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Fagundes Varela Do Século Xvlll, Em ²Uma Poesia De Fagundes Varei* Per- Que PAGINA 18: Ienee Ao Número Daque- a Poesia Dos Inconfiden- ²As Ruínas Da Glória

Fagundes Varela Do Século Xvlll, Em ²�Uma Poesia De Fagundes Varei* Per- Que PAGINA 18: Ienee Ao Número Daque- a Poesia Dos Inconfiden- ²�As Ruínas Da Glória

MJJY llWW@i> SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA" publicado semanalmente, sob a orientação de Mucio Leão sf Da Academia Brasileira de Letras) Sumário Qgrdnde PAGINA 17: precursor ²O grande precursor ²Sumário do século XVlll, em ²Uma poesia de Fagundes Varei* per- que PAGINA 18: ienee ao número daque- a poesia dos inconfiden- ²As Ruínas da Glória. Conto de — Fagundes Varela, «com ilustraçõei les poetas melhor dir tes nada mais fez, quan- de Paim to, daqueles brasileiros to á forma, do que insta- PAGINA 19: ²As que por volta do meiado lar filiais do Mondego Ruínas da Glória (continuação) a nas margens do rio Ver- PAGINA 20: do século 19 sentiram Fagundes Varela, por necessidade de adaptar a de. Notas hibliográttca-a sua sensibilidade criado- Com a proclamarão da pagina fas u 11 des Varela, Ronald da ra ao ambiente cósmico. Independência e, depois, Carvalho ao meio ²Fagundes Varela, solitário Imper- ó paisagem, geo- a expulsão de D. Pedro feito, por Carlos Drummond d* os rodeava. Andrade gráfico que /> tivemos no país uma ²Varela, poesia, por E. Dantas Bar- **or/e reto Foi mais ou menos por 0nda de nacionalis- ²Nosso número muitos próximo essa época que mo. Coincidindo esse PAGINA 22: nativistas adotaram^ no- movimento da alma bra- ²Fagundes Varela, solitário Imp-er- feito (conclusão) — facecla, PAGINA 29: — Sinin- ²As Rumas da 3* Tudo se presta a de mes indígenas sileira com a poesia dos Glória (continuação ; ²O Cântico do Calvário, por OttttV Bocaiúva, da página 19). 4.° — Mater, de Raimundo Cor- viano Hudson bú, Acaiaba, românticos na Europa, PAGINA 23: reia; ²Novidades literárias Guará- S.Q — e Fontoura ²ltaboral e Salvador dc Mendonça Montezuma, poesia tantas vezes de Xavier; (conclusão da página 26) Buriti e 6.° — Deserto de gelo, de Olavo ni, Capanema, caráter heróico, sucedeu ...... Machado de AssU PAGINA 30: "Indio Bilac. ²Fagundes Varela

DOMINGO, M-t-rMI PAGINA M — SUPLEMENTO LITERÁRIO .'A MANHA FAGUNDES VARELA - alberto de oliveira Loura, abelha, que giram Quando a floresta gemia em k sucedem Se "toda a arte * adoraç&o" ou que In* vtora com a perda de um vento aos brandoa açoites? Na ordem que da mulher. Des- Sobre as flores que transpiram Du U gerações literária*, a doa poe- se como faz ver R. de la Slseran- filho e primeira denominado* o conceito de de então começou a fugir doa cen- No aelo do taquaral! tas impropriamente ne, comentando nos Quando as estrelas sorrlu.ui. convisinha com a do Ruskin, "esquecer sua arte pela troa populosos, a estancear as campinas trem um Parnasiano»,"Anchfeta ermos, tentando espalrecer dolo- Salve, esplêndida espessura. Quando autor do ou o Bvange- Natureza, esquecer a al mesmo e verdura. Nas dobras de Úmido véu, condição easenciil rosas lembranças com a varieda- Mares de sombra lho nas Selvae". Não ha de per- por sua arte * a Mina etérea e pura E nossas almas unidas decênio, espaço rie a todo o surto para oa mistérios do doa espetáculos da natureza. De onde meio njem um empreendia Fax brotar a inspiração, Estreitavam-se, sentidas. duração, felizmente efêmero, que da Belexa". aquela adoração ou Longas caminhadas daquele céu? a indo destas aquelas pa- Quando à luz doa vagalumee, Ao languor teve aqut a poesia com preten- exiase diante da Natureza poucos pé, aos cardumes ou sociológica. dos nossos a terão tido em ragena, por municípios da» pro- Da mariposa CÔes de cientifica poetas e São Se casam moles quelxumes Lembras-te, Inah? Bello e mago, Importada em parte do tão alto grau como Fagundes Va- vfncias do entre o manto, grande Amigos, não lhe fal- Di» lilho» da «olldão. De névoa por grupo coimbrão revolucionário. rella* Bra quaae a contemplação Paulo. quo Ergula-se ao longe o cantu (•'agundes Varela morre em mística, ou a asceae, como dele tavam nessas peregrinações, ad- a simples da S' o deserto bravlo e augusto, Dos pescadores do lago. 1876, aoa 34 anos, pouco menos da escreveu Arthur de Oliveira, na quiridoa entre gente dai tio- "Tese" de roça, aeu trato e maneiras a «olene e virgem «olldão Idade de Byron, com quem qui- de concurso à cadeira por aeu e sofrimento Os regatos soluçavam. compará-lo, « mais literatura no Pedro II. lnslnuanteo, socorriam-no, hoape- reatas. Ai gênio ¦eram pouco à sua mesa, ser entendidos, o coração Os pinheiros murmuravam da de Shelley, de quem talvez nosso dando-o, oentando-o podem o das cordilheiras, Daí, de parte do poeta, dando-lhe distração e conforto. confia a penedo» e árvores jue No viso mais se aproxima por seu pan- as do co- a ouvidos hu- E a brisa lenta e tardia escola, justificando palavras Os mais dedicados cediam-lhe, ãs receava segredar telsmo. Morre com a sua men tador de Ruskin, a despre- manos. O tiiio relvoso cobria repetindo-lhe muitos dos temas so- vezes, de empréstimo animais de selva- trepadeiras. ocupação de si mesmo e da se atirava a Nestas notas de lirismo De flore» das Já. glosados • gastos, mas, sem cledade, a ida nOmade que le- sela, com que pe- multas veses de de deesangrado o nosas viagens. B então a alma gem. travadas •mtrnrgo ja vava, em busca de terras e horl- amargura e misantropia, penso Lembras-te. Inah. Eras bela; veio romântico, deixando-nos far- do poeta ae expandia em júbilos, de da vida zontes novos, onde pudesse fartar voando desopressa dentre oa ho- estar a feic&o predominante Ainda no albor ta c6pia de produções, em que os olhos ávidos, e dar-se-ia que ou o que mais Tinhas a fronte cingida ha originalidade • relam- mena para a solidão doa desçam- Fagundes Varella. ainda azues, como eram, de tanto se em- lhe ressalta a Indlvidualldada en- De uma Inocente capela. peia o seu gênio. pados e brenhas. a lira beberem no cêu. — Vamos, exclamava neaaaa tre os nossos poeta» romlntlcoü. Teu selo era como A cidíide onde tem o túmulo, e Silva, e tem como Que chora, canta e suspira. Tim em 1877 achar ainda cheia A. cada momento nestas excur- ocasiões, desprendido de tudo. Nota Costa soes montes e vales, um gii- mérito de M. Bote- Ao roçar de leve aragem: da lembrança dele, da admiração por não pequeno tempo eram suaves, to de goso e admiração lhe Irrom- Vamos, meu cavalo branco. lho de Oliveira, atento o Teus sonhos •o seu nome e da narração de apresentar-nos Como o gorgeio das aves •ua» extravagâncias e infortúnios. pe do lábios; Minha neblina velos! em que escreveu, certa de colorido ame Por entre a escura fnlhaeem. Muitos doa seus cantos su os Deixemos campos e prados, ele "Tambemporção mim O' selvas de minha terra! Sarças, brejos e vaiados. ricano. não é para trazia de cor, desde Itaboraí. no — dtaj o Do mundo os negros horrores de onde vinha Inl- O' meu céu de azul setim! Ermos, vilas, povoados pequeno titulo de gl6ria Interior, para ondas! do "Ensaio blogrifico-criti- Nem pressentias sequer; elar os meus primeiros estudos, • Regatos de argènteas E os homens atraz de nós! autor Verdes campinas sem fim! co". o ser ele o primeiro poeta Teus almos dias, mulher. tudo quanto me ouvia a alma de num chão de flores. me Vamos,-' vamos, busquemos as do Brasil, que nâo se envergonhou Passavam adolescente respeito a Varela, amerleono. pois alargava na imaginação o halo de Nesta grande natureza nossa [terras, de «er tido por sentia-se desafogado e feliz, e Onde habitam meus dofdoa amo- apresenta nas suas composições O' Primavera sem termos! gloria flue o revestia. local". luares dos ermos] para logo em vôos vertiginosos O [reu alguns rasgos de colorido "Ilha Brancos Desculpai-me começar por uma arrebatava a inspiração. Aboi- porem, a Auroras de amor sem-fim! Onde espera por mim ansiosa Bem examinada, apenas recordação pessoal esta conferên- recia as cidades e mala de unia mais lftTigulda flor entre as de Muro", ünica produção da Fuglste, deixando eia sobre o da "Mimosa" * A o esparsas as penas "Juvenilia".poeta ves o confessa: [nona: ¦Música do Parnaso", em que Por terra da Neste breve estu- podia achar tal Das asa« de um serafim! — lhe crítico português do homenagem que prea- Quero paz, quero harmonia* Onde tudo é liberdade. colorido, o que aí vemos quase ta, tendo-me como intérprete, a Liberdade. Inspiração, calor, e luz, de fastidiosa e prosai- Ah! Inah! Quanta esperança Sociedade de Cultura Artística, Vida, gozo nao passa da brilhar nos céus. Que a poeira dns cidades Onde as plácidas campinas ca enumeração de produções Eu não vi deixei naturalmente correr-me a Me atrofia o coração. Regorgitam de bonlnas. terra, mencionadas com afetado Ao luizr dos olhos teus, ao sabor de Impressões prô- "A criança! pena As carfetas peregrinas nacionalismo. Lã voem a, nossas teu sorrir de prias, e às vezes, primeiras tm- K depois; melões, melancias, pi- de De um sol que sempre relui! laranjas, pressões, tão gratas, sempre tangas, i^tombas, «raças, bana- Quanto te amei! Que futuros! recordar entre outras saudades. sobre seus tetos e A cidade ali está, as ha- nas, pimt-ntas, mangas, mara- Que sonhos gratos puros! Foi nos primeiros anos de ju- Paira dos arsenais o fumo es- Bebe a plenos pulmões batatas, mandto- crianças na eternidade) [fageua cujas, mangaras, Que ventude, quando a poesia deésa [penso, cas, aipins, etc. Quandu a furto me falava*, Idade e a daB eousas, que eram da vaidade os Desta noite sombria, mas pura; ta- Rolam nas ruas rugirem no mato, Não basta reunir como em E meu ser embrlagavas as mais belas, em sitio aprazível f cochos Deixa as feras eousas Na febre da mocidade! Deixa o inseto chiar na bolelro estas "Ninguémpara japres- de minha província natal, me for- E ri-se o crime à sombra do pro- sar-se a cor local. so Dia vam e predispunham o espfrt- [grosso — Como nas noites de estio. Não és tú destemido o valente? por descrever uma paisagem to, ao gosto das letras, que II pela observa Sylvio Romero — pode Ao soprar do vento brando primeira vez os versos de Fagun- A cidade atl esta sob oo alpen- Não palpitas de seiva e de vida? Rola o selvagem cantando Tantas voses brenhas e gan- aer julgado americano. Qualquer des Varela. [drea por estrangeiro poderã fazer o mes- Na correnteza do rio; Dorme o mendigo ao sol do meto- [darás feito! Oa- Ha em torno de nós, nas cou- Não vence*te o tufão na corridaT mo". E tantos o teem "Chro- ¦as e em tudo, uma incefinivel be- \

Então, três damas que se a- mo que a continuação do an- indicado para proceder a uma Numa dessas cartas, Alcântara NOTAS chavam presentes protestaram, terior. sondagem ampla na obra des- se encontra em Paris, e está num verdadeiro brado de al- gênero a que se dedica o se grande escritor que tão fun- perfeitamente enojado de tu- ma: Sr. Mário Sete lembra um pou- damente desceu às camadas do o que vê e de tudo o que o BIBLIOGRÁFICAS — Mentira! co o de Franga Júnior, nos subterrâneas da nossa cons- cerca. Parece que percebe no Anedotas de João Ribeiro e seus deliciosos flagrantes da ciência de povo. ar aquela miserável dissolução na .1 — CRÔNICAS Bilac, Martins Fontes e Eucli- vida da cidade brasileira. De O trabalho atual poderia ser espiritual que veiu a dar des da Cunha, Paula Ney e futuro servirão ambos talvez o primeiro capitulo de um vergonha inacreditável dos 1 — JOÃO LUSO - Assim fa- Darlans Eis — Paulo Barreto, de centenas de de fonte para os que se inte- grande livro do Sr. Gilberto e seus comparsas... loa Polidoro Companhia E- outros, dá-nos o sr. João Luso ressarem costumes das Freire sobre . um trecho bem expresivo de Americana, — pelos "Curiosis- ditora Rio, 1941. neste seu livro. Autênticas to- nossas cidades, no periodo que Pois não seria Euclides -uma uma dessas cartas: O Sr. João Luso, cronista de das?... Eis um problema que se estende de 1860, mais ou oportunidade incomparavel, simo o estado de alma dos Atividade diária em várias co- não tem importância nenhu- menos, até 1910. para o psicólogo, o sociólogo, o franceses. A xenofobia chine- lunas de jornais e revistas ca- ma... quando o anedotista tem historiador, o critico, que exis- sa é mais brutal. Mas a gau- riocas reuniu uma série de fa- 2 — Biografia, Ensaio graça para contar as coisas. biográfico tem no autor de Casa Grande lesa é mais irritante, por ser tos e frases, sobretudo tratan- II — MARIO SETE — An- e Senzala, nos dar uma síntese mais estúpida. Estúpida em — do de individualidades literá- quinhas e Bernardas — Livra- — GILBERTO FREIRE dos seus numerosos pontos de suas manifestações sempre as rias, e nos deu um livro gra- Paulo, 1941-. Atualidade de Euclides da sobre evolução da nos- mesmas: — não há revista nem ria Martins, São — vista a eioso. Seria um volume de me- E' um livro de crônicas tam- Cunha Rio, 1941. sa terra e da nossa gente? cançoneta do dia, em que o mórias se ele tivesse querido bém, mas crônicas de um gé- Esta edição é da Casa do II _ MARIO GUASTINI — americano não seja viiependia- dar-lhe outra forma. Preferiu nero inuito diferente do gene- Estudante do Brasil. O Sr. Alcântara Machado — São Pau- do, com aplausos frenéticos da fazê-lo em pequenas impres- ro do Sr. João Luso. O Sr. Má- Gilberto Freire pronunciou, no lo 1941. multidão e olhares de desafio Soes, sem obedecer a nenhuma rio Sete é, «por excelência, o salão de conferências da bibli- O sr. Mário Guastini foi contra os espectadores vizi- ordem, de lugar ou de tempo. oteca Ministério outras pia- — cronista do Recife, das velhas do das Rela- sempre um devotado amigo de nhos. nascidos em E há coisas deliciosas. ruas, das velhas praças, dos ções Exteriores, em 29 de Ou- Alcântara Machado. Com o gas. Estupidíssimo no fundo: Conta ele, por exemplo, que, velhos arrabaldes, do velho e tubro do ano passado, uma pa- intuito piedoso de evocá-lo. porque ainda é o ouro ameri- numa saia em que se encon- hoje desfeito encanto da capi- lestra sobre o grande escritor publicou estas noventa páginas cano do norte e do sul que traz trava , tal (Desfeito de Sertões. não são de crítica, nem se- um de oxigênio a este «perguntou pernambucana. que pouco ¦lguem ao escritor por que? Será que só há real- E' esse o trabalho que agora quer de biografia, mas única- organismo empobrecido pelas eomo tinha conseguido escre- mente encanto nas coisas que nos chega, apresentado nesta mente de saudade. guerras de conquistas na A'sia ver tantos livros. Medeiros res- já morreram?). plaquete. Só um ensaísta da Aqui achamos documentos e na A'frica e pela inflação, in- pondeu: Há algum tempo dava o es- cultura do Sr. Gilberto Freire, interesantes, como algumas fiação tamanha que dá saúda- — Não fazendo ojtra coisa critor as suas Maxambombas e com uma visão critica e sócio- cartas de Alcântara, que o Sr. des do ... e do ... E tanto as- m minha vida. Maracatús. O livro atual é co- lógica tão aguçada, estará bem Guastini nos dá a conhecer. sim que enquanto a boca des- DOMINGO. I4.I-IMI SUPI.KHKNTO LICTUAIUO «-A MANHA — PAOIMA ti

tesa da sua expressão, o ritmo dos seus metros, onde quase Fagundes Varela não se observa a toada esta- FAGUNDES VARELA, Konald de Carvalho fante dos versos de nove e onze sílabas, substituídos geralmen- te por decassílabos e redondi- já não se dá o mesmo (<|ue lirismo popular, as trovas lhas, fazem-no um dife- IMPERFEITO de poeta SOLITÁRIO i ;in i» poesia de Casimiro guintes: rente, nem acentuadamente ile Fa- A casa era' pequenina. Abreu) com a poesia — naturalista, nem. exclusiva- on- Não era? Mas tão bonita casa é deserta; ia frente Voes Varela (18*1-1875), Que teu seio inda palpita mente romântico. Varela é, Minha byroniano de Lembrando dela. não é? Brotam plantas bravlas do chão, ,1, o satanismo pois, com Machado de Assis e o cardo Azevedo, o indianis- Nas paredes luminosas Alvares tle Queres voltai? Eu te sigo. Luiz Guimarães Júnior, uma Ergue a fronte silcntc ao tufão. (I, 108*) ,„„ ,ie Gonçalves Dias e o cor- Eu amo o ermo profundo; figura de transição entre o ro- Alves e A foRe do mundo (Icrclilsiuo dc Castro paz que mantismo e o parnasianismo. Dc dcàcilo cm dcaerto se acampando Barreto se misturam. Presa aos totós de sapé. Os pastores da Arábia a vida passam; Tobias • selo. seu estro uma tal versa- Dem vejo tem* snudades* Como eles vagabundo, eivado jlá no quc «om vagarosos de sentimento e ex- Não tens? Pobre passarinho! De dor em dor passos tilida.de De Atravesso os desertos da existência! (I, 205) :onn sé encontrare- teu venturoso ninho pressão, Passaste â dura prisão l VARELA ,,,(>* depois, entre os parnasia- Minha alma c como o deserto Vamos, as matas e os campoi ,,„s e naturalistas. Infeliínien- NSo i . chorem os! se meu De dúbia areia coberto, "Evangelho nas Estão cobertos de flores. tufão; te o poeta do Tecem mimosos cantores [cadáver 1 Batido pelo e sania E' como a rocha isolada. Selvas" não teve, ainda, o seu Hinos ã bela cstaçSo. Manchou-se em podridão marcado na [impura,] Pelas espumas banhada, lusa» devidamente Hlnha alma se acordou: com Dos mares na solidão. (I, Sls) história da nossa literatura. [asas bra.nc.i5*] Franltlin Tavora, Silvio Romé- Poi ao seio d» Deus dormir mais De quem parte esta voz desanimada? Certamente de um velho, • [pura!] muitos anos, mas por ter expen- r„ e José Veríssimo, para nâo Escuta, filha, a estas horas AT-VAR1ÍS DE AZEVEDO velho nao somente por ter vivido e Vis- Que a sombra deixa as alturas, mentado todas as dores e ruindades da vida? De um eremita, como falar cm Ler» dos Santos recolhimento ie lacuno- Não cantam as saracuras Deltml, * niiiNfi, i|ue ou eunte os há tantos, sem fé, e que trocando o século pelo rmi.i Coaraci, meros e Junto aos lagos côr de anil. Nada disto. O assim se so- O uênlo vliNt» V trliinnCe sentiu mais vasio do que antes? poeta que sos biógrafos, fixaram-lhe Que 4 tnmhn hoje ilc-ti-euf declara sozinho no mundo e sc compara a uma paisagem áspera tem contor- Os vaealuir.es, em bando Ura ili vira ji, njuilnl-nio, da alisto- mente alguns aspectos, Correm sobre a relva fria, vinte anos, nasceu em terra fértil e tempo áureo: o tempo apenas a múltipla . Krrante Nllfo, liiM|ilr»l-m« cracia do café e da cana de açúcar. Seu pai é bacharel em Direito naiam-llie Emquanto o vento cicla A falar iln irPnln «en. do Rio iiiterersantíssima f i sionomia, Na sombra dos taquarais. As biografias são parcas de informação, mas esse bacharel Claro não sabe