Pesquisas Eleitorais E Colunismo Político Na Cobertura Das Eleições Presidenciais De Brasil (2014) E Argentina (2015)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Pesquisas Eleitorais E Colunismo Político Na Cobertura Das Eleições Presidenciais De Brasil (2014) E Argentina (2015) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Pesquisas eleitorais e colunismo político na cobertura das eleições presidenciais de Brasil (2014) e Argentina (2015) ANDRÉ LUÍS SOARES FONTENELLE Brasília, fevereiro de 2017 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Pesquisas eleitorais e colunismo político na cobertura das eleições presidenciais de Brasil (2014) e Argentina (2015) ANDRÉ LUÍS SOARES FONTENELLE Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) como parte dos requisitos para obtenção do título de mestre. Linha de pesquisa: Jornalismo e Sociedade. Orientadora: Profa. Dra. Liziane Soares Guazina. Brasília, fevereiro de 2017 2 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Pesquisas eleitorais e colunismo político na cobertura das eleições presidenciais de Brasil (2014) e Argentina (2015) Autor: André Luís Soares Fontenelle Orientadora: Profª Drª Liziane Soares Guazina Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) como parte dos requisitos para obtenção do título de mestre pela banca composta pelos membros: BANCA Profa Dra Liziane Soares Guazina Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília (Presidente) Profa Dra Flávia Millena Biroli Tokarski Instituto de Ciência Política, Universidade de Brasília Profa Dra Sayonara de Amorim Gonçalves Leal Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília Profa. Dra. Liliane Maria Macedo Machado Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília (Suplente) 3 Por ordem de entrada, para Inês, Alice e Patrícia. 4 AGRADECIMENTOS A minha orientadora, profa dra Liziane Guazina, por ter acreditado no projeto e pelo crucial insight do estudo comparativo, ensejado pela proximidade das eleições nos países vizinhos. Aos professores Ana Arruda Callado, Nilson Lage, Sérgio Sant’Anna, Agostinho Dias Carneiro e Geir Campos (in memoriam), por quem valeu a pena estudar na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aos professores David Fleischer e Flávia Biroli, pelas valiosas lições no Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Aos colegas Edgard Alves, Leão Serva e Carlos Maranhão, maiores inspirações que tive na carreira. A Leonard de Assis e Letícia Sorg, pela ajuda no levantamento de informações relativas à metodologia das pesquisas eleitorais e à cobertura jornalística da campanha. A Carlos Maurício Drummond de Andrade, James Gama, Bernardo Ururahy e colegas do Serviço Multimídia da Agência Senado, pela compreensão. A meus pais, Edmilson (in memoriam) e Nelyr, por terem infundido em mim a curiosidade que me levou ao jornalismo e à vida acadêmica. A meu irmão, Luís Eduardo, vocação de jornalista perdida para o Direito. A Inês e Alice, pela paciência com o pai atarefado. A Patricia Pinheiro, por ter levado pés-de-pato a uma ilha deserta. 5 C’est le spectacle burlesque de cette sphère politique hyper représentative de rien du tout, que les gens dégustent à travers les sondages et les médias. BAUDRILLARD, Le politique et la simulation (1978) 6 Pesquisas eleitorais e colunismo político na cobertura das eleições presidenciais de Brasil (2014) e Argentina (2015) RESUMO As pesquisas de intenção de voto se tornaram um elemento incontornável da cobertura das campanhas eleitorais pelos meios de comunicação. Historicamente, têm sido utilizadas como base de matérias jornalísticas e análises sobre a campanha eleitoral. Boa parte dos textos dos colunistas emprega os números de pesquisas eleitorais. Mas, de que forma essas pesquisas amparam a construção, pela mídia, de suas estratégias argumentativas, com vistas ao agendamento e ao enquadramento do debate político? Para compreender como se dá esse uso das pesquisas pelos meios de comunicação analisaram-se 170 textos de quatro comentaristas políticos de grande prestígio de meios de comunicação de referência (O Estado de S. Paulo e O Globo, no Brasil; Clarín e La Nación, na Argentina), relativos às campanhas presidenciais ocorridas nesses países, respectivamente, em 2014 e 2015. Também foram analisados aspectos metodológicos e jurídicos que impõem certas restrições ao uso das pesquisas pelos meios de comunicação, ou as tornam sujeitas a erros ou manipulações. A análise dos textos confirmou o extenso uso das pesquisas na produção de enquadramentos que se assemelham entre si, tanto dentro do colunismo de cada país quanto entre os colunismos dos dois países, apropriando-se, para impor determinada construção da realidade, do caráter de cientificidade que o campo das ciências sociais atribui a esse tipo de levantamento. Entre os enquadramentos relacionados às pesquisas encontram-se a omissão dos candidatos “mal colocados”; a omissão da ocorrência de outros pleitos majoritários e proporcionais; a pregação do “voto útil” em favor de determinados candidatos; e a atribuição ao eleitorado de anseios, como o de mudança, com base em pesquisas pouco aprofundadas. As pesquisas servem, portanto, não como instrumento de interpretação e previsão do comportamento do eleitorado, e sim de agendamento e enquadramento de temas do debate político, com propósito persuasivo. Palavras-chave: Pesquisas eleitorais. Colunismo político. Eleições, Brasil. Eleições, Argentina. 