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120 – São Paulo, 131 (26) – Suplemento Diário Ofi cial Poder Legislativo sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021 Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED), ocorrida em 10/12/2020. Com o Edital AERONAVES Jan a Out Jan a Out Tendência Realizado tendo publicação autorizada pelo Governo, aguarda-se agora anuência formal da Secretaria Aeroporto 2020 2019 2020 2019 Nacional de Aviação Civil (SAC). O projeto prevê a concessão da rede do DAESP em dois Sorocaba -18% -17% blocos, como abaixo, por um período de 30 anos. Além disso, há previsão de desoneração do Votuporanga -10% -7% Penápolis 21% 20% Tesouro do Estado de São Paulo em mais de R$ 700 milhões (entre investimentos e custeio da São Carlos -5% -4% operação do DAESP), bem como encaixe tributário para União e Município de cerca de R$ 600 Assis -14% -14% Dracena -3% -6% milhões. Bloco Noroeste (11 aeroportos): Aeroporto de São José do Rio Preto – Aeroporto Avaré -26% -21% Professor Eriberto Manoel Reino (SBSR), Aeroporto de Presidente Prudente – Aeroporto de Andradina -17% -16% Presidente Prudente (SBDN), Aeroporto de Araçatuba – Aeroporto Dario Guarita (SBAU), Tupã -40% -45% Presidente Epitácio -14% -29% Aeroporto de Votuporanga – Aeroporto Domingos Pignatari (SDVG), Aeroporto de Barretos – Registro -32% -34% Aeroporto Chafei Amsei (SNBA), Aeroporto de Dracena – Aeroporto Moliterno de Dracena São Manuel -79% -78% 38.222 45.564 -16% 45.866 53.921 -15% (SDDR), Aeroporto de Tupã – Aeroporto José Vicente Faria Lima (SDTP), Aeroporto de TOTAL REDE DAESP Presidente Epitácio – Aeroporto Geraldo Moacir Bordon (SDEP), Aeroporto de Andradina – Investimentos Na Operação Aeroportuária: O DAESP tem focado seus projetos de Aeroporto Paulino Ribeiro de Andrade (SDDN), Aeroporto de Assis – Aeroporto Marcelo Pires investimento para manter a operacionalidade dos aeroportos, com segurança e qualidade de serviço, Halzhausen (SNAX), Aeroporto de Penápolis – Aeroporto Doutor Ramalho Franco – (SDPN). em cumprimento à legislação vigente, e não tem medido esforços para conseguir atender as Bloco Sudeste (11 aeroportos): Aeroporto de Ribeirão Preto – Aeroporto Leite Lopes (SBRP), necessidades dos aeroportos da rede. Para 2020, o orçamento para investimentos na rede do DAESP Aeroporto de Bauru-Arealva – Aeroporto Moussa Nakhl Tobias (SBAE), Aeroporto de Marília – foi bem mais restrito. Além dos projetos em execução (parte do orçamento do exercício anterior, Aeroporto Frank Miloye Milenkovich (SBML), Aeroporto de Sorocaba – Aeroporto de Sorocaba portanto inscritos em Restos a Pagar), o DAESP teve R$ 4,725 milhões da LOA e mais R$ 1,075 (SDCO), Aeroporto de Araraquara – Aeroporto Bartolomeu Gusmão (SBAQ), Aeroporto de São milhão de superávit advindo dos recursos da concessão aeroportuária realizada em 2017, quando a Carlos – Aeroporto Mário Pereira Lopes (SDSC), Aeroporto de Franca – Aeroporto Tenente Lund VOA-SP se sagrou vencedora do leilão. Com isso, iniciou-se 2020 visando à execução de 60 Pressoto (SIMK), Aeroporto de Guaratinguetá – Aeroporto Edu Chaves (EEAR), Aeroporto de projetos. Muitos deles, com início marcado em 2019, apenas estavam em sua fase de conclusão, Registro – Aeroporto de Registro (SSRG), Aeroporto de Avaré-Arandu – Aeroporto Luiz como o recape das pistas dos aeroportos de Araçatuba, Votuporanga e Barretos, reforma do terminal Gonzaga Lutti (SDRR), Aeroporto de São Manuel – Aeroporto Nelson Garófalo (SDNO). Com a de passageiros de Barretos, instalação do APAPI em São José do Rio Preto, entre outros. Novos publicação da Lei 17.203, de 15 de outubro de 2020, ficou determinada a extinção do DAESP. projetos, como o recape da pista de Andradina, revitalização do balizamento noturno de Sorocaba e Acredita-se que tal diretriz foi exarada justamente em função do próprio projeto de desestatização ações corretivas na pista de Ribeirão Preto, foram modelos de projetos que, infelizmente, devido e, pois, concessão da rede de aeroportos estaduais para a iniciativa privada. Com isso, em paralelo aos efeitos da pandemia, contaram com atraso em seu início originalmente previsto. A partir do com o projeto de desestatização, já se iniciaram conversas entre o DAESP e as partes interessadas Decreto Estadual que tratou das ações para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, dentro do Governo do Estado de São Paulo para que haja um plano de descontinuidade e, portanto, muitos projetos precisaram passar pelo Comitê Gestor de Gastos Públicos (CGGP), para que sua de transferência das atividades e do conhecimento do DAESP para instituição governamental a ser execução fosse formalmente deliberada, projeto a projeto. Mesmo assim, com enorme proatividade, definida, ou mesmo apenas para transferência de conhecimento e expertise para a ARTESP, de a equipe da nova gestão do DAESP adiantou etapas de processo onde foi possível, de forma que 24 forma que aquela Agência possa cumprir com a fiscalização dos contratos advindos do projeto de projetos já foram finalizados, e os demais já estão em fase de liberação para serem iniciados, com concessão, como