A Rail Link from the Port of Sines As a Structuring Element of Regional Development
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Corredores Verdes Como Estratégia De Valorização Da Paisagem E Recreio Público: Caso Prático Do Ramal Ferroviário De Aljustrel
Corredores Verdes como Estratégia de Valorização da Paisagem e Recreio Público: Caso Prático do Ramal Ferroviário de Aljustrel Maria Inês Pimenta Abranches Timóteo Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura Paisagista Orientador: Doutor Luís Paulo Almeida Faria Ribeiro Júri: Presidente: Doutora Maria João Prudêncio Rafael Canadas, Professora Auxiliar do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa Vogais: Doutor Luís Paulo Almeida Faria Ribeiro, Professor Auxiliar do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa; Mestre Ana Luísa Arrais Falcão Beja da Costa, Arquiteta Paisagista na qualidade de especialista 2015 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Arquiteto Paisagista Luís Paulo Ribeiro, por todo o apoio e acompanhamento nesta dissertação e por todos os conhecimentos que partilhou tanto neste processo como durante os anos que passei no Instituto Superior de Agronomia. À Infraestruturas de Portugal (que inclui a antiga REFER), em especial à Arquiteta Lara Rodrigues, por toda a ajuda, disponibilidade e simpatia que forneceu no decurso deste trabalho. Ao CEAP, em especial à Arq.ª Paisagista Selma Pena e Arq.ª Paisagista Natália Cunha, por toda a ajuda na procura e tratamento de informação SIG. Ao Arq.º Paisagista Nuno Lecoq pela rápida disponibilidade, ajuda e simpatia que ofereceu na fase de análise deste trabalho. Ao Sr. Eduardo Moreira pela receção calorosa e partilha de tantas histórias e informação importante sobre Aljustrel e as suas minas. À Unidade de Intervenção Territorial Norte (UITN), da Câmara Municipal de Lisboa, por me aceitar como estagiária durante 3 meses, período no qual aprendi tanto da minha área. Conhecimentos esses que aplico agora neste trabalho. -
R E L a T Ó R I O E C O N T
RELATÓRIO E CONTAS 2009 Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 2009 2 Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 2009 ÍNDICE IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE ............................................................................................................................. 4 ÓRGÃOS SOCIAIS ...................................................................................................................................................... 5 ORGANIGRAMA - 2009............................................................................................................................................... 6 GRUPO TEIXEIRA DUARTE - 2009 ............................................................................................................................ 7 SÍNTESE DE INDICADORES....................................................................................................................................... 8 RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.......................................................................... 9 I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 10 II. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ............................................................................................................. 12 III. APRECIAÇÃO GLOBAL ............................................................................................................................. 12 IV. ANÁLISE SECTORIAL .............................................................................................................................. -
Automotoras Diesel Terminam a Carreira
Portugal FErroviário - os CaMinhos dE FErro na intErnEt Edição n.º 20 | Março dE 2012 AutomotorAs diesel 0600/50 terminAm A cArreirA Índice TrainspoTTer n.