7 Electoral polls and political columnists in the coverage of the presidential elections of Brazil (2014) and Argentina (2015) ABSTRACT Electoral polls have become an inescapable element of the media coverage of election campaigns. They have been used historically as a basis for journalistic texts and analyses of those campaigns. Many of the columnists’ texts employ polls’ numbers. But in which ways do opinion polls support the construction, by the media, of their persuasion strategies, to set the agenda and frame the political debate? In order to understand how the media uses opinion polls, we have analyzed 170 opinion texts by four renowned political analysts of leading media (O Estado de S. Paulo and O Globo of Brazil; Clarín and La Nación of Argentina) during the respective presidential campaigns of those countries, in 2014 and 2015. We also analyzed some methodological and legal aspects that impose certain restrictions on the use of research by the media, or make them subject to errors or manipulations. The analysis of the texts confirmed the extensive use of opinion polls in the production of framings that resemble each other, both within the columnists of each country and between those of the two countries, appropriating, to impose a certain construction of reality, the character of scientificity that the social science field attributes to this type of survey. Some of the frames related to opinion polls we have found include the omission of "underdog" candidates; the omission of other majoritarian and proportional elections; the preaching of strategic voting in favor of certain candidates; and the attribution of certain wishes to the voters, like the “wish of change”, based on little in-depth data..The opinion polls serve, therefore, not as an instrument of interpretation and prediction of the behavior of the electorate, but as a means of setting the agenda and framing certain topics of the political debate, with a persuasive purpose. Keywords: Electoral polls. Political columnists. Elections, Brazil. Elections, Argentina. 8 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 – Pesquisas Datafolha, eleição brasileira de 2014 (primeiro turno) ................ 71 Gráfico 2 – Pesquisas Ibope, eleição brasileira de 2014 (primeiro turno) ...................... 72 Gráfico 3 – Pesquisas Poliarquía, eleição argentina de 2014 (primeiro turno) ............... 78 Gráfico 4 – Pesquisas Management & Fit, eleição argentina de 2014 (primeiro turno) . 79 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Legislação referente a pesquisas eleitorais nos países da América Latina .... 47 Tabela 2 – Mecanismos de controle das pesquisas nos países da América Latina ......... 48 Tabela 3 – Países da América Latina segundo o grau de controle da realização e divulgação de pesquisas................................................................................................... 49 Tabela 4 – Restrição temporal à divulgação de pesquisas nos países da América Latina ......................................................................................................................................... 50 Tabela 5 – Informações técnicas sobre as pesquisas eleitorais exigidas pela legislação nos países da América Latina .......................................................................................... 52 Tabela 6 – Exigência de registro das empresas de pesquisas nos países da América Latina ............................................................................................................................... 53 Tabela 7 – Semelhanças entre as conjunturas político-econômicas de Brasil (2014) e Argentina (2015) ............................................................................................................ 62 Tabela 8 – Características dos sistemas político-eleitorais brasileiro (2014) e argentino (2015) ............................................................................................................................. 63 Tabela 9 – Legislação relativa a pesquisas eleitorais no Brasil e na Argentina .............. 64 Tabela 10 – Funções e objetos dos enquadramentos noticiosos, segundo Entman ......... 87 Tabela 11 – Características dos sistemas mediáticos brasileiro e argentino segundo os critérios de Hallin e Mancini ..........................................................................................
