Maria Bethânia
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Jorge Ben Jor O Alquimista Do Som É a Principal Atração Da Pholia Dos Clubes 2 3 NB 1080 Pinheiros Dupla V2.Pdf 1 11/01/2018 11:06:54
ANO 20 FEV 18 Nº 238 Jorge Ben Jor O alquimista do som é a principal atração da Pholia dos Clubes 2 3 NB 1080_Pinheiros_Dupla_v2.pdf 1 11/01/2018 11:06:54 4 C M Y CM MY CY CMY K NB 1080_Pinheiros_Dupla_v2.pdf 1 11/01/2018 11:06:54 5 C M Y CM MY CY CMY K NESTA EDIÇÃO ALAMEDAS ECP.DOC 24 26 As Belezas de Bonito, Conheça a trajetória de no Mato Grosso do Sul, um dos artistas mais estampam o Diário criativos e inovadores de Viagem. da MPB: Jorge Ben Jor. ERA DIGITAL O ano começou com novidades para os internautas do . O novo site do Clube deixou o dia 21 a dia ainda mais prático. 14 18 Pinheiros amplia seu Período de resgate da patrimônio ao comprar nova fase do Programa o imóvel e associados de Boni cação tem ganham mais espaço para início este mês. a prática esportiva. 17 Eventos realizados no Clube passam a contar com novo NÚMERO 1 projeto que auxiliará na busca da sustentabilidade. Com arrecadação histórica, o Clube se mantém no topo entre os que mais arrecadaram com a Lei de Incentivo ao Esporte. : :22 ROTEIRO PÓDIO É CARNAVAL 53 54 Nova modalidade Futebol, Remo, Saltos para os pequenos Ornamentais, esses são associados. A Vela promete alguns dos esportes em Matinê, Feijoada e Pholia animar a garotada em 2018. destaque no Pódio. dos Clubes. A festa dos pinheirenses terá atração e eventos para as mais 35 diversas idades. 40 44 POTÊNCIA COLETIVA A música é destaque no Programe-se. -
Simposio-18-Trabalho
Anais do XIV Encontro Estadual de História - Tempo, memórias e expectativas, 19 a 22 de agosto de 2012, UDESC, Florianópolis, SC Eu quero ver quando Zumbi chegar: a luta antirracista nas canções de Jorge Ben Jor (1970-1980) Camila Evaristo da Silva1 Resumo: Esta pesquisa buscou, por meio de um estudo da discografia de Jorge Ben, de entrevistas e outras matérias veiculadas em semanários da época, investigar as conexões entre a Música Popular e as lutas dos movimentos sociais. Pouco se sabe sobre este componente da produção artística de Jorge Ben Jor e sua contribuição para a disseminação de um discurso antirracista e de valorização das culturas africanas em nosso país. Jorge Duílio Lima Meneses, carioca, nascido em 22 de março de 1945, músico, cantor e compositor, lançou seu primeiro disco em 1963, quando era chamado Jorge Ben, e seu último em 2007. Em suas canções, que passeiam por diversos gêneros musicais, são exaltadas a cultura afro-brasileira e africana e as luas destas populações. Suas canções, configuradas nas décadas de 1970 e 1980, são expressão das novas formas de reivindicações do período. Paralelo a isso, a luta pelos direitos perpassava pelos países africanos e diaspóricos, assim como, se encaminhavam as independências dos países africanos. Tudo isto causou grande impacto nas comunidades afrodescendentes e, de algum modo, despertou em vários atores políticos, sociais e culturais o desejo de envolver-se. Este trabalho pretende discorrer sobre o envolvimento de Jorge Ben neste contexto. Palavras-chave: Jorge Ben Jor, movimentos sociais, luta antirracista. INTRODUÇÃO Mas houve uma carta, enviada por uma menina, uma menina de 10 anos que estudava em White Plains High School. -
Traços De Negritude: Poéticas E Representações Do Negro Em Capas De Disco Da Música Brasileira (1960-1980)
TRAÇOS DE NEGRITUDE: POÉTICAS E REPRESENTAÇÕES DO NEGRO EM CAPAS DE DISCO DA MÚSICA BRASILEIRA (1960-1980) Aïcha A. de Figueiredo Barat (PUC- RIO) A música, no Brasil, age como uma das mais fortes e abrangentes expressões da cultura, e o disco é o ponto inicial e crucial no processo de comunicação do artista com o grande público. A partir dos anos 60, vemos como a questão negra penetra a obra musical de vários artistas brasileiros e passa a ser exposta nas capas de seus discos. Ao pensar a diáspora negra, vemos que se constitui um repertório comum de referências – passadas, presentes e futuras – que levam os africanos e seus descendentes a constituir uma identidade e uma plasticidade