Relatório De Gestão DAESP
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RELATÓRIO DE GESTÃO DEPARTAMENTO AEROVIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Logística e Transportes 2019 Sumário 1. Palavra do Diretor-Superintendente ............................................. 1 2. O DAESP ................................................................................................... 3 3. Missão, Visão e Valores ...................................................................... 4 4. A Diretoria Executiva ........................................................................... 5 5. Estrutura Organizacional ................................................................... 8 6. A Rede de Aeroportos do DAESP .................................................. 9 7. 2019 em grandes números ............................................................. 11 8. Destaques de ano ............................................................................... 12 9. Movimento Operacional .................................................................. 32 10. Resultado Econômico-Financeiro ................................................. 35 11. Execução de Investimentos ............................................................. 39 12. Desempenho de Meio Ambiente .................................................. 41 13. Recursos Humanos ............................................................................. 44 14. Projetos em Destaque ....................................................................... 47 1 - PALAVRA DO DIRETOR-SUPERINTENDENTE O ano de 2019 foi histórico para o DAESP. A partir de coleta de informações e médias anuais históricas, vimos que o EBITDA (LAJIDA, em português, para Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) fechou positivo após cerca de 2 décadas repetidamente negativo, ao final de cada exercício. Além do resultado contábil de geração de caixa, o nível de investimentos também superou cifras que há muito não se via, buscando todas as fontes possíveis de recursos para aplicar em nossa rede estadual de 22 aeroportos regionais. Todo o trabalho de formação de um Corpo Diretivo flexível, preparado para ambientes de mudança e cientes da missão a cumprir, bem como a implantação de um processo de gestão claro, propiciaram o desenho de um caminho de bons resultados até aqui. Como já mencionei em relatórios anteriores, o trabalho de cooperação entre o Departamento, seus colaboradores, o Governo do Estado de São Paulo e suas diversas Secretarias e todas as outras partes interessadas também foi fundamental para que se atingissem os resultados demonstrados neste Relatório de Gestão do DAESP de 2019. Costumo dizer que 2019 foi marcado por 3 pilares básicos na estratégia do DAESP: • Melhoria do resultado econômico-financeiro do Departamento; • Fortalecimento da aviação regional no Estado de São Paulo; • Desestatização da rede estadual composta por 22 aeroportos. Em relação ao resultado econômico-financeiro, já comentei sobre o EBITDA, mas ele foi o resultado de um trabalho árduo e detalhado para enxugamento da máquina e para buscar novas receitas, trabalho esse que é contínuo, dentro do conceito de qualidade e melhoria contínua mundialmente conhecido por PDCA. Reduzimos cargos em comissão, negociamos fortemente com fornecedores, reclassificamos muitos de nossos aeroportos e procuramos processos licitatórios com mais qualidade e melhor instruídos do ponto de vista de conformidade, com foco em fornecimento de serviços que fossem mais próximos do que o mercado deseja, como foi o caso do máster de publicidade nos principais aeroportos (ainda em conclusão) e da concessão do estacionamento do aeroporto de Ribeirão Preto. Os investimentos feitos, de certa forma, também trazem efeito sobre o resultado, com pistas recuperadas em Araçatuba, Marília e Votuporanga, por exemplo, além da conclusão da obra da Torre de Controle de Sorocaba, importante ativo para segurança operacional e para o processo de internacionalização daquele aeroporto, que é o principal polo de manutenção da aviação executiva no país. Sobre a aviação regional, o incentivo corajoso dado pelo Governo do Estado, na liderança de seu Governador João Dória, referente ao ICMS que incide sobre o combustível de aviação, fez total diferença para que houvesse um aumento de movimento nos aeroportos estaduais no último trimestre do ano, além de propiciar voos regulares/comerciais em aeroportos que ainda não os tinham. O ano de 2020 entra com voos em Araraquara (empresa Azul), em Franca e Barretos (operados pela Two Flex, em uma parceira com a empresa aérea Gol). O avanço no movimento fez com que a rede do DAESP fechasse 2019 com 5% de crescimento em número de passageiros, quando comparado com o ano anterior. 