º 20 - Março 2012 Redacção • Carlos Loução • João Cunha Editorial 2 • Pedro André • Ricardo Cruz Spotting 3 • Ricardo Ferreira • Ricardo Quinas • Tiago Ferreira Comboio Correio 4 Contribuições para: Spotting 7 [email protected] Endereço: Reportagem http://www.portugalferroviario.net O adeus ao reinado das 0600/50 6 Spotting 15 Comboio Histórico O Passado dos Horários - Zona sul (1992) 16 Spotting 21 Dez anos do fim das 1800 22 Cais de Embarque Viagem pelas Vias Estreitas do Douro - Linha do Tua 24 A Minha Opinião 0604 prestes a despedir-se do Barreiro, Dezembro de 2008. Carlos Loução Sobre as novas paragens 32 Figura do Passado As Tremonhas do ex Lena 34 Estação Terminal 36 1 ediTorial No cruzamento da linha do Minho com a estrada nacional nº204, todos ainda param para ver o comboio passar. Ricardo Ferreira Ricardo Ferreira À distância de um simples clique, eis da sua história, raramente lhes ter todos devemos dar os braços e que surge mais uma publicação da sido consagrado um devido valor, continuar a aclamar pelo nome do Trainspotter. Uma publicação onde, face, naturalmente, à conjectura comboio, em prol de um património mais uma vez, o espalhamento encantadora da ferrovia portuguesa ferroviário nacional mais robusto e fraquejante da época IV do caminho- que lhe fazia frente. fortalecido (por vezes ingloriamente de-ferro domina. Nós, entusiastas e ferroviários, não malbaratado), transmitindo um Foram décadas e décadas onde poderíamos deixar passar esta data testemunho histórico que contribui Portugal nutriu sobre carris um tão simbólica e enfraquecedora directamente para uma admiração comboio mais que fascinante, para o caminho-de-ferro português mais profunda pelo tema e que que movia pequenos e graúdos, e, à semelhança do mês anterior, fará sonhar as futuras gerações. -
Operadores Ferroviários
ÍNDICE CONTRIBUTOS COMPLEMENTARES OPERADORES FERROVIÁRIOS 1. CP – Comboios de Portugal | “Constrangimentos da Infra-estrutura” 2. MEDWAY – Operador Ferroviário de Mercadorias, S.A. | “Reunião com MEDWAY no CSOP em 23/7/2019 - Questões colocadas” 3. MEDWAY – Operador Ferroviário de Mercadorias, S.A. | “MEDWAY – Posição relativamente ao PNI 2030” 4. TAKARGO – Transporte Ferroviário de Mercadorias, S.A. | “Consultoria ao PNI 2030” 5. FERTAGUS – Travessia do Tejo, Transportes, S.A. | Comentários/apreciação ao Relatório Ferrovia (reunião de 10 de janeiro de 2020) CP – Comboios de Portugal “Constrangimentos da Infra-estrutura” ÓRGÃO SERVIÇO CONSTRANGIMENTOS DA INFRA-ESTRUTURA Este documento tem como objectivo elencar os principais constrangimentos existentes na Rede Ferroviária Nacional com impacto na operação do Operador CP. 1. Capacidade Disponível da Infra-estrutura Esgotada A capacidade disponível na infra-estrutura encontra-se aparentemente esgotada em alguns troços da Rede Ferroviária Nacional, impedindo uma ocupação de canais que permita soluções produtivas mais eficientes e limitando o potencial crescimento da oferta. As linhas nestas condições são as seguintes: a) Linha de Cintura A Linha de Cintura é dos troços da Rede Ferroviária Nacional com maior volume de tráfego, sendo uma infra-estrutura central na organização do tráfego Urbano na cidade de Lisboa. A sua tipologia varia entre a via única (Alcântara Terra/Agulha 13 PK1,446), a via dupla (Agulha 13 PK1,446/Sete Rios e Roma Areeiro/Braço de Prata) e a via quádrupla (Sete Rios/Roma Areeiro), tendo uma ocupação mista, sobretudo com tráfegos Urbanos da CP e da FERTAGUS e Longo Curso da CP. Salienta-se que o modelo de exploração do operador FERTAGUS prevê a ocupação das linhas gerais da estação de Roma Areeiro, ao invés da utilização do Terminal Técnico de Chelas para realização de reversões e parqueamento de material, o que restringe a capacidade deste troço. -
I.3.5. Transporte Rodoviário De Mercadorias
2 FICHA TÉCNICA Título Estatísticas dos Transportes e Comunicações 2015 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa Portugal Telefone: 21 842 61 00 Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design, Composição e Impressão Instituto Nacional de Estatística, I.P. ISSN 0377-2292 ISBN 978-989-25-0369-1 Periodicidade Anual O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2016 A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P. como autor, o título da obra, o ano de edição e a referência Lisboa-Portugal. 