Recommended publications
  • Jaque103.Pdf
    ara el buen funcionamiento de un equipo de aire acondicionado, hace falta algo más que elegir bien la marca. En Centro Eléctrico disponemos de un Departamento Especializado, que no sólo lo asesorará gratuitamente, sino que le brindará desde el punto de vista técnico, cual es la solución más adecuada para sus necesidades, sean domésticas o comerciales. Un buen asesoramiento técnico que incluya correcto balance térmico y potencia (en toda la gama de BTU) o número de aparatos necesarios, hará que la optimización de resultados no sólo se refleje en el_ rendimiento de su aparato, sino también de su economía. El Aire Acondicionado no es un gasto, es una inversión que Ud. puede disfrutarla todo el año. En Montevideo 8 sucursales y Montevideo Shopping Center, y 28 sucursales en el interior del país. ctor DIRECTOR: Al Felipe Flores Silva REDACTOR RESPONSABLE: Enrique Alonso Fernández (25 de Mayo esq. Independencia, Pando). posiciones públicas rechazo a un modo de pública y sondea en los EDITOR: del pasado fin de conducción que ca­ MarcoMaggi icie mb re fenómenos culturales pro mete ser semana en las que Wil­ lificaron como "pre­ más significativos. tan agita.do son Ferreira Aldunate potente y so beroio ". Hechos, personas, SE'CRETARIO DE REDACCION: como los recordó un año de su El episodio es sucesos que también Enrique Alonso Fernández mesesque lo pre- liberación y el Partido muy importante y_ son noticia y que con­ NACIONALES: Información y Report<:jes: Emiliano cedieron. Sobre los Colorado, un año de sobre él informamos tribuyen a trazar el per­ cotelo,,Luis Rico, José·Marii'lo.
    [Show full text]
  • Pensar La Dictadura: Terrorismo De Estado En Argentina Presidenta De La Nación Dra
    Pensar la dictadura: terrorismo de Estado en Argentina Presidenta de la Nación Dra. Cristina Fernández de Kirchner Ministro de Educación de la Nación Prof. Alberto Sileoni Secretaria de Educación Prof. María Inés Abrile de Vollmer Subsecretaria de Equidad y Calidad Lic. Mara Brawer Pensar la dictadura: terrorismo de Estado en Argentina PEGUNTAS, RESPUESTAS Y PROPUESTAS PARA SU ENSEÑANZA. Coordinación Programa «Educación y Memoria» Federico Lorenz, María Celeste Adamoli Equipo Programa «Educación y Memoria» Matías Farías, Cecilia Flachsland, Pablo Luzuriaga, Violeta Rosemberg, Edgardo Vannucchi Revisión editorial Roberto Pittaluga Diseño y producción visual Juan Furlino Foto de tapa Gonzalo Martínez, Fototeca de ARGRA (Buenos Aires, 2004) Primera edición marzo de 2010 © 2010. Ministerio de Educación de la Nación Argentina. Impreso en Argentina. Publicación de distribución gratuita Prohibida su venta. Se permite la reproducción total o parcial de este libro con expresa mención de la fuente y autores. PENSAR LA DICTADURA: terrorismo de Estado en Argentina PEGUNTAS, RESPUESTAS Y PROPUESTAS PARA SU ENSEÑANZA. ÍNDICE Un fundamento para la esperanza Fuentes CAPÍTULO 2. Alberto Sileoni. Ministro de Educación 9 I. La voz de los responsables 36 DICTADURA Y SOCIEDAD II. Diálogo entre Jacobo Timerman y el Educar en Derechos Humanos represor Ramón Camps 39 9. La última dictadura, ¿tuvo apoyo Mara Brawer. Subsecretaría de Equidad y III. Carta Abierta de un escritor a la Junta social? 61 Calidad 11 Militar, por Rodolfo Walsh 40 10. ¿Cuál fue el rol de los trabajadores IV. La deuda externa 42 durante la última dictadura? 64 Programa Educación y Memoria 13 V. Memorias de una presa política 11.
