Fagundes Varela Do Século Xvlll, Em ²�Uma Poesia De Fagundes Varei* Per- Que PAGINA 18: Ienee Ao Número Daque- a Poesia Dos Inconfiden- ²�As Ruínas Da Glória

Fagundes Varela Do Século Xvlll, Em ²�Uma Poesia De Fagundes Varei* Per- Que PAGINA 18: Ienee Ao Número Daque- a Poesia Dos Inconfiden- ²�As Ruínas Da Glória

MJJY llWW@i> SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA" publicado semanalmente, sob a orientação de Mucio Leão sf Da Academia Brasileira de Letras) Sumário Qgrdnde PAGINA 17: precursor ²O grande precursor ²Sumário Fagundes Varela do século XVlll, em ²Uma poesia de Fagundes Varei* per- que PAGINA 18: ienee ao número daque- a poesia dos inconfiden- ²As Ruínas da Glória. Conto de — Fagundes Varela, «com ilustraçõei les poetas melhor dir tes nada mais fez, quan- de Paim to, daqueles brasileiros to á forma, do que insta- PAGINA 19: ²As que por volta do meiado lar filiais do Mondego Ruínas da Glória (continuação) a nas margens do rio Ver- PAGINA 20: do século 19 sentiram Fagundes Varela, por Alberto de Oliveira necessidade de adaptar a de. Notas hibliográttca-a sua sensibilidade criado- Com a proclamarão da pagina fas u 11 des Varela, Ronald da ra ao ambiente cósmico. Independência e, depois, Carvalho ao meio ²Fagundes Varela, solitário Imper- ó paisagem, geo- a expulsão de D. Pedro feito, por Carlos Drummond d* os rodeava. Andrade gráfico que /> tivemos no país uma ²Varela, poesia, por E. Dantas Bar- **or/e reto Foi mais ou menos por 0nda de nacionalis- ²Nosso número muitos próximo essa época que mo. Coincidindo esse PAGINA 22: nativistas adotaram^ no- movimento da alma bra- ²Fagundes Varela, solitário Imp-er- feito (conclusão) — facecla, PAGINA 29: — Sinin- ²As Rumas da 3* Tudo se presta a de mes indígenas sileira com a poesia dos Glória (continuação Carlos de Laet; ²O Cântico do Calvário, por OttttV Bocaiúva, da página 19). 4.° — Mater, de Raimundo Cor- viano Hudson bú, Acaiaba, românticos na Europa, PAGINA 23: reia; ²Novidades literárias Guará- S.Q — Artur Azevedo e Fontoura ²ltaboral e Salvador dc Mendonça Montezuma, poesia tantas vezes de Xavier; (conclusão da página 26) Buriti e 6.° — Deserto de gelo, de Olavo ni, Capanema, caráter heróico, sucedeu ...........Machado de AssU PAGINA 30: "Indio Bilac. ²Fagundes Varela <conclus3o da "instrumental' /lf) — As Ruínas da Glória (conclusão) até mesmo do qUe 0 PAGINA 26: página 20) por Alberto dc Oliveira PAGINA 24: ²Uma poesia de Fagundes Varela ²Fagundes Varela, de Adelmar Ta- Brasil".romantismo europeu foi ²Opiniões sobre Machado de Assis ²Itaboraí e Salvador de Mendonça vares. ²A página do dia — Gilberto Frey- PAGINA 27: PAGINA 31: O nosso romantismo utilizado pelos nossos ro- re: — Ki.clides da Cunha, tortura ².A glória de Varela (conclusão de ²Uma carta inédita de Fagundes das donas de rasa um estudo) — Hamiz Galvão não foi romantismo se- manticos (Castro Alves ²Fagundes Varela - Opiniões sobre Fagundes Varella, Varela, (conclusão da ²Uma carta de Fagundes Varela os Opinião de José Lins do Rego página 23) por José Veríssimo ²Opiniões Varela não na expressão literá- e Fagundes Varela ²A sobre Fagundes ²Autores c Livros na apreciação de Vida dos Livros. Algumas no- ²Opinião de A. J. Pereira da Silva ria. Na verdade, o que principais), mas porque um brilhante critico tas ã margem de Fagundes Varela, ²A Academia Brasileira e Fagun- ²Fagundes Varela, de Camilo Caa* por Mucio Le9o des Varela condizia com os estados tclo Branco. houve foi um extraordi- pagina ta-. PAGINA 32: pagina 25: ²A escada de Jacob, por Edgar d nário esforço do nosso de alma do país. Quanto Cavalheiro ²Bibliografia de Fagundes Varela - ²Fagundes Varela, na opinião de ²Efemérides da Academia instinto lírico para a to- á essência, a poesia des- fí'™",,S^^Tib""'"'?' on- Silvio Romero ²A morte de Rabindranath Tagor* ²A vida dos livros. Algumas notas ²A-opinião de Murilo Mendes sobr-a mada de posse da terra, ses homens já é nossa. O J0'™; 0 Hom,clda ,e„ttal«„ui. .