"POESIAS" De Alberto De Oliveira

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

-u.;-. -—"--, ....... ;,...,,Hí.a.,,.:.1,,.ír; ,.,.-.,.,...;.,,,,,...:.,,,.,,,-,,..,.,,..,,;.,,, ,,,,,. , ,,,..,.- ,.,, t,m J^-, 1®§ LITERÁRIO DE "A SUPLEMENTO MANHÃ" üol. II 8/3'942 publicado semanalmente, sob a direção de Múcio Ano 11 Leão (Da Academia Brasileira de Letras) í_úm. 8 Notícia sobre Alberto cie Oliveira -,-rt de Oliveira — AntônioPardal Mallet, Valentim Maga- valiosas, de clássicos portu- biblioteca ma Alberto de Oliveira—Ihães e outros.gueses brasileiros, anos, i, a',,i Paltnilal de Saqua- Nessa família privilegiada tle da qual, luí alguns fes tio Rio depoetas, Alberto tle Oliviera cru dádiva i Academia Brasileira na provincia ^^^^*Mmr*^aa\\suPJKI^LT^^^iS^^WBc^ C^^5 .., em 28 tle abril dea mais perfeita organização ti- de Letras de José Maria-terária. Sua estréia, em 187/, kra iillto "Canções Alberto de Oliveira iniciou • de dona Anacom as Românticas"1, Oliveira e em 1877 os seus trabalhos dc Mendonça, ele, /l-foi, sem dúvida, interessante, ii de colaboração, em jornais cario- -,¦ nascido emembora não ainda pre- a,, tiorlittjiieses, fizesse cas. Desde então adiamos o descendente dosver o grande poeta que eslava Cf arl, e ela. seu nome firmando trabalhos ,,i:,'i crisálida. Depois com "Gazelinha", "A f:,r ile Mendonça.naquela"Sonetos na em Senta- • - • „.,., K~ios e Poemas'', com "Diário ; as em Ai- na", no do Rio de Ja- preparatórios os "Versos e Rimas", e sobre- "Mequelrcje", ..nliíja Corte, no Co neiro". no no tudo com as coletâneas das qua- "Combate", "Gazela nu e em oulras par- "Poesias", na du Noi- ¦"I tro séries de se "Tribuna Ver: o curso de Far- que le", liai de Pelrópo- sucederam nos anos de 1900, "Revista olileitJo o título em lis", na Brasileira', 1911, 1913 - 1927, ,; que eie "Correio Cursou a Facilidade de no da Manha', na ALBERTO DE OLIVEIRA todo o seu rútilo ta- "Revista ''Re- •in até o 3° ano. patenteou do Brasil", na lento de a sua arle, a sua "Reis- poeta, vista dc Portugal", nu l:siado do Rio, )o\ cm meslria, tudo o o perfeita que Ia de Língua Portuguesa", no oiicial de gabinete do maiores "Re- equipara aos nossos "Almanaque Garnier", na ,,.,.. De 1893 a 1598. altura se- SUMARIO cantores, pondo-o na da Academia Brasileira de diretor vista , „ cargo ge- rena em que vemos julgurar o "Séeuio PAGINA 11S: PAGINA 122: na- de Letras", no XX". Instrução Pública nome de um Gonçalves Dias "Revista na do Centro de Ci- ²Notícias sobre Alberto de Alberto de Oliveira, por Pra- Eslado. um Olavo Bilac. ou o de encias, Letras e Artes", de Oliveira. dente de Moraes Neto. recebeu vá- "Eslaçiio", ,-íei Je Oliveira tinha ie- O grande poeta Campinas, na no ²Bibliografia de Alberto de irmãos, sendo nove ra- rias Itonrarias, testemunhos que "Imparcial", etc. Oliveira. PAGINA 123: ²Sumário- sele moças. Possuíam o nosso país e paises cslrangei- -dos da Foi um fundadores - Correspondência de escrito- a ros lite tributaram, de respeito ¦ tratiJe inclinação para Academia Brasileira, criando PAGINAS 114 e 115: res. Carta de Alberto de OU- a e admiração e amor.' Foi doutor tem co- ura e para poesia, "hono- ali a cadeira n." 8, que — Algumas de Alberto veira a Bernardo de Oliveira. '¦¦num em filosofia e Letras, poesias a casa deles utn mo patrono Cláudio Manoel da de Oliveira: Vaso grego — ²Bendita poesia! (Agradeci- Universidade da l-ra ctulro de reuniões ris causa", pela Costa. Foi eleilo presidente dn Vaso chinês — Srinx — Ta- mento às comemorações '¦as, Aires, — — seu de Alberto dm onde se discutiam Nacional de Buenos Instituição em 1926, mas rc- ça de coral O muro jubileu), "The — "Vem! Oliveira. ,.