    [Show full text]
  • Revistas En Medio Del Terror, Comunidad Y Vidas Desnudas
    XI Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2015. Revistas en medio del terror, comunidad y vidas desnudas. Cristina Micieli, María Eva Mira, Gustavo Picotti y Myriam Pelazas. Cita: Cristina Micieli, María Eva Mira, Gustavo Picotti y Myriam Pelazas (2015). Revistas en medio del terror, comunidad y vidas desnudas. XI Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires. Dirección estable: https://www.aacademica.org/000-061/901 Acta Académica es un proyecto académico sin fines de lucro enmarcado en la iniciativa de acceso abierto. Acta Académica fue creado para facilitar a investigadores de todo el mundo el compartir su producción académica. Para crear un perfil gratuitamente o acceder a otros trabajos visite: https://www.aacademica.org. Revistas en medio del Terror, comunidad y vidas desnudas Micieli, Cristina. Facultad de Ciencias Sociales, UBA, [email protected]; Mira, María Eva, Facultad de Ciencias Sociales,UBA, [email protected]; Pelazas, Myriam, Facultad de Ciencias Sociales, UBA, [email protected]; Picotti, Gustavo, Facultad de Ciencias Sociales, UBA, [email protected] Resumen El Estado terrorista en Argentina no hace uso de la lógica de “la razón de Estado” tal como lo plantea Foucault, ya que no se entrama con ningún orden jurídico. Su marco ideológico se construye básicamente sobre el dogma de la Doctrina de Seguridad Nacional, no obstante contó con un importante equipo de propaganda para emocionalizar a la ciudadanía, así como para mantener en secreto total o parcial sus medidas de violencia. Ahora bien, en tanto derecho y política aparecen comprometidos por algo que excede su lenguaje, en este trabajo utilizaremos nociones de la biopolítica donde la vida aparece en su matriz simplemente biológica, trabajando similitudes y diferencias con el Estado nazi, retomando con Esposito la relación político-impolítico como coextensa de la comunidad.