enriquecer à sombra do regime econômico em quo sendo que Tavora e Silvio an- A terra qne em Meu eM|»ae* que o fornecer- JVB» i-ntilfr • TnitNti repousava o Império, e que vat ser juis em Goiás, levando consigo daram mais perto da sua psi- Sua palheta podia linde sem a não ser sob as lhe, como nos versos ao "Va- Tamliem nflo pílil* a Varela, —» filho de onze anes numa viagem espantosa, pouso que (lo que todos os outros. Do* nutro» na Imeiinfdflo árvores da estrada, explica um pouco, talvez, o adolescente somrno, galume" gamas e toques deli- Rn tende V lrn.II lo a nido sarcástico (porque é também Fagundes Varela não é uni- inadaptado, desiludido, feroz, timido e cadíssimos: H lança ile «nn» uma lélat e tanto faz troça do rei como escreve canções libertinas, camente um dos nossos bons sarcástico ao geito de Ornar Kayaam, no verso das notas de 10SO0O). mas também, c prin- B Hiihe n»*In ii uiftaiite o inconveniente de nao mistas, Quando apareces, o lago Km eomnmihlii do Ilnnte Vinte anos é uma bela idade, mos tem cipalmente, um dos nossos me- De estranhas luzes fulgura. Ver a miiratln ile l>euMt se dar a conhecer senão depois que a perdemos. Para quem enes» descritivos. Es- Os mochos voam medrosos R acha rei coroai!» aos cinqüenta, não há tempo mais doce; se tem vinte anfiáj lliores poetas Buscando a floresta escura. qual quando se dom de pintor, que foi sin- \nm trono Ciinioeu Hcntndo é um inferno. A alma não se encontrou ainda, mas julg-a haver-se em Gunçalvcs Dias, e que Hino* cnntnwlo uom vfinu reconhecido. Tudo é triste e velho, nüo há esperança nem lngenui- guiar As ffilhas brilham, refletem, ser otimista ainda não houve sofrimento da índole dos nossos espelhos de esmeralda. E iMimiirlittlo u Meu fnilArl» dade. E' impossível quando é muito Como nem foi avaliado o da vida. A mocidade nutre-se de equivocoa ele o teve como ra- Fulge o Íris nas torrentes I,ê «o Cftntleii ilo Cnlvftrln» preço est-rilores, Da serrania na faida. A Milton <|iir o ouve atento*. e às vezes chega a morrer deles; exemplo: Alvares de Azevedo. ros na poesia brasileira. Suas K eaea-n depois Homem Alvares de Azevedo havia morrido já há nove anos, quando o descrições teern vigor, não são O grilo salta das savças, Para julxá-lo, ncvrrn, moço Fagundes Varela declarava ter a alma deserta, numa casa de como as de Bruno Pulam gênios nos palmarei B Krltari én nm portento! serta. Estamos em 1861. : morto há seis anos. Ca- monótonas, Começa o Daile dos sllfos um me- Seahra, Bittencourt Sampaio simiro de Abreu: morto há um ano. Castro Alves é apenas No meio dos nemtfares. Foi iumeui-tir-»** no liamiuet* nino baiano faz sonetos em homenagem ao diretor do colégio; ou Juvenal Galeno; são leves, Ile Pope, llyron e Goettae, que tem quartoze anos e Varela ignora-o. Machado de Assis tem vinte e límpidas. Em campesinos lie l.aniiirtlne n aeu Indof a dis- movimentadas Nos seus quadros Poi ouvir un hnrnioiilan e dois anos e sua lira hesita ainda entre a grandiloqüência e muitas, nada fica a dever ao assim: a essa época, sobre há notas Dn nrrunile nonvalveu nia* creção; esse mulato tao sutil e exigente,"regio poetava eantor maranhense, a quem I.A nrime Império Sntcrniloi Monte Alverne, chamando-o Ue erâneo". Não pode interessar amou e imitou confessada- a Varela, que sendo mais moço já avançara mais em poesia. Apenas As trepadeiras curvam-se A janela. Foi eoiiiiir a Cnutro Alvea Tem companhia dos amorosos. um grande poeta está vivo e agindo, Gonçalves Dias. quarenta mente. Na Gemem no teto os pombos Aa nieloillfifi dnn nTm Veríssimo, sua "a*;ào de o Suspenso à porta, na prisão gonjeia e um anos e é enorme,-, como acentua José condoreiros, formado entre llna floreNtiiM ilo nrnmll, Varela. Três anos depois, desaparece o cantor do* O sabiá das serras. Foi banhar-Mr nenaea marra presença" sobre "Cantos exagero e a ênfase dos romàn- •ílue "Timbiras", e o poeta dos do ermo e da cidade" diz cie, entre- DruN rrlon IA nor*. nrea tiros bugoanos, não se Tudo Isto ela adorava, e ela não í'om Atrua» tln eur ile anil. como elogio maior: gou. embora, a desregramentos [vive! dc forma e de sintaxe. Ficou E ela passou ligeira como ¦ nevoa Mus del-trm que n hlntArla aposte Mavioso cantor das soledades! (I, 263) Que o vento da mantaS varre do ou- l>a poeala eaaa fonte em um meio termo discreto e rtelro, A» vludourna KernçArii;, apurado, como ficara o próprio E dissipa nos ares! Deixem parn monumento Mas Varela chora também "o tímido Abreu", "Aureliano Lessa, Dias entre o farelo- it fruto ile Meu tnlentot o desditoso", "Franco de Sá. débil mancebo", Basilio da Gama, Gonçalves Suaa mtmoflni* ennçOes. "grande rio estrepitoso de Magalhães e Tudo isto ela adorava! Ao sol poente. no nome, nas desditas grande" (I, 263, 264). Todos mone- Leda e rlsonha, coroada a fronte clhos, e tempo não "con*- Forto-Alegre. Choreniox, porem, n gênio ram ou se preparam para morrer a seus o De rubras maravilhas, leve, airosa. cede oo o respirar ao menos" (I, 263). Fagundes Varela sen-e- Vinha regar as flores: 4fene fio pu leo no proefnlo eênio Sua poesia não é de segunda Rate aéeulo arrebatou, se abandonado entre os homens que não são poetas. O barulho não teern mão. como afirmou José Veris- E em melo erguida a barra do ves- R ftonienlr uma aaudade circunstante atordoa-o e irrita-o. As Imagens urbanas ftldo. HamlrniOH à eternidade sentido para ele, salvo um sentido de corrupção e vaidade. Não ha simo, somente porque há uma Para onde ele voou entre ela e a Saltava como a corça, ora amparando comércio possivel entre a alma do poeta e os faaendeiros de café do certa semelhança hástea de viçosa dalia. Rio, IB ile fevereiro de 1875. os acadêmicos de Sao A pendida B. D-AVTAS S. João Marcos, os ginasianos de Petrópolis, de Castro Alves. Varela, posto Outras vezes solicita IIARRETO Paulo, os doutores do Recife. O poeta está só, só, so: em confronto com muitos dos seus trombeteados êmulos, não Bravlas plantas arrancando em torno OPINIÕES SOBRE A Providência que os coqueiros une, a mínima do Dos pequenos craveiros, ou tranqüila Quando a tormenta pelo espaço ruge, perderá parcela Contemplando os botões que se en- real valor Ao con- FAGUNDES VARELA Até o braço de om Irmão vedou-te, que possue. ttreabriam Oh! planta solitária! (I, 11) (rário. Ver-se-á, então, que ele A frescura da tarde. OPINIÃO DE LUCIO (em uma forma muilo mais CAPOCSO Diz Mauro ante o cadáver da irmã, e a exclamação se aplica ao perfeita e um estilo muito mais A natureza do nosso traba- "O próprio cantor, não obstante contar ele com 16 irmãos, com-pletameu- variado e múltiplo do que ge- lho não infelizmente, que importa é ser um poe- te inútei3 para salvá-lo da destruição em que se foi.consumindo. permite, lhe a esse especialista da ra!mente se supõe. Há em sua maior número de transcrições. ta puro, já se disse. O Brasil Todas as solidões se desvendam, solidAo, teve se compraz em anotá-las. A solidão do inseto: obra inspirações de toda ordem Estas que aí ficam, entretanto, que já grandes poetas, tem que da alma e da natureza, da tí- dão bem a medida do seu en- em Fagundes Varela um raro exemplar de — Quem és tu, pobre vlvente, da rústica e civilizada, da fan- genho, que, por muitos modos, poeta puro ou vagas triste e sozinho, menos de alguém sou* Que tasia e da realidade, do mundo se casa ao dos mais famosos pelo que , que tens os raios ds estrela be viver intensamente em fun- fictício e presente. poetas modernos e, até, eon- E as asas do passarinho? (I, 115) de temporâneos do Brasil. A jus- ção da poesia." Leiam-se, como exemplo A solidão do pássaro: Desprende a vos adorada, do mundo contem- desaforos contra o homem dente, piedosa e admirável, da- marcantes Namorada, peja Maurois estuda o do dotar e a mão se quele que foi, neste mundo, um poràneo. pen- Poeta da solidão, do peso, samento de Vo!taire. Glde o Ahí vem lançar com encanto estende suplicante, o dos mais destemerosos paladi- para de Montaigne. Malraux o de Mais nm canto O dá nojo é nos da Igreja. Chermont de 147) pourboire. que que Napoleâo. Romain Rolland o No livro da criação! (I, um assim, vai buscar Brito procura encontrar a sig- povo que de Rousseau. Julien Huxley o fora de suas loucuras impe- nificação superior e profunda A solidão da pedra: de Darwln. rialistas e de sua imprevidên- da obra do santo varão, pois, "é in- Arnold Zweig enquadra Spi- Como é sentido o canto que murmurai, cia a causa dos males como ele próprio nos diz, que pa- noza no seu ambiente, estudan- 6 gênio dos rochedos solitários! (II, 79) dece, e atribue a sua desgraça comparável a alegria de des- no- do-lhes os traços da atual aos e ingle- cobrir na vida dos grandes principais A solidão da casa: americanos vida humilde e suave e depois ses, da débacle, mens a razão dos seus gestos que o salvaram na análise minuciosa de Corre, vendaval das tormentas, é o mesmo adota com e atitudes, das suas palavras entra pois, povo que as sua complexissima construção Hoje é tua esta morna solidão! entusiasmo os costumes, a dan- e dos seus pensamentos, seus filosófica. Nada tenho, que um céu httutento sa. a arte (?) da negralhada causas das suas lutas e dos E uma cama de espinhos no chão! 2-VO) da (I. de New-York e dos vaqueiros triunfos. Todo o interesse biografia está nisso". A dupía solidão do mar e da noite: do Oeste, e faz em inglês os — menus dos restaurantes chies IV — ARNOLD ZWE1G Nosso — Livraria Martins próximo Oh! eu te adoro como adoro a noite e os dísticos dos filmes exibi- Spinoza. Por alto mar, sem luz, sem claridade. dos nos cinemas do boulevard — São Paulo, 1941. Entre as refregas do tufão bravio e as notic?as do jornal lumino- A Livraria Martins dá, em número Vingando a intensidade! (II, 21) so da da Opera..." de Gastão Pereira da número de "Au- praça tradução O próximo A solidão de um homem morto: IU — CHERMONT DE BRI- Silva, o estudo de Arnold Zweig tores e Livros" oferecerá aos TO — Inácio de Loiola, pala- sobre Spinoza. Este livro inicia leitores uma colaboração am- Surdo sejas aos ecos da trombeis dino da Igreja. — Jornal do a Biblioteca do Pensamento Vi- pia e variada, de excelente Em leu leito de pedra enregei-it-Ta.* Comércio. Rio, 1941. vo. Trata-se de uma série de substancia literária. Nele irão Findem-sc ns mundos e a existência tua tem- um lindo Fóra se apague na soidão do nada! (1, 211) A grande figura de Inácio de obras lançadas ao mesmo os leitores encontrar de Guima- Loiola mereceu ao sr. Cher- em IS países: Argentina, conto de Alphonsus A solidão do cego: po Di- Leão de Vas- mont de Brito um estudo, Brasil, Bulgária, Canadá, raena, poemas de que Fm- Afonso Schmidt, es- foi lido como conferência no namarca. Estados-ünidos, concelos e Dízc, ijize que me escutas! de Adalgisa Ne- nas lutas Colégio Santo Ignacio, em lândia, Fiança, Grã Bretanha, tudos e artigos Que Ru- Moreyra, Antônio Da vida achei om farol! agosto do ano Essa Hungria, Noruega, Polônia, ry, Álvaro passado. Vinícius de Mo- Ah! tem dó de meus pezares... conferência foi depois enfei- mania, Suécia, Yugoslávia. Os Austregésilo, Se falares Raimundo Magalhães Ju- xada num lindo volumezlnho. livros que vão estudar o pen- raes, Meus olhos verão • sol! (II, 140) nior, Afonso Pena Júnior, Cie- Aqui temos, em traços ràpl- «mento vivo dos grandes ho- mentino Fraga e Pedro Calmon. (Ooacta* aa pia. w»alaH| *w. a vida apaixonada e ar- mens são assinados por figura» DOMINGO, 24-1-941 PAGINA » — SUPLEMENTO LITERÁRIO «TA MANHA suor Sem teu saber sem termos! morte, o corria-lhe em Que quando o triste cansa. abundância na fronte, seu, Povoa de esperança, olhos ardiam de uma chama FAGUNDES VARELA, Os mais medonhos ermos? (ll, TO terrível ²Alberto! Alberto! o O ermo é ãs vezes, para ele, não um lugar de fuga, mas precisa- que tens? disse eu arrojando-me ao SOLITÁRIO IMPERFEITO mente de comércio: leito e totnando-lhe a 7nâo. iM-tei-iw (oiK*h**iM) dtt pitií- no ermo a teus sorrisos, *¦***¦ . ²Vou morrer, meu amigoi Quando 123) Verei dc novo rebentar um mundo? (I, murmurou ele com poj fraca « A solidão (um tanto ridícula) do guerreiro; arquejante. Sou moço ainda; de meu seio aos ermos ²Oh! não! Sobre uma ilha isolada. tu não morre. Fosso-te louco arrebatar comigo... rãs! exclamei eu. Guilherme Por negros mares banhada. Dc nm mundo novo na soidão sem lermos Vive uma sombra exilada, Deitar-te á sombra dc amoroso abrigo! (I, 13!)) vai à casa do dr. V., dUe-lhè De prantos lavando o chão; que venha ã toda a prenso, a E esla sombra dolorida, E esses tão lindos planos de esperança Correr. No frio manto envolvida, a sós na solidão traçamos juntos. (II, 221) ²E' voz sumida: Que inútil, murmurou ALber- Repele com inútil... Sinto — Eu inda sou Napoleão. (I, 90) e o "Resignação" to. è jã o hálito De resto é orgulhoso o seu isolamento, poema da morte dc tímido, em que as [eridas se abrem por Iras passar-me pelo rosto, Tale por um tlesttbnlo sacudir-me os cabelos! A solklac do poeta: do condoreirismo: , Pelo contrario, meu amiqo, As auras do verão, nas regiões formosas Gigante da soledade, o doutor disse que em cheirosas poucos Do mundo amel.clin.-i.'¦¦'¦*** as Mraçõcs Tenho na vida um consolo: dias fienrias bom. ' '" " ¦**¦"¦ n->'" sobre as flOTes enterro as no solo, Parecer*' Se plantas ²Nâo me dês Que exhalam da corola balsamicos odores; Chega a fronte á intensidade! lll, 53) esperanças, As leves borboletas em bandos esvoaçam, disse ele, passando a mão pelo Os replís na sombra ás arvores se enlaçam; Sflltãrio, mas por compensação, depois de o ter tido a cor* rosto onde a morte princiava Mas só, sem o consolo de uma alma predileta. traguslo: horrivelmente a sua 51) obra de Descora no desterro » fronte do poetai... (II. demolição, não ha medicina as de falai que Rejeito flórias porvir. me cure! Hoje eu a A solidão da alma: Salas e festas, o prazer talvez, vi peía ií/íj. E busco altivo as solidões profundas ma vez, seu rosto estava main Minhama é como um deserto Que dormem quedas do Senhor aos pés. belo do que nunca, porem n Por onde o romeiro incerto ... Ricas de gosos que não tem o mundo, sangue que lhe corria do seio vão; Procura uma sombra em Pródigas sempre de belesa e pas! (II, 231) era mais abundante! Ela me E* como a ilha maldlda chamou com anciã... sobre as vagas da trágica sinceridade com ele vitupera preciso Que palpita Não e possivel duvidar que ir... Ha alguma cousa Queimada por um vulcão! (II, 140) as aglomerações urbanas e exalta o campo desimpedido (II, 101, 126, que me 261. porque Varela se tornou um bicho do mato e aparecia, como iuu diz dentro dalma.. que cn Esta ultima solidão, de resto, acha-se presente em toda a obra. E' fantasma, nas fazendas do Eslado do Rio; mas há razão para admitir poucos minutos estarei com ela! só, no *m dos seus temas mais caros. Fagundes Varela considera-se que o poeta trocou a rua pela floresta porque aquela nílo lhe deu ca- Aqui a voz do meu amigo foi de tudo: A começar desembargador de Niter'»i, meio rinho nem compreensão."Nunca pelo se tornando cada vez mais (ra- , . este exílio, «to rumor no centro, que profetizara: serás bom poeta", e que achando sublimes ca e rouquenha. Ele apresentadas como de Camões, declara medoniio pendeu a Òndc pranteio desprezado e só. (I, 107) as estrofes de Varela cabeça ao meu ombro, e eu scn~ o trecho camoneano assinado por Varela... tia seu ofegar convulsiva- Pouco importa ele se ponha a vagar, a pé. a cavalo, de verdade seu excelente biógrafo Edgard Carvalhciro, registando a viagem peito que va- O "a mente. •u na imaginação. Torna-se um errante, um exilado, faz praça de a Goiás, diz que natureza forjara nele um dos seus maiores canto- estabelecer novos contatos Vm instante depois ele ergueu ¦abundo, ou seja de homem que procura res, mas, na alma da criança sensível, o sentimento"ao da solidão ficou oom o mundo. A solidão o acompanha: para sempre gravado". Reconhece, porem, que contrário do que de novo a cabeça; seu semblan- seria de esperar, não foi, a rigor, um solitário, perdido em abstrações te estava horrivelmente decom- O meu destino é vaguear e sempre! (I, 143) extra-terrenas". Já era esta, aliás, a opinião de Franklin Tavora, uo '"estudo posto! então, com essa voz ím- seu critico" tão cheio de curiosos e extranhamente falsos con- sumida, voz de moribundo, Eu na vida, errante e vae»... "O seu ideal não está alem das nuvens te e passava ceites sobre a poesia de Varela: assim; Vi-to; e nas chamas de fervor profundo em uma mansão, sonhada pelos poetas místicos". falou A teus pés afoguei a mocidade... ²No entretanto... quantas ... Mae ai! cedo fugiste... da soidade, Aqui, poder-fc-ia esboçar uma querela sobre a essência da soli saudades ... não levo eu deste d;"to. Varela não se me afigura solitário imperfeito porque lhe haja fal Hoje te imploro desse amor lão fundo *:n mundo! quanta amargura.,. Uma idéia, uma uma saudade! (I, 113) tado misticismo. Fosse místico e ainda assim não o julgaria envolto queixa, verdadeira solidão. Acho mesmo que o misticismo constitue um dos não tenho agora na alma!... da sua tia Repete dez vezes em um poema: recursos mais sutis de que lança mio o solitário para evadir-se E as lágrimas precursoras regra. O místico nào está só, pois tem comunicação pessoal e direta morte, gota a gota, caíram de O exilado está só tada a (I, 130) com a divindade. Está, mesmo, demasiadamente cheio de sociedade, seus olhos. por parle! se liga todos os homens através de Deus, realizando uma co- pois a ²Oh! não ter-vos junto de ao acaso: muuhão ideal, que nenhum contato repugnante ou simplesmente íncô- Leia-se modo virá comprometer, o místico é um falso solitário. mim,.. Jiesta hora suprema... meu ¦ Oh! minha neste exílio infernal me cerca (I, 152) A solidão é nihilista. Penso numa solidão total e secreta, de ***, Oh! pai!. ... que que mãe!... não vos abraçar vida moderna parece guardar a fórmula, pois para senti-la nãoé preciso poder Amo o cantor solitário fugir paia Goiás ou as cavernas. No formigamento das grandes cida- e... no novo. sua Que chora campanário cies,¦mem entre os roncos dos motores e o barulho dos pés e das vozes, o no- Alberto calou-se ãe Do mosteiro abandonado (II, 33) pode ser invadido bruscamente, por uma terrível solidão, que o cabeça caiu sobre meu ombro, paralisa e priva de qualquer sentimento de fraternidade ou temor. Um novo a voz dele, surda, m„r- dou da caravana, ãe Deixa passar a desligamento absoluto de todo compromisso liberta e ao mesmo oprime estas Fica no teu retiro... a Desta solidão está cheia vida murou palavras: personalidade. a de hoje, e a insta- ²Adeus... adeus...... conheço a senda bilidade nervosa do nosso tempo poderá explicar o fenômeno de um Que ao repouso conduz (II, 225) ponto de vista científico; mas. poeticamente, qualquer explicação é des- Depois cerrou-me a mão tra- necessária, tão sensível e paradoxalmente contagiosa é esta espécie de camente e pareceu âewançar ... sonhador proscrito, soledade. um pouco. Que vagueia nos desertos, Até a experimentou Fagundes que ponto Varela? Esle homem ator- minutos Alma cheia do infinito, men tado procurou fugir ás vozes humanas e entreter-se com as vozes Alguns passaram-se Pedindo a Deus um consolo naturais. Mas foi sempre, no ermo da natureza, uma voz humana com e a mão de Alberto que eu o não dar (II, 'Í27) "Cântico Que mundo pode a nostalgia de suas irmãs citadinas. o seu do Calvário" que guardava entre as minhas, tor- o consetvou na memória e na emoção do como no nou-se afastei-lhe ra- as solidões povo, apreço des gelada! E busco altivo profundas críticos, não é o cântico de um homem só, por mais que o-temia a do seio, cie dormem queda**; do Senhor aos pés Í1T, 53) deixado só a morte do pidamente cabeça Que filho. E' um instrumento de confraternização na rolou inerte sobre o leito. Es- dôr e de fusão com o poder divino, em que Varela acreditava. Em torno De plaga em plaga como o hebreu maldito do poeta, e embalando-lhe o desespero, estão tava morto! vão (I, 202) os ventos, as árvores a Rcfugici-mc em respiração das encias, a Igreja Católica, e por via de consoladoras ope- Nesse momento a lamparina 7 rações o lilho se transformará em "por estrela e os raios da estrela sc tor. que ardia em um canto cintou Andar e sempre andar! O globo inteiro nano Estrada de Jacó onde azinha subirá tninh Pendido atravessar como Caim! (II, 47) alma" seu último clarão e apagou-se, Mos pieclsamente por não ter sido um solitário perfeito, e sim um homem, embora esquivo, preso aos outros hemens Ouvi então um ruido semelhan- Nfto é mais. "Deserto", "ermo", "proscrito" "exílio" são por uma poderosa preciso pa- torça de comunicação, é que sua poesia ainda hoje nos invade »•¦e nosu» te ao de um uesíido de mulher;'cn- kvras que a todo instante fluem dessa boca amarga Estamos diante comove tante.