( de arle e de lileralu- membro correspondente da nunciou na mesma sessão t Sob um salgueiro '".t>ii Jiispaiiic Society of América", Inda em mim amor em que famosa a casa da cargo. — O Ninho — PAGINA 124: ">'','¦<•(", sócio correspondente da Aca- te queira..." onde residia, com Cheiro de espádua — Nu- demiti de Ciências de Lisboa. Faleceu em Niterói, em 19 ²Correspondência de escrito- ,,-. a, casal Oliveira, e que pcias de Primavera — A Fu- ¦ da Escola Nor- de tle 937, tendo sido — res. Carta de Coelho Neto a ¦• juentada, em eerlo lem- Foi professor janeiro maça da Fábrica Vestígios e substituído n Academia — Alberto de Oliveira. ¦•¦>s mais ilustres escrito- mal e tia Escola Dramática pelo divinos — O Cavouqueiro — ²Alberto de Oliveira, tradu- do Ensino no Distrito Oliveira Viana, seu amigo, ²Poeta sertanejo Deeli- nZleiros, Como Olavo Pi- inspetor tor: O Cisne, de Sully Pru- conterrâneo, escritor qu nio — Traduzindo uma quei- R ml Pompeia, Raimundo Federal — do morro ¦dhomme. — Do Intermeiu. *í.f. bíblia- Alberto de Olheira sempre so- xa O caminho Aluisio e Artur Aceve- Era um apaixonado ²A casa da rua Abilio — de H. Heine. nhara ver nos —. f1 mso Celso, Guimarães grafo, e chegou ti possuir tuna figurando qua- A alma dos vinte anos — O conto (prefácio do volu- tiros da imortalidade. Brasileiros, da Lúcio de Mendonça, das bibliotecas mais escolhidas Excelsitude — Dulces Cadê- me Contos nas —• Dentro da Noite — A Livraria Garnier/. que se foi — Depois do água- ceirti — Fonte oculta — A PAGINA 125: voz das árvores. ²Uma lição de sabedoria, da logrõtidfid de Alberto de Oliveira PAGINA 118: Humberto de Campos. ²Correspondência de escrito-* As de Alberto de OH- Gar- B — Prosa: poesias res. Carta de Olavo Bilac a Alerto de Oliveira deixou os de, 1898-1903. (H. veira, de José Veríssimo. diretor da Alberto e Bernardo de Oll- «eçumtes trabalhos: nier. Rio, 1912)). X — Relatórios do — Duas de Alberto de * Es- poesias veira. instrução pública do Oliveira — Aspiração; Den- — Poesias, Terceira série, de Janeiro. ²Flor santa, de Alberto de Oll- A Poesia: tado do Rio tro do sonho. encerrando Sol de Verão, aos anos veira. das 5 vols. relativos — Céu noturno. Alma 1897. Canções Românticas (Ti- Ri- de 1893 a "Gazeta Coisas. Sala de Baile, O verso alexandrino na PAGINA UT: PAGINA 126.* puçrafla da de No seio do 2 Noticias", mas Várias. poesia brasileira, confe- ²Um grande cantor da natu- Rlo, 1878). 1904-1911. (Li- - .Meridionais. Com uma Kosmos, rência pronunciada na reza. de D. Milano. ²Fragmentos, de Alberto dtt Francisco Alves, introdução de Machado vraria Sociedade de Cultura Ar- ²Um pagãu panteista, de Trls- Alberto de Oliveira. de Assis, iTip. da "Gaze- Rio. 1913). tlstica de São Paulo- (Ti- tão da Cunha. ²Algumas páginas de Alberto ta de Noticias", do Levl, São Paulo. ²Sonho, de Alberto de Oll- de Oliveira: Visio — Mae- Rio, 9 _ Ramo de Arvore. (Tip. pografia 1334'. "Anuário do Brasil", Rlo. 1914). veira. dala. - Sonetos Uni lac- e Poemas (Mo- 1922. D. Juan, Conferência M. L. S. soneto, reira Máximo Jt Cia. na Socieda- stmile, de Alberto de Oll- PAGINA 127: 13(15,. 