    [Show full text]
  • Plan Conintes Represión Política Y Sindical
    Plan Conintes Represión política y sindical Plan Conintes Represión política y sindical Argentina. Ministerio de Justicia y Derechos Humanos. Secretaría de Derechos Humanos Plan Conintes. Represión política y sindical / coordinado por Sebastián Chiarini y Rosa Elsa Portugheis. - 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación. Secretaría de Derechos Humanos. Archivo Nacional de la Memoria , 2014. 252 p. ; 26x19 cm. ISBN 978-987-1407-84-2 1. Represión. 2. Terrorismo de Estado. I. Chiarini, Sebastián, coord. II. Portugheis, Rosa Elsa, coord. CDD 323 1ª edición: septiembre de 2014 1500 ejemplares ISBN 978-987-1407-84-2 © Secretaría de Derechos Humanos Esta publicación fue realizada por la Coordinación de Investigaciones Históricas de la Dirección Nacional de Gestión de Fondos Documentales del Archivo Nacional de la Memoria, dependiente de la Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación. Participaron en la investigación sobre el Plan Conintes: Sebastián Chiarini, Mariano Fatala, Carlos Flaskamp, Cecilia García, Marcelo Gil, Rosa Elsa Portugheis, Ricardo Ragendorfer, Natalia Tomasini, Facundo Troitero y Ricardo Yacomini. Edición: Área de Publicaciones, Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación. Diseño y diagramación: Majda Batt, Área de Publicaciones, Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación. Foto de tapa: Archivo Nacional de la Memoria Fotos de interior: Archivo General de la Nación - Archivo Nacional de la Memoria. Tratamiento de imágenes: Dirección de Gestión de Fondos Audiovisuales de la Dirección Nacional de Gestión de Fondos Documentales del Archivo Nacional de la Memoria, dependiente de la Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación.
    [Show full text]
  • PERONISM and ANTI-PERONISM: SOCIAL-CULTURAL BASES of POLITICAL IDENTITY in ARGENTINA PIERRE OSTIGUY University of California
    PERONISM AND ANTI-PERONISM: SOCIAL-CULTURAL BASES OF POLITICAL IDENTITY IN ARGENTINA PIERRE OSTIGUY University of California at Berkeley Department of Political Science 210 Barrows Hall Berkeley, CA 94720 [email protected] Paper presented at the LASA meeting, in Guadalajara, Mexico, on April 18, 1997 This paper is about political identity and the related issue of types of political appeals in the public arena. It thus deals with a central aspect of political behavior, regarding both voters' preferences and identification, and politicians' electoral strategies. Based on the case of Argentina, it shows the at times unsuspected but unmistakable impact of class-cultural, and more precisely, social-cultural differences on political identity and electoral behavior. Arguing that certain political identities are social-culturally based, this paper introduces a non-ideological, but socio-politically significant, axis of political polarization. As observed in the case of Peronism and anti-Peronism in Argentina, social stratification, particularly along an often- used compound, in surveys, of socio-economic status and education,1 is tightly associated with political behavior, but not so much in Left-Right political terms or even in issue terms (e.g. socio- economic platforms or policies), but rather in social-cultural terms, as seen through the modes and type of political appeals, and figuring centrally in certain already constituted political identities. Forms of political appeals may be mapped in terms of a two-dimensional political space, defined by the intersection of this social-cultural axis with the traditional Left-to-Right spectrum. Also, since already constituted political identities have their origins in the successful "hailing"2 of pluri-facetted people and groups, such a bi-dimensional space also maps political identities.
    [Show full text]
  • “Primera Plana” Y “La Opinion”
    1 (Ponencia presentada en el IV Congreso ALAIC, Recife, septiembre 1998) EL PERIODISMO ARGENTINO DE INTERPRETACION EN LOS ´60 y ´70. EL ROL DE “PRIMERA PLANA” Y “LA OPINION”. Jorge Luis BERNETTI Parte I PRIMERA PLANA: LA MODERNIZACIÓN SEMANARIA El investigador norteamericano Gerald Stone observa que "la industria de los medios de comunicación presta poca atención a la investigación académica en la que existe gran cantidad de información con poco uso. Entre otras razones porque a su juicio gran parte del objeto de investigación es ininteligible no sólo para los no idóneos, sino para aquellos que no trabajan la misma área y porque la decisión acerca del tipo de estudio está muy influída por lo que trabajan los propios colegas. Se diría que sobra teoría y faltan análisis pormenorizados. Más que distancia hay un abismo entre la preocupación académica y la preocupación profesionali". Es al calor de esta preocupación que el estudio de medios (gráficos, radiales, televisivos y ahora informáticos) tanto nacionales como internacionales, se convierte en un imperativo demandado no solamente por "la industria" sino por los estudiantes de periodismo y comunicación. Un caso que demanda mucho mayores esfuerzos que los desplegados hasta el presente es el de la revista semanaria bonaerense Primera Plana. La aparición a fines de 1962 del semanario Primera Plana significó un punto de inflexión en el proceso de modernización del periodismo argentino; de manera significativa en el universo de la gráfica y específicamente en el de los semanarios; pero su influencia afectó al conjunto de los medios masivos nacionales. Constituyó, al mismo tiempo, una expresión del complejo y contradictorio clima cultural de la época signado contradictoriamente por fuertes giros regresivos y ascendentes movimientos revolucionarios.
