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Alencar E Seu Projeto Literário De Construção Nacional
Alencar e seu projeto literário de construção nacional EDUARDO DIATAHY B. DE MENEZES Resumo Partindo da ideia de que o Brasil não dispõe de um poema épico, um romance nacional ou uma obra literária aceita como grande referência para a construção da nacionalidade, este ensaio enfatiza a deliberada missão intelectual que José de Alencar se atribuiu, de realizar o projeto literário da nação brasileira. Palavras-chave: Literatura Brasileira; José de Alencar; Construção da Nacionalidade. Alencar and his literary project of nation building Abstract Starting from the idea that Brazil does not have an epic poem, a national novel or a literary piece accepted as a great reference for the construction of nationality, this essay emphasizes the deliberate intellectual mission that José de Alencar attributed to himself EDUARDO DIATAHY B. DE MENEZES to realize the literary project of the Professor Emérito da Brazilian nation. Universidade Federal do Keywords: Brazilian Literature; Ceará (UFC), membro do José de Alencar; Construction of Instituto do Ceará (Histórico, Nationality. Geográfico e Antropológico), da Academia Cearense de Letras e da Academia Cearense de Ciências. 176 | TENSÕES MUNDIAIS ALENCAR E SEU PROJETO LITERÁRIO DE CONSTRUÇÃO NACIONAL Não consta que alguém já vivesse nesta abençoada terra do produto de obras literárias. E nosso atraso provém disso mesmo, e não daquilo que se vai desacreditando de antemão. Quando as letras forem entre nós uma profissão, ta- lentos que hoje apenas aí buscam passatempo ao espí- rito, convergirão para tão nobre esfera suas poderosas faculdades. É nesse tempo que hão de aparecer os verdadeiros intui- tos literários; e não hoje em dia, quando o espírito, recla- mado pelas preocupações da vida positiva, mal pode, em horas minguadas, babujar na literatura. -
PARA CONHECER JOSÉ DE ALENCAR Eduardo Vieira Martins
1 DEZ ESTUDOS (E UMA PEQUENA BIBLIOGRAFIA) PARA CONHECER JOSÉ DE ALENCAR Eduardo Vieira Martins (DTLLC) 1. 1.1. José Martiniano de Alencar nasceu no dia 1.º de maio de 1829, em Mecejana, na época um pequeno povoado nas proximidades de Fortaleza, no Ceará, e morreu no Rio de Janeiro, em 12 dezembro de 1877, vitimado por uma moléstia contra a qual lutava havia alguns anos. Neto da lendária Bárbara de Alencar, cujo nome se prende às revoltas libertárias das províncias do Norte, e filho de um padre que abandonou a batina para dedicar-se à carreira política, mudou-se ainda menino para a corte, onde iniciou seus estudos, e formou-se na academia de direito de São Paulo, tendo sido contemporâneo de Álvares de Azevedo (1831-1852), Bernardo Guimarães (1825-1884) e Francisco Otaviano (1825-1889). Vivendo numa época em que os princípios da estética romântica já vinham sendo introduzidos no Brasil pela geração de Gonçalves de Magalhães (1811-1882), alinhou-se ao projeto imperial de construção da nação fundada em 1822 e participou ativamente da vida pública do seu tempo, empenhando-se em atividades distintas, como o jornalismo, a política (foi deputado pelo partido conservador e chegou a ocupar, por um breve período, o cargo de ministro da justiça do gabinete Itaboraí), a advocacia e, sobretudo, a literatura, graças à qual seu nome chega até os dias de hoje. Como um artista consciente do valor do seu instrumento de trabalho, a palavra escrita, Alencar preparou-se cuidadosamente para o ofício literário, seja por meio da leitura atenta de autores antigos e contemporâneos, seja pela reflexão crítica, divulgada em artigos jornalísticos ou em prefácios e comentários a suas próprias obras. -
TIL - José De Alencar