10 — Poesias, Quarta série, en- pronunciada Ode Cívica, Al- de de Cultura Artistica veira. — Versos e Rimas. Primeira cerrando e Céu, Cheiro de Flor. de São Paulo (São Paulo, — Raridades de Alberto de OIt- parte. Tip L'Étoile du ma PAGINA 118: — Ruinas que falam. Cama- 19361. veira: Vidros opacos Aiá- Sud, 1895. Saudação a Goulart de — — _ - Poesias ra Ardente. Ramo de Ar- _ ²Alberto de Oliveira, contista. lea Figura de bronze completas, encer- Andrade. Discurso pro- — rancio vore (Livraria Francisco Os brincos de Sara (com Subindo a montanha A Meridionais, Sone- nunclado na Academia — O 'ns e Poemas. ves. Rio. 1927). Ilustração de Osvaldo Goeídl. José de Moraes Silva Versos e Brasileira, em 30 de se- — Fa- Rimas. Por mutilado da rua Flack amor d» uma ¦ . Poesias Escolhidas —Co- tembro de 1916. — Aparên- lagrima, Livro 11 PAGINA 119: lando ao coração de Ema. e Prefaciadas por ,— Soneto Brasileiro, de Gre- — — Je- <H. Garnier. ligldas cias Eterno Menino Rio. 19001. Jorge Jobim — Civill- gório de Matos a Rai- — Felizes — It©- 6 — Lira Acaciana, coleciona- ²As Poesias ,de Alberto de sus Horas zação Brasileira Editora mundo Corrêa. Confe- sas do céu — Monolago pas- da pu;- Ângelo Bitu. Tip. na Oliveira, por Olavo Bilac do "Jornal ". _ Rio. 1933. rência pronunciada ²Correspondência de escrito- toril — Fora de casa. do Comércio Nacional, em Rio. de Oliveira deixou Btblicteca res- Carta de Alberto de Oll- 1900. Alberto assina Alberto de 1918. a sua Quinta Série de 23 de setembro veira a Jorge Jobim. PAGINA 128: contribuição com o pronta a Separata da Revista de Pseudônimo suas Poesias, que se en- de D. Bibas. Bra- Língua Portuguesa, n. 3, i — Poesias, Segunda série, contra na Academia PAGINAS 120 e 121: Dois poemas de Olavo Bilaa, encerrando sendo editada, e 1920. ²Uma de Eugênio Gomes. Alma Livre, sileira. Varela. Confe- família die poetas» por Terra Natal, deve aparecer até o — Fagundes — Galeria de nomes ilustrei. Flores de que {Continua w» pagina tt9) Múcio Leão. Serra, Versos de Saúda- mês de maio próximo. -¦.-^"•t-^'---'.^^'^.* *¦ ¦!¦-¦¦*vr-vi^r,.--:;.y.::-.¦..¦.-¦.-...- •¦¦.-¦¦¦'.•¦ -¦¦.¦>¦*..¦¦¦ -¦ - -¦ yggf^ri^fmm¦¦-¦ r-1",**^?.;¦ •**¦:-•¦ .¦*.-¦•¦ DOMINGO, t/S/lUZ "A — .VOU U . JW^ PAGINA 114 SUPLEMENTO IITERABU» DE MANHA" , ALGUMAS POESIAS DE DE ESPÁDUA VASO GREGO TAÇA DE CORAL CHEIRO ¦Quando veio recebe, a valsa acabou, a janela, relevos, trabalhada Llclaj, pastor — enquanto o «>1 O leque abriu. Sorria e arfava. Esta de áureos armento e ao largo espraia. Sentou-se. De divas mãos, brilhante copa, um dia. Muglndo, o manso Eu, viracão da noite, a essa hora entrava cansada, . Em sede abrasa, qual de amor por Febe, decotada e bela. Já de aos deuses servir como maior, desmaia. E estaquei, vendo-a Vinda do Olimpo, a um novo deus servi*. _ Sede também, sede era a espádua, aquela rem Nala Eram os ombros, Eva o poeta de Teos que a suspendia Mas aplacar-lhe piedosa Carne rosada um mimo! A arder na lava A sede d*água: entre vinhedo e sebe Então, e, ora repleta ora esvasada, fala Dt improvisa paixão, eu, que a beijava, aos dedos seus tinia, Corre ama linía, e ele no seu de toda a essência dela! A taça amiga tarro escultado bebe.