    [Show full text]
  • La Definición Del Territorio En Las Leyes Y Políticas
    Revista Perspectivas de Políticas Públicas Revista Universidad Nacional de Lanús Revista Misión Perspectivas de Políticas Rectora Ana Jaramillo Perspectivas de La revista Perspectivas de Políticas Públicas Públicas Vicerrector Nerio Neirotti es editada por el Departamento de Planificación Políticas Públicas y Políticas Públicas de la Universidad Nacional ISSN 1853-9254 Departamento de Lanús con periodicidad semestral y arbitrada Año 2, Nro 4 de Planificación y Políticas Públicas por especialistas externos. Está abierta a las Directora Ana Farber contribuciones nacionales e internacionales en Publicación semestral los campos de la Ciencia Política, la Sociología, Comité Editorial del Departamento de la Administración Pública, el Derecho Público y Ana Jaramillo Planificación y Políticas demás disciplinas y abordajes de intervención que Nerio Neirotti Públicas tienen por objeto, desde sus propias perspectivas Ana Farber teórico-metodológicas, el análisis y evaluación de Juan Carlos Geneyro Propietario: las políticas públicas y el papel desempeñado en Rubén Heguilein Universidad Nacional ellas tanto por el estado como por los actores de la Alfredo Ossorio de Lanús sociedad. El contenido de la revista está orientado Diego Raus a especialistas, investigadores, estudiantes de Elvira Lofiego Registro de la Propiedad posgrado y formuladores de políticas públicas. Intelectual nro. 5.078.064 Staff de la Revista Director Carlos M. Vilas Secretario de Redacción Emanuel Porcelli Colaboradores Fernando Durán / Sebastián Tapia Traducción Claudia Bértolo
    [Show full text]
  • A Consolidação Da Ditadura No Brasil Segundo a Visão De Bernardo Neustadt Na Revista Argentina Todo (1964-1965)
    A CONSOLIDAÇÃO DA DITADURA NO BRASIL SEGUNDO A VISÃO DE BERNARDO NEUSTADT NA REVISTA ARGENTINA TODO (1964-1965) Helder Gordim da Silveira1 Introdução O presente artigo resulta de um projeto de pesquisa que busca examinar a repercussão ideológica do Golpe de Estado e do regime ditatorial implantado no Brasil, em 1964, na imprensa informativa empresarial argentina, destacando-se aqui a revista Todo e o papel de seu fundador e diretor, Bernardo Neustadt, na construção das notícias internacionais acerca daquele contexto político brasileiro, direcionadas ao público leitor argentino. O exame do discurso jornalístico, como forma simbólica entrecruzada, pela construção do sentido, com os sistemas contextuais de poder, embasou-se na perspectiva teórica associada ao conceito de ideologia, atualizado em John Thompson.2 Nessa direção, aponta-se para a hipótese básica aqui trabalhada, segundo a qual a construção narrativa-interpretativa das notícias acerca dos acontecimentos que consolidavam a ordem ditatorial no Brasil atuou potencialmente como uma ideologia da solução autoritária, que ocorreria com o golpe de 1966, para a crise sociopolítica argentina. Situamos aqui, com Pierre Nora,3 a progressiva aproximação, inclusive no campo epistemológico, entre a notícia, como categoria jornalística, e o acontecimento, como uma forma essencial de apreensão imaginária do real no mundo contemporâneo. O lugar institucional de emissão de tal forma discursiva é a aqui denominada “imprensa informativa empresarial”, uma referência genérica aos jornais diários e revistas, com forma, conteúdo e natureza organizacional resultantes da transição que se verifica, grosso modo, a partir das décadas finais do século dezenove, com origem marcada nos Estados Unidos e com reflexos imediatos na Europa e na América Latina.