_____________________________________________________________________________________ Nome: ______________________________________________ Turma: __2ª_____ Data ____/____ TIL - José de Alencar Romance Regionalista O romantismo regionalista surgiu durante o século XIX, inicialmente nas obras de José de Alencar, Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay e Franklin Távora. A temática principal observada nesses textos é a vida rural da sociedade da época em determinadas regiões do Brasil, desde o extremo Sul, o interior fluminense, o planalto paulista e até o Nordeste. Esse tipo de prosa tem como projeto a consolidação da identidade nacional através da representação das angústias, comportamentos, costumes e valores de uma sociedade rural totalmente oposta aos padrões da corte. Os territórios nacionais narrados nos romances regionalistas eram idealizados e retratados com um tom heróico, a fim de formar uma imagem grandiosa e valorizar os espaços brasileiros em relação aos moldes europeus, que ainda influenciam muito a região litoral. 1)Resumo: Til é um romance escrito por José de Alencar. Ao escrever Til, o autor procurou mostrar como era a vida no interior de São Paulo durante o século XIX, indicando as diferenças sociais, os costumes e o vocabulário. Os curtos capítulos mostram a vida de Berta, uma moça graciosa e esperta de 15 anos, e as paixões existentes entre ela, Miguel, Linda e Afonso. O livro é dividido em duas partes, cada uma com 31 capítulos, portanto 62 no total O foco narrativo é em terceira pessoa, uma vez que o narrador conta a história sem se envolver, usando metáforas e comparações para melhor entendimento do leitor; e é onisciente, pois ele sabe os pensamentos e sentimentos das personagens. -
Interface Dos Estudos Toponímicos Com a Literatura Em Iracema De José De Alencar
Vol.16 - Números 1/2 - 2014 319 INTERFACE DOS ESTUDOS TOPONÍMICOS COM A LITERATURA EM IRACEMA DE JOSÉ DE ALENCAR INTERFACE OF TOPONYMY STUDIES ON LITERATURE IN IRACEMA BY JOSÉ DE ALENCAR Anna Carolina Chierotti dos Santos Ananias1 Marcia Zamariano2 Universidade Estadual de Londrina RESUMO Para o real conhecimento da língua de um grupo humano, é preciso observar também a sua história, costumes e o ambiente em que ele vive. As relações língua-cultura-sociedade estão refletidas na língua e, a partir de seu estudo, principalmente no nível lexical, observamos aspectos valorizados e até as condições de vida impostas a ele pelo meio físico. Os topônimos são as unidades lexicais nomeadoras de lugares, estudados pela Toponímia. O objetivo deste trabalho é a análise de “Iracema”, escrita por José de Alencar, dividida em: breve contexto histórico na Europa e no Brasil, dados sobre o autor e a obra, e, análise, resumo da obra, além de se aplicar o embasamento teórico-metodológico relativo à Toponímia. PALAVRAS-CHAVE: Iracema, José de Alencar, Literatura, Toponímia. ABSTRACT: To the actual knowledge of the language of a human group, you must also observe their history, customs and the environment in which he lives. The language-culture-society relations are reflected in the language and, from his study mainly on the lexical level, we observe valued aspects and even living conditions imposed on him by the physical medium. The toponyms are nominators lexical units of locations, studied 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). 2 Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). -
O Idílio Degradado: Um Estudo Do Romance Til, De José De Alencar
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA BRASILEIRA Paula Maciel Barbosa O idílio degradado: um estudo do romance Til, de José de Alencar São Paulo 2012 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA BRASILEIRA O idílio degradado: um estudo do romance Til, de José de Alencar Paula Maciel Barbosa Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Letras Orientador: Prof. Dr. José Antonio Pasta Jr. São Paulo 2012 Resumo Este trabalho analisa o romance Til, de José de Alencar, examinando-o em seus aspectos formais, que revelam a matéria histórica que o embasa. Ao trazer a ação para uma fazenda de café escravista do Segundo Reinado, e propondo-se a figurar todas as camadas sociais envolvidas no mundo da fazenda, Alencar aponta para o núcleo de todo o sistema, o café e o trabalho escravo. Com isso, o romance figura dois polos, centro e periferia – ou a casa-grande e seus arredores –, que são postos em confronto, o que projeta sobre o romance ambiguidades de todos os tipos, além de responder pela instabilidade da própria estrutura do romance. Em uma primeira parte, levanta-se o contexto histórico em que o romance foi escrito, assim como se descreve o Til em suas diferenças e continuidades em relação à obra de Alencar. -