1 Quando passamos a falar do projeto de desestatização, o DAESP conta com o apoio de uma consultoria internacional, a IOS Partners, para desenvolver a modelagem do que será feito para que a gestão estadual aeroportuária passe a ser da iniciativa privada a partir do final de 2020. A consultoria já entregou 4 dos 5 produtos previstos em contrato, o que significa que o modelo já foi definido e alinhado com o Governo de São Paulo. Foi um trabalho muito minucioso até aqui, com análise profunda de cada um dos 22 aeroportos da rede do DAESP, suas peculiaridades, pontos negativos, pontos positivos, oportunidades e potencial de marcado da região que os circunda, sempre respeitando à risca as Resoluções da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Foram escutados políticos e empresários regionais, bem como empresas que pudessem ser interessadas no futuro leilão. Teremos uma concessão comum internacional, dividindo a rede do DAESP em dois blocos: Bloco Noroeste, com 13 aeroportos (puxados por São José do Rio Preto), e Bloco Sudeste, com 9 aeroportos (puxados por Ribeirão Preto e Sorocaba). Serão mais de R$ 410 milhões em investimentos para 30 anos de concessão, com uma desoneração de R$ 700 milhões para o Estado de São Paulo. Chegamos, então, a um modelo viável técnica e economicamente, com previsão de lançamento do Edital em meados de agosto de 2020. A fase agora é de apresentação para o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização e para o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado, para aprovação formal do modelo para as fases de Consulta Pública e Audiências Públicas. A consultoria IOS Partners continuará nos apoiando na elaboração dos materiais licitatórios, com encerramento do seu contrato previsto para abril de 2020. O público conhecerá mais detalhes do projeto durante a Consulta Pública, prevista para ser publicada também no final de abril. Nesse grande processo de mudança que vive o DAESP, quero encerrar agradecendo a cada colaborador, porque demonstraram, e continuam demonstrando, grande resiliência, em uma escolha por participarem ativamente do processo em curso. Isso é louvável. Os resultados coletados demonstram a força de cada um que participou conosco durante o exercício de 2019, não podendo me esquecer das Secretarias Estaduais e de pessoas chave dentro de cada uma delas. A única coisa certa nessa vida é a mudança, e com ela vêm novos tempos, novos ares, novos desafios, mais aprendizado. Fé em Deus, vamos em frente, ACELERANDO! Antônio Claret de Oliveira Diretor-Superintendente do DAESP 2 2 – O DAESP O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), entidade autárquica, foi criado por uma Lei da Assembleia Legislativa, em agosto de 1970, e regulamentado pelo Governador Roberto Costa de Abreu Sodré, por meio do Decreto 52.562, em novembro de 1970. Porém, pode- se dizer que o Departamento já existia desde a década de 30, sendo uma área da então Secretaria de Transportes, a qual era vinculada administrativamente à Secretaria de Estado dos Negócios dos Transportes. Com personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio, autonomia administrativa e financeira, o DAESP tem a responsabilidade de administrar, manter e explorar 21 aeroportos públicos no interior do estado de São Paulo, mediante convênio do Governo do Estado de São Paulo com a União, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SNAC). O DAESP idealizou, projetou e edificou os principais aeroportos paulistas, quais sejam, Aeroportos de Congonhas, Viracopos e Guarulhos, hoje grandes e ilustres aeroportos modelos da América do Sul, amostras do trabalho e competência do Departamento. Em seus 49 anos, o DAESP tem trabalhado em prol da ética, confiabilidade, transparência e responsabilidade, e segue prestando serviços com padrões internacionais de segurança, conforto e qualidade. Os serviços prestados pelo DAESP abrangem: a) Operações com passageiros, incluindo os serviços e a utilização de instalações dos terminais de passageiros, com vistas ao seu embarque, desembarque, orientação, conforto e segurança; b) Operações com aeronaves, incluindo os serviços e as facilidades proporcionadas às operações de pouso, decolagem e permanência, bem como aquelas disponíveis no pátio de manobras e na área de estadia de cada aeroporto; c) Operações de navegação aérea, incluindo os serviços, instalações, auxílios e facilidades disponibilizados para controle de aproximação, controle de aeródromo e os serviços de informações de voo. “Quem constrói, administra e explora aeroportos aproxima o homem das estrelas.” Dr. Jorge Miguel 3 3 – MISSÃO, VISÃO E VALORES Administrar e desenvolver a infraestrutura aeroportuária e os serviços a ela correlatos, bem como buscar soluções aeroportuárias que agreguem valor para o passageiro, para a sociedade e demais partes interessadas, promovendo crescimento sustentável. Ser reconhecido como