    [Show full text]
  • Perón Define a Onganía... Y Otros Temas
    Electoral. También participó en las elecciones George Wallace quien obtuvo casi 10 millones de votos. Los demócratas acusarán a Wallace por la derrota. Se abría así para los EE.UU. una posibilidad de cambiar la estrategia de Vietnam. Había que salir de la selva y los pantanos vietnamitas decorosamente... o como sea. Fue... como sea, pocos años después, con Richard Nixon y su brazo derecho, Henry Kissinger,en el gobierno de los EE.UU. La decisión de Perón de incluir a Villalón en la conducción creó cierto malestar en los grupos más moderados del peronismo que consideraban que Villalón estaba demasiado identificado con los grupos izquierdistas. Ignoraban que Villalón, gracias a sus contactos con sectores del Tercer Mundo, había logrado ante el gobierno francés de Charles de Gaulle un permiso permanente para visitar Francia. Perón por supuesto, era actualidad, las revistas políticas tenían dos columnas: "política nacional" y "peronismo". La revista "Extra", en su número de diciembre publica un largo reportaje a Perón con un título que nada tiene que ver con el reportaje: ¿Qué hay entre Perón y Onganía? Este es el reportaje de Bernardo Neustadt con Juan Domingo Perón. PERÓN DEFINE A ONGANÍA... Y OTROS TEMAS Eran las 9 de la mañana. Perón había ya caminado sus 5 kilómetros diarios. Me impresionó su estado físico. Recordó con gran memoria que tres meses atrás no había podido concretarse la entrevista porque tuvo que viajar a Torremolinos, y después, sonriendo, agregó: "Si el año pasado visitaron España 70.000 argentinos, más de 35.000 o me vieron o quisieron verme.
    [Show full text]
  • Partida De Nacimiento Enmarcada Que Acredita Que Vio La Luz En Rumania
    Senado de la Nación Secretaría Parlamentaria Dirección General de Publicaciones (S-1984/08) PROYECTO DE DECLARACION El Senado de la Nación Declara su pesar por la muerte de Dn. Bernado Neustadt a la edad de 83 años, acaecida el pasado 7 de junio del corriente año en la localidad de Martínez, haciendo llegar sus condolencias para con sus deudos. Carlos E. Salazar. - Delia N. Pinchetti de Sierra Morales.- FUNDAMENTOS Señor Presidente: Bernardo Neustadt falleció el pasado 7 de junio del corriente año a los 83 años como consecuencia de un paro cardiorrespiratorio que lo afectó en su casa de Martínez. Nacido en Rumania el 9 de enero de 1925, Neustadt se mudó en su infancia a la Argentina. Tempranamente comenzó su carrera de periodista, en la cual se destaco prontamente, con un perfil profesional y personal muy particular supo abrirse camino en este ámbito tan difícil, creándose una imagen publica, que más alla de los reconocimientos y denuestos que le genero, le trajo el respeto unánime de todos, aun de sus enemigos. En su larga y dilatada trayectoria, aquilatada por una tenacidad y una capacidad de trabajo, digna de encomio, comenzó su carrera periodística a los 14 años, cuando ingresó al diario "El Mundo" como cronista deportivo. A partir de ahí, y hasta el momento de su fallecimiento, no paro, siempre trabajo en su pasión, que fue el periodismo En 1964 fundó la revista “Todo” y en 1965 el semanario “Extra”, el primero en política en la Argentina, donde publicada sus editoriales sobre la situación política del momento. En 1975 publicó la revista “Creer”, dedicada a economía y negocios.