próprias, que provêm da memória e da identificação com o ancestral e o contemporâneo. Assim, predominam significantes derivados de experiências e memórias de escravidão, colonialismo, exílio, exclusão racial, práticas religiosas e legados africanistas que contribuem não só para a elaboração de um imaginário, mas também para a construção de uma identidade, de um Brasil negro. Palavras-chave: Capas de disco. Negritude. Visualidade. A música, no Brasil, age como uma das mais fortes e abrangentes expressões da cultura, e o disco foi, até meados dos anos 90, o ponto inicial e crucial no processo de comunicação do artista com o grande público. Todavia, nem sempre o zelo estético com as capas foi uma questão para as gravadoras ou para a indústria fonográfica em geral. Foi no ensejo da série de modernizações que o país atravessou nos anos 19501 que houve uma tomada de consciência sobre o potencial (estético e mercadológico) das capas de disco e, portanto, uma preocupação maior com o seu apelo visual. -
“O Negro É a Soma De Todas As Cores”
Universidade de Brasília Instituto de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História Área de Concentração: História Cultural Linha de Pesquisa: Identidades, Tradições, Processos Tese de Doutorado Orientadora: Profª DrªEleonora Zicari Costa de Brito “O negro é a soma de todas as cores” A construção da africanidade na trajetória e obra de Gilberto Gil (1942-2008) Débora Dutra Fantini Brasília, 2016 Universidade de Brasília “O negro é a soma de todas as cores” A construção da africanidade na trajetória e obra de Gilberto Gil (1942-2008) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, na área de Concentração de História Cultural, como requisito à obtenção do título de Doutora em História. Orientadora: Profª Drª Eleonora Zicari Costa de Brito Débora Dutra Fantini Brasília, 2016 Banca examinadora Profª. Dra. Eleonora Zicari Costa de Brito (UnB - Orientadora) Profª. Dra. Maria Thereza Ferraz Negrão de Mello (UnB) Prof. Dr. Anderson Ribeiro Oliva (UnB) Prof. Dr. Marcelo Gustavo Costa de Brito (UEG/Formosa) Prof. Dr. Leandro Santos Bulhões de Jesus (UniCEUB/UnB) À fé, que nunca costuma faiá... Agradecimentos Primeiramente gostaria de agradecer à minha musa inspiradora maior, minha mãe. Além de minha terapeuta personalizada, me apoia com um colo que só as mães sabem dar. Ao Kuka, por me possibilitar constantemente abrir as portas da percepção. Gostaria de agradecer especialmente à Elê, que não só acreditou nesse projeto como aceitou me orientar. Além de excelente professora, Eleonora é dessas pessoas que te ensinam várias coisas em todas as “horinhas de descuido”, numa companhia pra lá de divertida. E, acima de tudo, por suas preciosas sugestões. -
Tese Completa
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE PELO OLHAR DE CAFI: O PROCESSO CRIATIVO DAS CAPAS DE DISCOS DA GERAÇÃO CLUBE DA ESQUINA VALÉRIA NANCÍ DE MACÊDO SANTANA Orientadora: Profa. Dra. MARINYZE DAS GRAÇAS PRATES DE OLIVEIRA Coorientador: Prof. Dr. LUIZ ANTÔNIO VIDAL DE NEGREIROS GOMES SALVADOR, 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE PELO OLHAR DE CAFI: O PROCESSO CRIATIVO DAS CAPAS DE DISCOS DA GERAÇÃO CLUBE DA ESQUINA VALÉRIA NANCÍ DE MACÊDO SANTANA Orientadora: Profa. Dra. MARINYZE DAS GRAÇAS PRATES DE OLIVEIRA Coorientador: Prof. Dr. LUIZ ANTÔNIO VIDAL DE NEGREIROS GOMES Tese apresentada ao Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, da Universidade Federal da Bahia, no âmbito da linha de pesquisa Cultura e Arte, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutora. SALVADOR, 2018 Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Universitário de Bibliotecas (SIBI/UFBA), com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Santana, Valéria Nancí de Macêdo Pelo olhar de Cafi: o processo criativo das capas de discos da Geração Clube da Esquina / Valéria Nancí de Macêdo Santana. -- Salvador, 2018. 213 f. : il Orientadora: Marinyze das Graças Prates de Oliveira. Coorientador: Luiz Antônio Vidal de Negreiros Gomes. Tese (Doutorado - Doutorado Multidisciplinar em Cultura e Sociedade) -- Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal da Bahia, 2018. 1. Capas de discos. 2. Clube da Esquina. 3. Cafi. 4. Contexto cultural brasileiro na década de 1970. -