¦*= depois uma sombra branca, de um solitário . NOTA — A edição consultada é a da Livraria ta, atravessou deante de mim Mas olhe-se mais de perto esse solitário e ver-se-á que ele pertence Oarnier ("Obras Com- o espécie dos náo amam a solidão. Dos teem medo dela. Ai* pletas', 3 vols. 1896). o algarismo romano indica o volume até o leito ie Alberto, e ouvi á que que os arábicos, mencionam a la- guns dos seus versos, aqui e ali. denunciam certo desapontamento, cer- as páginas. estalar de um beijo sobre ta irritação produzida pelos contatos infelizes com o mundo. Dir-se-ia CARLOS ce pálida e fria de meu desgra- %ue o mundo o repeliu ou, quando menos, o ignorou: DRVMMOND DE ANDRADE çado amigo; depois resvalando no ar desapareceu a sombra. , Passei Iristonho dos salões no meio, Sai O dia Atravessei as turbulentas praças doido do aposento. Curvado ao peso de uma sina escura: entrava pelas janelas. As turbas contemplaram-me sorrindo (1, 31) ²Como vai Alberto? pergun- de seu "despreso" AS RUÍNAS da glória ton-me Josi quando saia A palavra é dificil de pronunciar: esfregando os olhos. .(C„i,iii,u».a„ ,i„ „it.i„„ i»)„ras; quarto parccja.me. que iíravam existe! disse eu so- Ah! eu não me esquivar dos homens... Já não que possa ela é um anjo, porque ela me»«*• grande peso de sobre meu luçanrio .., Que busco pasmo nos salões dourados? chama! Eu não despertava Verme do Iodo me desprezam todos (I, 13?) posso mais vt-peUo, que de um pe- _ ji»José ver, ha uma voz me morto;Morto, exclamouerrlamou que mur-sadelo. em meus mura itaima o hora depois lançou-se desesperado S o orgulho continua doendo sempre: que quando ge-Uma o doutor braços. lo da morte me cair sobre osretirou-se dizendo que como Como Fausto e Manfrcdo eu tive amigos, olhos eu serei eternamente havia mais era homens... fe-não perigo des- Fiz bem a muitos liz; Oh! eu não queo mais vt-necessária a sua wm ... Dc lado o que tirei? — enojo e tédio, presença ali Dois anos tinham-se passado: 170) ver!*''-essa noite, que no dia seguintede meus antigos companheiros Angústias c martírios! (I, vol'aria.um Dizendo isto Alberto caiu de- dormia à sombra dos O- NSo somente o amigo, mas também a mulher deve tê-io desencar*- sanimado sobre o travesseiro. Como Alberto dormia soce-prestes do cemitério, outro li- lado, para que ele diga com melancolia; Um momento depois dormia gadamente, deixei um criadonha partido para onde não o um profundo sono. A' noite pinto a seu leito e lui pwa umsabia eu. Por que teu nome vem ferirme o ouvidr., descançar »• o tempo no mundo? 132) chegou o doutor. quarto um pouco.Por uma tarde de estio eu Lembrar-me que passei (II, • ¦ ‡nha de ²Como vai o moço? disse. ido passear ao hospício E não há humildade, há vingança no gesto com que ele se volta ²Meljior, Depors de haver dormido lon.alienados de S. Paulo. Entre os o mar: fa'ou socegada S°- ofertado dc- para me~nte com tao e depÕfc,ador~"í??Vs.ad0T- íf",po' ,ul pelo desgraçados que al viviam _:„...címE0„e. c™<*° queoue me sacudia anciosa- pareivarei rnm um cujocuia aspecto ca„- ... ditoso no teu seio meceu; notei-lhe tpenns um com um mente de um lado para outrosou-me uma impressio extraor- Zombo do mundo que meu ser esmaga (I, 158) desantmo e uma tristeza sem repetindo o .meu nome.dinária. termos. ²Que Ele não diabo é isto? gritei euSeu olhar era sinistro e me- Ha que desconfiar desse solitário. traz a solidão consigo, — •orno a própria atmosfera do seu espírito, um dado do ser. Adquiriu a Bem, vamos ve-lo. sentando-me na cama.donho, seus dentes cerrados e vive a lamentar-se por isto. Por exemplo, tem medo de vir a montT E o dr. V. encaminhou-se pa- ²Oh! senhor! levante-se, le-continuamente, rangiam como aosüiho: ra o leito de Alberto, ouviu-lhe vante-se depressa que o sr. Al-0s dc nm animal leroz. a respiração, passou-lhe a mão berio morre.__ Quem é este homem? Per? Mísero! ao leito de final descanso pela testa, tomou o pulso e vol- Pular da cama, enfiar meuquntei me se- velará a um guarda que Ninguém meu sono chorando. (T, 132) tando-se para mim disse: sobretudo, atravessar a casa Hgula _ Deus, o não invada, o Sabeis uma cousa? vosso Ir ao quarto de Alberto foi umE' um ente estranho, respon- Socorre-ie de para que pavor dos sítios amigo está em salvo. momento.deu-me o guarda, dizem que Ah! aue seria a vida. Imensa foi a alegria que sen- Quando cheguei '• meu ami-um peesso ie Ivrer dém umt Tia tetrica e derida, ti dentro dalma a estas pala- go eslava mais toldo que ‡(cónciae « wto- seiednie) SUFI*«MlíNTOXITKRAKIO&A MANHA — PAOlfrA M % DOMINGO. M-a-lMl A RELIGIOSIDADE DE OPINIÕES DE MA- CHADO DE ASSIS OS VELHOS TÚMULOS — Um velho túmulo dá melhor impressão do oficio, se tem aa FAGUNDES VARELA negruras do tempo, que tudo - consome. O contrário parece da Véspera. livro tle versosde Azevedo e de Casimiro de Conto jdas ondas caminho In-lho. « lnaufícientea biógaroa qu»**emPre ir medíocre ar-? • Vi o Auriveidi*". um poema.Abrem Nfn* no deles, porem, que [certo,Varela casando cedo (talvez ,VM! "(-'HnU'o do Cal-há em Varela, embora, ao meu K as jmparacoei estendem-se,rastado pela primeira Ilusão amo-NAO ODIAR — Eu não Odeio '.'•'v' sublime, dever, "perdonO '"'¦toras a lenda de uma vida expresso com menos força, com mesma propriedade, porrosa ...... da juventude .„ às sugestações„.^ nada nem ninguém; '(¦entricidadese ainí"'8urilS' n» ¦aturadase, sobretudo, menos perfeição, mais aeis estrofes.dos sentidos, tão comum na nos- tuti", como na ópera. T*.lti e des vários, fi-que em outros poetas nossos, tudo Ou também estes de Ncvoas, sa gente), cedo também perdera a * i este poeta uma cclebri-o que constituo o lirismo brasi- que recordam Sonhando, de Al- mulher e o filho dessa união, tal- — A liem sallentcmente a t|ue nascido. Casan- A VIDA DOS VELHOS i'í . une não sei si. pesu.ualeiro, parle vares de Anevedo:vet, precipitada, vida, mormente nos velhos, é [., ii sua coplosu produção, nosso lirismo tem a inspiração do segunda vez, e não obstante. an seu mérito real. popular. A dele está muito per- Naa horas tardias que a noite novoa filhos,, não diminuiu a dôr Um OlCÍO CansaMVO. „iV;ii,. to desta, entretanto, lhe aPó*» °» l»ue" sem que, [desmaia, daquela perda, cruel, e Jamais es-4 Viit-la veiu logo sobrasse engenho para dar relevo segunda geração romau- Que rolam na praia mil vagas quecell aquele primeiro filho, cuja A POESIA — N&o é que a ,1;, a essa coincidência do seu estro lhe havia amargurado ioda ','¦i iiiiè ele ieu, admirou e luil- [azues, perda seja necessária aos coi- "Elegia" com a fonte mesma da sua ins- K a lua cercada de pálida chama a vida. poesia i;ie os lastima na ração E tumes, mas pode dar-lhes gr*- avulsas, toiuo 1, da pi poética. a prova de Nos mares derrama seu pranto valor informe, nio s' poesias que lhe faltou engenho, è que se quai Q deste ças. icão (luCiiier, e toda & sua obra [d© lux, Bet( # tenho justificada descon- impressão que pou- « i-,-ine a fiança das biografias correntes — s' poetas mais teria lido, que dos nossos escritores. Nãu ha por GENTE VADIA Nada hi i ijcHiNle a escasHOs da sua cul- via de regra, nelas nem o traba- pior que gente vadia, — o. i-*-," como ,era também escassa a JOSÉ VERÍSSIMO lho de erudição, não dispen- é a mesma mais que aposentada, que , iujjuíipaçílo, e talvez sam nem o espírito crítico, qua cõisa; o tempo cresce e sobra, ,,lu ii S«u pensamento. Quase gastou numa copioaa produção KU vt entre <¦*# flocos de nevoaa M tornaria mais dignas de acei-( a escrever, ,, ii-*.ii Varela, ao contrário da com vantagem o te- ffi | pessoa pega em repetir limenaaa, ,„tã„ . crédito. São. geralmente,fó faá _,„(„„,™ baste. .da do tempo, de epíprafes que ma sentimental de Casimiro e eu sem erro diaer,r com H- todas, poderia ^ lii|.ip!ii'l'amlliaridade a dos outros poetas da geração pre- »"te« ologi.,». panegirlcon, apoie..-ÓDIO ¦jitura ou estranha. verso" Que em srut»« a«t«nm« a* ole- BOMBUM ÓDIOUU»U — "fuNão ™hi nacional cedente * os contos em no ar. »«« que blgoraflas. e menoa queU«*UM tinido a» poe, sio deste feltio: imitados de Musset e de Byron [vam nadatada malí tenai que um bom ias Um corpo de fada, áêr"»a d?,-: tudo btograiiá. eriiica, oon.o ho- i' fosses víbora, me ha ver por Alvares de Azevedo, K quan- entes defeitos e ódio. ít "Surpresa". imindo, Je se requerem. A miido", poesia do o lemos depois de haver [ido brando vícios não escapam mesmo as de • ni indicação de autor e sobre a aqueles a impressão que Tranqüila sorrindo um "Les poetas, [sonhar Norberto Silva, aliás talvez pelo PARECER MAU — Não M :icuia" cilada, escreveu ele tios deixa no tema própria- apuração dos fat' ¦'" mau; ¦;i\ vile", confundindo o se nos depara lado da perde nada em parecer von mente lírico nada melhores possuímos. em ii;il "Les morta vont lite". se de novo nem no fundo, nem na Ou inala estea daa que ganha-se quase tanto como de um escritor Verdadeira ou não aquella In- sê-lo. ,, mr. engano fôrma. E. com esta, vem a Im- nollo: o certo « idü ^eu contemporâneo, com o da banalidade. formação biográfica, que ? "Les pressão nos numerosos versos de Varela iu* a« asas ds ouro d'algum gênio não é es tempo voraz, para um Voe que teu vulto se levanta ai- amor conjugai, parece, quem me aborreça do que [roso, [errante. tOtico, ou não possue os requisi me agrade, e creio que [momento;~an in- tema quem k- ao gênio o respirar Êbrio de almejou de volúpia tos de um bom poético, esta proporção não é obra doi [menos! [finda Tu éa. quem sabe? a gemedo: Não sei de poeta que o tenha can- outros; é só minha exclusiva- formas nuas e ofeganle o sinão de a furto, E as leburneo tado passagem, "bur- mente. Velhice esfalfa, Iiugatelas sei, não vale [pcitO. Do um ente amigo que afastado envergonhado acaso do seu que vens tentar-me me- ? a pena apurar, mas aue. si No meu retiro [chora, guezlsmo"_ de sentimento, e [ainda? idealizado en aeua INUTILIDADE DOS LEILO- ., quizermos atribuir a do- K ao som da* fibras do psalterío noa qu_e o haja — leoio- da edição, revelam no poe* [eubrneo cantos. Mas transfoi1 pela EIROS Que sei eu de fei elas tt.l nas de cultura e ali de Por que me falas de venturas Conta-me aa dores qu« >adece morte e pela saudade, e por eirOB nem de leilões? Quando simplesmente, se- Vender Mil gi.sli». [longas? [agora, tornado o amor CU morrer, podem |i;i.|Nt'les poetas deriva princi- Por que nte aim.it* um porvir ria porventura um lema para aa particular 0 POUCO que deiXO, Varela, M'»"'-"^"' nele [íiilmcnle a inspiração de [d'amores7 Ou ainda entes de A i «a ma- """i" bela" P"'" com abatimento ou sem ele, ( sul.reiui.lo de S o lume pedes à fogueira ex- a* iit-ham reunido» Juatameiile oa a mlnl,a com 0 resto; nio Alva- lher: o n.ea- pele I*eli*i lado sentimental e de [tinia? doía gr.in.lea tomaa l.rlcoa, pn&<) é M nio é „ res de Azevedo pelo aspecto de Doce» perfumes a polutas flores? mo »mur e a morte. Ao passo que algum desespero e indisciplina. na cor- Nio... não ar redes da verdade varela entoa à morte do filho mas sempre dará para "Não tambor ou pandeiro rústico. rente de Musset e Byron qne, ou estes de te esqueças de [os olhos, (|,.e,ido";,'um - â,rouh,7,i,":nS|.ir.:- . - ainda caudalosa em Alvares de mim": Ela foi sempre da beleza o trono: ('.^n acnUmental do mais profun Não é preciso chamar um lei- Azevedo, como vinda du fonte, ja Por que mentir? As ilusões se ,"1(> Preito. o Cântico ilo Calvárlit, loeiro. morta um é em Varela a água de Nfco t« esqueças de mim, quando [acabam queda-ae mudo respeito a esposa, * ribeiro. Mas deíes quem mais E a vida pasem como um leva e n9Sfte |.eto canto nio «U siquer O ACASO — O acaso tam- Gonçalves Dias, a [erradia admira è quem Perde-se a lua no sidéreo manto; {» esmola de uma niu»ãn. Esse ^m é corregedor de mentiras, assim invoca no canto 1, 10 do estivai roçar-te a niho rol taivei o amor da naa Selvas: Quando a brisa grande —a-- Um homem que começa men- Kvangelho [fio nte, E' tempo ainda. noa feslins da vida. R«se amor, a Imagina tindo, disfarçada ou descarada- Nio te esqueça* de mim, que te [COi-le ção dolorosa do poeta o ampllfl- acaba muita rei exato K lu, oh! desditoso exímio bardo, tanto. Rasga sedas que salpicam como o Idealizaria ni mente, debalde [amo cou em vida Cujo leito final buscam [prantos morte. O fragmento O urost-rlto e sincero. Aa abelhas dus verdes espessuras de mim m a nova au ora, que te aguarda, foi escrita Para seu mel depftr como as do Nào te esqueças quando das Vnaes ila América LEILÕES E AMOR — [escutarea [eleva quando ainda lhe vivia o filho; OS O [Hymenetto floresta escura, Como a fio inha os divinais en- O olicio dos leilões aca- Do divino Platão sobre n nio- Gemer a rola na mas ií* n»le se encontram os sen pode 15 a saudosa viola do tropeiro [cantos. timentos apaixonados dc» râniiiHibar algum dia, mas o de amar [mento... Desfaxer-se em gemido de trts- e at/» verãos que ele repetiu aonão Cansa nem mOITC K cada novo estio o mar piocu- [tura [rum, Mas eu podia citar páginas depois neste, com ou sem varlan-? r) também sobre aa águas mu si- ginas, sem ibaraço qu-í Oa pais, nuamlo am.iin aa-MODÉSTIA — Tudo Se Iii estro- as [doras E assim por mais cinco y da e8Colhu, para mostrar como aim. amam porventura mais que jje perdoar do OflCÍO da mo- em Varela mães. e Varela teve, como não sei Que fartaram teu corpo ao pâ- fes. "Triste/a", repete e banaliza ^es(ia [trio solo! Ou ainda o poema lirismo amoroso dos poetas que outro exemplo, a paixão do * li ia nilo Coutai ves Dias! Desses em que versos con estes: imediatamente o precederam, li- lor naternal, que prevaleceu NASCER ERRADO — H4 [paramos, rismo ao qual cie não deu nenhum lo a todas ns outras. Onde viver sonhava, e vive agora, Eu amo a noite cí*"1 seu manto acento novo de sentimento, ne- A esta feição do seu sen ti meti- pessoas que parecem nascer Tua alma gloriosa, envia, oh! [escuro nhum novo tom de fôrma. Creio, , dlstlngulndn-o dos poetas que errado, em clima diverso ou [mestre, De tristes golvos oroada a porem, que as citações feitas, # ram os mestres da sua Inanirn contrário ao de que precisam; Knviii-nie « segredo da harmonia [fronte. outras ainda farei, justifica- o. im t, juntar « nfin nossoai d» se lhes acontece sair de um on- que tjue levaste conitlgo! . . . Assim, Amo neblin. que pairando rão sobejamente o meu conceito. sua simplicidade é da sua reli prin- para outro, é como se fossem [dajla não P tilvez sinão um [apenas. elevado Nno «credito, «peaar do que me «Idade, que restítuidas ao próprio. tleii santo empenho vencerei Sobre fastfgiu de desenvolvimento dn sim Inarenul- <» [monte. contam oa seus auperflciaiü l>i.i- [contente fosso Varela um grande dade. Porque cie, no que lem'de M uma simplicidade mnU e de quem na mesma trofes. Casimiro de Abr«u turbá-los é quase um crime. estes, imitados do "Frei Al.reu, Al\ ares de Azevedo, Oon- nativa qu? citada assim fala: E mais Siipiinvim dn e mais Bastos", de Junqueira Freire: culves Dia ; e ..inda Laurindo e primeira — irmã dos Junqueira Freire tal foi. não coplosfi porção da slla obra, oa ílra Ci o n cal ves Dias o romeiro l*or que te afogas, mal? ou meno* Das esquecidas tribus do Ama- [anjos,soube o* seu engenho dar à em o- noemns.obíetivoa um viverção de sua alma a expressão que IrnHudoü direti ou indiretamente [70 nas Nau ondas negras de de Alvares AS RUÍNAS DA SAIiiu investigador de antigas [impuroconvenientemente a traduzisse, ll de Musset. de Byron. de Azevedo, de Gonçalves Diai Ilendoa. K aa «tntaa Mrniaa do clnael de« contraprova do meu «sseito p,„,,„„ Mavloj*o cantor das soledades! IDeu.que. quando de fato e»»a emogão "« poema» aubjelIvos. ntnd.i re. recinto ea-o invade e aè apodera dele. o aeu "•*"" «*¦«*_«« «,*«_^""1^1™ d« GLORIA Manch« do vicio no f os que Mas, gi aprendeu talvez de [curo?ttènio inspira-lhe a expressão Abreu principalmente, ia aniertar) Ooiiçalves Dias a ciência do ver- mais alta e mais adequada, como lhe Inspirou a sua paixão pater- (OMiehMft* par o fica uma fibra de so solto, em Que o igualou, só o A laic-llia, qUe lem-nesse sublimado Cântico do Cal- na. que e em uma t não desbancou E estes simplicidade, por veies de çrand? facada filha joven às vezes, não foi bram Casimiro de Abreu:lírio, onde o amor paterno achou em véspera de casar-se. Prin- • ele que imitou, acaso porque a de minh'alniaa su« mais eloqüente, mala como- beleza, como essa Jhvp»MI-. nilo'«• Imitação Ah! Si eu pudeswe lirismo revela como avrèia cipiou a sua loucura por fugir é tanto mais difícil [aos elosvedora. mais poderosa representa- dos homens e da sociedade, mo- quanto maior é o objeto dela. Na Rcno. que jA lemoa em alguma lin- noderfa haver furtado a Influfn- sua inspiração Prendear tu'alma entebreeida rias hanali«firam uma rou ha três anos em as ruínas há, certo, muito [cállda,sua. Difícil ê esquadrinhar e pe- noe part.' do grande poeta, o seu amerlea- no coração deseea entea de considerável da sua obra. ia Gloria.-- nismo, Kmu«r na vid» o* íeatlvala caa-netrar "R já abandonado de Alvares que sao os poetas. * como essa. Dcseiicaiin. a Ito. _ Ahi esperai, clamei eu con- d* Azevedo e dos mes- [telos,contradição Serenata, e : ' "t"1» outros da noltea pa-não me qu arriscar em uma '?«i a Volla. templando fixamente o louco. ma geração, a sua preocupação Que Wntaa planejaato. fácil o cançftes e outros versos d nacional, [lida;psicolofria ( que ê tão Era o desconhecido; sim, era e até o seu indianismo erro, mas talvez nSo-desacerta ss* mo caráter e .sentimento, mos- o hospede das ruínas, porem do que o derradeiro vagido será -eterno femir.1- tram que ao setl lirismo não f;»l- o_" Evangelho Ou eatea de A MuIlKWsadmitindo que o horrivelmente mudado. Ao co- das Selvas", para no" Impressionasse menos a Va- tava n espontaneidade, a craca. a niíi» falar no poema somenoa dn lirismo nhece-lo, todo o drama sombrio "Kaperança". aem amor é emo uioreta que aquele» poetn». t que de facilidade, eamcterfstlca ca- denominado pelo A mulher especial nacional. A ingenuidade, porem do passado passou-me pela poeta de "lenda selvagem". [inverno,um lado uma disposição beca, as lágrimas rebentaram- Mas seu engenho, de outro uma do sen natural poético não o pre- *» seu lirismo, que não alcança Oomo a IU7. daa anthella.i no de-do me aos olhos e eu escapei-me [serio.Brande, uma profunda afetlvlda venlu suficientemente contra Jamais a intensidade e a beleza aeu» correndo Comoum OOMO «O de forma eaplnhelro de iaoladaa de paterna ol.repujou nele oulra perigo da suKeatgo doa poetas do poeta maranhense Como » ae.ui.ia* na ná(c. IT) . AoipiciO ÍM dCUos. proceda estreitamente de Alvaree [fragas, qualquer.paixão. Contam (Onllnu