3 NOTA INTRODUTÓRIA Na presente publicação o INE divulga os principais resultados estatísticos sobre a atividade dos setores de Transportes e Comunicações em 2015. As estatísticas disponibilizadas têm por base informações de um vasto conjunto de fontes administrativas, designadamente o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), os Comandos Regionais da Polícia de Segurança Pública dos Açores e da Madeira, Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), para além dos inquéritos da responsabilidade do INE. No que se refere ao transporte ferroviário, apresentam-se os resultados dos inquéritos do INE à Infra Estruturas de Portugal SA, bem como às empresas de transporte por caminho-de-ferro e metropolitano. Relativamente ao setor rodoviário, difundem-se estatísticas sobre infraestruturas rodoviárias, sinistralidade, consumo de combustíveis, parque de veículos presumivelmente em circulação, resultados dos Inquéritos ao transporte rodoviário de mercadorias e de passageiros (este último statísticas dos Transportes e Comunicações statísticas dos Transportes com novos resultados sobre consumo de energia e sistemas de informação), e ainda dados sobre E a venda de veículos automóveis, provenientes da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). -
Relatório Técnico De Avaliação Do Programa De Investimentos Pni 2030 – Ferrovia
2020 RELATÓRIO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PNI 2030 – FERROVIA APOIO DE CONSULTORIA AO CSOP ACÚRCIO MENDES DOS SANTOS ERNESTO J. S. MARTINS DE BRITO Abril 2020 NOTA DE CONJUNTURA O violento surto pandémico mundial designado por Covid19 e que se propaga desde o início do corrente ano de forma avassaladora obrigou a excepcionais medidas de emergência em matéria de saúde publica ao nível do globo o que produziu um violentíssimo efeito na economia mundial por efeito dos súbitos choques, tanto na oferta como na procura. Esta realidade, até agora nunca vivida pelas sociedades e fruto das intensas interações resultantes da globalização, vem trazer um exigentíssimo duplo desafio a todos nós: o de conter e inverter o colapso da saúde publica e, ao mesmo tempo, recuperar e revitalizar as economias. O que começa a ser uma evidencia é que haverá muitos aspectos da sociedade e da economia que vão sofrer mudanças profundas apontando-se já para o lado positivo desta circunstância, focado na oportunidade de aceleração da transformação para toda uma nova economia de baixo carbono, centrada na emergência climática e nas energias renováveis. Assim, parece claro que a iniciativa da UE de uma Estratégia da Mobilidade Hipocarbónica, anunciada em 2017 com o objectivo de estabelecer as “guide lines” de um novo paradigma de mobilidade não poluente e mais competitiva, irá sofrer um impulso significativo com os respectivos planos de acção e de investimento a anteciparem a sua execução e operacionalidade. Por outro lado, o profundo choque económico por cessação de muitas e diversificadas actividades irá gerar uma séria crise de desemprego, pese embora todos os esforços e medidas em curso adoptadas pelos governos para manterem uma base mínima do estado de prontidão das estruturas produtivas com “layoffs” generalizados, com vista ao seu arranque nos pós Covid 19. -
Engenharia Civil
Imagem: IP, S.A. ANÁLISE E SIMULAÇÃO DO IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO FASEADA DE UMA LINHA DE ALTA VELOCIDADE NO CORREDOR LISBOA-PORTO – CASO DE ESTUDO DO TROÇO PORTO-AVEIRO – Diogo Manuel Antunes Machado Dias Victória Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientador: Professor Doutor Paulo Manuel da Fonseca Teixeira Júri Presidente: Professor Doutor João Torres de Quinhones Levy Orientador: Professor Doutor Paulo Manuel da Fonseca Teixeira Vogal: Professor Doutor Nuno Alexandre Baltazar de Sousa Moreira Outubro de 2015 Agradecimentos Esta dissertação é o resultado final deste meu percurso académico que representou um passo muito importante na minha vida. Quero assim deixar o meu sincero agradecimento a todos aqueles que me acompanharam de perto, me ajudaram e me animaram ao longo de todo este percurso. Agradeço ao Professor Dr. Paulo Teixeira pela força e motivação que me transmitiu durante o lecionamento da disciplina de Engenharia Ferroviária e ao longo de toda a duração de concretização desta dissertação. Pelas suas abordagens construtivas que no final levaram a um enriquecimento do conteúdo abordado neste trabalho, tornando-o mais profícuo. Quero agradecer a todos os meus amigos que muitos bons momentos me proporcionaram e muita ajuda me deram nos momentos mais complicados. Desejo-vos tudo de bom, que a vida vos sorria assim como foi nos nossos momentos mais felizes e divertidos. Quero particularmente agradecer ao António, ao Tojo, ao Rui, ao João, ao Diogo, ao Sequeira, ao Teixeira e em especial à Fernanda. Agradeço a toda a minha família pelo apoio prestado ao longo desta caminhada e pela coragem que me transmitiram para a realização e conclusão desta dissertação. -