Soul Music No Brasil Nos Anos 1970
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara - SP Carlos Eduardo Amaral de Paiva Black Pau: A soul music no Brasil nos anos 1970 ARARAQUARA – S.P. 2015 Carlos Eduardo Amaral de Paiva Black Pau: A soul music no Brasil nos anos 1970 Tese de Doutorado, apresentada ao, Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras – Unesp/Araraquara, como requisito para obtenção do título Doutor em Ciências Sociais. Linha de pesquisa: Cultura, Democracia e Pensamento Social Orientador: Eliana Maria de Melo Souza Bolsa: CAPES ARARAQUARA – S.P. 2015 Carlos Eduardo Amaral de Paiva BBLLAACCKK PPAAUU:: A soul music no Brasil nos anos 1970 Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais. Linha de pesquisa: Cultura, Democracia e Pensamento Social. Orientador: Eliana Maria de Melo e Souza Bolsa: CAPES Data da defesa: 29/07/2015 MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: Presidente e Orientador: Dra. Eliana Maria de Melo Souza Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, Araraquara. Membro Titular: Dra. Ana Lúcia Castro Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, Araraquara. Membro Titular: Dr. Dagoberto José Fonseca Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, Araraquara. Membro Titular: Dr. José Adriano Fenerick Faculdade de História, Direito e Serviço Social, UNESP, Franca. Membro Titular: Dra. Márcia Regina Tosta Dias Escola de Filosofia, Letras e Ciência Humanas, UNIFESP. Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras UNESP – Campus de Araraquara Dedico esta tese aos meus avós, Eduardo Franco do Amaral, Conceição Brisola do Amaral, José Alexandre de Paiva e Maria Sabina Gouveia de Paiva. -
De Ben a Ben Jor: Hibridismo E Trânsitos Simbólicos Na Trajetória Do Cantor Jorge Ben Jor *
Marcos Henrique Amaral Arquivos do CMD De Ben a Ben Jor: hibridismo e trânsitos simbólicos na trajetória do cantor Jorge Ben Jor * * Marcos Henrique Amaral * Resumo: Este texto toma o hibridismo estético da obra de Jorge Ben Jor 1 como elucidativo dos trânsitos simbólicos operados pelo cantor brasileiro Texto referente a que, desafiando circunscrições espaço-temporais tradicionais, tornam o artista comunicação homônima um emblema do processo de mundialização da cultura, na medida em que proferida no dia 10 de conformam uma materialidade estética calcada na superposição entre local, dezembro de 2015, durante o nacional e mundial. Neste sentido, o “caldeirão de referências musicais” que XIX Seminário Interno de se apresenta como insumo à criatividade artística do cantor ― estendendo-se Pesquisa do Grupo Cultura, da música etíope apresentada pela mãe, chegando ao rock estadunidense de Memória e Desenvolvimento Little Richard e passando pelos sambas-enredos da escola de samba (CMD/UnB). Acadêmicos do Salgueiro ensinados pelo pai ― nos servirá de subsídio para 1 Aluno de doutorado no problematizarmos o processo de industrialização do simbólico no Brasil e a Programa de Pós-Graduação interface impreterível que forma em relação ao tema da cultura “popular”, em Sociologia da Universidade que é ressignificada, articulando-se a um folclore aluvial cuja principal característica é a mestiçagem do ambiente urbano. Assim, a trajetória de de Brasília (PPG-SOL/UnB). Jorge Ben Jor, como lugar idiossincrático onde se cruzam o “intimismo Bolsista CAPES. E-mail: civilizado” da bossa nova e a “expansividade festiva” do samba-enredo, [email protected] aparecerá como figuração da articulação entre o popular e a mundialização da cultura. -
Dominican Republic Jazz Festival @ 20