...-iu£i:s-i«.**^.;.--.a -..-¦-^- ¦"í""vtht-"'-: ***¦» * :"»'>,E -**'¦'¦¦¦ - ¦ - ***¦"¦¦ ¦r.-",»™!»*»"»'"™»-!!*—.-..1—iiw"' -&^ DOMINGO, M-I-HI PAGINA M — SUPLEMENTO LITERÁRIO d'A MANHA OPINIÕES SOBRE A página do dia MACHADO DE ASSIS E U C L I D ES DA C U NHA De bretudo, o mais perfeito dos "Que vivacldade, que ligeireza, nossos artistas. TORTURA DAS DONAS DE CASAS que doçura; que benevolência a E' difícil extraí-lo dos nos- seu espírito, eu ia dizendo sos antecedentes naturais. Fi- "Atualidade E do Da de Euclides ta do autor d'"Os Sertões". que bcatitude! V. pode cultivar lho dos trópicos, aborrecia o o Euclides, a bem dizer, só se a vesícula do fei para a sua fi- excesso e a opulência da pai- da Cunha", de Gilberto sagem. O seu cenário simplis- considerava tranqüilo à mesa, losofia social, em seus roman- Freyre ces, mas suas cartas o traem. ta era como o dos desertos po- quando nada havia de especial V. não é somente um homem lares. a se lhe oferecer". feliz, vive na beatitude, como Detestava o gongorismo, os Nem moças bonitas, nem Papa, e Papa de arabescos, são como lianas convém a um que ciansar, nem jantares alegics, lima época de fé, como a que doutra floresta, que fecham o com va- hoje aí se tem na Academia. ambiente. nem almoços à baiana Ift ^5^ wj Agora não vá dizer que o ofen- Queria ver os homens, estes tapa, carurú, efõ, nem feijoada di, e o acusei de hipocrisia, sim; mas sem os reflexos de à pernambucana, nem vinho, liL Jm chamando-o de feliz." empréstimo, na claridade lu- nem aguardente, nem cerveja, * nar mais favorável ao exame. nem tutu de feijão à ou "A homenagem o Ferrero E todos os homens apareciam paulista que à mineira, nem sobremesas íi- lhe prestou é digna dele e da a Machado de Assis, desfalca- Itália! V., graças à nova gera- dos dos exageros da opinião nas segundo velhas receitas de Ção dos Veríssimos e Graças, comum. iaiás de sobrados, nem churras- que explicaram a admiração Nós outros temos da socieda- cos, nem mangas de Ttapanca, inconciente que V. inspirou à de uma visão violenta, defei- abacaxis de Goiana, assai, sopa geração anterior, ou à nossa, tuosa e, por assim dizer, reto- uma reputação rica e aumentada. Machado de tartaruga, nem modinhas no WLa m goza hoje de que forçará a posteridade a de Assis despia todos esses tro- violão, nem pescarias de Sema- Euclides da Cunha lê-lo e estudá-lo para compre- pos e achava no fundo a men- na Santa, nem ceias de serí com de ender a fascinação exercida por tira todas as veemências." pirão, nem gaios de briga, nem cedia, embora sua personalid.i- V. sobre o seu tempo. E' belo canários do Império, nem caça- de se enquadre menos no tipo homem de crepúsculo para um OPINIÕES SOBRE das de onça ou de anta nas ina- regional do baiano do Recõn- letras, porque os homens de le- "Ra- trás teem mais a preocupação FAGUNDES VARELA tas das fazendas, nem banho* cavo que no do sertanejo. da duração da sua obra do (ru» OPINIÃO DE JOSE' Gilberto Frejro nas que das-dágua dos rios de ro na palestra se animava'* - i mesmo do seu nome". LINS DO REGO engenho — em nenhuma dessas a informação que nos dá, a esse • "Varela Gilberto Freyre nasceu no alegrias características brasilei- respeito, Theodoro Sampaio, "Devemos tratá-lo com o ca- foi dos grandes do Recife, em 1901. Cursou o Co- "Não romantismo o mais esquecido. ras Euclides da Cunha se fi- que acrescenta: era vtr- rlnhd è a veneração com que "it" légio, Americano Batista, do no Oriente tratam as carava- Faltou-lhe aquele para a xou. Nem mesmo no gosto de boso, nem alacre, nem cau.Vi i- Recite, onde terminou o cuiso nas a palmeira às vezes soli- glória que em Castro Alves era conversar e dc cavaquear às cs- cante no discretear ordinário. tão a flor da E no entan- Letras. Indo tária do oásis". pele. de Ciências e |>a quinas ou à porta das lojas — Preferia pensar, refletir, ouvir ? + ? to a sua poesia é mais romàn- ra os Estados Unidos, cursou a tica, é mais cheia de seiva vi- tão dos brasileiros: desde a rua antes que dizer, o que traia na- De Graça Aranha: Universidade de Baylor e a de do à menor botica dc mais "Machado de Assis escreveu tal, é mais profundamente de Ouvidor tural propensão para eo- sei- Colúmliin, tirando nesta última para si mesmo. E' reservado, sua época. Ele cantou as Goiás. Principalmente dos baia- lher do que para dispartir as e, se acaso se con- vas, e foi um homem triste, um o curso de Mestre na Faculda- nos — dos Euclides do seu espirito". tímido, por Deus quais pro- jóias íessa, é pela metade. Não pen- homem esquecido de de de Ciências Políticas e So- «a na posteridade e dela du- Castro Alves tem as mulheres, ciais. Em seguida viajou pela vida. O seu estilo é recolhido. Gonçalves Dias a etnografia, Bra- Alvares de Azevedo a literatu- Europa. Regressando ao Há muito pudor e delicadeza tio "Diário mas no ra. Fagundes foi um degreda- sil, foi colaborador em sua composição, 1922 a fundo uma geral, do. O seu degredo no mundo tle Pernambuco", de perversidade fez dele o cantor solitário. Ele "Provincia", FAGUNDES VARELA uma audácia íntima que, re- 1925, e diretor da *\a transparecer, se des- não defendeu escravos e nem do Recife, de 1928 a 1930. ceiosa de sua faz em cinismo e hipocrisia. defendeu índios. A solidão Escola Normal do Recife, criou Je era maior que a dor dos negros, CamiU) Castelo Branco Como um verdadeiro artista, as a cadeira de Sociologia, a o verbo, as expressões — que a dor dos timbiras." pri- palavras, tueira estabelecida no Brasil, que vestem as coisas, são o seu "Autores Os apreciadores portugue- e maldiga-se. Por tais e que- jogo imaginário, a sua ginás- e Livros" na por iniciativa do sr. A. Cai- ses da lira brasileira distin- jandos motivos, Fagundes tica de câmara secreta. O ma- apreciação de um bri- neiro Leão, que era diretor

graça havia sido o promotor pú- blico no júri que condenara Ma- noel. MATER Lera todos os papeis e concluiu: uEu, o senhor e Manoel Gomes. 1 LUCILIA Jzemos, todos, o que devíamos fa- zer. (C. MENDES) Estas últimas palavras proferi- Raimundo Corrêa ALBERTO DE OLIVEIRA das pelo homem que era a incar- nação da dignidade, e de quem o não buscar cálida se exala, sábio Draper1 me disse um dia que Dtus quando quis ]azer o homem, foi Do nardo a essência sabia ser soberano ainda deitado A argila de o o um único lugar: abre o leque oriental de finas penas na relva, discreteando com ele em que jt'2 Se Hastings, foram para mim uma Para esse fim, buscou o barro que disperso _ Ave de azas de prata e pés de «pala revelação. extremos dó Universo: suas mãos Havia, pelos quatro Presa, a agitar-se em pequenas. O imperador grupou no mesmo — Ao Sul onde o braseiro ardente do areai sempre verbo, sua pessoa, que a Leste onde um sendei vai na sala reputou augusta, e a dos dois bra- Ao Capricórnio fulge; Move-se, e a gente crê que süeiros, cada um dos quais corre- De lus e rosas traja a naturesa, e abale, O som do etéreo passo das Camenas. gava o peso de uma injustiça. Rolo em no solo, o esplêndido açajale; Data desse dia o res- flores, o setim que arrasta em nuvens plenas profundo as navalhas Geme peito que votei e voto á magnani- Ao Norte, onde, afiando glaciais, De rumor, o veludo arque ja e fala. midade daquele que sempre com- Punge a invernaia; e a Oeste, onde rugem brutais bati no terreno mas, dian- político, Tufões, e a ribombar rolam, de fragua em fragua se te de cuja memória não tenho re- Como que um hino em derredor eleva mordimentos de conciéncia por lhe Nmiens prenhes de fogo, e a estourar a tromba dágua... Quando ela passa; em ouro, reluzindo, haver /afiado com « censuro

Assunto não há que não se preste a deformação pela pa- ródla. As lutas heróicas entre Gre- O HOMICIDA SENTIMENTAL gos e Troianos, cantada pelo autor da -lliada", foram trans- Artur Azevedo e Fontoura Xavier Salvador de Mendonça formadas em de rãs "Batrachomyoma-pelejas e ratos na O meu rosto avelhanlado ano de 1818, apareceu-me Remeti o prisioneiro para o Rio pelo de um chia", somente a crítica Em 1905, ao publicar o volume Ele viu desapontado... no Consulado, em Nova York, o de Janeiro. Pú-lo a bordo que — norte- americano com passapor- estulta pode atribuir a Ho- Opalas, livraria editora viuva Não havia calculado vustre de uma embarcação paquete Tavares Cardoso, Silva — mandou eu tenho já cincoenta trazendo-me um mula- te de simples passageiro e um ofí- . mero. Que americana de visita da Fontoura Xavier uni exemplar a [anos ! to que apanhara em viagem em cio para o oficial po- do lícia deste porto, dizendo-lhe que haver mais interes- Artur Azevedo, com estas palavras Ele viu, desapontado, uma jangada, próximo à linha Que pôde Minhas ruinas e meus danos] Referiu-vie o norte- levasse o portador ao chefe de Po- sante e do que o lance de dedicatória: Equador. sr. Tito de Matos, patético Ao meu belo e sempre lembra- americano que encontrara o nãu- licia da Corte, biblico da do primei- mo- entreguei a Manoel Go- perdição do Artur Azevedo, estas páginas de Picou muito comovido. Irtiijo exausto de forças, sem para quem ro casal humano? Deixe-se de — Nova estendido sobre o baixei, mes uma carta ãe recomendação. nossa mocidade. O autor, Topando tanto destroço... vimentos, Justiça, conselhei- lado a narrativa, tão simples e York. 1." de sept., 1905." Conquanto ledo e garrido, com os lábios secos, a lingua en- Ao ministro da "Gênesis"; tumecida e os dedos roidos e co- ro Lafayette Rodrigues Pereira, tão bela, do e refli- Artur Azevedo agradeceu a ofer- Picou muito comovido... de cristalizações salinas. além da comunicação oficial, es- ta-se na inspiração que ta do amigo com uma série de Nào havendo envelhecido, bertos pujante um moçol Supô-lo morto, mas, com a huma- crevi particularmente, pedindo que de tais hauriu o can- triolets, como se vê aqui: Supunha encontrar uma de páginas Ficou muito comovido, ntdaâe que caracterizou o homem encaminhasse petição graça tor do "Paraíso Perdido". Aque- bordo, e escrevesse ao então presidente CARTA A FONTOURA XAVIER Vendo em mim tanto d«estro«çol do mar, recolheu-o a seu Ia último cena em que o pri- pensou-o, cercou-o de cuidados de Pernambuco para que propor- carinhosos e afinal restituiu-o à cionasse a Manoel, na volta para meiro homem e a primeira Cá estão as tuas Opalas! Com saudade e com carinho, se vida. Dias depois, quando o res- o presidio, a oportunidade de ver mulher, expulsos do Éden, Oh, que volume tâo lindo I Reli-o duas, três vcz«es; suscitado talar, contou-lhe sua mãe. encaram de mãos dadas e, Cheias Oe risos e galas. Depois preparei-lhe um ninbf ponde homem vma longa história que mal com- O galé cumpriu, como confiantes na Providência, se Ca estão as tuas Opalas! Com saudade e com carinho. o honrado era, quanto me pro- preendeu. Sabia apenas que que atiram à conquista do mun- Livrinho, sejas bem vindo, Reli-o todo, todinho. náufrago era brasileiro e metera — passou por Pernambuco me falas! versos ingleses... presidia- e à formação da humani- Que do passado Menos os rio. evadido de Fernando de No- e não desembarcou e, ao chegar do "Ca estão as tuas Opalas! Com saudade e com carinho Rio de Janeiro, entregou sua dade, é, certamente, uma das ronha. ao Oh, que volume tâo lindo! Reli-o duas, três vezes! Ouvi a repetição da história da pessoa e o ofício à- autoridade. concepções mais grandiosas boca do presidiário. Chamava-se Meses depois, recebi em Nova da de todos os tem- lido, carta me mandara poesia Eu ha muito o havia Muito obrigado, Fontoura, Manoel Gomes da Silva. Nascera York uma que a lé-lo agora. no serião Casara- escrever, agradecenão-me o que pos. Mas torneia Pelo bem que me fizeste ! de Pernambuco. Era um velho conhecido... se e, colhendo a. mulher em adul- por ele fizera — tinha abraçado mes- Hoje o sol minhalma doura I o Já um século antes, da Eu há muito o havia lido, Fontoura! tério, matára-a e ao cúmplice no sua mãe, seguia contente para o Muito obrigado, ma fonte tirara inspiração E tendo-o agora relido, musa travessa e loura! leito do crime. Entregue à justiça, presidio. de outrora I Que fôra condenado a perpétuas Em 1879, «indo ao Brasil para pincel de Rafael Sanzio de Ur- Volvi aos tempos Que raio de luz celeste 1 galés há muito o havia lido, e remetido para Fernando Noro- apresentar minha segunda esposa bino, quando delineou e coloriu Eu Muito obrigado, Fontoura, Mas tornei a lê-lo agora. t nh a, onde havia anos cumpria à familia. fui, no dia da chegada, as pinturas que exornam pare- Feio bem que me fizeste sentença. Só um ente caro lhe dolorosamente surpreendido por do Vaticano. restava na vida — sua mãe. Pa- de meu antigo com- des Ele viu, desapontado, um folhetim Entretanto, bem me lem- danos.* 1905 ra tornar a vê-la, planejara e le- panheiro Ferreira de Menezes, na Minhas ruínas e meus vara a efeito, com um companhei- "Gazeta ãe Noticias". Punha-me bra que, certa noite na cida- to de pena, a evasão. O sócio dn por capitão do mato, perseguidor de de Juiz de Fora, li, em um fuga morrera de fome ao cabo de de foragidos e tudo quanto podiam cartaz de circo, o programa alguns dias. Nenhum dos dois ti- ditar, àquele ânimo generoso, a número era este: nha a oprimido cujo último prática dos jangadeiros, que, causa de quem supunha "Adão e Eva, 6 corrente cara- pantomina pela das águas, direção e o esquecimento de meu da dos ventos e posição dos astros. ter. pelos primeiros artistas facilmente se orientam em alto Procurei Lafayette. Meu pedt- companhia". mar. Depois de ser disputado pe- ão não tinha sido esquecido e não los tubarões, o cadáver do compa- podia sê-lo, pois esse ilustre brasi- Fui e fiquei até ao fim para nheiro, chegara a sua vez de su- todas as delicadezas DE GELO leiro possue companhia resol- DESERTO vêr n a cumbir, pois mal tinha alimento e requintes de pie- que de sentimento vera fazer dos nossos primei- para três dias e as sombras dà dade que só os íntimos lhe conhe- morte lhe haviam passado pela ca- cem. mandara à informação a pe- ros pais. beca vezes inúmeras. Prostrado, A informação tição ie craça. 16- o de ca- afastando-se cada vez mais da ra contrária ao perdão. Retirei- Adão era palhaço, terra, tomou-o, compassiva, a Pro- me triste. Mas. no dia seguinte, saca e calções esburacados. Sei de frias regsiões situadas perto viáência e pô-lo em um desses ca- "Jornal do Comércio" o de Eva uma mulher pre- minhos lia, no Fazia onde eterno dorme o gelo que o Creador abriu nos do presidiário Manoel Go- ou de e sa- Dos pólos, oceanos. A corrente le- perdão ta pulvilhada pós o céu coberto ie Guiné mes ia Silva. Corri a La/ayette, .O demônio era um ca- Sem que um raio, através vou-o para o Oeste a fazê-lo «en- agradecer pato contradiço que me disse que tosse trazendo a tiracolo De nevoas, mande o sol para aquecê-lo. com a embarcação que ao imperador esse ato todo seu. boclinho, o salvou. São Cristo- um ignóbil filhote de giboia. Nào Fui imediatamente a havendo tratado de extra- vão e tive ímpetos de beijar, pela Travava-se o diálogo com de- Nem estrelas, nem vida ! Em tudo o selo dição entre o Brasil e a União do imperador. e cacofa- Norte segunda vez a máo plorável chocarrlce morte... Só, no intérmino deserto, Americana, ia eu auxiliar o Bàiãra-a, pela primeira e últi- Lá em cima, Da cindido em obter meios de subsis- tons indecentes. riçando o lencia ma vez, quando the fui apresenta- nas altas bancadas do circo, O urso branco de pé, pêlo, na terra a qne aportara. do em criança. incerto. Manoel Gomes peiiu-me e Insls- de co- havia guinchos de gozo estéti- Abisma ao longe o seu olhar Un Agradeci-lhe com cfusâo para que o repatriasse, pois o ração. co e estrondosas gargalhadas... fito de sua evasão era ver sua tinha disse-me que A companhia eqüestre Tal minha alma — deserto em cuja face mãe, já velha e que não podia es- O bondoso ancião toda perar ele muitos Disse- não fizera mais do que cumprir feito um grande giro por apenas ouve-se a infinita por anos. havia constou-me Dormente, lhe que sô podia repatriar, entre- um dever de oficio; que eu a província, e que Voz do vento num largo choro... vundo-o ás autoridades brasileiras. cumprido o meu de homem e de meses se demorara no Curvelo* passar Manoel ao ver-me ín- Gomes aceitou o alvitre autoridaie; que, convencidíssimo de que alacridaãe, apesar de atacado, era seu dever Sai çom pois, justamente ai- haver assunto, por Vejo-te o riso e a primavera nasce, todos os argumentos de que usei defender-me pelos meios a seu não pode - nele habita, í>nrn dissuadi-lo desse cance, pots não desejava que ao mais nobre e lacrimável, que Vejo-te o olhar e o sol, que passo, falou recebes- inais alto o amor de filho. Poucas voltar à pátria assim me não se preste à facecla dos es- Os gelos funde com seus raios de ouro. veses íenfco visto em minha sido sem., . e Isentas de sen- tamanha eloqüência Acrescentou nue provavelmente, piritos jocosos simples, cia- timentalismo. ", Mo latia io coraclo. o juii que in/ormára a peíiçao it IIOMINOO. H-t-Hl FÀCÍINA *i — SllM.KHKVTO UTKR UUO d'A MANHA UMA POESIA DE FAGUNDES VARELA cultivados campos. Outrora, as t/iiillian atrevida» Muitos anos passaram; os mancebos Por toda parte quando arvoredos bastos Dos baixeis europeus dominadoras Tinham-se feito velhos; as crianças Trilhadas sendas. Do sombrio oceano, Mancebos esforçados; Carregados de frutos! Vinham, como sedentas, refrescar-se ' Uma coroa de cabelos brancos Homens nas plantações, moças sentadas. Tecendo alegres, da choupana á fias ondas virgens, que amorosas beijam E de boas ações, cingia a fronte porta. Do noto mundo as Do provecto estrangeiro; Seus grosseiros vestidos! praias, — — Praias ébrias de luz — harmoniosas, Era uma tarde plácida e serena: Por que parais? pergunta um dos piratas. llrilhanles como as faixas dos monarcas A viração do mar soprava a medo Tomando o braço ao pensativo chefe; Do esplêndido oriente; Nos espessos palmares; — Estais cansado, acaso? —"Não — respondeu — vós me obrigas/es Outrora, quando as turbas incansáveis Os pássaros cantavam docemente . este riquezas desla terra... De ferozes piratas, consumidos E as flores tropicais o or pejavam A mostrar as Pois bem — ei-las, lá em baixo!" for infame cobiça, De suaves perfumes. "Desgraçados!