preconiza a própria Lei 17.293. Com relação a prazos, a referida Lei dá 180 dias, isso atingindo ainda bom nível de empenho dos recursos disponíveis. Um importante projeto em com possibilidade de prorrogação por igual período por duas vezes, para que se dê a extinção do destaque é o de internacionalização do aeroporto de Sorocaba, e o DAESP avança com todas as Departamento. Movimento de Passageiros e Aeronaves: Em comparação com o ano de 2019, o ações necessárias para a adequação da operação daquele aeroporto em consonância com o que número consolidado de janeiro a novembro de 2020 para a rede de aeroportos do DAESP emanam os requisitos dos 4 órgãos brasileiros de fronteira (Receita Federal, Polícia Federal, apresenta patamar de cerca de 38 % do movimento de passageiros. Chega-se ao final de novembro ANVISA e VIGIAGRO), além do cumprimento de exigências advindas do controle do espaço aéreo de 2020 com mais de 789 mil de passageiros em voos comerciais realizados nos aeroportos da por meio do SRPV-SP (Serviço Regional de Proteção ao Voo). Há outras obras também de extrema rede estadual de São Paulo. No primeiro bimestre de 2020, observava-se um aumento contínuo no importância em andamento, como remoção de borracha nas pistas de pouso e decolagem dos número de passageiros, porém a pandemia do novo coronavírus arrebatou tal fato, e a partir de aeroportos exclusivos para aviação geral, ações estruturais e corretivas em alguns aeroportos, meados de março, os aeroportos da rede do DAESP, principalmente aqueles com voos regulares revitalizações gerais da infraestrutura, além de avanço muito significativo em investimentos da área de passageiros, contaram com movimento drasticamente reduzido, chegando a zero no mês de de Meio Ambiente. Receitas Comerciais e Tarifas Aeroportuárias: A arrecadação obtida com as abril. As companhias aéreas não operavam mais como antes, restringindo de forma relevante suas tarifas aeroportuárias, resultante da movimentação de aeronaves e passageiros, adicionada às malhas, tanto mais em aeroportos regionais que não participavam da “malha essencial” definida receitas decorrentes dos contratos de exploração comercial nos aeroportos, desempenha sempre pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) junto da União, da Associação Brasileira das papel fundamental como recursos financeiros para fazer frente às necessidades orçamentárias do Empresas Aéreas (ABEAR) e das próprias companhias aéreas. O movimento vem retomando DAESP. Para 2020, a prospecção era avançar ainda mais diante do belo resultado obtido em 2019, gradativamente desde o mês de maio, porém ainda de forma tímida. Com relação ao número de porém o efeito da pandemia do novo coronavírus foi uma drástica redução observada na voos, o período de janeiro a novembro de 2020 mostra que o número é cerca de 49 % daquele arrecadação de tarifas, advinda da redução do movimento, e também na arrecadação comercial, haja realizado no mesmo período de 2019. vista que, além da redução de movimento, o passageiro agora permanece no aeroporto o menor A tabela a seguir mostra o movimento de passageiros em aeroportos com voos regulares/comerciais, tempo possível. Contudo, apesar de alguns contratos comerciais terem sido rescindidos, a partir de comparando o realizado de janeiro a novembro de 2020 contra o mesmo período realizado em 2019. outubro se observa retomada dessa arrecadação, muito em função das negociações feitas com os A redução drástica de passageiros vivenciada em razão dos efeitos da pandemia do novo clientes e dos acordos firmados para seus débitos. Além disso, no começo do ano, algumas coronavírus pode ser notada claramente: licitações foram feitas e contratos foram atualizados, de forma que isso ajudou na menor queda observada da arrecadação comercial em relação à tarifária. A arrecadação de tarifas iniciava o ano PAX DE VOOS REGULARES de forma alavancada em relação aos últimos meses de 2019, porém, com a paralisação completa das MÊS 2019 2020 2020 X 2019 companhias aéreas no final de março e, após isso, com a retomada muito leve e gradual, chegou-se JANEIRO 120,8% a uma queda de 80% na arrecadação de tarifas aeroportuárias para a rede do DAESP em junho. A FEVEREIRO 107,5% média de maio a novembro de 2020 é apenas 30 % daquela do mesmo período do ano anterior. MARÇO 68,9% ABRIL 0,0% Contudo, observa-se leve aumento nos últimos 3 meses, como pode ser observado pelo gráfico MAIO 1,0% abaixo, que mostra a evolução histórica mensal desde janeiro de 2019: JUNHO 3,9% JULHO 11,3% AGOSTO 17,7% SETEMBRO 25,3% OUTUBRO 214.741 67.775 31,6% NOVEMBRO 42,4% TOTAL DO ANO 2.066.509 789.117 38,2% Alguns aeroportos que tiveram início de voos comerciais no final de 2019 e que persistiram com esses voos até março de 2020, já não contam mais com essas operações comerciais: são os aeroportos de Araraquara, Barretos e Franca. Os demais 6 aeroportos que possuem aviação regular retomaram a operação de voos comerciais no mês de maio, e desde então vêm retomando gradativamente e lentamente o movimento. Abaixo pode-se ver gráfico com comparativos mensais entre 2020 e 2019 com relação ao número de voos comerciais.