NOVEMBER 2016 VOLUME 83 / NUMBER 11 President Kevin Maher Publisher Frank Alkyer Editor Bobby Reed Managing Editor Brian Zimmerman Contributing Editor Ed Enright Creative Director ŽanetaÎuntová Design Assistant Markus Stuckey Circulation Manager Kevin R. Maher Assistant to the Publisher Sue Mahal Bookkeeper Evelyn Oakes Editorial Intern Izzy Yellen ADVERTISING SALES Record Companies & Schools Jennifer Ruban-Gentile 630-941-2030 [email protected] Musical Instruments & East Coast Schools Ritche Deraney 201-445-6260 [email protected] OFFICES 102 N. Haven Road, Elmhurst, IL 60126–2970 630-941-2030 / Fax: 630-941-3210 http://downbeat.com [email protected] CUSTOMER SERVICE 877-904-5299 / [email protected] CONTRIBUTORS Senior Contributors: Michael Bourne, Aaron Cohen, Howard Mandel, John McDonough Atlanta: Jon Ross; Austin: Kevin Whitehead; Boston: Fred Bouchard, Frank- John Hadley; Chicago: John Corbett, Alain Drouot, Michael Jackson, Peter Margasak, Bill Meyer, Mitch Myers, Paul Natkin, Howard Reich; Denver: Norman Provizer; Indiana: Mark Sheldon; Iowa: Will Smith; Los Angeles: Earl Gibson, Todd Jenkins, Kirk Silsbee, Chris Walker, Joe Woodard; Michigan: John Ephland; Minneapolis: Robin James; Nashville: Bob Doerschuk; New Orleans: Erika Goldring, David Kunian, Jennifer Odell; New York: Alan Bergman, Herb Boyd, Bill Douthart, Ira Gitler, Eugene Gologursky, Norm Harris, D.D. Jackson, Jimmy Katz, Jim Macnie, Ken Micallef, Dan Ouellette, Ted Panken, Richard Seidel, Tom Staudter, Jack Vartoogian, Michael Weintrob; North Carolina: Robin -
Wheres the Roda-Understanding Capoeira Culture in an American
WHERE’S THE RODA?: UNDERSTANDING CAPOEIRA CULTURE IN AN AMERICAN CONTEXT Ashley Humphrey A Thesis Submitted to the Graduate College of Bowling Green State University in partial fulfillment of the requirements for the degree of MASTER OF MUSIC December 2018 Committee: Kara Attrep, Advisor Megan Rancier © 2014 Ashley Humphrey All Rights Reserved ABSTRACT Kara Attrep, Advisor The Afro-Brazilian martial art of capoeira has become an increasingly popular sport in the United States. Capoeira performances consist of a back-and-forth exchange of movements between two players in conjunction with a musical ensemble to accompany the physical display. Since the introduction of capoeira in the United States in the 1970s, capoeira has become the focus of various social institutions. The objective of this thesis is to acknowledge and problematize the impact American culture has made on capoeira aesthetics. The methods for this thesis included research in the fields of ethnomusicology, anthropology, post-colonial theory, and transatlantic studies. Fieldwork was conducted to acquire first hand accounts of capoeira practitioners from the Michigan Center for Capoeira. Lastly, an analysis of the portrayal of capoeira in the media examines how capoeira is showcased to audiences in the United States. Historical accounts, academic discourse, capoeira practitioners, and popular culture reveal how American culture has received capoeira. My research has shown that capoeira culture is represented and interpreted by various groups, such as scholars, American capoeira academies, and the media. These different interpretations have resulted in the displacement, fragmentation, or misrepresentation of capoeira history in the context of American culture. ' I conclude that dominant social structures have inherently changed how capoeira is discussed in academia, practiced in American academies, and portrayed in the media. -
A Bossa De Elis Regina E Jair Rodrigues: Tradição E Modernidade Na Música Popular Brasileira (1965-1967)
A BOSSA DE ELIS REGINA E JAIR RODRIGUES: TRADIÇÃO E MODERNIDADE NA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA (1965-1967) Andrea Maria Vizzotto Alcântara Lopes Em seu livro A síncope das ideias1, Marcos Napolitano mostra como se constrói uma identidade nacional a partir da retomada de valores associados a elementos da tradição popular tensionados pela necessidade de modernização desses mesmos valores. A tensão estaria em tentar conciliar essas duas posições estéticas – e também políticas –, pois uma “moderna” música popular brasileira teria se construído na articulação com as raízes de uma cultura popular considerada “autêntica”, ou seja, ancorada em elementos da tradição musical brasileira. Conceitualmente, o autor destaca o caráter híbrido das obras, pois nas canções poderiam se perceber os dilemas que os artistas sofriam na tentativa de realizar uma produção orientada pelo nacional-popular, mas que também recebe