Eletrificação Não Aumenta Velocidade Nem Passageiros

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Eletrificação Não Aumenta Velocidade Nem Passageiros Prioritário O SEMANÁRIO DE MAIOR EXPANSÃO DO ALGARVE FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis quinta-feira I 6 de agosto de 2020 I ANO LXIV - N.º 3306 I Preço 1,30 € PORTE PAGO - TAXA PAGA www.jornaldoalgarve.pt Turismo Linha do aLgarve continua a marcar passo Medidas do Governo não satisfazem Eletrificação não hoteleiros P 7 aumenta velocidade Rede rodoviária 130 km de estradas vão entrar em obras nem passageiros P 4/5 P 11 Tavira Museu Zero em pleno no ano 2021 P 15 I Liga Farense reforça-se, Portimonense espera P 20/21 Eurocidade Bombeiros algarvios apagam Barragens do Sotavento estão com 25% em Ayamonte da capacidade máxima P 24 P 11 RADIS Dr. Jorge Pereira JORNALJORNAL dodo ALGARVEALGARVE --COBRANÇA COBRANÇA DEDE ASSINATURASASSINATURAS Passados quase 7 meses do inicio da COBRANÇA de ASSINATURAS do JA, apelamos aos nossos Agora com TAC - Rx - Ecografia - Mamografia RX Panorâmico Dentário assinantes que procedam ao seu PAGAMento de acordo com a carta de cobrança enviada no princípio de Acordos - Convenções dezembro ou consultando o valor indicado no canto inferior direito da etiqueta de direção que envolve o jornal. ADSE - SAMS - CGD - PSP - CTT - TELECOM - ADMFA ADMG - MÚTUA PESCADORES - MEDIS PROPONHA 2 ASSINANTES E USUFrua DE 1 ANO GRÁTIS! SAMS QUADROS - MULTICARE Dados para transferências (mencionando o nº ou nome de assinante): Rua Aug. Carlos Palma n.º 71 r/c e 1.º Esq. - Tel. 281 322 606 CAIXA GERAL DEPÓSITOS PT 50 0035 0909 0001 6155 3303 4 em frente à farmácia do Montepio (Tavira) CRÉDITO AGRÍCOLA PT 50 0045 7043 4000 6213 1353 7 Lojas 2.02 a 2.05 – 8700-137 Olhão - Tel. 289 722 535 Para mais fácil identificação da transferência, solicitamos envio comprovativo de pagamento para: [email protected] E.N. 125, Algarve Outlet, nº 100 6 I agosto I 2020 ATUALIDADE [4] JORNAL do ALGARVE www.jornaldoalgarve.pt Linha do aLgarve continua a marcar passo Eletricidade não aumenta velocidade nem passageiros Depois de vários atrasos, a eletrificação da Linha do Algarve deverá estar concluída no final de 2023, mas as obras poderão não implicar a conquista de passageiros para o comboio, um meio de transporte que no Algarve não logra vender mais de 2 milhões de bilhetes por ano para percursos regionais, o que é considerado manifestamente insuficiente para uma exploração rentável da linha. > JOÃO PRUDÊNCIO são 10 minutos”, disse ao JA o deputado social-democrata O valor estimado de inves- Cristóvão Norte, que há alguns timento na eletrificação da dias inquiriu sobre o assunto o linha do Algarve, cujas obras ministro das Insfraestruturas, deverão começar nos próxi- Pedro Nuno Santos, em sede mos meses, é de 65 milhões da comissão parlamentar de de euros, com comparticipa- economia, obras públicas e ção dos Fundos de Coesão inovação. Territorial da União Europeia. “Em 'off' ele acabou por me Atualmente está em fase de dar razão. A linha do Algarve conclusão o processo de Ava- não vai beneficiar em nada liação de Impacte Ambiental, desta remodelação, do ponto prevendo-se que durante o de vista de trazer passageiros 4º trimestre do corrente ano para a via férrea”, confiden- mos 20 ou 30 mil pessoas próximas das pessoas. Milagre tuí-lo por outro com tração pos de trabalho que tinham serão lançados os concursos ciou ao JA o deputado algarvio. já era razoável, mas nada, que existirá quando a decisão elétrica. Como a extensão da a mobilidade como pano de públicos para as varias em- Segundo ele, a ideia de ganhamos zero”, enfatiza o individual de optar pelo modo rede ferroviária nacional só fundo, Alexandre Domingues preitadas. “Estima-se que no intervir na linha do Algarve político. ferroviário não for inibida pelo em troços residuais não está recorda como tudo se proces- final de 2023 seja já possível “é por ser uma alternativa ao O especialista em mobili- receio de esperas longas para eletrificada, a CP persegue sou desde o início do século percorrer a Linha do Algarve modo rodoviário. Para isso, dade Alexandre Domingues, embarcar. Não será necessá- o objetivo de eletrificar para XX: “Os governos iam caindo. em comboios com tração há várias coisas que têm que técnico da CCDR, concorda rio então consultar um horário, garantir a mobilidade do Cada vez que começava um elétrica, numa infraestrutura ser feitas: menos supressões, que o tempo de percurso porque se conhece qual o material circulante”, enuncia novo executivo retomava-se modernizada e com enormes melhor material circulante, entre Portimão e Faro é de- tempo máximo de espera”, o engenheiro José Caramelo, o trabalho. Depois houve um melhorias”, disse ao JA fonte intercidades de cariz regional, masiado alto e