Relatório De Actividades | 2009
REFER EPE R E D E F E R R O V I Á R I A N A C I O N A L D I R E C Ç Ã O G E R A L D E P L A N E A M E N T O E E S T R A T É G I C A D I R E C Ç Ã O D E G E S T Ã O D E A T R A V E S S A M E N T O S E P A S S A G E N S D E N Í V E L ACÇÕES em PASSAGENS de NÍVEL RELATÓRIO ANUAL 2009 REFER-GCA CP00000061 Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2009 ÍNDICE 1 – Sumário Executivo …………………………………………………………………… 1 2 – Introdução …………………………………………………………………………….. 3 3 - Acções Desenvolvidas ……………………………………………………………….. 4 4 – Quantidade e Evolução das Acções em PN……………………………………… 18 5 – Sinistralidade em PN …………………………………………………………………. 21 6 – Estratégia ……………………………………………………………………………… 24 7 – Conclusões ………………………………………………………………………..….. 27 ANEXO 1 – Acções Realizadas – Quadros Globais Quadro 1 - Acções em 2009 – Quantidades e Custos por Linha ……………….. 30 Quadro 2 - Acções em 2009 – Quantidades e Custos por Executante ………… 31 Quadro 3 - Acções em 2009 – Quantidades e Custos por tipo de Obra ………. 31 Quadro 4 - Acções em 2009 – Quantidades por tipo de PN …………………….. 32 Quadro 5 - PN não conformes com o Artº 9º do RPN (PN de 5ª Catª) Acções em 2009 - Evolução da Existência …………………………… 32 ANEXO 2 – Acções Realizadas – Pormenor 1 - Quantidade de PN suprimidas e reclassificadas em 2009 por Linhas e Concelhos ………………………………………………………….. 34 2 - Listagem das PN suprimidas e reclassificadas em 2009 …………….………. -
Relatório Actividades
REFER EPE R E D E FE R R O V I Á R I A N A C I O N A L D I R E C Ç Ã O G E R A L D E P L A N E A M E N T O E C O N T R O L O E S T R A T É G I C O D I R E C Ç Ã O D E G E S T Ã O D E A T R A V E S S A M E N T O S E P A S S A G E N S D E N Í V E L ACÇÕES em PASSAGENS de NÍVEL RELATÓRIO ANUAL 2008 REFER-GCA CP00000052 Acções em Passagens de Nível - Relatório Anual 2008 ÍNDICE 1 – Sumário Executivo …………………………………………………………………… 1 2 – Introdução …………………………………………………………………………….. 3 3 - Acções Desenvolvidas ……………………………………………………………….. 4 4 – Evolução da Sinistralidade ………………………………………………………… 18 5 – Conclusões ……………………………………………………………………………. 19 6 – Perspectivas Futuras …………………………………………………………………. 22 ANEXO 1 – Acções Realizadas – Quadros Globais Quadro 1 - Acções em 2008 – Quantidades e Custos por Linha ……………….. 25 Quadro 2 - Acções em 2008 – Quantidades e Custos por Executante ………… 26 Quadro 3 - Acções em 2008 – Quantidades e Custos por tipo de Obra ………. 26 Quadro 4 - Acções em 2008 – Quantidades por tipo de PN …………………….. 27 Quadro 5 - PN não conformes com o Artº 9º do RPN (PN de 5ª Catª) Acções em 2008 - Evolução da Existência ………………………….. 27 ANEXO 2 – Acções Realizadas – Pormenor 1 - Quantidade de PN suprimidas e reclassificadas em 2008 por Linhas e Concelhos ………………………………………………………….. 29 2 - Listagem das PN suprimidas e reclassificadas em 2008 …………….……… 30 3 – Lista das acções mitigadoras do risco implementadas em 2008 …..……. -
A Rail Link from the Port of Sines As a Structuring Element of Regional Development
Munich Personal RePEc Archive A rail link from the port of Sines as a structuring element of regional development Moreira, Paulo 2013 Online at https://mpra.ub.uni-muenchen.de/50575/ MPRA Paper No. 50575, posted 16 Oct 2013 09:56 UTC A ligação ferroviária do Porto de Sines como elemento estruturante de desenvolvimento regional Paulo Moreira* *Mestre em Economia Portuguesa e Integração Internacional pelo ISCTE-Business School Geoestratégico nacional: Um Cluster Suportado nas Redes Marítimas Mundiais , 2012. Disponível. Autor de em: Tese http://www.adfersit.pt/div_tematica/dt201201.html de Mestrado com o título “A Análise de Sines como Ativo ” Resumo A construção de uma Linha de Transporte de Mercadorias (LTM), de Sines a Espanha, vem deitar achas na fogueira da confusão que reina acerca desta problemática. Confusão não só porque a calendarização para 2015 remete qualquer decisão efetiva para um horizonte politicamente virtual, como não reúne consensos acerca da exequibilidade do projeto. Financiamento, continuidade, interoperabilidade, terceiro carril, traçado, redução de custos, propriedade, ou aumento da capacidade de carga, todos juntos, concorrem para o avolumar de interrogações junto do espetador, incauto ou desconhecedor. Neste nevoeiro informativo, alguns contornos pouco definidos podem estar a afirmar-se de maior importância do que o essencial da questão. Um caminho-de-ferro que sirva Sines deve ser catalisador em conjunto com outras infraestruturas regionais - à fixação de diversos clusters de indústrias de valor acrescentado direcionadas para a exportação, de modo que Sines não fique– reduzido a um simples ramal de ligação a Espanha. O porto de Sines não pode ser visto como um simples local onde se carregam e descarregam cargas mas sim integrado na rede logística do qual faz parte e como potenciador de um cluster regional suportado na cadeia marítima mundial. -
