DESAFÍOS Y PARADOJAS DE LA COMUNICACIÓN EN AMÉRICA LATINA: Las Ciudadanías Y El Poder
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
XV Congreso de la Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación Medellín-virtual 9 - 13 de noviembre DESAFÍOS Y PARADOJAS DE LA COMUNICACIÓN EN AMÉRICA LATINA: las ciudadanías y el poder Memorias ISSN 2179-7617 GT12. Comunicación para el Cambio Social GT12. Comunicação para Mudança Social Facultad de Comunicación Social – Periodismo Universidad Pontificia Bolivariana 2020 MEMORIAS (V.9/05/21) GT12. Comunicación para el Cambio Social GT12. Comunicação para Mudança Social Coordinación de GT Amparo Cadavid Bringe (Colombia). [email protected] Vicecoordinación: Liliana Raigoso Contreras (Colombia) [email protected] Comité Directivo ALAIC 2018-2020 Presidencia: Gustavo Cimadevilla (Argentina) Vicepresidencia: Gabriel Kaplún (Uruguay) Dirección Científica: Tanius Karam Cárdenas (México) Dirección Administrativa: Daniela Inés Monje (Argentina) Dirección de Comunicaciones: Sandra Osses Rivera (Colombia) ISSN: 2179-7617 Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación – ALAIC Universidad Pontificia Bolivariana – UPB 2020 Nota: La publicación de las ponencias se hace con autorización de las y los autores de acuerdo con las condiciones publicadas en la convocatoria para la recepción de ponencias del XV Congreso ALAIC 2020. El contenido de los textos es responsabilidad única de quienes firman como autores. 1 Tabla de contenido Mulheres Negras, presente! outros olhares sobre a questão da identidade de raça e gênero no Instagram. Luizete Vicente da Silva, Márcia Vidal Nunes. ----------------------------------------------------------- 5 Audiovisual Acessível experimentações no Curta Documental Mulheres de Visão. Milena Andrade da Rocha, Ana Regina Rego. ----------------------------------------------------------- 16 La resignificación de las mujeres en la experiencia de inicio a la maternidad. Alma Xiomara Sarabia Miranda ------------------------------------------------------------------------- 36 Participación ciudadana municipal y gobernanza para la construcción de políticas públicas: una experiencia de comunicación para el cambio social en México. Víctor Olid Trejo Vivanco , Rosa María González Victoria -------------------------------------------- 48 A dimensão político-pedagógica do Voz das Comunidades na cobertura da pandemia da Covid-19 - Brasil. Juliana Freire Bezerra ------------------------------------------------------------------------------------ 59 Medios de comunicación católicos y cambio social: una larga historia. María Isabel Gatti ------------------------------------------------------------------------------------------ 69 Los derechos humanos y los medios en tiempos de noticias falsas. La calle, territorio de luchas y sentidos. Néstor David Manchini ------------------------------------------------------------------------------------ 84 Prácticas comunicativas y cambio social en colectivos de comunicación de Armenia, Quindío. Lucero giraldo marín -------------------------------------------------------------------------------------- 95 2 Pensar la comunicación en el territorio: más allá de las tentaciones y fascinación de los medios y las producciones comunicativas. Jair Vega-Casanova, César Tapias, Camilo Pérez --------------------------------------------------- 109 Voces y rastros de la memoria histórica. La crónica de radio como recurso dinamizador en la recuperación de la memoria histórica de Soacha. Miguel Ángel Castiblanco, Ángela Vega Gómez ----------------------------------------------------- 122 La radiodifusión de niñas y niños yucatecos en el marco de las políticas indigenistas del Estado mexicano. Carmen Castillo Rocha, Roxana Quiroz Carranza ---------------------------------------------------- 146 Decálogo imperfecto para una televisión local participativa en Cuba. Dagmar Herrera Barreda. ------------------------------------------------------------------------------- 158 A pandemia e as desigualdades entre jovens no Brasil: Um olhar para a aprendizagem informal e o lugar das competências infocomunicacionais. Daniela de Assis Silva, Jussara Borges. --------------------------------------------------------------- 166 Formulación de un proyecto de intervención socio comunicativa para fortalecer los procesos de integración educativa de niños y niñas migrantes en Ecuador. Miriam Sofía Rengifo Hidal. ----------------------------------------------------------------------------- 182 Construyendo relaciones de confianza y compromiso. Guadalupe Peres-Cajías. -------------------------------------------------------------------------------- 194 Incubadora Social como integradora de saberes. Geisa Müller de Campos Ribeiro, Suely Henrique Gomes ------------------------------------------ 210 3 Luto e luta em