Recommended publications
  • Parnasianismo E Simbolismo
    Nas últimas décadas do século XIX, a literatura brasileira abandonou o sentimentalismo dos românticos e percorreu novos caminhos. Na prosa, surgiu o Realismo/Naturalismo e na poesia, o Parnasianismo e Simbolismo. ) Parnasianismo: contexto O Parnasianismo surge na França, na década de 1860, com a publicação do coletivo de poetas: Le Parnasse Contemporain. Romantismo – afasta-se por conta da superação da subjetividade, da idealização e não apresenta exageros (as lamúrias românticas); afasta-se do desejo de liberdade Aproximação e formal do romantismo. >> iguala-se por buscar as afastamento das sensações e por ser popular. estéticas românticas e Realismo – aproxima-se pelo objetivismo, materialismo e realistas preocupação formal com o “método” (o fazer) >> afasta-se por conta da ausência de crítica às instituições (à burguesia), não há uma preocupação ideologizada. Uma poesia acrítica, com uma abordagem superficial, musicalidade e imagens graciosas – um texto de fácil Interesse da classe leitura. burguesa nessa poesia A poesia é um objeto de consumo que pode ser “usado” em ocasiões especiais e serem “trocados” entre as pessoas – utilitarismo da poesia. Parnasianismo: aspectos formais Surge como resposta moderna ao Romantismo, que já estava desgastado, visto como a “velha escola”. Mais próximo do Objetivo dos Realismo, busca no estilo e nas técnicas poéticas um método Parnasianos franceses que os afaste do universo sentimentalista, de intensa subjetividade e idealização. Todo o esforço de Gautier foi, no campo da arte, a procura pela forma ideal da Beleza, da Palavra, minuciosamente Concepção de arte e de escolhida, dos ritmos, dos sons, rimas, que deveriam primar, sua finalidade segundo antes de tudo, pelo rigor da forma, pelo apuro da linguagem.
    [Show full text]
  • VIDA E OBRA DO “MAIOR ARTISTA DO VERSO” NO BRASIL BREVES NOTAS NO CENTENÁRIO DE SEU FALECIMENTO Antônio Martins De Araújo (UFRJ/ABRAFIL) [email protected]
    FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES VIDA E OBRA DO “MAIOR ARTISTA DO VERSO” NO BRASIL BREVES NOTAS NO CENTENÁRIO DE SEU FALECIMENTO Antônio Martins de Araújo (UFRJ/ABRAFIL) [email protected] 1. O contexto histórico Tantas e tão diversas as forças motrizes da fermentação social nas três décadas compreendidas entre 1870 e 1900, que a ela bem se pode a- plicar, segundo já disseram, o epíteto de Renascença Brasileira. No plano político-social, o perfil da nação brasileira se transformou com a Aboli- ção da Escravatura e a proclamação da República. No plano da literatura, de um lado, assistiu-se à quase total substi- tuição do Romantismo pelo Naturalismo, pelo Realismo e pelo Parnasia- nismo; e, de outro, pelo Simbolismo. No plano da filosofia e da sociolo- gia, o chamado Idealismo Romântico deu lugar ao Racionalismo e ao Po- sitivismo nas ideias. Desde os pródromos desse período, nos centros universitários do eixo Rio-São Paulo, assistiu-se ao advento do que se convencionou cha- mar “Ideia Nova”, trazendo em seu bojo o realismo, o socialismo, o re- publicanismo, o anticlericalismo, o objetivismo e o determinismo de base tainiana. Participando ativamente tanto das lides acadêmicas paulistas, co- mo, depois, colaborando intensamente com suas ideias nos periódicos da cidade mineira e das fluminenses por onde exerceu com a integridade de sempre a magistratura, Raimundo Correia pôde divulgar para as mentes idealistas suas progressistas posições. 206 SOLETRAS, Ano XI, Nº 22, jul./dez.2011. São Gonçalo: UERJ, 2011 DEPARTAMENTO DE LETRAS 2. Um nome nobre Conforme nos mostra seu principal biógrafo e editor, crítico, o a- cadêmico Waldir Ribeiro do Val, Raimundo Correia.
    [Show full text]
  • Carvalho Júnior: O Poeta Da Alcova Carvalho Júnior: a Lustful Poet
    CARVALHO JÚNIOR: O POETA DA ALCOVA CARVALHO JÚNIOR: A LUSTFUL POET Recebido: 20/03/2020 | Aprovado: 18/05/2020 | Publicado: 10/07/2020 DOI: https://doi.org/10.18817/rlj.v4i1.2154 Leandro Scarabelot1 Orcid ID: https://orcid.org/0000-0003-4151-4924 Resumo: Mesmo sendo um dos poetas mais expressivos da geração de 1870, Carvalho Júnior prossegue numa espécie de ostracismo em nossas letras. Pelos versos demasiado lascivos e picantes para o gosto de sua época, o poeta acabou sendo relegado para o segundo plano dos estudos literários, permanecendo como mera figura de transição entre Romantismo e Parnasianismo. Levando em conta que os tempos são outros e que o erotismo não é mais visto com maus olhos em literatura, o objetivo deste artigo é trazer e discutir algumas de suas produções poéticas, a fim de demonstrar suas qualidades, a despeito de qualquer visão moralizante de sua obra. Para tal, iniciamos traçando um breve panorama sobre quem foi Carvalho Júnior, o que e onde escreveu, bem como as principais influências de sua obra; seguimos com a apresentação de alguns elementos formais de Hespérides, segunda seção do livro Parisina (1879), para em seguida nos determos sobre o erotismo contido em seus versos; efetuamos uma relação entre o canibalismo amoroso de Carvalho Júnior e o da tradição literária do Brasil; e, por fim, nos questionamos sobre o seu lugar na história da poesia brasileira. Palavras-chave: Carvalho Júnior. Hespérides. Poesia erótica. História literária. Abstract: Even though he is one of the most expressive poets of the 1870 generation, Carvalho Júnior continues forgotten in our literature.