informações vanguardistas, seja do jazz, da música erudita contemporânea ou ainda tropicalista, já no final da década de 1960.2 Os conceitos de “tradição” e “modernidade” também são apresentados por Paulo César de Araújo, em seu livro Eu não sou cachorro não, no qual o autor propõe uma definição para a música “brega”, como “toda aquela produção musical que o público de classe média não identifica à „tradição‟ ou à „modernidade‟”.3 Para Araújo, quando a música popular brasileira começou a ser debatida e analisada por intelectuais e críticos musicais, já nas primeiras décadas do século 20, a discussão se realizava em torno dos conceitos de “tradição” e “modernidade”. Esse dualismo já estaria presente no debate político-cultural desde 1922, refletindo a necessidade de construção de uma identidade nacional. -
Jorge Ben, Tradutor Do Brasil
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA JORGE BEN, TRADUTOR DO BRASIL Autor: Marcos Henrique da Silva Amaral Brasília, março de 2020 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA JORGE BEN, TRADUTOR DO BRASIL Autor: Marcos Henrique da Silva Amaral Tese apresentada ao Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Sociologia. Brasília, março de 2020 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA TESE DE DOUTORADO JORGE BEN, TRADUTOR DO BRASIL Autor: Marcos Henrique da Silva Amaral Orientador: Prof. Dr. Edson Silva de Farias Banca: Prof.ª Doutora Sayonara de Amorim Gonçalves Leal (SOL/UnB) Prof. Doutor Clóvis Carvalho Britto (FCI/UnB) Prof.ª Doutora Núbia Regina Moreira (UESB) Prof.ª Doutora Mariana Mont’Alverne Barreto Lima (UFC) Agradecimentos Ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília – PPG/SOL/UnB pelas condições oferecidas para a realização dessa pesquisa e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES pela bolsa de estudos disponibilizada entre 2015 e 2019, imprescindível à consecução desta tese. Ao professor Edson Silva de Farias, pela cuidadosa orientação, sempre enriquecedora e encorajadora. Agradeço, sobretudo, pela atenção, pela paciência, pelos diálogos enriquecedores e pela confiança. Admiração. Aos professores Elder Patrick Maia Alves e Eduardo Dimitrov, que compuseram a banca examinadora do meu projeto de doutorado, pelas sugestões de novas leituras e pelas contribuições decisivas que me levaram a reflexões outrora negligenciadas. Aos colegas integrantes do grupo de pesquisas Cultura, Memória e Desenvolvimento – CMD, que contribuíram, a partir de uma enriquecedora interlocução, com meu crescimento pessoal e intelectual. -
A Poética Africanista E a Enunciação Da Negritude Nas Canções De Chico César
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO A poética africanista e a enunciação da negritude nas canções de Chico César Kywza Joanna Fideles Pereira dos Santos Recife, Fevereiro de 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO A poética africanista e a enunciação da negritude nas canções de Chico César Kywza Joanna Fideles Pereira dos Santos ORIENTADOR: Prof. Dr. Felipe da Costa Trotta Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, sob a orientação do Prof. Dr. Felipe da Costa Trotta. Recife, Fevereiro de 2010 Santos, Kywza Joanna Fideles Pereira dos A poética africanista e a enunciação da negritude nas canções de Chico César / Kywza Joanna Fideles Pereira dos Santos. – Recife: O Autor, 2010. 153 folhas. : il., tab. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CAC. Comunicação, 2010. Inclui bibliografia e anexos. 1. Comunicação. 2. Música popular. 3. Negros - Identidade racial. 4. África. 5. César, Chico, 1964. I. Título. 659.3 CDU (2.ed.) UFPE 302.23 CDD (22.ed.) CAC2010-56 A minha mãe, Maria Nilce, pela dedicação, confiança, compreensão e pelo apoio sem questionamentos. Ao meu companheiro João, principalmente pela paciência de um monge. Ao meu pai, João Fideles (in memoriam). AGRADECIMENTOS A todos os santos e à força maior! Aos meus familiares e amigos indescritíveis, pela paciência e pela torcida. Em especial aos bengueiros de plantão: Gabi Parente, Ítalo, Baiana Katchacumbactcho, Pureza, Purezinha, Fernanda Rocha (Maísa) e Max Mad Max.