* —"Mas as minas? O ouro"? — Da filha de Colombo espedaçavam, na linha azul do firmamento, o ancião) fitai os olhos O brando seio, a soberana fronte, Longe, (Prosseguiu Uma vela alvejou, e, horas Nessas vastas planícies; Haia roubar-lhe as jóias; poucas Depois, no manso Contemplai esses montes, que transbordam Outrora, em noite infausta, borrascosa, porto, bando de cruéis De ricas esse* pomares Sobre lenho sacudido Ávido piratas. plantações; precário descia á Pela fúria das vagas, De ligeiro baixei praia. Ao lado das eabanas! colônia. arrojado um marinheiro. Invadida a Contai essas colmeas assentadas Foi pobre '—Oiro! oiro! — Repetiam, Exausto, nu, ferido, ás alvas costas Queremos A' sombra dó arvoredo; esses apriscos brilhavam Do solo americano. Agitando as espadas, que De já domadas feras; luz do sol nascente; Os livres filhos dessa terra livre. A Essas aves domésticas, que brincam ²Onde estão vossos túmulos tesouros? Cheios de compaixão, deram-lhe asila Entre as espessas-, verdes espadanas ²Em lugar, nestes alpestres montes, Em seus rudes tugúrios. Que Dos cristalinos lagos! Se ocultam vossas minas? Sucederam-se os dias, uniformes; Olhai nos estendais, essas meadas Dizei-nos sem tardança! Nossas armas As estações passaram, e com elas, Das brancas fibras dos coqueiros altos Sequiosas de sangue, há muito tempo fraguedos! Para o triste estrangeiro Amigos dos Dormitam nas bainhas! Esses dorsos humanos, que reluzem A doirada esperança, que alentara. Nossos canhões, nas amuradas, mudos. Curvados sobre o solo! Esses prodígios De voltar novamente aos lares pátrios, Sufocam seus rugidos! Nossos bravos Da santa natureza!... De ver a esposa e os filhos. Tremem de impaciência!..." Eis nossos teouros! Curvou silente a fronte a seu destino, ²"Sim, respondeu da tribu o nobre chefe, Eis nossas minas! mais há brotado E, como a gratidão sempre floresce O estrangeiro, levantando Eis o ouro puro que prudente do Nas almas infelizes, A serena cabeça; Das entranhas globo! conosco Vinde! Resolveu consagrar sua existência ²A verdade falou por vossos lábios; Quereis partilhá-lo? a fronte medita Em proveito «fa tribu hospitaleira ²E' eerlo o que dizeis — é mesmo justa Deus abençoa que Que lhe estendera os braços. Vossa instante exigência. E os braços que trabalham! Nasci na velha Europa. Estreito laço A terra, nossa mãe bondosa e meiga, Nunca negou o leite de seus Brevemente, ás palhoças derramadas Talvez me prenda a vós: quero as riquezas peitos Aqueles a Aqui, ali, sem ordem, nos ouleiros Que topei neslas plagas, que procuram; Ou na margem dos rios, Convosco repartir; lereis tesouros No sono derradeiro, ás horas mortas. Sucedeu na planície airoso grupo Para comprar os mais soberbos tronos Mais brandamente embala em seu regaço respeitosos!... De aprazíveis eabanas, rodeadas Que dominam a terra. Os filhos De verdes bananeiras. Porem o dia expira, a noite escura Porem, si o vil metal que as turbas cega A cruz da redenção ergueu-se bela Começa a desdobrar sobre as colinas Preferís aos tesouros que se ostentam Sobre oh tetos grosseiros, protegendo Seu manto de tristezas; A vossos olhos pasmos, volvei o leme. Os homens do deserto. Deixai dormir em paz vossas espadas: Buscai vosso baixei, . Converteram-se as tortas azinhagas Ao despontar do sol irei convosco Ide a outro pais... Nossas riquezas Em formosos caminhos, e as charnecas Mostrar-vos nossas minas". De suores gotejam!... Em terreiros enchutos. Longe de se agastarem, os piratas Os fundos vales, os incultos montes. Passou a noite. Quando a luz brilhante Ouvindo estas verdades, lentamente As amplas chans, onde as bravias fera» Da lâmpada dos séculos doirava Desceram das montanhas; Corriam livremente; O tastigio das selvas, Deram presentes aos colonos todos, Em plantações profusas se mudaram. O venerando chefe, acompanhado E, cheios de respeito, se afastaram Onde a abundância coroava os votos Da voraz multidão, pôs-se a caminho. Do venerando chefe. Dos robustos colonos. Tranqüilo e resoluto. Longos vestígios, indeléveis traços, Chegando ao cimo do mais alto monte. Quando no céu azul, serena, a tarde Do prudente estrangeiro a atividade Que aquelas vastas plagas dominava. Desdobrava em silêncio o leve manto Deixou por toda parte: Parou subitamente... Triste como a saudade, A natureza avara para os seres Que formoso painel! Que belas cenas O ligeiro baixei, de velas soltas. Que seus peitos rejeitam, generosa Desdobravam-se aos olhos deslumbrados Perdia-se nas orlas vaporosas Mostrara-se a seus filhos. Dos bárbaros piratas! Dos vagos horizontes...

mostram possuir a conciència ín- porque tudo nela parece estar Menezes de Drummond, desceu- (laborai e Savador de Mendonça tegral do destino da nacionallda- adormecido, pelo poder do filtro dente de velha gente escosse:-ai. de Mendonça, colha. de religião, uma cerimonia da na- da tese renaniana. Tomemos a olhos de algum turista apressado seu E' Justo, portanto, que Itidwrsi turega desta que nos reúne hoje. formação do Brasil, num momen- que aqui chegue, a contemple du- Pudemos visitar um certo pre- celebre com um preito de itn»r As nacionalidades vivem pelo lm- to de tantas incertezas. Que ve- rante dez minutos, e se vá, desde- dio em que funcionava a redação aquele que tão vivamente a amou. perativo de alguma coisa lndefi- mos? Uma vasta terra nua, sem nhojso. Ela é encantadora porque dc A Clvillia«ãa, • Jornal de João A cerimonia ole hoje tem, alem sem coesão e sem cul- é simples, é desataviaoa, Hilário espectal.

¦^aS-=ãiííI»../J..t.../iÜ.a,- •VPI.EM.NTO I.ITUAMO **A MANHA — FAOINA W jWfe DOMINGO. M-I-1MI FAGUNDES VARELA A de Varela Josi Verltsimo glória da pág. 23) (Conclusão e mlmlrados, nem nele«oladoru e nada maia. Quando dições para sobressair com maior de um estudo) amado» o havia de ob- (Conclusão haveria Miiitjft personalidade lias-canta a Virgem, fá-lo com uma relevo « vigor que a Imitação,naturalidade, ob a hão de jetlvo em seu estro, revelado pelo "Cântico Innle puni evila-la, e que que de ne- Aquele do Calvário", em que ele chorou a perda incom-lerita talvez, não sô de te-cantar ao depois por Um propô- l>cndão Auriverde, alias valor, seus cantos eia do lilhinho omaíio, esse viverá, sempre, na memória e no co- mns, mus do estilo, de toda cst£-sito de escola custarão a atingir: nhum pelos verso, pouco originai», pelas suaa ruçáo de quantos amam o Belo e se condoem do injortúnio Ae liua desses poetas. K. por isso. a oltra doA noite desce, lentas e destes tendências a cantar o escravo, um pai amorozissimo. sua perde grande parte belos a Juare» seu valor, ou menos é gran-Cobrem as sombras a serrania, pelos seUs versos "Diário de Lázaro", em que Varela traduziu toda a ago- pelo e seu Diário de Lázaro. Ele, O "haver¦ demente prejudicada pelo -iuc haCalam-se as aves, choram pelo nia Ae uma alma que, depois de ressuscitado ao grato porem, não era um lodo o caso nela de secundário, de Inspiração [ventos, mun- do amor e da ventura um mundo inteiro de perfumes. alheia, « sctitimen-Distem os gênios Ave Maria! um homem para quem o u-pro dc expressões existisse. Contam so- \ic cânticos e de flores", se vê condenada a perder a mais doce t'- coisa diferente não me pare- Hora divina! Sublime estância.' mem em si mesmo. Mais de unia alma a imagem de Lucila", quando esta, esposa gentil, era t> ce a postura ou impostura de ai- Bendita sejas! — Ave Maria. Varela solta o da «ua — sitn boi islãs de hoje, mas vez grito luz de seus olhos, a estrela de sua vida; aquele poemeto, yUna dôr. Esse grito, porem, na sum de dor suprema, emeiante e indizivel, ficará sendo sincera, e vinda do fundo mesmo E é cont rito e crente que o obra mistura-se, nem se cmiluii- t/imsunto de sua alma de romântico sim- preciosa do diadema que cinge a fronte do grande poeta endereça a Deus aa suas dir, com o riso e até com a gurga- vuíra pérola pies, boêmio por temperamento, vozes: poeta. lhada de sua alegria de poeta des* conservado na indisciplina e na cuidado, amante no fim de ctm* Não, querido Varela, não morreste, e não morrerás enquanto desordem da sua vida a crençaeu creio etn ti! eu sofro, t o so- lingua, em cantaste os os[frlmento tas da vida fácil, despreocupada* te falar esta doce que suplícios de tua ingênua du sua meninice, que aventureira, com a de ru- dtt Natureza e a vida sublime Jesus. seus desesperos, a* suas tristezas,Como se esvaece porção alma, os encantos pátria de ligeira nuvem manesco que ao parecer dos po»- O mundo não tem murmurar dos desregramentos de as suas desventura* acrisolaram,Quando murmuro t*u sagrado "visto que Ias do tempo, unicamente a em* tua eistêneta que tudo lhe deste e nada lhe pediste; des~ em vez de entiblarem. Nào é uni[nome) beleza. Nem isto era unia in- os teus encantos e a tua vida, e não lhe nem devoto nem foi talvez um pratl-S' curioso notar que varias es- coerência da sua natureza, maa te-lhe pediste cante, mas o sentimento religiosotrofes amor, nem tesouros, nem grandezas". A esta sentença, ê deste poema Vocês do poe- apenas a eterna contradição da que faz evidentemente parle da sua|H repetem-se com va- do tjranae Octaviano, só há a juntar o verso do imortal Dante, pequenas natureza humana. E chorando ou sentimentalidade. E esse eentímen-riantes no poema Aciismnta dos eum aquele finalizou a sua carta, a propósito dos teus in- rindo, ele parece igualmente ver- que to exprime-se pela crença católicaCanto* do ermo e da cidade. Va- sincero. seus tem derela, dadelro e IvrtUnios: dc pnis. no'que ela «lias, repelia-se muilo. JA Mas a Impressão final que ma in ais esfttico, as doces figuras devimos uma destas repetições a "Vuolsi cosi cola duve si resta da sua obra. Independente- puõte Jesus e de Maiia. Ele é mais reli-propósito do Caótico do Calva- mente do que me disseram oa Ció che si vuole. E piu non dimandare." gioso de fato que Junqueira Frei»rio. contadores da sua vida, * re, analIMao, ruins cujo espirito critico e , milc* do ermo e da dilade que em Varela havia talvez a De ti só se pode afirmar o que Ch. de Mazade disse dt A. se sentia mal sob ò constrangi-gj0 o último volume de versos matéria um maa mento severo da Regra e as es-publicados de grande poeta, de Musset: por Varela, Ja em pie- de valor. Quando pensou fazê-iov "ti ireitezas do Dogma.na maturidade. De parte maior escreveu o Evangelho nas Selvas, tut de ceux qui viennent au monde moins pour se gou- da fôrma, nele, copio nos verner eux mêmes charmer les hommes." Vma parte da obra de Varela &correção um poema anacrônico, fatignoto, que pour consagrada a esse sentimento e á,poetas anteriores, ainda poucu de uma monotonia desesperadorft, Filho amoroso e pai amorisissimo, como tudo quanto há de xpressão dele. Esses seus Vfku-apurada, não são grandes os pro- de rara pobreza de imaginarão. • mais amoroso na terra, fechaste os olhos à luz nos braços do ticos religiosos abrem puerilmen gressos feitos pelo poeta. Relaii que seria um completo desastre, amor materno e entre as caricias da esposa, filhas, irmãs e te por uma estrofe em fôrma de vãmente ao seu tempo, o poeta se o não salvase disso a mestvia entre os anos de 60 e 7C, Varela amigos que te adoravam, porque eras meigo e oom. Estes guar- cruz, mostra ingênua da sfmplici- do verso em que fof escrito. Por- úam~te no coração como uma relíquia dade fundamental do seu espirito. foi.ainda menos artista que os que Varela foi na nossa língua sagrada; e a Pátria, que imediatamente o engrinaldaste com as balsâmicas raras Xão são profundos os acentos da Poetas que pre- um dos mais exímios cultores do flores e Ao teu gênio _ sua cederam. Ele pertence a catego- esti. descansa, não esquecerá a alma religiosa, não ha na sua verso branco, e émulo rle Basllio jamais glória que deste oo seu religiosidade sombra de mistieis- >*ia dos espontâneos, dos primitl- de O ama, de Garrett, de Castl- nome. mo. Crê simplesmente nas coisas vos, dos simples. O seu engenho, lho, de (Gonçalves Dias. E tanto da fé que lhe ensinaram, e sua com cultura • vontade, haveria lhe aprazla este verso, e r, a.ju- R A M l Z G A L V Â O alma de poeta acha-lhes um en certamente dado mais. S6 lhe fal- dava, que o que ha talvez de me- canto sedutor, uma virtude con- taram, talvez, aquelas duas con- lhor na sua obra é nele escrito. Disse adeus % mulher que pran- esse espetáculo de permanente con- Otaviano, José Bonifácio, Aure- multo mais perfeita e um estilo A VIDA DOS LIVROS [teava. tradição a que acabo de aludir. Mano Lessa, Bernardo Guimarães, muito mais variado e múltiplo do E, acendendo um cigarro, a pas- Tomemos, por exemplo, os três Teixeira de Meio, Macedo Júnior ! qua geralmente se supõe. Há em ALGUMAS NOTAS A' [sos lentos, historiadores mais famosos da nos- Ele ficou dormindo no melancólico sua obra inspirações de toda ordem Dirigiu-se ao teatro, onde assistiu sa literatura; Silvio Romero, José Ümbo dos tantos outros, com quo da alma e da natureza, da vida MARGEM DE FA- A um drama de Feuillet. quase Veríssimo e Ror.ald de Carvalho, e finda o parágrafo de Veríssimo... rústica e civilizada, da fantasia e {dormindo. vejamos como é que eles apreciam ²Não desarmemos, contudo: da- da realidade, do mundo fictício • GUNDES VARELA Fagundes Varela, quí a pouco, quando falar acerca presente..." Mucio Leão Por fim de contas, uma noite bela, Silvio Romero foi contemporâ- do Romantismo esgotado e deca- Transcorre hoje o centenário de Depois de ter ceiado entre doiü neo do poeta, embora pareça não dente, Veiíssimo se lembrará de Fagundes Varela, [padres, o ter conhecido pessoalmente. Varela: porá seu nome na metade Eis aí tres conceitos e pareceu-me Em casa da morena gradativos interessante escrever algumas ano- Cidalisa, Quando chegou a Recife, para de uma linha, seguido das duas da- bem acentuados: em primeiro lu- tacões ã margem das suas Pegou numa pistola e, entre as cursar a Faculdade dc Direito, em tas, a do nascimento e a du morte poesias. ²1841-1875... gar. Veríssimo, achando que, se São observações um pouco soltas, [fumaças, 1868, o futuro critico de nessa li- houve em Varela a matéria de um não convém mesmo seriar, De saboroso havana, íl eternidade teratura já não encontrou Vare.a, essa matéria foi de- que e Foi ver Se assim tratou Veríssimo a Va- grande poeta, nem seria preciso, dado que neste se divertia-se um momen- que havia estado ali dois anos an- rela em sua História da Literatura lapidada; em segundo lugar, Ro- numero de Autores e Livros vão [to..." tes. Escrevendo a sur. História, Brasileira, em compensação, em nald de Carvalho, encontrando no publicados vários estudos dc con- vinte anos depois, ele nos mostra dos volumes dos Estudos de poeta uma forma muito mais — um per- junto sobre o admirável poeta ro- Aí está todo o Varela, sim, com Varela em pleno mistério no seu Literatura dedicou ao poeta todo feita, um estilo muito mais variado angustioso mistério de vaga- mântico, cuja gloria estamos co- a sua infinita poesia divina, com a "Deposta um longo capitulo. Mas quanta in- e múltiplo do que geralmente se memorando. sua infinita miséria de homem, e bundo e sofredor: 1867 em compreensão do fenômeno poético, supõe; em terceiro lugar, Sílvio 1 — UM SÍMBOLO com aquele capricho aloucado e in- diante torna-se obscura a biogra- alucinado e maravilhoso, personi- Romero, imaginando que a poesia fia do ilustre fluminense...M Todo Fagundes Varela, com o fernal, que o fez encher de fel e de ficado neste poeta, revelou o ilus- pode ser uma região encantada, seu gênio bizarro, a sua fantasia amargura a vida de uma pobre so- Sílvio já achou formadas, em tre crítico! A grande impressão criada pelas almas de eleição, o insolente de menino louco, toda a nhora que um negro destino pu- torno de Varela, tantas lendas, que que no espirito de Veríssimo dei- dando a Varela, nesse pais mar»- sua psicologia tão atormentada e zera em seu caminho... hoje ainda imperam por ai a fora xou Varela foi, parece, a das in- vilhoso, o cetro de rei da nossa tão alormentadora — tudo Líso es- — E ele procura d-scobrir a verdade fluências por ele recebidas. Varela S UMA INFLUENCIA A do entre era, com efeito, um espirito singu- De acordo com o conceito dc tá contido em uma das poesias das MAIS... psicológica poeta,"A tantas Viwes da América. Refiro-me ao névoas esparsas: obra do poctt. larmente accessivel a todas as in- Silvio parecem estar outros critl- trabalho intitulado Arquétipo. Vma vez que tanto se denunciam aparentemente lógica é uma das fluências. Sua poesia reflete, dc