurado na luz Nos raios mágicos de um refletor Na cor que o instante produz Todas as vezes que eu canto é a dor Todos os fios da voz Todos os rios que o pranto chorou Na vida de todos nós (Gilberto Gil) RESUMO A junção da canção com a poesia suscita investigações dos mais variados matizes, uma vez que os objetos permitem leituras várias, a partir de concepções teóricas diversificadas. No contexto da Música Popular Brasileira, a interprete Maria Bethânia tem como hábito inserir o dizer poético nos seus espetáculos músico-teatrais, fazendo uma interligação significativa entre esses elementos, cujo produto é observado por meio de suas performances. Nessa conjuntura, a poética de Fernando Pessoa surge como matéria-prima recorrente, tomada pela artista para a elaboração daquilo que, neste trabalho, convencionou-se chamar de canção-poema. Considerando esse contexto, o problema levantado na presente dissertação é: como analisar, por um viés semiótico, a poética de Fernando Pessoa nas canções-poemas de Maria Bethânia? O trabalho, portanto, tem por objetivo apresentar uma possível leitura das canções-poemas, a partir da análise do próprio texto literário, utilizando-se de teorias como a de Charles Sanders Peirce, Luiz Tatit e Algirdas Julius Greimas. Tem-se, inicialmente, um levantamento de fortuna crítica acerca da trajetória poético-musical dos dois artistas, Pessoa e Bethânia, bem como sobre a forma como a última constrói os seus espetáculos, a partir de um roteiro construído pela interligação entre a música, a poesia e o teatro, o que nos traz, como consequência, uma manifestação cênica repleta de signos capazes de produzir sentidos mais abrangentes, se comparados, por exemplo, com uma análise isolada dos elementos música e poesia. Nessa perspectiva, investigou-se a incidência da obra pessoana nos discos e espetáculos de Maria Bethânia e, em seguida, propôs-se uma leitura semiótica de cinco canções-poemas extraídas desse corpus. Espera-se, desse modo, contribuir com a proposta de ampliação de sentidos produzidos pelas canções-poemas, permeadas pela atuação performática – e carregada de signos – de Bethânia nos palcos. Palavras-chave: Canção-poema. Maria Bethânia. Fernando Pessoa. Semiótica. ABSTRACT The combination between song and poetry stimulates several tendencies of investigations, since the objects allow various readings, from diverse theoretical conceptions. In the context of Brazilian Popular Music, the singer Maria Bethânia usually inserts poetic saying in her music- theatrical presentatios, making a significant interconnection between those elements. The product of that combination can be observed in her performances. At this juncture, Fernando Pessoa's poetics emerges as a recurring raw material, taken by the artist for the composition of what, in this research, has been conventionally called song-poems. Considering this context, the problem presented in the research is: how to analyze, through a semiotic perspective, Fernando Pessoa's poetics in Maria Bethânia's song-poems? The reseach, therefore, aims to present a possible reading of the song-poems, from the analysis of the literary text itself, using theorists such as Charles Sanders Peirce, Luiz Tatit and Algirdas Julius Greimas. Initially, there is a survey of critical fortune about Pessoa and Bethânia poetic-musical’s trajectories, as well as a study about the method used by Bethânia for set up her shows, based on a script constructed by the interconnection between music, poetry and theater, which brings us, as a consequence, a meanfull scenic manifestation, especially if it is compared, for example, to an isolated analysis of the elements music and poetry. In this perspective, the incidence of Pessoa’s poetry in Maria Bethânia’s discs and performances was investigated and, then, a semiotic reading of five song- poems extracted from this corpus was proposed. It is hoped, thereby, to contribute to the expansion of the senses – full of signs – produced by the song-poems performed by Maria Bethânia on the stages. Keywords: Song-poems. Maria Bethânia. Fernando Pessoa. Semiotics. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Maria Bethânia no palco: seminudez. 21 Figura 2- Maria Bethânia no palco: pés descalços e patuá, presente de Mãe Menininha do Gantois. 21 Figura 3 - Maria Bethânia canta Olhos nos Olhos. 33 Figura 4 - Maria Bethânia exclama Epahey, Oyá!, no show Abraçar e Agradecer, em 2015. 40 Figura 5 - Espetáculo Opinião, 1965. 71 Figura 6 - Maria Bethânia e a construção de suas personagens no palco. 74 Figura 7 - Maria Bethânia e a construção de suas personagens no palco. 75 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Canções-poemas 77 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................. 11 1 MARIA BETHÂNIA: ESSE SERAFIM DE PROCISSÃO DO INTERIOR ......................................................................................................... 14 1.1 A DONA DO DOM ...................................................................................... 14 1.1.1 O Grito de Alerta da Mulher ................................................................................ 18 1.1.2 O Grito de Alerta do Oráculo ............................................................................... 35 1.1.3 O Grito de Alerta da Poesia .................................................................................. 46 2 FERNANDO PESSOA: É ELE A MIM QUE ME LIBERTA .............. 58 2.1 O POETA FINGIDOR ............................................................................... 58 2.1.1 A Heteronímia como Manifestação de Liberdade ................................................ 63 2.1.2 A Heteronímia como um Caso Singular de Indexicalidade ................................. 66 2.2 A INTERCESSÃO ENTRE A PLURALIDADE DE MARIA BETHÂNIA E OS HETERÔNIMOS DE FERNANDO PESSOA ..........................................
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