Contributo Biobibliográfico Para O Estudo Do Caminho-De-Ferro Em Portugal (1856 – 2006)
View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by ReCiL - Repositório Científico Lusófona Daniela Alexandra Tavares Carmona Contributo Biobibliográfico para o estudo do Caminho-de-ferro em Portugal (1856 – 2006) Orientadora: Prof.ª Doutora Gisélia Felício Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias ECATI - Departamento de Ciências da Comunicação Lisboa 2012 Daniela Alexandra Tavares Carmona Contributo Biobibliográfico para o estudo do Caminho-de-ferro em Portugal (1856 – 2006) Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Documentais, no Curso Mestrado, Ciências Documentais conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Orientadora: Prof.ª Doutora Gisélia Felício Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Departamento de Ciências Documentais Lisboa 2012 Daniela Alexandra Tavares Carmona – Contributo BioBibliográfico para o estudo do Caminho-de-Ferro em Portugal (1856 - 2006). Dedicatória Dedico este trabalho a todos os ferroviários portugueses, em especial ao meu pai. Dedico-o, igualmente, à minha mãe, principal instigadora deste trabalho. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. ECATI – Departamento de Ciências da Comunicação 3 Daniela Alexandra Tavares Carmona – Contributo BioBibliográfico para o estudo do Caminho-de-Ferro em Portugal (1856 - 2006). Agradecimentos, Agradeço a paciência, auxílio e orientação científica da minha orientadora Professora Doutora Gisélia Felício. Agradeço as orientações dadas pelo Mestre Carlos Barbosa Ferreira, que foram de extrema importância para um melhor conhecimento da problemática e história dos Caminhos-de-Ferro. Agradeço, ainda, à Câmara Municipal do Entroncamento, na pessoa do Sr. Presidente Jaime Ramos e ao Professor João Fanha Vieira, pelo apoio e por acreditarem em mim, bem como à Associação dos Amigos do Museu Nacional Ferroviário pela transmissão de conhecimentos ferroviários valiosíssimos, principalmente na pessoa do Sr. -
Um Risco Histórico
REDE FERROVIÁRIA DE BITOLA EUROPEIA E COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA: UM RISCO HISTÓRICO SUMÁRIO Portugal tem hoje uma das melhores redes de autoestradas do Mundo. O que se discute hoje, pelo contrário, é se não caímos no exagero: se os encargos financeiros desse investimento não levantam problemas sérios à economia, às populações e empresas, em particular das regiões mais deprimidas, devido ao pagamento de portagens e à carga fiscal que origina. No entanto é perigoso que este debate ocupe todo o espaço que a comunidade deve dedicar às políticas de transportes e de investimento público. E é trágico que dele resulte a disseminação de preconceitos, a favor ou contra qualquer investimento. 1 Portugal entrou no Século XXI com uma rede ferroviária essencialmente planeada e construída no Século XIX, o que comporta riscos muito graves para a nossa economia. Este documento pretende alertar para o risco histórico de ficarmos sem infraestrutura ferroviária e comboios próprios deste tempo para nos ligar à Europa. Se não forem tomadas decisões políticas corretas, no curto prazo, Portugal vai tornar-se numa ilha ferroviária. A nossa economia ficará dependente das autoestradas para estabelecer relações comerciais por via terrestre com todos os outros países europeus, inclusivamente com a vizinha Espanha. As nossas empresas ficarão totalmente vulneráveis aos custos crescentes dos produtos petrolíferos e às consequências de políticas ambientais que visam reduzir o nº de camiões nas estradas europeias. Aliás estimular a transferência modal da rodovia para a ferrovia (integrada em cadeias multimodais) no transporte terrestre de mercadorias nas médias e longas distâncias é uma recomendação da Comissão Europeia para garantir a sustentabilidade e competitividade do transporte de mercadorias na Europa (ref.