    [Show full text]
  • Guerrilla Y Boinas Verdes En Tucumán
    rectores: "El acatamiento de las Fuerzas Armadas a la autoridad constituida dejará de tener vi- gencia, no ante eventuales desaciertos, sino al producirse: Desbordes de autoridad. Violentos trastocamientos en el equilibrio e independencia de los poderes. La cancelación de las libertades y derechos ciudadanos. Excepcionales situaciones de hecho. No reaccionar ante ese estado de cosas es una ciega sumisión al poder establecido y ser instrumento de una autoridad no legítima. Ante dicha situación, dado que el pueblo no puede hacerlo, las Fuerzas Armadas deben intervenir". b) El Ejército participa en la Revolución Argentina mediante: 1º La ejecución plena, en lo interno, de la letra y espíritu de los fines revolucionarios, que en extrema síntesis prescriban eficiencia máxima al menor costo y hondo contenido espiritual. 2º La cooperación (Ordenada o por iniciativa) por las vías orgánicas en los problemas directa o indirectamente relacionados con la seguridad, como asimismo en aspectos especiales del desarrollo en los cuales, la institución mantiene empeñados importantes recursos en personal, medios y prestigio. 3º La intervención del Ejército en el cuerpo legal referido a la Defensa Nacional, en lo interno como en lo externo: la conducción de la empresa ferroviaria, la erradicación de villas de emergencia, como también numerosas obras de acción cívica, son formas visibles de la responsabilidad con que el Ejército participa en el proceso de la Revolución Argentina. 4º El apoyo al gobierno nacional, entendiendo por tal la disposición de las fuerzas a respaldar las decisiones que aquél adoptara. Este apoyo es de naturaleza esencialmente espiritual y requiere proceder sin reservas mentales en todos los escalafones del mando, hasta el comandante en jefe del Ejército, así como entre éste y el gobierno nacional.
    [Show full text]
  • Executive Intelligence Review, Volume 11, Number 27, July 17, 1984
    EIR Special Reports Kissinger's Plot to Take Over banks, and place top-down control over U.S. credit under a the Reagan Administration handful of financial conglomerates which are modeled on the The surprise naming of Henry A. Kissinger to head the Presi­ turn-of-the-century Morgan syndicate and created by "dereg­ dent's Bipartisan Commission on Central America was part of ulation." This cartel will impose economic austerity on the United a larger long-term operation by the man who has been char­ States, slashing the defense budget, and giving the Federal acterized as acting as Moscow's unpaid ambassador. The Reserve Board the power to dictate reduced levels of industrial report includes dossiers on the top Kissinger-linked people in production, wages, prices, and employment. government, including Bud McFarlane, Brent Scowcroft, Law­ Order 83-014 $250.00 rence Eagleburger, and Helmut Sonnenfeldt. Essential for un­ derstanding current battles over National Security Council, Will Moscow Become the Third Rome? Defense, and State Department policy. How the KGB Controls the Peace Movement Order 83-015 $250.00 The Soviet government, in collaboration with the hierarchy of the Russian Orthodox Church and the World Council of The Economic Impact of Churches, is running the international peace and nuclear freeze the Relativistic Beam Technology movements to subvert the defense of the West. The report The most comprehensive study available in non-classified lit­ describes the transformation of Moscow into a Byzantine­ erature on the vast spinoff benefits to the civilian economy of modeled imperial power, and features a comprehensive eye­ a crash beam-weapons program to implement President Rea­ witness account of the proceedings of the May 25 "U.S.-Soviet gan's March 23 strategic antiballistic-missile defense doctrine Dialogue" held in Minneapolis, where 25 top KGB-connected of "Mutually Assured Survival." The study, incorporating pro­ Soviet spokesmen and leaders of the U.S.
    [Show full text]