JOSÉ DE ALENCAR a Viuvinha
JOSÉ DE ALENCAR A viuvinha PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega Literatura é aprendizado de humanidade DOUGLAS TUFANO A literatura não é matéria escolar, é ma- a reflexão sobre aspectos importantes do com- téria de vida. portamento humano e da vida em sociedade, e ainda permite o diálogo com outras áreas A boa literatura problematiza o mundo, do conhecimento. tornando-o opaco e incitando à reflexão. É um desafio à sensibilidade e inteligência do O professor é o intermediário entre o tex- leitor, que assim se enriquece a cada leitura. to e o aluno. Mas, como leitor maduro e ex- A literatura não tem a pretensão de oferecer periente, cabe e ele a tarefa delicada de in- modelos de comportamento nem receitas de tervir e esconder-se ao mesmo tempo, per- felicidade; ao contrário, provoca o leitor, esti- mitindo que o aluno e o texto dialoguem o mula-o a tomar posição diante de certas ques- mais livremente possível. tões vitais. A literatura propicia a percepção Porém, por circular na sala de aula jun- de diferentes aspectos da realidade. Ela dá to com os textos escolares, muitas vezes o forma a experiências e situações que, muitas texto literário acaba por sofrer um trata- vezes, são desconcertantes para o jovem lei- mento didático, que desconsidera a própria tor, ao ajudá-lo a situar-se no mundo e a re- natureza da literatura. O texto literário não fletir sobre seu próprio comportamento. é um texto didático. Ele não tem uma res- Mas essa característica estimuladora da li- posta, não tem um significado que possa teratura pode ser anulada se, ao entrar na ser considerado correto. -
Book Club | José De Alencar | O Guarany |21 July, 6.30-9 Pm
BOOK CLUB | JOSÉ DE ALENCAR | O GUARANY |21TH JULY, 6.30-9 PM · JOSÉ DE ALENCAR (1829-1877) O Guarany (Romance brasileiro) (1857) translated into English as The Guarany (1893) This summer escape to the idyllic Serra dos Orgãos* in the Atlantic Forest, evoking Shakespeare’s cavern in Macbeth or Byron’s dream, Dryden’s or Rousseau’s noble savage … in Rio de Janeiro some fifty years after its foundation! * one of the 71 fabulous national parks in Brazil & one of the oldest, created in 1939. 1820s Serra dos Orgãos by Johann M. Rugendas (1802-1858) | Serra dos Órgãos seen from Teresópolis, 1885 by Johann Georg Grimm (1846–1887) from Enciclopedia Itaú Cultural/public domain The most Brazilian soul, José de Alencar, conjured a delightful scenario for a four-part thriller including a lost treasure hoard, a lord of a manor, a super villain, tender love and vicious lust, a very Brazilian flood myth and much more! And what does the condottiere Loredano or Ângelo di Luca, a former Carmelite friar, perhaps an infamous spy, get up to in this gripping tale? Teenagers are said to have had many a crush on the main character(s)! A successful multi-media precursor before multi-media was even invented: opera, films, cartoons, TV series, games and more! A reminder for the Brazilian Bilingual Book Club members, who read Mário de Andrade’s Macunaíma(1928), last year: (i) M. de Andrade dedicated his novel to the ‘Pai de Mutum’ - José de Alencar & (ii) notice similarities in the magical fantastic ending of both novels. -
Til (1872) De José De Alencar (1829/1877)