    [Show full text]
  • Ferreira Gullar: Uma Opção Linguística Conservadora
    Ciências Multiverso v.2, n.2 (2017): 151-161 Humanas FERREIRA GULLAR: UMA OPÇÃO LINGUÍSTICA CONSERVADORA Walter Afonso Rossignoli1 RESUMO: Por meio de segmentos do livro de poemas Dentro da noite veloz e do cordel João Boa-Morte: cabra marcado para morrer,este artigo enfatiza a opção linguística conservadora do poeta brasileiro Ferreira Gullar, em aspectos da sintaxe portuguesa. O texto procura salientar, ainda, que essa conduta é comum a outros próceres da estética modernista, minimizando, dessa forma, a revolução linguística proposta pelo Modernismo. PALAVRAS-CHAVE: Ferreira Gullar. Modernismo. Tradição linguística. INTRODUÇÃO para, sob esse aspecto, inserir duas obras de Ferreira Gullar1 – o cordel João Boa O projeto estético dos modernistas de Morte: cabra marcado pra morrer(1962) 1922 representou uma conduta ampla- e o livroDentro da noite veloz(1975),do- mente antipassadista, na medida em que ravante JBMeDNV– no rol das obras que se pretendeu romper com o classicismo lu- preservam a tradição linguística. sitanizante que impregnava as letras bra- É nosso propósito demonstrar que Fer- sileiras e se refletia sobretudo na busca reira Gullar faz pouquíssimas concessões ainda de um purismo linguístico, em detri- às conquistas linguísticas da revolução mento de características da língua portu- modernista protagonizada por Mário de guesa falada no Brasil. Inaugurava-se com Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Ban- os modernistas da Semana de Arte Mo- deira e tantos outros. Antes, porém, per- derna um movimento anticlássico, antir- mitimo-nos um mergulho histórico sobre a romântico, antiparnasiano, antissimbolis- questão. ta e antilusitanizante, que, valendo-se da blague, escandalizou os passadistas ainda 1 DOS ROMÂNTICOS AOS MODERNIS- apegados a uma tradição que não mais se TAS: A CELEUMA LINGUÍSTICA sustentava.
    [Show full text]
  • Literatura Brasileira I - Poesia Código: LEV308
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes – CLA Faculdade de Letras – FL Direção Adjunta de Ensino de Graduação – DAEG Departamento de Letras Vernáculas – LEV CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE DISCIPLINA Nome: Literatura Brasileira I - Poesia Código: LEV308 Créditos: 4.0 Carga horária teórica: 60 Carga horária prática: 00 EMENTA Estudo das tendências estético-literárias da poesia brasileira, de suas origens até os dias atuais, por meio de seus mais representativos autores e/ou obras. PROGRAMA 1. A poesia barroca 1.1. A poética em Gregório de Matos: a lírica sacra, amorosa e satírica 2. A poesia arcádica 2.1. Arcadismo e nativismo em Cláudio Manoel da Costa 2.2. O preceito clássico em Tomás Antonio Gonzaga 3. A poesia romântica 3.1. Romantismo e nacionalismo em Gonçalves Dias 3.2. O egotismo romântico em Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu 3.3. Poesia social e retórica em Castro Alves 4. A poesia pós-romântica 4.1. A reação parnasiana em Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia 4.2. O simbolismo metafísico de Cruz e Sousa 4.3. O simbolismo religioso de Alphonsus de Guimaraens 4.4. A inovação poética de Augusto dos Anjos 5. A poesia modernista 5.1. Brasilidade e experimentalismo em Mário de Andrade e Oswald de Andrade 5.2. Modernidade e tradição em Manuel Bandeira 5.3. A poesia múltipla de Carlos Drummond de Andrade 5.4. O clássico e o moderno na poesia de Cecília Meireles 5.5 Poesia e construção em João Cabral de Melo Neto 6. A poesia contemporânea 6.1.