cos brasileiros. Varela imagina um estranho ser, influências de outros poetas que mais contraditórias que possui- impressionante maneira, a lição Alberto de Oliveira, com a sua que é inicialmente belo — como Fagundes Varela recebe, e uma mos: aparentemente pessoal, é uma dos seus mestres. Seu caso é seme- dupla autoridade de grande poeta mostra ele próprio, o poeta, devia sentir- vez também que a maior parte des- das mais impessoais da nossa lite- lhante ao caso de Raimundo Cor- e verdadeiro erudito, por si. Na fronte desse estranho ser o sas denúncias parecem correspon- ratura. — Mas, emfim, é por onde rela; é o de uma sensibilidade poé- Varela o maior dos apreçog. Adol* facilmen- Tavares, com a sua autoridade dedo do Senhor havia gravado o der bem pouco A realidade, lem- teremos de estudá-lo. De sua lei- tica muito delicada, que mar sigilo do gênio. Era ainda umá brei-me de que seria interessante tura depreendi o seguinte: Varela te vibra em harmonia com o pen- de ser o mais romântico dos nos- criança, e entretanto a friesa da apontar mais uma dessas impreg- não foi um triste nem um alegre, samento e as emoções alheias. Da- sos poetas atuais, manifesta pelo morte já lhe coava na alma. Seu nações. E esta agora de Dante. nem um crente, nem um cético, riam ambos excelentes pontos de poeta dc Cântico do Calvário um Lá está no canto do In- nem um liberal, nem um uutoritá- para estudos sobre impreg- carinho comovido e profundo. riso era triste como o infamo. quinto partida — Seus olhos apagados não revela- ferno a pplavia dolorosa de Fran- rio: porque foi tudo isso ao mesmo nações na literatura, indo desde a Varela continuará, porem gê- vam mais nenhum raio de moci- cesca da Rlmini, tantas e tantas tempo, conforme o ensejo e a oca- mera sugestão até ao plágio. Mas nio contraditório e sempre fugidio dade. vezes citada: sião. Foi uma natureza múltipla, isso é um outro assunto, que eu que ele foi — a desafiar todos os excessivamente exc-itavel, entrego a Onestaltío de Pennafort, críticos, e a provocar no espirito Esse ser variada, amargurado achava a MNessun maglor dolore atormentada por estímulos diver- seu legitimo dono. de cada um deles as reacõrs mais existência uma comédia insípida, foi as remi- mais inesperadas. estúpida che ricordarsi dei tempo felice sos, Varela ioi um agitado." Veríssimo pesquisar dispares e e sem graça. E vivia por ne la miséria..." E Silvio conclue o seu estudo for- niscências de Casimiro de Abreu, viver... porque vivia... com a in- a de Alvares de Azevedo, de Gonçal- 4 — FAGUNDES VARELA, PO»- diferença mulando duas hipóteses, que são do marujo que fuma o Varela, na Harmonia, fez-se êco própria essência da contradição da ves Dias, de Junqueira Freire, dc TA DOMÉSTICO «ru cachimbo, olhando as vagas de Paolo no apreciar a fi- Musset, de Byron, nüo sei mais dc da meditação da amante critica brasileira, "Se das censuras José Ve- que o navio vai cortando... Km Malatesta: e a obra de Varela. a quem, na obra de Varela. Uma que nada acreditava: a idéia de Deus gura rissimo faz a Varela — e ele tal poesia c uma cópia exata, uma ío- Só duas qualidades parece ter ei? — já ele a havia arrancado da alma, ?'Náo exterior Varela, descoberto no a sua religio- tantas ! é a de não ter o poeta. como • há martírio que ao martírio tografia do mundo poeta: nenhum dos seus versos mos- quem limpasse das betas a [iguale apesar de seu grande talento des- sidade e o seu amor paterno. E em poeira do caminho. O Evangelho e foi um de altura se- tudo isso ele resume em dois con- trado nenhum sentimento pela os- De uma lembrança perfumada critivo, poeta Homem exemplar, marido parecia-lhe um livro de anedotas. [pura cundaria. — Ss, porem, a poesiu é ceitos um tanto áeidos. Primeiro: posa. E era inutilmente que as donzelas criada "Em Varela havia alvez a mate- perfeito, o critico não podia com- mais Nos dias lutulentos d« desgra- uma região encantada, pelas aima boêmia, formosas procuravam dor- [ça..." almas de eleição, delicia e ria de um grande poeta": segun- preender aquela que mir-lhe nos para- "a ia buscar fora das efusõo? dü ho- braços. prazer, de nós outros, os pobres con- do: essa matéria não soube ele Emíim, esse sujeito detestável, ALGUNS CRt- k crueza da vida, ele foi dar valor..." nesto amor conjugai as inspira- mais 3 r- VARELA E denados cantos. " caprichoso e mais bizarro do TICOS talvez o maior dos nossos poetas, Ronald de Carvalho, que 6 o ções dos seus que um filho de Albion, mais vã- dos E entretanto, a censura de José Não creio haja, no Romon- porque nenhum foi tão amoravcl- único verdadeiramente poeta cio do que um profundo político, que idealista e fantasioso." três críticos historiadores de nossa Veríssimo «ão tem tanta razão cie lembrou-se tismo brasileiro, e mesmo em toda mente sei como Veríssimo teria um dia de que era sol- Menos poeta que Silvio Romero, literatura, tem de Varela uma idéia ser. Não teiro. E resolveu casar-se. a nossa poesia, um poeta que te- percebido, em primeiro lugar, que leitores impres- José Veríssimo não sentiu nada, muito mais alta que Veríssimo, "Quatro nha dado aos seus no vate luná- tão alta a do pró- nâo era a esposa de Varela, mat dias depois tinha casado: soes mais contraditórias que Fa- nada compreendeu, quase "Suaquanto mulher, a musa tico. Na sua História da Literatura Sílvio poesia não é de outra qualquer Escolhera uma noiva descuidoso, fundes Varela. Ele é adorado por prio inspirador.^ tios cantos do poeta. Como e detrstado Brasileira, ao ebludar os poetas da ssgunda mão, como afirmou José um brinco chinês, um livro alguns; é negado por dedi- «mnente norque há uma Mas não é isso que me leva a [in-lólio outros. Ver-se-á que uns e outros segunda geração romântica, Veríssimo, do crítico 'distraído. cou ele capítulos especiais a Alva- certa semelhança entre ck e a d* contestar a impressão Ao ultar conduziu-a, teem igualmente razão, se náo é em dos Estudos da Literatura Brasl- E ns a tem de forma ne- res de Azevedo, , Castro Alves. Varela, posto juras divinais do casamento que ninguém de confronto com muitos dos seus leira; e sim um documento que te- Repetiu bocejando ao sacerdote. nhuma... Junqueira Freire e Casimiro vemos Abreu. Fagundes Varela náo fi- trombeteados êmulos, não perderá nho em mão, e pelo qual Percorrer alguns dos livros mais aue. como «ualquer marido qu* fi- Como cultura llte- gurou nem mesmo no quadro ge- a mínima parcela do real valor que tudo na vida o matrimônio importantes de musa contrário. Ver-se-4, ¦ene honrado» rercoe a esposa,»*- Bem cedo três» no se referem a Faapin- ral doe poetas menores, .redu- possue. Ao o aborreceu; após rária. Que data, como entto, ele tem uma forma (Cucloe aa ftf. M) Imeaea dw Varela, é Ur diante dot «Um _Mo * um nome i una que

.^^.* -a ¦ [- OOMINOO, M.M(| PAGINA 1, — SUPLEMENTO LITERÁRIO .'A MANHA JjWfc A VIDA DOS LIVROS (Conclusão da pág. 21) «areia fazia honrados ver- f-wc^w. fundes DE JACO lot-' 11 espuma. A ESCADA Refiro-me a uin poema sem tí- tule, cm versos, üe sele feito cair nâo mais seu espirito, aviventado pelo álcool, sordem. A luz que entra peln Ia sílabas, Mil oitocentos e setenta e cinco Dias antes de paro nela, bate em cheio no pelo poeta, e dez vezes emendado ra Fagundes Varela tal se levantar, escreve no álbum de o sufícimite para tirá-lo da modor- quarto am. veiij encontrar o assaltava, nos pio e bem ventilado. Nuvens Ânsia de encontrar uma forma per como o deixara mil oitocentos e se- um amigo estas quadras, posterior- ra que a miúdo bnn feita o sou cabe- mente Incluídas, com variantes, nas últimos dia*.. cam no céu límpido e azul, e i0(. para pensamento. Um tenta e quatro: maltrapilho, levanta-se olhos inquietos as acompanham poema que «videntemente nunca los revoltos, a descerem pelo ve- OBRAS COMPLETAS: A' hora dos brindes, "can- e diz, em versos simples, um Depois a tarde desce e o ceu o a*. chegou à forma sonhada. Poi lho e ensebado casaco côr de pi- aos nha colorações estranhas. Lúcio tie Mendonça, maltratadas, um ar a mais forte das amas, to de çratidao e dr amizade", Os olhos guurciauü por nhâo, barbas Qual donos da casa. Em continuam a fitá-lo. Alguém c mais tarde entrou para o ar- cansada no qual o brilho vivíssi- A mais firme, a mais certeira? bons amigos, "que reri a re- lança, a espada, a clavlna. s'eguida faz menção de retirar-se. fechar a Janela, a noite vem qiuvo da Academia. Lá está na mo dos olhos azues é a única A chegando", mas êle .ie de Varela. miniscência do adolescente descui- Ou a seta aventureira Lá fora uma violenta tempestade opõe, u.m pasta tomara conta da noite. Nin- o pouco de vez que lhe resta, ün- Alguns versos desse poema, es- dado que pregara peças ao velho já visitas, tãc riscados, repetidos, Cândido Deus e A ou o trabuco? guem consegue demovê-lo a espe- tram o médico já confns- riscados de professor José de pistola amaine. Puxa sou a sua Impotência. O novo, de novo repetidas e oulra v. v Silva. Está um molambo de gente. A espingarda ou a ílexa? rar que o temporal padre iá O â forte o chapeirão na testa, ergur a gola veio para a extrema unção. Va- riscados... Mas há alguns que se Não é dificil encontrà-lo camba- canhão que praça e rela beijou a imagem salvaram, leante, zig-zagues, ruas de Paz em dez minutos brecha? do velho casaco côr de pinhão dc Cristo gue alguns que o poeta pen- em pelas tormenta. Pouco andara a mãe lhe estendera, beijando sou terem chegado <\ forma ilesa- Niterói, braços oscilando como ba- arrosta a 2terçado, ou a azagaia? quando sente algo estranho a pa- também a mão que a sustinha As Jada. E eis alguns deles; lancins, rosto congesto, voz pastosa. em filhinhas, em lágrimas, Otaviano Hudson, o companhei- 2dardo, a funda, o vlrote? ralisar-lhe o pé, repuxando-lhe sem com» "pendant" florete, a fisga, seguida a perna e. em progressão preenderém o porque daquela v;i- Quando pela vez primeira ro Inseparável, é um $faca, o tação, vieram também feito sob medida. Natureza radica- 2punal, ou o chifarote? rápida, tomar conta do Joelho, su- beija-te e De teu retiro celeste, "de blndo corpo, lançando-o, num ali permaneceram mudas e aterro A meus reclamos desceste da na Varela, ou pela admira- pelo do destino", diz Carlos Perdi- A mais tremenda das armas. Instante por terra. A boca está re- rizadas por alguns momentos, üs- Deste-me propicia a mão, ção os lábios crispados. Os tão todos a seu lado. Os pais, oa Musa — gão, está sempre onde o amigo se Peor do que a durindana. puxada, e com palavras doces Leitores e bons amigos, olhos fixam o escuro, à procura de irmãos, a mulher. **á está Ot avia- Conselhos meigos e sábios, encontra e, nâo deixe de causar es- tranheza e mesmo escândalo, na Se apelida — a língua humana socorro, mas a voz é um som rou- no Hudson, encolhido a um cam.o, Animastü nos meus lábios co, surdo. Está lúcido, mas nada sem coragem de fitá-lo, escondeu. Minguada novel pacata Niterói, aquelas duas flgu- canção. ras exóticas, de braços dados, am- Sáo poucos os escritores que o pode fazer. Imobilizado pelo pri- do lágrimas indiscretas. A morte nos últimos tempos. Sua meiro insulto cerebral, enlamea-se tarda a chegar. Do corpo estendi- Como eras bos cabeludos, barbas por fazer, procuram, "Como robusta e bela ! mal trajados e sujos, a traçarem presença afrontava-os. se na sargeta, enquanto a chuvarada do na cama, só os olhos ainda uri- Como a força e a mocidade iham. A cabeça tem eves movi- curvas pelas ruas, em grandes ges- desculpam os literatos do tempo, os fustiga-o implacável. Casavam-se \ magestade tos e trejeitos, tnulias vezes, apu- democratas de luva, do horror pe- Estranhos que passam, dão com mentos. Leves e inquietos movi- Do teu rosto encantador de onde mentos. a a noite desce e ! pados pela molecada impiedosa. Ias tuas vestes ruças, da inveja pelo aquele corpo estendido, com Por certo que os velhos bardos E' da VIDA FLUMINENSE, este teu mérito real. superior à presun- partem surdos gemidos. Reconhe- e!a as primeiras estrelas como que Dessa Ionia sonhadora, "Gênio trans"iado", ou "desor- ção deles' ... exclamam um dos cem, de imediato, o poeta, filho do postas por mãos invisíveis, vão sur- Tiveram-te, Musa. oulrora, son cortou de novo os seus cabelos, que se mantiveram fiéis até mes- dr. Emüiano. gindo aqui e ali. O céu está tndo Por seu gênio inspirador! de lã no mercado mo depois da morte. * * • estrelado. A via-lactea põe rastos Há abundância longos espaços. e os Chignons já se vendem por Ele se considera um homem 11- Está agora estendido num amplo luminosos em leito, cercado to- Em ele, mudo, o'hos Anjo do divino Homero ! metade do »»reço". quidado, d não faz segredos disso. e confortável por que pensa "Gênio "desor- A imagem da morte próxima é ago- da a familia, alguns amigos e mê- perdidos nos pontos brilhantes que Delírio do velho Fausto ! transviado", ou Desse céu? bri- denado", Fagundes Varela ainda ra uma idéia lixa, envolve em cre- dicos chamados a pressa: enchem o Que estranho Que destino escuro, infausto se ater- não se levantará. Os seus lho será esse que fulgura em seus Presidiu nossa união! tem (poucos é verdade), seus mo- pe os últimos versos. Não leito roriza com ela pelo contrário a re- trinta e quatro anos de idade nada olhos? Lembar-se-á de Emilianr,. a mentos de entusiasmo, chegando de "já mesmo a fazer a revisão da ter- ceberá cantando, de braços aber- podem contra os quinze anos contemplá-lo. no céu. quem sa- Depois que nos envolvemos ela chegar: excessos alcoólicos. Está liquida- be? se no vulto solitário de uma Do misticismo nos mantos, ceira prova d'0 EVANGELHO NAS tos, quando "última Possolo do. A noiva, a mais sin- estrela?" Esse clarão mais vivo me Tu perdeste teus encantos SELVAS, que o seu amigo vive está cuidando de editar. No mais, na? trevas cera", não tardará em vir busca- o ilumina, como a chama a n- Eu a ledice de então. sinistra as núpclas eternas. tada brisa antes de apaçai-se perambula pelos botequins, visita Entraremos depois, larva lo, para pela os marlanos ou dona Leocádia, re- Entraremos depois, cantando a Tem, contudo, no dia seguinte, para sempre, será certeza censo- Tinhas no rosto brilhante [ morte, rápidas melhoras. Articula mais ladora de que auando a morte Iria Desenhada a colhendo-se, habitualmente, ata "o primavera madrugada, ao sotão de anfíbio. Nossa ultima noiva, a mais sin- do mesmo ditar a Otaviano Hudson sacudir sobre ele pó das asas". Na fronte nobre e severa Icera!" o pequeno improviso feito em easa Do gênio o selo imortal. Não deixa de fazer verses, a-pe- de dona Leocádia. "Escada de Jacó serão teus raios sar de tudo. Rabisca-os aos punha- Como Lázaro, nada mais sente, Pelo vazio casarão, entram e Por onde asinha subirá minha ai- Achei-te pesada, espessa, dos, entrega-os a qualquer um, ora pois que a própria dor atingindo saem visitas e a todos se informa Rubra rude holandesa por um gole de cachaça, ora por limite, transforma todas as a- o seu estado é dos mais llson- qual "inho muitas seu "es- que Neguei ao curpo belesa um copo de branco, e marguras e sofrimentos, em jeiros. Mal percebem o seu último siíst Para buscar o ideal. vezes a troco de nada. tranhos sonhos". Juga também Essas '¦-¦'¦ horas, norém, são apa- piro. Q coração -2ssa de bater, de Niterói a-pesar de capital, nâo que já cumpriu sua missão. Que rentes. Um segundo ictus apoplé- mansinho, como que para não as- Prendi teus livres at.ejns. passava de uma cidade provincia- lhe importa, portanto, o murmu- tico irrompe. E .ie novo é tomado, sustar as crianças que dormem co- Em camarins per rumados, na.-Todas as atitudes e gestos do rar do vulgo?" raDidam-"" e, pe'o frio arrepio que mo que para não interromper o sl- Dubiamente clareadus poeta eram motivos de comentários • • • tudo paralisa. A boca está repuxa- léncio que anda pelo quarto, onde, Por escassa e frouxa luz. desáirosos e ferinos, comentários a Festeja-se, em S. Domingos, o da, os o'hos inquietos perdidos no em vigília se encontram a mulher Cerquei-te de ondinas alva? que ele respondia em versos cheios aniversário de dona Leocádia. e vazio do espaço, lá fora. Esta iner- e a mãe... De walkírias belicosas, de sarcasmo e... palavrões. Náo para lá foi Fagundes Varela, a-pe- te. Somente os olhos azues. vivi1*- • • • Mudei-te da fronte as rosas ha condescendência com a sua des- sar do máu tempo e da forte car- simos iluminando-lhes o rosto pá- de fevereiro co* longos cabe- O dia dezoito Por violetas azues. graça, e mesmo na imprensa, sur- ga dágua que os relâmpagos anun- lido emoldurado pelos meçara há poucas hor-s. gem indiretas e ditos, que não ciam. Conviva loquaz, espirituoso, los de um loiro descorado, espa- ocultam o verdadeiro alvo. encheu a noite com o brilho do lhados pelo travesseiro alvo, em de- (Do FAGUNDES VARELA) A noite quando a meu lado Sorrias bola consorte, Eu te falava da morte Dos sonhos e de Lusbel. nd opinião de Como eu disse acima, este poemr está dez, vinte vezes emendado As vezes essas emendas são ex- Fagundes Varela Silvio Romero pressivas. outras pitorescas. A seguir ii estrofe finda, fa- "Não que pousos parava, suspirando pela mor- Destes cinco os mais populares fo* sou desses gênios duros. em inspirador, Varei»» LUIS NICOLAU FAGUNDES Inimigos do hndo gênio — — te, e foi por e?sn ocasião que escre- ram Gregorio, o satinco, Laurindo, o prazer, escrevera: VARELA (1845-1875) é, veu o sentido Càntiro do Calvário elegíaco, c Varela, o lirista. Que julgam que a humanidade como já disse, o laço que pren- tir'. Os dois mineiros tiveram uma no- Só nasceu para gemer; de o "bironismo" de Alvares Este pedaço biográfico é um teci- toriedade mais limitada. Durante Hoje. depois que há dez ano- do de inexatidões; não foi em 1865 quinze anos, de 1860 a 1875, especial- Gosto de queimar Incenso de Azevedo e companheiros, o as asas da alegria, pnr bjronicfls montanhas, "sertanegtsmo" que o poeta se matriculou em São mente nas rodas de estudantes, em Sobre Triste e fria me acompanha? de Bittencourt Paulo; a morte de seu filho não Suo Paulo, Recife e Rio de Janeiro, Julgo que ser louco s tempo "hugoa- Também * sabedoria..." Oh ! quanto mudada estás ! Sampaio e colegas ao ocorreu durante sua estada no Re- Varela era sempre o bom vindo, o cite (e não Olinda como inexata- companheiro querido, aplaudido, ido- nismo socialístico" da escola mente diz o biógrafo); não esteve Ia trado. Ou no Ermo: Quando Varela fala no destino condoreira. dois anos apenas na faculdade jurí- Ele não chegou a ultimar o curso Infausto que presidiu