retratos de barro: Fotografando o Luto Ambiental. Caio Dayrell Santos -------------------------------------------------------------------------------------- 220 La participación y organización comunitaria como detonantes de conductas proambientales, el manejo de residuos domésticos en Ensenada, Baja California. Jorge Luis Licon Zavala. --------------------------------------------------------------------------------- 235 Redes sociales: una trinchera digital feminista para el cambio social. Laura Parajeles Jiménez -------------------------------------------------------------------------------- 249 4 Mulheres Negras, presente! outros olhares sobre a questão da identidade de raça e gênero no Instagram. Luizete Vicente da Silva, Márcia Vidal Nunes. Mujeres negras, presente! Otras miradas sobre la cuestión de la identidad de raza y género en Instagram Black women, here! Other perspectives to the question of race and gender identity on Instagram Luizete Vicente da Silva1 Márcia Vidal Nunes2 Resumo: O presente artigo tem o intuito de oferecer reflexões sobre a pesquisa, em andamento, sobre a representação e a identidade da população negra, e, em especial, das mulheres negras, da página “Profissionais Negros do Ceará no Instagram”. O projeto buscar compreender como as interlocutoras se percebem ou não representadas, por meio da mídia social, e perceber se ocorre a afirmação de uma identidade nas redes onde elas (re) criam uma relação de pertencimento com a pauta de gênero e raça. Nesta pesquisa qualitativa, temos por inspiração metodológica a técnica de pesquisa denominada etnografia virtual para observar como ocorre a construção deste mosaico digital de identidades e suas representações. Palavras-chave: mulheres negras, rede social, identidade. 1 Luizete Vicente da Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC), jornalista e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Brasil, [email protected]. 2 Márcia Vidal Nunes, Universidade Federal do Ceará (UFC), professora doutorada do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Brasil, [email protected]. 5 A questão da identidade das onde é preciso voltar para compreender sobre mulheres negras quem se é e caminhar. Como iniciar uma reflexão que tem Eu acho que é uma superação, você tamanha densidade sobre a questão da sobreviver porque é um país difícil, viu?! E identidade na raça e no gênero? Quais linhas assim ser mulher negra eu acho que é de pensamento devem ser utilizadas para carregar toda uma ancestralidade, e, exemplificar sobre o cruzamento de raça e principalmente, ser existência, sabe?! Eu gênero na formação da identidade? Que costumo dizer que eu resisto para que mais impacto tem as relações de raça e gênero no mulheres existam, mulheres negras. (G.S.3, 24 processo de identificação das mulheres anos) negras pesquisadas? Assim, iniciamos com alguns questionamentos sobre a questão da É um processo que começa quando elas se identidade, para entender a sua relação com a percebem negras, pois mesmo que cor venha raça e o gênero nesta pesquisa. desde o seu nascimento, essa mesma cor Aqui, tentaremos refletir sobre o aparece no decorrer de sua vida como uma significado de identidade, entrelaçando as “marca” que dá início aos seus referenciais de conceituações desses pesquisadores, com a raça que a acompanham em sua trajetória. caminhada das mulheres que fazem parte da Essa vivência que une a raça ao gênero na pesquisa e que cederam suas falas, vivências, formação de uma identidade, ou identidades, de forma generosa e afetiva, sobre esse que tecem o espaço-tempo da mulher negra processo de se afirmar pessoa negra. Assim é no mundo. Sendo assim, esse primeiro a fala da entrevistada G.S., 24 anos e momento pede certa atenção sobre a questão escritora, sobre o que é ser mulher negra e da identidade que atravessa o lugar do campo, como esse mosaico de referências trazem as redes sociais, onde essas pessoas negras sentimentos sobre quem são, possibilidades são vistas por todos que acessam a página do de criar e (re)criar sua história e um olhar Instagram e esses “olhares” classificam esses sobre o passado, a ancestralidade, como lugar sujeitos sociais. Tentamos explicar como esses olhares que, mesmo com as 3 Entrevista concedida à autora em 14 de setembro de 2020. 6 transformações advindas da pós- um defensor dos direitos LGBTQI+ que modernidade e a representação desse grupo, promove o debate da diversidade sexual e o nos espaços de coletividade como as redes direito ao casamento entre pessoas do sociais, ainda estão impregnados de mesmo sexo. Com isso, esses indivíduos (pre)conceitos que acarretam a continuidade passam a acrescentar, retirar e/ou substituir de um discurso hegemônico que dita quais uma identificação conforme as suas práticas olhares são vigentes na sociedade atual, e, sociais e o sistema social