    [Show full text]
  • REVISTA BRASILEIRA 61-Duotone.Vp
    Guardados da Memória Casa Grande & Senzala* Afonso Arinos de Melo Franco Quinto ocupante da Cadeira 25 na Academia Brasileira de Letras. ma das coisas que mais impressionam na crítica brasileira é Ua sua irresponsabilidade. Qualquer moço, bem ou mal in- tencionado, senta-se à mesa com o livro à frente, e assegura coisas in- cisivas, enfáticas e peremptórias, a propósito do volume, que não leu, e do autor, que não conhece. Parece-me que este hábito vem do jornalismo, que é, também, feito dentro da mesma escola. Os que se ocupam da crítica são, em geral, jornalistas e herdam da profissão a ligeireza, a ousadia e a irresponsabilidade, advindas do anonimato. Se um mequetrefe incompetente pode combater um programa fi- nanceiro, um tratado internacional, um plano de estrada de ferro, com a mais ingênua das insolências, porque não poderá, também, julgar um livro, demolindo-o ou endeusando-o, segundo o seu capricho? Daí, a confusão absoluta de categorias e de níveis no julgamento das nossas produções literárias. Os mesmos adjetivos, as mesmas * FRANCO, Afonso Arinos de Melo. Gilberto Freire É Espelho de Três Faces. São Paulo: Edições e Publicações Brasil, 1937, pp. 160-172. 323 Casa Grande & Senzala Afonso Arinos de Melo Franco afirmações, são empregados às vezes para obras de valor totalmente distinto e de significação completamente diferente. O autor de um romance escandaloso e mundano que pode e deve vender mui- to, mas que não pode nem deve ser tratado com consideração pela alta crítica, é aquinhoado com os mesmos adjetivos de “homem culto”, “escritor eminente” etc., que se aplicam, com justiça, a um Rodolfo Garcia, um Paulo Prado, um Gil- berto Freire.
    [Show full text]
  • SEESP Relação Das 4.274 Escolas Contempladas Com 1 Kit De Baixa Visão Dependência Código Da Escola Nome Da Escola Cidade Estado Administrativa
    Secretaria de Educação Especial - SEESP Relação das 4.274 Escolas contempladas com 1 kit de Baixa Visão Dependência Código da Escola Nome da Escola Cidade Estado Administrativa 12025810 ESC EUCLIDES FEITOSA CAVALCANTE MUNICIPAL SENA MADUREIRA ACRE 12001597 ESC THAUMATURGO DE AZEVEDO MUNICIPAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12000345 ESC CEL CONTREIRAS ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12000159 ESC 7 DE SETEMBRO ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12000167 ESC ABSOLON MOREIRA ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12001180 ESC PADRE DAMIAO ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12001228 ESC PLACIDO DE CASTRO ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12000973 ESC MARCILIO NUNES RIBEIRO II ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12001309 ESC PROF QUITA ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12000280 ESC AUGUSTO SEVERO ESTADUAL CRUZEIRO DO SUL ACRE 12005657 ESC PROF JOSE AUGUSTO DE ARAUJO MUNICIPAL TARAUACA ACRE 12030066 ESC PROF AUREA ACCIOLY DOURADO MUNICIPAL TARAUACA ACRE 12019240 ESC MAPINGUARI MUNICIPAL MANOEL URBANO ACRE 12028509 ESC SEBASTIÃO CORREIA LIMA MUNICIPAL PORTO WALTER ACRE 12007412 ESC ASSIS VASCONCELOS ESTADUAL SENA MADUREIRA ACRE 12028681 ESC CLARISSE FECURY ESTADUAL RIO BRANCO ACRE 12018821 ESC RAIMUNDA DA CUNHA AIRES MUNICIPAL EPITACIOLANDIA ACRE 12016250 ESC CEL MANOEL FONTINELE DE CASTRO ESTADUAL BRASILEIA ACRE 12018805 ESC ELSON DIAS DANTAS MUNICIPAL BRASILEIA ACRE 12016764 ESC PADRE ANDRE NATALINO MUNICIPAL BRASILEIA ACRE 12018082 ESC PROF RITA MAIA MUNICIPAL XAPURI ACRE 12028932 ESC ORLANDO DE SOUZA VIANA MUNICIPAL SENADOR GUIOMARD ACRE 12011606 ESC ANICE DIB JATENE MUNICIPAL RIO BRANCO
    [Show full text]
  • Augusto Dos Anjos: Um Olhar Sobre a Primeira Recepção De Sua Obra Augusto Dos Anjos: a Look at the First Reception of His Poetry