2. Til (1872) de José de Alencar (1829/1877) Os 4 tipos de romances românticos, segundo Alencar no prefácio de Sonhos d´ouro (1872): 1.Urbano: enfoca a sociedade citadina da corte: Lucíola (1862), Diva (1864) e Senhora (1875). 2. Histórico: destaca a sociedade fidalga do Período Colonial (até 1808, chegada de D. João VI): As minas de prata (1865) e A guerra dos Mascates (1871). 3. Regionalista: registra os usos e costumes, clima e relevo, fauna e flora, tipos humanos, etc. das várias regiões: O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Til (1872). 4. Indianista: coloca o índio como fator de formação nacional , super-herói idealizado: O guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1874). 2 Romance romântico regionalista. - Interior de São Paulo: região de Itu (1610), Campinas (1794), Piracicaba ou Vila da Constituição (1821) – cana-de-açúcar e café, caçadores e tropeiros... - Vila de Santa Bárbara – Fazenda das Palmas; - Registro caipira: usos e costumes, relevo e vegetação, linguagem, tipos humanos; - Festas e tradições: São João (influência portuguesa e católica) e Congada (reconstituição da corte africana e de seus valores); - Miscigenação cultural e racial: índio, europeu e negro (nacionalismo – cor local); - Maniqueísmo: o bem vence o mal. - Valores morais e religiosos idealizados, tipicamente românticos: honra, vergonha, culpa, fé... 3 Valores e códigos românticos (idealizações): Honra, vergonha e culpa. * cultura da vergonha (shame culture): reação externa, pública, refletindo códigos estabelecidos. * cultura da culpa (guilt culture): reação íntima, privada, baseada em valores pessoais. As relações sociais das personagens se apresentam com função didática, educativa, procurando edificar valores e códigos, dentro dos padrões da honra e do maniqueísmo (bem X mal). -
A Índia Dos Lábios De Mel Um Dos Mais Belos Romances Da Nossa Literatura Romântica, Iracema É Considerado Por Muitos “Um Poema Em Prosa”
A índia dos lábios de mel Um dos mais belos romances da nossa literatura romântica, Iracema é considerado por muitos “um poema em prosa”. A trágica história de amor impossível da bela índia apaixonada pelo guerreiro branco Martim Soares Moreno é contada por José de Alencar com o ritmo e a força de imagens próprios da poesia e explica as origens da terra natal do autor, o Ceará. Nasceu em 1 de maio de 1829 em Lagoa Redonda, próximo a Messejana – Ceará. Cursou direito em São Paulo, foi político, jurista, dramaturgo e romancista. Em 1859 tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo, tornando-se mais tarde deputado estadual do Ceará. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros. Morreu dia 12 de dezembro de 1877. O guarani,1857 Lucíola,1862 Ubirajara,1874 O sertanejo,1875 A viuvinha,1857 O gaúcho,1870 Cinco Demônio minutos,1856 familiar,1857 A pata da Verso e Gazela,1870 Reverso,1857 Senhora,1875 Mãe,1860 Diva,1864 O romance situa-se nos primeiros anos do século XVII, quando Portugal ainda estava sob domínio Espanhol (União Ibérica), e por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultra- marinas. A ação inicia-se entre 1603 e o começo de 1604 e prolonga-se até 1611. O episódio amoroso entre Martin e Iracema, do encontro à morte da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa quase todo romance, do capítulo II ao XXXII. -
Entre a Sombra E a Alma
235 e-scrita ISSN 2177-6288 V. 5 – 2014.1 –GONÇALVES, Sandra M. Godinho JOSÉ DE ALENCAR E MACHADO DE ASSIS, UMA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA OITOCENTISTA NA VISÃO DE ROBERTO SCHWARZ Sandra Maria Godinho Gonçalves1 RESUMO: Este artigo discute a tese de doutorado de Roberto Schwarz sobre a perspectiva sociológica do Brasil no período oitocentista, na qual, o trabalho era baseado no escravo, com latifundiários e uma burguesia ainda insípida.Todavia, a classe intelectual brasileira era influenciada pelas ideias iluministas trazidas pela Revolução Francesa e pela rapidez das mudanças acarretadas pela revolução industrial inglesa. Roberto Schwarz salienta a obra de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, na qual ele utiliza personagens como Eugênia, Marcela e D. Plácida para ilustrar o paternalismo e a troca de favores reinante na época. Eugênia e Marcela são criações originárias do precursor de Machado, José de Alencar, que foi o pioneiro a dissecar a ideologia da elite dominante da época oitocentista brasileira, Palavras-chave: Machado de Assis; paternalismo; elite; oitocentista; iluministas. ABSTRACT: This article discusses Roberto Schwarz’s PhD’s thesis on the sociological perspective of Brazil in the nineteenth century, in which, the work was slave-based, with large landowners and a still- insipid bourgeoisie. However, the Brazilian intellectual class was influenced by the illuminist ideas brought by the French Revolution, and the rapidity of changes which the English Industrial Revolution entailed. Roberto Schwarz highlights the work of Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, (Posthumous Memories of Brás Cubas) in which characters such as Eugenia, Marcela and Mrs. Plácida are used to illustrate the paternalism in exchange for favors that reigned at the time. -