adjetiva-o até afirma, evocando também a para quem esta decisão “é documento final, em 2008, da Infraestruturas de Portugal. que possa fazer trajetos mui- de “terceiro-mundista”, mas necessidade de carruagens pressionada pelo facto de as que previa seis cenários quan- Ainda é desconhecida a solu- tos mais rápidos do que os descarta que o problema seja mais confortáveis, existência automotoras existentes no to à ferrovia. O cenário zero ção para o material circulante, que há hoje: faz-se o percurso o traçado da linha: “Não há re- de transportes públicos ro- Algarve estarem em fim de era não fazer nada. No outro que deverá ser substituído, de Lagos/Faro em 1h40 e toda a levo, não há montanhas, pode doviários de distribuição e de vida e a necessidade da sua extremo, o cenário seis propu- forma a permitir a tração elé- linha 3h00”. haver uma ou outra curva que parques de estacionamento. substituição ser inadiável”. nha a eletrificação da linha, a trica. Fontes ligadas à ferrovia possa ser aparada. Foi o que Mas, como já aqui se su- adoção de material circulante adiantaram que a CP poderá Haver ou não haver se fez em 2004 com o Euro. “Automotoras” Expo 98 geriu, a história dos projetos novo, e uma visão holística, recorrer a material em segun- curvas para ganhar Mas o grande problema da e Euro 2004 para a Linha do Algarve, que integrado com outros meios da mão das linhas de Sintra velocidade velocidade são os cruzamen- não chegaram... desembocou na minimalista de transporte. Era um cenário e Cascais. “Ninguém está a propor tos das composições. Pode Para aquele especialis- eletrificação, bem se apro- mais ambicioso, que passava Nos últimos 30 anos che- que se invista numa via férrea haver sempre correções de ta da REFER, atualmente xima do adágio popular “a por um metro ligeiro. Os cená- gou-se a propor a deslocação de um lado ao outro, gastar traçado de forma a aumentar aposentado, o objetivo da montanha pariu um rato”: com rios 5 e 6 eram considerados da linha para sul, a chegada mil milhões de euros. Mas o a velocidade, mas o problema eletrificação da Linha do Al- “automotoras” de alta tração estruturantes, sobretudo o 6 do comboio ao aeroporto e problema são algumas curvas não passará por aí. Mas há garve, inaugurada, por troços, como as realizações Expo 98 previa a tração elétrica em universidade, a retirada da que são mais pronunciadas taludes, passagens de nível, entre o fim do século XIX e e Euro 2004, houve projetos toda a linha”, descreveu o ferrovia do centro de Faro e até e com pequenas alterações material circulante, não haver os primeiros anos do século a rodos, mas todos eles – à técnico ao JA. a expansão da rede a Espa- de traçado havia ganhos de pontos de cruzamento das XX, resume-se a substituir o exceção da eletrificação - fica- O documento de 2008 nha, mas nos últimos anos as velocidade de 20 a 30 km várias composições”. atual material circulante que ram na gaveta. ficou na gaveta durante todo o autoridades nacionais decidi- hora. Esbater 4 ou 5 curvas de O especialista ferroviário é movido a diesel: “Substi- Integrante de vários gru- período de governação de José ram-se pelo minimalismo dos um lado e do outro. Elas estão José Caramelo, que trabalhou investimentos. Isso implica identificadas e há mais do durante décadas na Linha do vários tipos de continuidade: lado do sotavento do que do Algarve, corrobora: “O traçado a velocidade, os tempos de barlavento. Há uma diferença atual permite velocidades má- espera e de percurso, a fre- entre andar entre 70 ou 80 ximas entre 80 e 120 km/h. quência dos comboios e, com km/hora e andar a 120 ou Para a natureza do tráfego tudo isso em banho-maria, o 130. É diminuir 30 minutos. existente, caracterizado por número de passageiros não E se de Lagos a Faro passar a paragens muito próximas, e deverá crescer, conforme ser uma hora, em vez de 1h40, que deveriam, numa perspeti- disseram esta semana ao JA atrai-se passageiros”, enuncia va de melhor servir o transpor- várias fontes ligadas à ferrovia o deputado eleito pelo círculo te regional, ser multiplicadas do Algarve. de Faro, lamentando que “não encurtando ainda mais os “As pessoas não vão pas- se conquiste nem mais um trajetos entre paragens o au- sar a utilizar a linha só porque passageiro” com a eletrifica- mento de velocidade máxima é eletrificada. Há um ganho ção, que se limita aos troços deixa de ter sentido porque ambiental mas até ele é dimi- Faro/VRSA e Tunes/Lagos, não teria correspondência no nuído, porque ele seria muito uma vez que o troço Tunes/ aumento da velocidade comer- maior se retirássemos pes- Faro foi eletrificado em 2004. cial. O “milagre” que poderá soas que usam a viatura para “O problema é que os bene- levar as pessoas a optar pelo as colocar no comboio.
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