a sua união dica do sul; não escreveu o Cântico acadêmico, a graduar-se, e a seguir "Eu não detesto nem maldigo ¦ vida. do Calvário na volta de Pernambuco uma qualquer dessas carreiras que Nem do despeito me remorde a clia- escreveu estes versos, que riscou de- E' um poeta de grande mérito, durante as férias. de se abrem aos bacharéis em Direito. [g«..." Ul uma singular figura digna revê- A verdade é que Varela, nascido Deixou-se sempre ficar na vida in- réncias e atenções. E' muito conhe- em 1841, tendo feito cm 1852 a via- mal ea- definivel do boêmio, sem rumo, sem Ou em Oração: cido, bastante lido e muito gem a Catalão, em Goiás, havendo destino determinado. Há dez anos que rolamos tudado residido temporariamente em Angra «Eu t\l- bum Qual a razão? Vicios de educação? quero andar! Eu sei que no Pela romântica alfombra. Não existe dele ao menos um dos Reis, Petrópolis e Niterói, já em Vícios de escola? Tendência natural? [tlirO E não és mais uma sombrs esboço biográfico; porquanto os dois 1860 e 61 achava-se cm São Paulo ul- Tristeza nativa? há que ai correm, devidos ás de Alguma amarga de- Inda há rosas de amor, Inda por- Que nma lembrança de então que penas timando os preparatórios e matricu- cepeão? ffunt"3. Lerl dos Santos e Visconti Coaraci, iando-se logo em seguida. Não sei bem ao certo; estão cheios de erros e fortes lacu- nem a lei- Há sonhos de encantar! Em 18(11. publicou as Noturnas, em tura das obras do poeta é por esta Não, eu não sou daqueles que a des- Há dez anos que vagamos, nas. láfJ2, o Pendao Aiirl-Verde, em 11134, face uma «arantia absolutamente se- [crença Num mundo ideal, romântico Coaraci repete o que leu em Len, as Vozes tia América e, no ano se- gura. de descobrir a verdade Para sempre curvou, e sobre a cinza e, pois, refutar este ê refutá-lo im- guinte os Cantos e Fantasias (2). A obra do poeta, aparentemente Debruçam-se a chorar". (5) E não és mnis do que um cân- e vice-versa. — "Em em 1866 apareceu em Per- lógica, ttico plicitamente Quando é uma das mais contradito-' — 18G5, escreve aquele, matriculou-se nambuco, já ia precedido de grande rias que possuímos; aparentemente Ou finalmente em Acusmata: Um éco um sonho de entiV na Faculdade de São Paulo. Cursou fama preparada pelos quatro livros pessoal, é uma das mais impessoais du- no último ia a academia durante dois anos e acima citados e deles já de nossa literatura. "Sinto que fu! feliz, e nessa quadra rante esse tempo, estimulado trelos encerrado o Cântico do Calvário, de- Mas, :nfim, é onde terei o compara a mu- por de Nem tristezas cantei, nem amarguras,* Quando poeta colegas, publicou as suas primeiras dicado à memória de seu filho, fale- estudá-lo. De sua leitura depreendi Mas Deus, a vida, a mocidade r lher cem uma rude holandesa, o poesias. Por essa época, seu cora- cldo a 11 de Dezembro de 1863. o seguinte* Varela não foi um triste, Iglória" <*j) faz d»poi.<= de íer emendado a sua gão inflamou-se de amor por for- Não é absolutamente crivei que nem um alegre, nem um crente, nem «atrofe. Primitivamente dssera: mosa donzela. Varela levasse três longos anos para um cético, nem um liberal, nem um Com ela casou-se e teve um filho, ter a noticia do passamento de um autoritário; porque foi tudo isto ao Nada mais claro; a critica iludiu- ao qual dedicava extremoso afeto. sêr que idolatrava. mesmo tempo, conforme o ensejo e a se completamente. os açus estudos O falecimento de sua mulher, cuja ocasião. Achei-te boçal, pesada, Resolvido íi concluir Foi uma latureza múltipla, Outra falsa caracterização do po*?'-* estúpida na faculdade de Olinda, partiu para data precisa não pude obter, e que variada, excessivamente excitavel, como sertane- Como holandesa, no talvez tenha ococrldo nos últimos é a que o apresenta Pernambuco, como passageiro atormentada por estímulos diversos. bucollsU índole e tendi-n- vapor francês Bcarn. tempos da estada do poeta no Re- Varela foi um agitado. jista, por •— Este navio naufragou na altura cife. Dal, a variedade de suas impres- cia irresistível. o que não era gentil, nem pa cir" '.iriíinfi^rif: dos Abrolhos ' Varela desenvolveu De 1867 em diante torna-se obscu- soes e a mobilidade dos tor.j de seu Sinto vêr compartilhado este ra ai nem para a vi ra a biografia ilustre ilustre ro- da imirrítcão vareliana... então grande energia, e, pondo em do fluminense. cantar; dat essa morbideza. incons- por Franklin Távora, o tíma prática a sua experiência adquirida Sei apenas que iniciou então vida ciente e irresistível que se evapora mancistã e hábil crítico, em seu bdo Em versos oue riscou, tle tinlin na viagem que fizera a Goiás, atra- erradia pelo Rio, Niterói, Rio Claro, da mór parte de suas composições. estudo sobre u escritor flumlnen o, Confidencias desta ordem: vés de sertões, dirigiu a construrão Man para tina. Angra dos Reis e ou- Tal a caraterlstica fundamentai de nestas palavras: "Varela é o cantor de cabanas para acomodação dos trás localidades da província do Rio seu gênio, de seu temperamento de das meias malicias e das meias mi'* náufragos, e de mais trabalhos para de Janeiro poeta. cênclas existentes nessa região pito- "Fechei-te... sepultei teu...** Ainda assim passou a segundas cidaüe "Form-te obfr-nção de socorros. As produções, pois, que mais o de- resca e animada, que nao é a a duras vigílias...** Chegando finalmente a Pernambu- nupeias e publicou dois novos livros. finem são aquelas em que aparecem deslumbrante neir a solidão bravta, Cantos Meridionais e Cantos do a •Dei-te a beber ópio e vinho..." co, passou ali um ano em proãsc- essas incertezas, essas flutuações, que é simplesmente o eampo ou •Vcs-LMe ** guir nos seus estudos, e, regressan- I"rmo e da Cidade. Deixou duas fi- essas nèvoas, esses claros e escuros, um teatio Je horrendo errpe.. lha? roça ou o mato, isto *, "Infeliz! do por ocasião das férias, ao Rio de e dois livros inéditos: o Diário essas vagas aspirações, esses sonhos modesto de folguedos ingênuos, amo- rjue negra sina !..." Janeiro, quase perdeu a razão ao sa- de Lázaro e Anchleta ou o Evange- roseos e dúbios, esses matizes Impai- lho nas Selvas, correm hoie res tímidos, graças vergonhosa. ber que a morte lhe havia roubado que pu- paveis. essas ondulações quimérieas mais virtudes vicios. mais nam- ã esposa e O filho. biicadoü. Faleceu em 1875: aos trin- de um espirito inconetente que Ai está como o pobre poeta ee adorme- •reza que arte, mais desinteresse q>"> Este golpe tremendo cortou-lhe o ta e quatro anos de idade. cido numa espécie dé embriaguez. está par» •Conhecia menti* bí:in, cjmo Estudemo-lo mais de cálculo, nessa região que perfeita futuro e enegreceu-lhe a existência. perto E' o que eu chamei o lirismo báqolco. a civilização como o «rrebol esta pie sabia o inferno que dava a po- Dali om diante. Varela vagueava pe- No Brasil atê hoje teem existido Entretanto a falsa crftlea entre onde port' los campos, abria caminho através cinco poetas verdadlera mente des- nós tem dado para o dia. nes«e plano bre senhora com qium se tinha ca- a Varela eomo cara- e Imagens fo»ca» se dct>u- ai está, também, come das florestas, vadeava ribeiros e pas- cuidosos, andarilhos, boêmios. Gre- terizaçao principal a tristeza român- garrido» « •ado. E sava a nado caudalosos rios. con- gório de Matos, no século XVII, e Hc».. xam sob uma luz crepuscular que José Veríssimo não tinha rnzrto nao deixava ver em completo re- doendo-se com oi africanos escra- I.aurindo Rabelo. Aureliano Lessa, C um erro refutado pelo próprio nenhuma em censurar Varela por vos que encontrava, contando suas Bernardo Guimarães e Fagundes Va- poeta, quando dit cm Tclka Cuu levo. nfto fazer versos a esposa.,, torturas aos tropeiros em cujos rela, no século XIX. d». 1» a minha critica nio m eng»--"- manha - pagina m J% DOMINGO. H-S-IMI ¦vruMBM*» unuin «va

„dde ser alarido pela poa- Escravo estulto, abafa esses «mtdoBl s~"S,•"s ,V , s "" mil. íundsniente Impresso o «I- Novidades literárias "-'''di poética", II) r:r::rr-Canta a paz e a ventura O cântico do Calvário f^ã£%Íu. f£oi»mla " e levado a esla conclusto, O mar e o céo atui!.... w ar. Aleidaa Mara, ia asa- Tüíora de Ml- olvidar minha comédia Letras, d*A Boca. pei. leitura Quero skmta Brasileira de .ijí e Cora. anuncia para breve ejuatr* livres. "". . o Antonico A' MEMÓRIA DO POETA LAUREADO "Machado hn me em completo desacordo E a ledos sons as larvas da loucura 1—O primeiro é- • de J. . i* composições campeslnas Bster como Saull Assis". A primeira «afeto desta U- espo- na Livra- f iitanejlsus sao produtos FAGUNDES VARELA vro * de 1818, e apareceu na vasta obia Leva-me as densas matas rte Jaclata SUva, «esta cidade. Tia. ','1.,;„'% excepcionais "Algumas ú»rc!o"f"» Tlv«« C«lu<": ala * sab-tttnlo de aoUs t ,Midnr atfr reduiem-se at duas Faze-me um leito á margem daa cm- Brilha e fulgura quando a morte Ma sobre o humonr". Vinha 181 páil- ¦.e CaiaCa,a catas ¦as, alem d, vm d, "Na- meira*. purque »b«.p»,.Aatonlea I Sobre mim sacudir o po dai asas. paglaas i lemtem de essencialmente Ou nas alíombra* húmidas e gratas tas". Tracla ma retrato da Macha- nada Escada de Jacob serão teus ralos "fac-slaaUe" ama ,,™iro°a«ant. nâo passando da narrativa De recôndita gruta... és de Assis e • da dc um caso de blíamu.. Por onde aslnha subirá mlnh'alma. carta do mestre ao sr. Alcides Maya. Z„"ô da .1- Assim... se aaaacls asara, d orópno do «ertao como assim! Fagueiras. A edielo «jue Escuto Já nos ares mandada, faser pela Academia, qae da A R*»Ç* Mimosa, belas Ai vozes das donzelas prazentelras, (Faf «adea Varela) assim presta homenagem carinhosa Restam J . ae sr. «voduções em verdade, que Que dansam rindo ao lume das fo- a Machado de Assis e também melo da multidão de poe- [guelras Alcides Maya. Sm no desgraça, livros anuncia o brilham- ins do autor fluminense. No centro dos palmares. A Musa da tristeza e da Mais três resl&es ma- te escritor, aus ste es seguintes: Varela, que viajou as A Muna da agonia. "Cttlme "Coxllba", do Brasil, as reglOes das ma- Mais vinho! Ohf filtro mago! tesouro", novela; rllimas Severa foi sentar-se no teu leito contos; e "Prisma", eolecle de era- íi" e as regiões dos sertões, dedicou SA tu podes no mundo mais o Mudar os do destino vago, E tu lhe ofereceste alegre o peito Bicas. alguns canto! as cenas que giros rat'varam por todas elns. E fazer do martírio um doce afago. Repleto d'harmonia! Alberto de Oliveira deixou A vida sertaneja couberam as duas De uma taça no fundo' inéditos numerosos sonetos • ncomiaaas peto critico. Tal que ficaram confiados 2—poemas, \m c nada mais. Oh! patriarca antigo! Por que tão cedo. oh gênio, noa deixas** A guarda de seus irmãos, e prin- Náo é Isto suficiente P»r»_«»™u*___OM bebedor felli, A sós nesta existência? Oipalmente de Luiz Mariano de OU- U-...C - característica especial e No roxo sumo da parreira amiga! vès a te veira, que, como Alberto, é um poe- ,' the aito posto num gênero em Teu nome invoco, abraço-me con- Não que natureza pranteia, «a inspirado e vigoroso. Luiz de OU- lutar ,h„- .... dificilmente poderia Ittao, Que até a luz dos astros bruxoleia, veira passou esses originais as mBos Min Bittencourt Sampaio. Joaquim Vem, vem ser meu juiz! E a flor a essência? do sr. Aloysto de Castro, e os dois Trajano Cal- perde ultimando a organização- da «Serra Bruno Seabra. * estfio "Poesias" vío Melo Morais Filho e outros Já Basta, servo, de cantos; quinta série das de Alber- livro. Quero dormir, sonhar. O céu da nebuloso vejo, to A ediçío dessa última série das lembrados neste pátria "Poesias" ™- „ n..« encanta Sinto do vinho os úl ti mos encantos... nem corre, será provavelmente dada Mimo» mesma o que encanto A brisa já de Letras. .r.a Hi'icmn nmoros do !.•I.™ can-can»Molham.me tacM ft«samoro8a5 pela Academia Brasileira é o doce lirismo amoroso O mar, o próprio mar na sua ira. Acham-se igualmente em prepare to e nüo as notas puramente serra Ura três livros de Alberto de Oliveira — fracas Vou reviver e amar!" (8) Parece um canto de chorosa aliás raras e Que a pouco e pouco morrei este agora sendo de prosa. Um será Insisto em auser. o traço pessoal do Nesta região de sunlius e apiiilyOes ¦m volume de contos, pois, eomo se Varela * certodoiradas se sabe. Alberto de Oliveira foi um lirismo de Fagundes comprazia o poeta. Era "eonteur" vago e dolente, aéreo Huma necessidade de seu espirito • Como dísseste no slubUme canto comovido e Interessante fantasiar de brumoso. cheio de docuras e sono-do espirito de tantos e tantos ou- Paterno e funerário sempre: outro serA uma coleçSo ridades, alguma couta de Impalpa-tros. "Escada trab-lhos de critica, artigos, estudos de Jacob" são as estrelas conferências: o terceiro será um vel € quimérico, de vaporoso e dú-Em que pese a rígidos positivistas, e "InstruçSo como os sonhos de um espiritoa ilusíio há tido e continuara a ter Por onde as almas de candura belaa estudo sobre Pública", e bii>. relatórios nlhiiado da realidade.*grandíssima parte na vida da huma- Descansam no Calváriol conterá os vários que, Esta nota espalha-se por toda a suanidade: a 'lusão tem sido um ator quando na direçSo do departamento especialmente cm As Selvas,do Multas criações ?ecvt- dessa especialidade, no Estado do obra, progresso. teve oeasiSo Nfvoa*. Gualter, A Enchente, Juve-lares foram originadas meonciente- Nem na morte poupou-te a vlperina Bio Alberto de Oliveira nilía. cântico do Calvário, Madruga-mente para preencher essa função. Pena que não tem pena, de escrever. beira mar. Aeusmata. Visões áaAs religiões, as mitologias, as len- O trabalho da organização desses da ii Que a d'encômlos arremessa ao vento «finos voJumes está confiado a emi- Noite e trinta outras. E* quase abrirdas, as artes em grande parte cum- par lerprem Reprimendas cruéis sem valimento «ente? escr'tores. que os farlo acom- seus livros e ao acaso esse mister. oerwwali- de Anchie-Muitas indústrias tiveram origem panhar ie estudos sobre a No seu próprio poema A ti, irmão da arena! &»<*« do ilustre poeta. ta as melhores passagens são os tre-nessa necessidade fundamental do es- cnos em que, a propósito de cenas na-pirlto humano. O cultivo da vinha Está anunciado desde algum turais, deixa de lado a vida de Cns-entra nesse número. Tentas vasar em ânforas estreita» tempo o aparecimento de mais Io narrada pelo missionário, e calQuem uma vez disse que o homem Os rios do universo; quatro volumes de Euclydes da 3.— serto os seguintes: cm efusões liricas do gênero predi-tem necessidade de iludir-se e esque- Esqueces este mundo contingente Cunha, qne "O cer, tanto de é o único animal que "Sáo Paulo", estudos: Brasil ni» que ao ardente "Estudos Vor- O mesmo em todos os poemetos, que se embriaga, disse uma grande E' pequeno demais gênio Século XIX". estados; "Brasil e Per*" t^te flí- para não falar nas poesias mais CUT- verdade. E' isto mesmo; o contrário Nos ideais imerso! destinos"; "Me- tas * fantasiar grandezas que não oos- timo volnme é a 2.* edição das suimos. mortas da Comissão Mlxta Brasileiro- eismador.. não gostava da Varela era uudo númeronuittvro ucascadesses uw TDinbaste, oh gênio, como o cedro tomba Peruana de Reconhecimento do Alto . i j— em todoM o..~.u_.i.«.i« seu «plendorvareiaMlMm »,lem que claridade quimeras e Ilu- Ao temporal do norte) Parda". nao apreciava o viver positivo das^ Esses volumes lrlo aparecer na cm^l p„scrvatlvoa contra as A musa solitária e lacrimosa "ColecSo cidades, as lutas da Imprensa, as agi-as|le„„s ,j, realidade crua. Sua Documentos Brasileiro»", «toes políticas, uma carreira normal,, eri uma filha da ,,nlasla ,ta. Colheu-te desta vida tormentosa da Livraria José Olímpio Kfl»tor« . segura. »mava o retiro, as som-da e ln,p,ip,Tei No regaco da morte! O sr. TristSo da Cunua bras das matas, o abandono que o de mais Be mesm0 „ ,ilBK „ primeira anuncia a publicação "Fábulas deixasse sonhar.pijlna de seus cantas do Ermo e da um livro de contos — Nno há poeta algum da lingua por-cidatlc. Esperanças de amor, sonhos dourado» 4— volume de- Humanas". Desse 'AU- tugitesa que tenha empregado tanto* Acordes divlnais. nos, no primeiro número de s palavra névoa. e ele vivia num"Louras abelhas, eves borboletas, E LIVROS", uma de.iciosa Volúveis, beija-flores, Crenças, inspirações, raios de luz TORES país tropical, numa terra banhada de ¦mostra, com a publicação do conto luz Rápidos gênios, hospedes dos ares, Dormem ã sombra do pedal da crua "Noitada". - As névoat ele as tinha no espl- Solitários cantores, Nos antros sepulcrais! uns das pompas das cida. — O sr. Ribeiro Couto, da Aca- rito. E esse ser agitadico. essa almaAmantes anuncia o exuberante e lírica dava-se bem na<¦««*• demia Brasileira, tanta, aparecimento de nm próximo embriaguei dos sonhos e das cismas Nas galas e das festas Mas, de tanta emoção, de glória — "Canciunel- amigos das planícies vasta, livro de poemas Indefiniveis. E quando o vago. ROutros De tantas agonias, desse to- bmmoso. o furta-cftr dos anelos E das amplas florestas; to do Ausente", Também Resta o grande poema do Calvário lume tivemos ocasião de publicar no acros não lhe era gerado pela pró-Alado mundo, turbilhão volante, — Bando de sonhos vagos. De tua alma infantil divino sacrádo ¦úmero passado um linde poema prin fantasia, ele o provocava nas •s "Estâncias da lnsonla amorosa". doçuras tentadoras do vinho. O poe-Ora adejando em caprichosos giros, Florão de nossos dias! ta mesmo pintou esta situação do Ora em doces afagos seu espírito na verdade imponentePousando sobre as frontes cismado- de conceitos ITABORAí E SALVA- deM.a encantadora página:[ras... Poi um legado imenso Vede. desponta o dia, Que deixaste no mundo. DOR DE MENDONÇA "Escravo, encha essa taça.Sacudi vossas asas vaporosas, Teu nome há de voar cheio de glóna, Enche-a depressa e cantaiExultai de alegria! brasílea história (Conclusão da pág. 26) Qaicro espancar a nuvem da desgraçaIde sem medo. lúcidas quimera,, Douraste a folha de nós, amigos da memória de Sal- Que além nos ares lutulenta passaSão horas de partir!... Com teu estro fecundo! vador de Mendonça. Como sabeis. E meu pênio quebranta.Ide. correi, voai. que vos desejo Salvador foi, no fim ia vida, vi- O mais almo porvir!.., sonhador lnsonte. tuna de atrozes injustiças, por Tenho n'alma a tormenta, Paz ao teu corpo, Estas citações não enganam, n8o Paz também à tua alma; parte dos poderes públicos bra- Toimenta horrenda e frlai 'úvida. sileiros. Fora ele na mocidade um Pcbnldc a doida con jura-Ia tenta, deixam Os gênios, como tu, tão inspirados, oa Republica. Luin. vacila e tomba mactlenta Se a poesia é uma cópia exata, viveram desprezados campeão denodado Nas vascas da agonia! uma fotografia do mundo exterior, Se dos homens no tempo em que ser republicano Varela, apesar de seu grande ta-en- De Deus colhem a palma! era sinônimo de possuir vauar/io Pois bem. seja de vinho.Io descritivo, rol um poeta de iltu- para as renuncias e para os sa- No delirar Insano.ra secundária. Três ano» consumiste dia e noite erlficlos. Mais tarde, em sua le- Que alugue minhas lagrimas mesqul- Se porem, a poesia é uma região criada, almas de eternal gação de Washington, defendeu, [nho! encantada, pelas Neste poema! lances dificílimos, a Re- > envolto em eleição para delicia e prazer de nds tanto batalhar de em em dois -' purpura e arminhó is De pena punho Primeiro, Serei um soberano!outros, os pobres condenados ~nala bem alto testemunho publica, que perigava. cruezas da vida, ele fo) um dos Ali deixas no próprio momento da proclama- dM n0SSM Poetas, porque pou- Tombando ã lei suprema! rresco. transpõe as bordas»"°" 'dea- çfto, em 89; depois, em 93, por De brilhante cristalcos foram tão amoravelmeme ocasião da revolta. Entretanto, torrente amada que o prazer açor- ¦"*¦» • fantasiosos. Deixou no colo Tia família triste um manejo hábil dos seus adver- [dasE" bem P°deria «Bora enumerar sérios o indispôs com os dirigen- Toma a is »» obras do autor, percorrer conl os 'JO Imorredoura glória, guitarra, escravol atina de suas tes óo Brasil, e a República fin- [cordas meus ,eitores as melhores poema de amor e caridade, cargo de mi- f. viva a saturnal!' composições em diversos gêneros, dualidade dou por lhe tirar o descendo a mi- A santa, a imortal deixando-o prolongar este perfil, a vera história) nlstro diplomático, Já corre-me nas velasnudênetas. Séria trabalho fácil;,ma* Do Cristo cego, setuagenario e pobre, no Um sangue mais veloz...erelo ser inutil: porque a fisionomia mais iniquo dos abandonos. Sal- ««Jos... inspirações... mundos de P»rtlçular do poeta !