    ENSAIOS http://dx.doi.org/10.15448/1983-4276.2019.1.32270 Augusto dos Anjos: um olhar sobre a primeira recepção de sua obra Augusto dos Anjos: a look at the first reception of his poetry Denise Carneiro Nazareth1 Resumo: Tendo como base a “Estética da recepção”, de Hans Robert Jauss; O ato da leitura, de Wolfgang Iser; e a Estrutura da lírica mo- derna, de Hugo Friedrich, este artigo tem como objetivo lançar um olhar sobre possíveis causas da recepção negativa da obra do poeta paraibano Augusto dos Anjos, pela crítica do início do século XX, por ocasião da edição princeps de seu livro de versos EU. Pretende-se demonstrar que a repulsa ao emprego do vocabulário oriundo da ciência, maciçamente empregado pelo poeta, teria sido consequência de uma abordagem mais tradicional por parte dos críticos, levando-os à incompreensão, que resultou na repulsa aos versos do poeta. Palavras-chave: Augusto dos Anjos. Recepção crítica. Vocabulário científico. Rejeição. Abstract: Based on “Reception theory” by Hans Robert Jauss; The act of reading by Wolfgang Iser; and The structure of modern poetry by Hugo Friedrich, this article aims to take a look at possible causes of Augusto dos Anjos’ poetry rejection by the criticism in the early 1900 when his poetry book called EU was first published. We intend to demonstrate that a more traditional approach by the criticism leads to misunderstanding and rejection of the science vocabulary largely used by the Brazilian poet. Keywords: Augusto dos Anjos. Criticism. Science vocabular. Criticism rejection. O poeta paraibano Augusto de Carvalho “Nenhum editor quisera publicar o seu manuscrito”, Rodrigues dos Anjos teve uma única obra publica- que acabou financiado por seu irmão Odilon dos da em vida.
    [Show full text]
  • Possibilidades E Desafios
    Artigo DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2018v25n40p335 Entre o real e o ficcional: uma análise do romanceA Casa Verde (1898-1899) Between the real and the fictional: an analysis of the novel A Casa Verde (1898-1899) Deivid Aparecido Costruba* Resumo: O presente artigo tem como objetivo discutir os limites entre o real e o ficcional no romance A Casa Verde, escrito pelo casal Filinto de Almeida (1857-1945) e Julia Lopes de Almeida (1862-1934), publicado em folhetim no Jornal do Comercio, entre 1898 e 1899. O título da obra foi motivado pelo da residência dos cônjuges, situada no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, conhecida pela intelectualidade da época como o “Salão Verde”. Na escrita do romance foram abordados alguns temas caros aos escritores, que procuram não só examinar a imagem da mulher na sociedade daquele momento, como também o de estruturar o texto em torno de aspectos da anglofilia. Palavras-chave: Filinto de Almeida; Julia Lopes de Almeida; literatura; romance; A Casa Verde. Abstract: The present article aims to discuss the boundaries between the real and the fictional in the novel A Casa Verde, written by the couple Filinto de Almeida (1857-1945) and Julia Lopes de Almeida (1862-1934) and published in a book in the Jornal do Comércio, between 1898 and 1899. The title of the work in question has a name similar to the residence of the spouses, located in the district of Santa Tereza, in Rio de Janeiro, known by the time of the time as “Salão Verde”.
    [Show full text]
  • São Paulo 2016 2
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA BRASILEIRA EMMANUEL SANTIAGO A MUSA DE ESPARTILHO O erotismo na poesia parnasiana brasileira São Paulo 2016 2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA BRASILEIRA A MUSA DE ESPARTILHO O erotismo na poesia parnasiana brasileira Emmanuel Santiago Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Orientador: Prof. Dr. Vagner Camilo São Paulo 2016 3 A Tatiane Aoke Toumouchi, pelo amor diligente. 4 AGRADECIMENTOS A Vagner Camilo, referência de rigor analítico e elegância estilística, pela orientação, generosidade, gentileza e confiança. Aos professores Jefferson Agostini Mello e Ricardo Souza de Carvalho, pela arguição competente e pelas sugestões preciosas no exame de qualificação. Aos funcionários do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, Júlio, Rosely e Vera, pela prontidão e pelo auxílio. À querida Tati A. Toumouchi, companheira infalível, por todo o amor, atenção, cuidado e paciência durante o processo de confecção desta tese. Obrigado por deixar a vida mais leve, sempre! A Dalila, Frida, Jimmy, Pagu, Peter e Tulipa, pela companhia felina. À irmã Clara Matera, que chegou de surpresa e se tornou essencial. Aos amigos Aldair Carlos Rodrigues, Aline Paiva e Bruno Gianez, às vezes distantes, mas nunca ausentes. Aos comparsas Ana Paula Carvalho, Fabiana Legnaro, Isabella Esteves, Juliana Bolanhos, Marcelo Ricci, Mário Bolpoto, Murilo Cruz, Ricardo Arte, Rodolfo Oliveira e Simone Estácio, pelas tardes/noites regadas à cerveja, vinho, fábulas e confabulações.