OBRA ANALISADA O Sertanejo GÊNERO Prosa
OBRA ANALISADA O Sertanejo GÊNERO Prosa - romance AUTOR José de Alencar DADOS BIOGRÁFICOS Nome completo: José Martiniano de Alencar Nascimento: 1.º de maio de 1829, Mecejana, Ceará Morte: 12 de dezembro de 1877, no Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA Alencar foi jornalista, político, orador, romancista, crítico, cronista, polemista e teatrólogo brasileiro. Podemos classificar seus romances em 3 grandes grupos: I - Romances urbanos: Cinco minutos (1857); A viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864); A pata da gazela (1870); Sonhos d’ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1893, póstumo). II - Romances históricos e/ou indianistas: O Guarani (1857); Iracema (1865); As minas de prata (1865); Alfarrábios (1873); Ubirajara (1874); Guerra dos mascates (1873). III - Romances regionalistas: O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1875). Além de romancista, Alencar foi teatrólogo, merecendo destaque as comédias Verso e reverso, O demônio familiar, As asas de um anjo, Noite de João além dos dramas Mãe e O jesuíta. Como poeta, deixa-nos o poema indianista Os filhos de Tupã. RESENHA É a obra-prima e de síntese do sertão romântico e tranqüilo, onde a paz e a felicidade se dão as mãos para que tanto o senhor como o servo se sintam felizes. Nesta obra, o sertão se revelou em todo o seu esplendor paradisíaco. A fazenda Oitícia tornou-se o símbolo do lugar edênico dos trópicos onde, no quadro tradicionalista da família do capitão-mor, seus agregados e servos, florescem os amores de D. Flor e Arnaldo. Tudo ali é formosura, pureza de intenções, susto e rubores de gente ingênua e simples. -
REPRESENTAÇÕES FEMININAS E IDENTIDADE NACIONAL Uma Leitura Alegórica De Lucíola E Senhora, De José De Alencar
GREICIELLEN RODRIGUES MOREIRA REPRESENTAÇÕES FEMININAS E IDENTIDADE NACIONAL Uma leitura alegórica de Lucíola e Senhora, de José de Alencar UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS MONTES CLAROS Fevereiro de 2012 GREICIELLEN RODRIGUES MOREIRA REPRESENTAÇÕES FEMININAS E IDENTIDADE NACIONAL Uma leitura alegórica de Lucíola e Senhora, de José de Alencar Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, da Universidade Estadual de Montes Claros, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Letras – Estudos Literários. Área de concentração: Literatura Brasileira Linha de Pesquisa: Tradição e Modernidade Orientadora: Profª Dr.ª Cláudia de Jesus Maia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS MONTES CLAROS Fevereiro de 2012 Moreira, Greiciellen Rodrigues. M838r Representações femininas e identidade nacional [manuscrito] : uma leitura alegórica de Lucíola e Senhora, de José de Alencar / Greiciellen Rodrigues Moreira. – 2012. 132 f. Bibliografia: f. 129-132. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários/PPGL, 2012. Orientadora: Profa. Dra. Cláudia de Jesus Maia. 1. Literatura brasileira. 2. Tradição e modernidade. 3. Alencar, José de, 1829-1877 – Lucíola – Senhora - Estudo. 4. Representação de gênero - Identidade nacional. I. Maia, Cláudia de Jesus. II. Universidade Estadual de Montes Claros. III. Título. IV. Título: Uma leitura alegórica de Lucíola e Senhora, de José de Alencar. Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge Dedico este trabalho ao mestre dos mestres, Jesus Cristo, e à minha família, pelo amor e cuidado. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter permitido que eu me tornasse a pessoa e pesquisadora que sou hoje. À minha amada família pelo incentivo, que sempre me leva a almejar novas conquistas.