* eu a dei. a e abraçou do Eterno vador não enfraqueceu lidéias Basta-me consignar, terminando, Honrou pátria perante sSo As divinas lições tanta injustiça. Lutou na impren- Sacudi-me da fronte ¦Amhras que as suas melhores qualidades Por fim, teve ifclii a espontaneidade, a música e a do- Velando as noites, até ver o dia Ba, escreveu livros. Deste cismar cura dos versos, o vigor e a seguran- a felicidade de ver o seu direito atroz! e a Preso á leitura seu olhar vivia ca das descrições, a abundância Eis as dissipações! voltar a prevalecer. , Que celestes bafagens! riqueza das Imagens. Contudo, até hoje não lhe ti- Que languldoa As no-as gerações devem sempre perfumes! Wr o delicioso sonhador dos Cantos ¦A o nha sido prestada pelos poderes morte santiflea-lhe passado!" uma homenagem defini- "*^/S^^Í^EK Tréguas ao seu martírio! públicos Entre esplêndido, lume,, Uva, 0'essas que mostram com elo- Passou ns terra modulando cantos quencia que a Pátria se proster» Tange mais brandq aindalêde-o. Envoltos sempre de tristeza e prantos na agradecida diante dos filhos Eíse mago Instrumento!... Fanou-se como o liriol que muito por ela trabalharam. Mais... ainda mais! Que maravilha __ Na cerimonia de hoje. vemos [infinda!(1) — Obras Completas de L. M. 48, — não o repouso mie o Estado do Rio, pelo órgão Que plaga Imensa, luminosa e linda!Fagundes Varela, 1.° vol., pág. Silêncio! perturbem de suas autoridades mais repre- Que de vozes no vento!Noticia Biográfica. Da musa da tristeza! a Salvador (2) „ Quando tratei de Gonçalves abandonado, sentativas, veio prestar São as Cantos e Fanta- Deixai-o em sua campa Mendonça a homenagem su- huris divinasDias, disse que os Deus iluminado, de Que junto a mim perpassam,slas eram de 188*6. Agora dtgo que Poi um gênio por prema da nacionalidade brasilei- Ou de Schiraz as virgens peregrinas,eles são de 1885. Para o fim que ali Alma sincera e pura! re. O ato, em sua simplicidade, Que cingldas de rosas" purpurinas tinha em vista não há nisto contra- adquire, portanto, uma significa- Choram Bulbul e passam? dlção. O livro traz no frontesplcio a o nacional. data de 1»S5: mas »6 se espalhou Dessa etérea mansão aceita pranto, ção de 1866. ph! não, que não são elas, pelo público em princípios *ug. Que verto nesta hora; Em nome da Academia Brasi- JWas ai! meus sonhos são! (3)— Obras Completas, I., isolamento, leira de Letras, que aqui repre- Sao do Tudo sofre no triste passado as vividas estrelas, a terra, o vasto Armamento. sento, eu me congratulo com o Que à fhix rebentam cada vez mais (4)— Idem. n. pag. 12. O mar, Estado do Rio e com o Brasil, pela (belaa. (9) ²Idem, Ibid.. pag. «••_• Al, tudo ti chora) De O. «M. I por realização desta cerimonia, em que mais puro clarão! (6) ²Obras Completas, fica imortalizado, num documen- m. OCTAVIANO HUDSON. Süo meus prazeres idos! ti) ²Obras Completas, I. P*sV to áe bronzeio vulto de Salvador Minha sao... extinta esperançai ». ';

.. .s_. &. depois vila de Rio Claro, no atual Estado do Rio. Luiz Ni- A morte de colau Fagundes Varela. E' o patrono da cadeira n. 11, cria- da por Lúcio de Mendonça, e onde sentaram-se depois Pedro Rabindranath Tagore Lessa, Eduardo Ramos e João Na índia, na cidade de Cal-ração, aquela alegria viva ocupante que Luiz Alves E' seu cutà> jaieceUp em dia do come-cesferiu o seu canto uma ma. Adelmar Tavares. atual o Sr ç0 deste més 0 giande poetanhã de primavera, mandando — Falece em Londres ã 1864 Rabindranath Tagore. Era elesua voz contente através da Manuel Odorico Mendes, pa uma personificação do gênio es- cem anos. trono da cadeira n. 17 do qua da índia dos nos- DO GITANJALI c„°"e?p,0„"d„*"„teH; piritualístico sos dias. E sua figura avulta- Tua serva, a Morte, bate cera1™ Io!em 24 de Janeiro de ^oo"1799 á va, como símbolo daquele pais, minha porta. em S. Luiz do Maranhão. ao lado da figura do Mahatma Ela atravessou o mar desço- 1897 — Realisa a Academia a Gandi. nhecido e veiu á minha casa, sua segunda sessão ordinária, Tagore tinha 80 anos, pois trazer o teu chamado. 1907 — A Academia aprova, nascera em 1861. Em 1913 re- A noite está escura e meu em redação final, a reforma cebera o Prêmio Nobel, e logo coração temeroso; _ contudo, ortográfica, que já fora ante- depois fora agraciado com um tomo da lâmpada, franqueo i riormente votada. titulo de nobresa dado pelo rei entrada, e dou-lhe, reverente, da Inglaterra as boas vindas. E' a tua mon- DE AGOSTO 18 Sua obra é vasta, multiph- sageira que para á minha cando-se em dezenas de üvios porta. 1888 — Falece o conselheiro de versos. Três de Eu adora-la-ei de mãos Franklin da Silveira Tavo- e milhares pos- João livros tornaram-se mais tas. entre lágrimas. Adora-la- ra oficial da Secretaria de Esta- seus depondo a seus pés o te- souro do meu coração. rrimeír„NSSrfo0doTs&t^~"c^hâ™a^ de Piaçido Barbosa Ela voltara, depois de da: o Histórico^Geoía.ico^Brasí^<>ução 1916 * em seu recado, deixanco uma leiro. Nascera no Ceará e tinha?Pa/eclfda em q"e som- ei^"' bra escura na minha manha; ao morrer 46 anos. E* e5tava e"K «uarta c patronoJ?*-**»Jardine-.ro, de conhece* neste lar desolado, só o mísero da cadeira n. 14. que foi cia-° que mos uma tradução de mim ficará para última ole- da pelo Sr. Clovis Beviláqua. portuguesa, com o titulo de O Jardinelro renda a ti. 1» DE AGOSTO d'Amor, feita por Antônio FI- DA LUA CRESCENTE gueirinhas (Livraria Nacional A no'te estava escura quan- 1849 — Nasce em Pernambu- e Estrangeira, Porto, 19121 a do ele se foi embora; e os ou- uma brasileira, com o titulo tros dormiam. co Joaquim Aurélio Barreto "Jardineiro" Nabuco de Araújo. Foi um dos O devida a Gui- Também agora está escura a 19401; eu chamo: "Volta. Bibliografia de Fagundes Varela principais fundadores da Aca- lherme de Almeida (Rio, noite, e li- , ,„Ä.„ demia e seu primeiro Secreta-O Gitanjali, de. que, conhecemos lhinho, o mundo está dormin- De acordo com Sacramento Bla- tes publicado tio tomo 3.°, pags. 175 , .. , feita • «cltU*G ^-LumeiiEscolheu paianara aeuseu uma tradução* brasileira, do; ninguém to verá, se vie- te ep EdgardKd.an.rA Cavalheiro,Cavalheiro organiza-nrnnitrza- an 194.IQ-i11U também Guilherme„..,„. ..',„• de Al res ...um momento,.__ B._ enquau- ) mos a bibliografia de Fagundes—— "Obras„„,», ._„.„.....,completas'' — „„.-Edi patrono o poeta pernambuca- por por no Maciel Monteiro. Na Aca- meida d" edição, S. Paulo, to as estrelas cintilam umas Varela, gue è a seguinte: ção organizada,'revista'e" precedida"' '""" "* " "A" — Trabalhos Vis- Dan- 1932, 2.* edição, R'0, 1940). ²para as outras". "Noturnas": de poesia:de uma noticia biográfica' por demia foi substituído por — — poesias. Sãoconti COaraci e de utn estudo cri- Barreto, sua vez, Esta última obra foi traduzi-Ele se foi embora — tas que, por pela pri- Paulo, 1861, i7i-8.° Para obter-tico por Franklin Tavora. 3 volu- foi substituído Gregorio da para o francês por André Gi-mavera juvenil, quando as ur- se do autor a coleção com estemes. Livraria Garnier editora — por "Vo- Fonseca. de, com o titulo de I/Offrandevores se abr'--^ em botões. titulo foi preciso que um colega DRio — sem data. l.° volume: detivesse em sua casa alguns dias,zes da América". "Noturnas Lirique.Agora as flores estão cresci- "Cantos DO JARDINEIROdas-e e eu chamo: escrevendo o que ele ditava, Penâão Anri-verde", 30 DE AGOSTO viçosas, religiosos e avulsos''; volume; serás tu, leitor, lês"Volta, crianca.s ²"O Estandarte auri-verde" — "Cantos 2.° Quem que fühinho, as co- e Faritasias, "Contos Me- os meus a cem anoslhem flores, nos seus Cantos sobre a questão anglo-bra "Contos 1835 — Falece nesta cidade poemas, e jogam «üeira — São Paulo — 1853 — Ti- ridionais'' e do Ormo e de distânciaâfolguedos inocentes; e vie- Cidade"; volume: "Anchie- o Visconde de Cairú. E' o .se pografia Imparcial de J $. de Ase- da 3.° pa- Da desta — ta" ou "O Evangelho nas Selvas trono da cadeira n. 20 do riqueza primaverares, e apanhares uma pequem- vedo Marques 24 páginas, "Diário qua- eu nào te enviar nemna is- ²"Vozes da America", Poesias e dc Lázaro' 285. 331 e dj-Q dQs correspondentes. Nas- posso flor, ninguém dará por uma só flor, nem uma só estria S. Paulo. 1864 in-8.5 — Abre-se o 328"B" fase. cera em S. Salvador, Baia, a — Trabalhos em prosa: de ouro daquelas nuvens lon- Os costumavam brincar livro com alguns fragmentos de — 16 de Julho de 1756. Na ca- que êeu ²"Ruínas da Glória", conto estão ainda brincando, tão des- No "Correio Paulistano», 1861. deira de é sen- gínquas. ²"Mauro'', o escravo: poema que patrono Abre tuas e olha é a vida. — ²"Estiier"; conto — Idem. tou-se Tcodo- as janelas cuidada Foi escrito em uma viagem que primeiramente e de S. Paulo, ²"Inah": conto — Idem. ro Mommsen, e depois Goran para fora. Eu lhe ouço a tagareliee, tle fez pela província ²"As "Volta, e em grande parte perdido. Os Bruras" (crenças popu Bjorkman. E' seu atual ocu- No teu jardim florescente co- chamo: fühinho, o co- fragmentos, que ocupam as pági lares). Conty, lhe a memória flagrante das ração de tua mãe transborda de ²HA Guarida de Pedra {cren- pante o Sr. Alexandre nas 1 a 16 do livro, são dos can- ex-embaixador da França no flores murchas ha cem anos amor, e se vieres depressa dar- tOs: "A sentença", "O suplício", oas populares), mA "Visão". ²"O drama moderno** {criti- Rio. passados. lhe trai beijo, um só, ninguém vingança'', Só a pri- Sente, na alegria do teu co- te verá". Vieira parte está completa. Fecha- ai). 1910 — São eleitos membros ~ "Acusmatas" {folhas de um se o volume com outro poema, ts- correspondentes da Academia to è: livro), ²"Gualter, ²"Recordações de viagem (fan- os escritores portuguezes Con- o pescador" (a An- tasta). tônio Manuel dos Reis) de pági- de Monsaraz, Cândido de Fi- A opinião de Murilo Mendes — "As ²"Palavras de um Cuco". Gonçalves Viana, An- nas 145 o 167 vozes da ²"A gueiredo, América'' tiveram mais duas edi- comédia do ridículo". tonio Correia de Oliveira, e o '"Vozes Ções no mesmo ano, 1876, com o ti- suec0 Bjorlçiria.ii Por sobre Fagundes Varela tulo de segunda: uma em S. Paulo . S* « da Amé po^an "Correio nca , proposta de Salvador de Men tip. Paulistano", feita por ²"A Fagundes Varela, a meu ver, conciliou a vida inte- J. R. de Azevedo Marques de 240 quem les (introdução do donça fica fixado no máximo "Estandarte Auri-verde"), de 10 o numero de correspon- rior com a exterior, isto é, viveu a sua poesia, sem fazer pags. in-9.°; outra no Porto, tipo- ²"Dedicatória" — "Notur- de Antônio José da Silva em dentes concessões. grafia nas". portugueses. Teixeira, de 275 págs. ín-8.° e com ²"Dedicaiort«" "Cantos Tal exemplo deve ser constantemente lembrado m declaração de "segunda edição — em 1918 — Falece Alcindo Gua-. . correta e aumentada". E, com efei- e Fantasias". nabara. Na Academia fundara numa época de tantas transigencias. ²Prefácio ás "Peregrinas", de to, da página 209 a 245. sob o ti- a cadeira n. 19, que tem como Considero Fagundes Varela um dos maiores tulo de "Poesias inéditas", acham- Otaviano Hudson. poetou Prefácio de "Flores sem chel patrono Joaquim Caetano. Foi do Brasil, dos mais autênticos. Através dos anos, a te mais composições novas que são: "Cântico "Invocação" — "A escrava" — *>", de José Ferreira ie Meneses,substituído por D. Silverio Go- do Calvário" por exemplo, tem se mantido na "Beatriz Henriques" — "Surpre- —-mes Pimenta, que, por sua vez "Elegia" "Solau" A,ém minha admiração, sem descair. presa' — —. ^„,„„ — tes**' livros, há de Varela,f0[ substituído pelo Sr. Gus- "Harmonicorãio" "Canção tmrdada no arquivo ia Academia,t làgi- — "A Barroso. E' um monumento imperecivel. oa" — "Canto'* "Armas'' — ° d™""* em tres atos morte"a*w "Canção" "Veltw, canção" —, do capitão mor"_ -Elegia". Ha informação de gue a Livra- 21 OE AGOSTO ria Coutinho publicara, em 1870, ²"Cantos e Fantasias" — Poe- o drama "Baltazar", 'ambéni da A morte do Padre Antônio Tomaz «as — são Paulo — 1365 — Ga- autoria — de Fagundes Varela. 1882 Falece Artur de Oli-Faleceu, há o Padre Antônio Tomaz, autor de um dos mau nauj-, de Lailhacas & Cia., Edito- Portuguez pouco, — Com de José Fer- veira, profesor de Hfamosos sonetos brasileiros. Ele nascera em Acará, Ceará, a 14 ac res prefácio Literária no Imperialsetembro reira de Menezes, 793 págs. Este It- Historia de 1868. sendo filho de Gil Tomaz Lourenço e de D. Fun- vro é dividido em tres '-Ju- Colégio de D. Pedro II e len-cisca Laurinda da Frota. Em Sobral cursara as aulas de Latim a "Livro partes: -estudos de penilia", das Sombras" Efemérides te da Escola Normal. E' patro-Fraucés, terminando os no Seminário. A 6 de dezembro "Melodia recebia o vigário Acaraú, rir-i € do estio". nn ria raripim n i '-íSÍLmi*» t<»m1881 presbiterato. Foi de Trairi e de ²"Cantos í.™rf„„Ho^™ íi. íi»*»"> 1° Instituto Histórico do Ceará. meridionais**. São como fundador o Sr. Filinto de0 Padre Antonio Tomaz escrevi» muito, embora, talvez faltt Paulo, 1365, in-8." — Houve se- da Academia por Almeida.de estímulo, pouco se preocupasse em puhlicar o que escrevia, pai eco çunda edição, Rio de Janeiro, 1869, nunca de j--r- in-8.°. 1837 Falece no Rio Victort'ue publicou livro, sendo seus trabalhos só conhecidos 174 págs. 16 DE AGOSTO e üe uma ou outra «Vista. ²Cantos do ermo e da cidad*. *„ VianaV?na* na„,raNascera ne-sla •™---snV*Lmesmanals Um dos seus sonetos logrou especial êxito, tornando-se célcure Paris, 192, págs. in-8.0. 1900,„„„ — Falece,„ , em Neuilly,,„ cidade em 23 de Dezembro„sla dequasi — tanto quanto as Pombas ou as Virfens M.rU». E- o Contra*. cavtoao caivarw. Rio ie França, Eça de Queiroz. Foi 1881. Era funcionário públicoque eslá recolhido ao volume dos Sonetos Brasileiros de Laudelino janeiro, 1869 — E vma compasi* um ,j0 primeiros membros cor- e redator-chefe do Jornal doFreire. Eis a obra-prima do padre Antonio Tomaz: " Sol %a\tíòCsa? lantasZ"» respondentes que a Academia Comercio. Na Academia entrou e sua eleição realizou- a cadeira n. 12, na vaga, Quanto partimos no vigor dos anos, «,-„,.i,*„f,, „„ „ r™„-lii,»elegeu, para Oa vida pela estrada, florescente. .eivasT^^WnJZ. » » » *> Outubro de !898 de Augusto de Lima^oi suba- As Esperanças vão conosco à frente 1875, in-12.0 — A impressão deste tendo ele obtido 9 votos. Foi tituido pelo Sr. J. C. de Ma- E vão ficando atras os Desenganos. Uvrò foi concluída depois da mor- o primeiro correspondente que cedo Soares. te tto autor. E' um poema em 10 morreu. Na Academia foi subs- Rindo e cantando, céleres e ufanos. contos, de 337 pijs.. a cjue areca- tituido Vamos marchando descuidosamente... por Carlos Malhelro 22 DE AGOSTO Eis chega a velhice de úem 35 págs. de frontespício, de- jjia_ que repente, elaracõo do editor e de noticias .„.'- _,, ... Desfazendo ilusões, matando enganos... — E "d° ™ sessão um bioe/ri/icas de Ferreira de Menezes J9}3 1904 — Falece Martins Ju- • ío "Anglo Brasilian Times-. oficio da Academia de Scien- Então nôs enxergamos claramente. ²"Cantos religiosos". Rio de cias de Lisboa sobre a fixação nior. Nascera no Recife, em 24 Quanto a existência é rápida e falaz, Janeiro. 1878, ín-8." — £' ouíro* da ortografia entre as ctuas de Novembro de 1800. Foi o E vemos que sucede exatamente publicação póstuma de poesias re- instituições. — Sousa Band.-i- 45° membro da Academia. Ocu- lígiosas ae Fagundes varela e sua cadeira n.° 13, tem O contrário cios tempos de rapaz: ra lembra a necessidade da pou a que Os Desenganos vão conosco irmã Ernestina Fagundes Varela. Francisco ã frente aquisição, por parte da Aca-como ,,.patrono . . Ota- ¦fi as Esperanças vão ficando atrás. ²"O Diário ãe Lázaro": poe- vlan0* Ah substituiu... a demia, do sabugueiro de Rai- Çran- meto. Rio de Janeiro, 1830, in-8.9. cisco de Castro. Foi substitui- Esse -suave e maguado poeta acaba de desaparecer. Os seus ad- M* uma edição rfc 500 exemplarei, mundo Correia cio por Sousa Bandeira, que, miradores, principalmente os filhos do Ceará, deveriam agora rccrI!^r precedida ão retrato do autor e ãe 17 DE AGOSTO tudo o ele deixou, e organizar com essa Franklin nor sua vez foi substituído De- piedosamente que produção um estudo critico pelo dr. 1011Ma,-a «„ frn»Mtt»t. í« c tj«ií« t«w„ „t,.„i „„.. esparsa o volume ou os volumes, de certo meritórtos, que o Pad^e Tavora e pela redação ãa S/- «ello Lobo, atual ocu- * "Revista publicado «.^L7 £Ww, L wg2 ^ A^ni0 Tomaz, ^ um excess0 de eacsmUuk)n nàtúi*. nunca Brasileira"» onde foi an- de Nossa Senhora da Piedade, pante da cadeira.dispo» a organizar por si mesmo.