    [Show full text]
  • Fagundes Varela Do Século Xvlll, Em ²Uma Poesia De Fagundes Varei* Per- Que PAGINA 18: Ienee Ao Número Daque- a Poesia Dos Inconfiden- ²As Ruínas Da Glória
    MJJY llWW@i> SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA" publicado semanalmente, sob a orientação de Mucio Leão sf Da Academia Brasileira de Letras) Sumário Qgrdnde PAGINA 17: precursor ²O grande precursor ²Sumário Fagundes Varela do século XVlll, em ²Uma poesia de Fagundes Varei* per- que PAGINA 18: ienee ao número daque- a poesia dos inconfiden- ²As Ruínas da Glória. Conto de — Fagundes Varela, «com ilustraçõei les poetas melhor dir tes nada mais fez, quan- de Paim to, daqueles brasileiros to á forma, do que insta- PAGINA 19: ²As que por volta do meiado lar filiais do Mondego Ruínas da Glória (continuação) a nas margens do rio Ver- PAGINA 20: do século 19 sentiram Fagundes Varela, por Alberto de Oliveira necessidade de adaptar a de. Notas hibliográttca-a sua sensibilidade criado- Com a proclamarão da pagina fas u 11 des Varela, Ronald da ra ao ambiente cósmico. Independência e, depois, Carvalho ao meio ²Fagundes Varela, solitário Imper- ó paisagem, geo- a expulsão de D. Pedro feito, por Carlos Drummond d* os rodeava. Andrade gráfico que /> tivemos no país uma ²Varela, poesia, por E. Dantas Bar- **or/e reto Foi mais ou menos por 0nda de nacionalis- ²Nosso número muitos próximo essa época que mo. Coincidindo esse PAGINA 22: nativistas adotaram^ no- movimento da alma bra- ²Fagundes Varela, solitário Imp-er- feito (conclusão) — facecla, PAGINA 29: — Sinin- ²As Rumas da 3* Tudo se presta a de mes indígenas sileira com a poesia dos Glória (continuação Carlos de Laet; ²O Cântico do Calvário, por OttttV Bocaiúva, da página 19). 4.° — Mater, de Raimundo Cor- viano Hudson bú, Acaiaba, românticos na Europa, PAGINA 23: reia; ²Novidades literárias Guará- S.Q — Artur Azevedo e Fontoura ²ltaboral e Salvador dc Mendonça Montezuma, poesia tantas vezes de Xavier; (conclusão da página 26) Buriti e 6.° — Deserto de gelo, de Olavo ni, Capanema, caráter heróico, sucedeu ...........Machado de AssU PAGINA 30: "Indio Bilac.
    [Show full text]
  • Artur Azevedo E a Arte Do Soneto Dramático Pedro Marques
    Remate de Males – 28(1) – jan./jun. 2008 53 Artur Azevedo e a arte do soneto dramático Pedro Marques A melhor acomodação para Artur Azevedo (1855-1908) na literatura, arte ou cultura brasileira é o teatro. Como autor, crítico ou articulador reconhece-se seu relevo para a evolução de nossa comédia. Personalidade certa nos trabalhos que do- cumentam a história dos palcos no Brasil pôde, no entanto, protagonizar diversos outros papéis, característica nada estranha, aliás, ao homem de letras de sua época. De olho nesse trânsito, sinalizo aqui algumas de suas visitas à poesia, que, fortuita- mente, o seduziu ao curso da carreira literária. Divulgados imprensa adentro e até hoje ainda em parte reunidos, seus versos despertam interesse de poucos estudiosos. Mesmo assim, pela contemporaneidade ao parnasianismo, Artur Azevedo garantiu cadeira nas duas principais obras que antologizam o movimento: a Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana (1938), de Manuel Bandeira, e Poesia Parnasiana – Antologia (1967), de Péricles Eugênio da Silva Ramos. Cronologicamente, Artur pertence ao grupo de Machado de Assis (1839- 1908), Alberto de Oliveira (1857-1937), Raimundo Correia (1859-1911) e Olavo Bilac (1865-1918). Demonstrar, no entanto, o quanto sua poesia interage com as disposi- ções poéticas desse quarteto tem sido um nó que este artigo começa apenas a afrou- xar. Num longo processo que vem do período romântico, o escritor parnasiano consolida-se nos meios de produção literária, chamando para si o trabalho intelectu- al e a difícil tarefa de construir para um país recente o padrão de instrução e civilida- de. A geração de Artur Azevedo criou a Academia Brasileira de Letras (ABL), assu- miu cargos em jornais e na educação, promoveu como nunca a crítica e as conferên- cias literárias.
    [Show full text]