« à margem de Fagundes Varela Fagundes Varela Os primeiros poemas sentimento é nosso, Salvador de Mendonça; (conclusão da página anterior). ²A morte do padre Antônio Toma» brasileiros, os do século Ainda se notam no vo- o mais impressiona, XVll, entre os que "Ilhaquais eabulário de Fagundes Uma de Varela reluzem os da da Varela certas indecisões sentimento bragUei. poesia Maré", de Botelho e va0U!*".eL*\lln.Z™ ™> Procurando sua liber- No arquivo da Academia Brasileira, entre os papeis que perten- Oliveira, tentam há iden- ceram a Lúcio de Mendonça, encontramos várias pcesias de Fagundes pintar gem; ainda não tação expressional. Varela, que não nóí*j consta figurarem nos livros do poeta. o retrato da terra, em- tificação do sentimento Entro essas poesias, escolhemos para oferecer ao leitor as gracis- O esforço romântico sas sextilhas que se seguem: pregando para isso orna com uma forma . , próprio mvf0' <"^r mentos botânicos e zo- também (Como ,rfe per- EU SOU PEQUENA, TRIGUEIRA própria. *"*¦*»f"£ fln\do 8eCMfa COMO A ROLINHA FACEIRA, ológicos, saborosos no- dizer tudo isto sem fazer ?° COMO A LINDA IASSANA: mes de frutos, Há muita X.,X> pete moda *""»f MEUS OLHOS NEGROS, ESQUIVOS, pitores- injustiça?) «£!£. de SAO MAIS BRILHANTES, MAIS VIVOS cos nomes de animais, 'brim etérea", muita "ue P0"00" QUE O OLHOS DA MINHA IRMÃ. Cleópatras e Semíramis Esse recurso de técnica "floresta sombria", mui- MEUS LÁBIOS SAO TAO FORMOSOS "porvir os matos da baixada flu- COMO OS CRAVOS OLOROSOS literária ainda foi usa- t0 olmo e doura- COMO AS FLORES DA ROMA: o MAIS ONDEADOS, MAIS BELOS do, até mesmo, anti- de Fa- minense. Só mais tarde pelo do" nos poemas movimento moderno, em DO QUE MEUS PRETOS CABELOS inconfidente Diniz da Varela, e essa NAO SAO OS DA MINHA IRMÃ. gundes 1918-1922, traria á Cruz e Silva, autor do adjetivaçqo tênue, es- poesia POREM, SE FALO DE AMORES, "Hissope", •"•*»""'"brasileira «a "*"=»'alegria •*¦ "?"dos OS MANCEBOS ZOMBADORES que por aqui "agar cada, banal, contras- ME CHAMAM CRIANÇA VA. contados, vm- DEIXAM-ME EM FUNDAS TRISTEZAS. andou fazendo processos com a força de que ele ^feitos VAO DERRETER-SE EM FINEZAS judiciais fins do fala das AS PLANTAS DE MINHA IRMà ! pelos é cttpaz, quando ^Jfcí"£L!sentimento século XVlll e, dando manifestar o SE ALGUM, RISONHO, AÇODADO, brasileiro com uma ex- ME OFERTA UM LÍRIO ORVALHADO â sua poesia uns ares de Louras abelhas que gi- _M „- ¦„.„„•.,.;,.„ PELOS PRANTOS DA MANHA. "reMm brasileira, CARREGA OS TURVOS SOBROLHOS realidade tropical, far-(ram, DA--ME A FLOR. MAS FITA OS OLHO» tou-se de empregar topo- Sobre as folhas que Temos, pois, uma dwi- NOS OLHOS DE MINHA IRMÃ. nímicos brasileiros.(transpiram *• enorme para com Fa- SE ME CONTEMPLAM. SENTADA, Varela. Compre- SOZINHA. A TARDE," OCUPADA Nem no século XVI, No seio do taquaral. oundes COM MEUS BORDADOS DE LA. o valor dessa REPETEM. SORRINDO TODOS nem no século XVII,endemos MODOS rude abertura de QUE TENHO OS GESTOS. OS nem no século XVlll (Ainda assim, duvida- picada, E OS TRAÇOS DA MINHA IRMÃ. mesmo — sem esquecer mos um de que es- No alvoroço com que a NENHUM CANTOR MAVIOSO "louraspouco LOUVA-ME O ROSTO MIMOSO, Santa Rita Durão e o sas abelhas" se sua poesia nos fala de LOUVA-ME A FRONTE LOUÇA, "Caramurú"não serras, MAS UM POVO DE POETAS. se possam incorporar ao in- florestas, rios e SE DESFAZ EM CANÇONETAS conseguiu aqui "expri- ventário de coisas brasi- sentimos o nosso verda- AS GRAÇAS DA MINHA IRMÃ. mir" o ambiente nacio- leiras, é possível le- deiro antepassado, amo- NAO IMPORTA — SOU CRIANÇA que MAS ALENTA-ME A ESPERANÇA nal. O vocabulário e o es- vantar na obra de Vare- roso do seu país e abafa- DE SER MULHER AMANHA. da angústia de expri- ENTÃO. PODEROSA. UFANA, m tilo eram ainda estran- Ia.)do ME SENTAREI, SOBERANA. geiros; sobretudo no fim Ém Fagundes Varela, mi-lo. HO TRONO DE MINHA IRMÃ. DOMINGO, M-I-Ml PAGINA 1* — SUPLEMENTO LITERÁRIO d'A MANHA mos com todas as pouca distancia da cidade forças dos de S. Paiiti, u um lado da pulmões. 4 '.ai San- Porem nada! Avenás um ge- estrada que paru mido abafado e doloroso tos, havia um pequeno botequim, che. dizer, um des- gou a nossos ouvidos. ou para melhor ²Deus! clamamos ses estabelecimentos que os horrori- chamam — "caba- sados. Afastei um passo, José fi-anceses ruínas tremia convulsinvmente aoarra- — mente ret" destinaaos próprio do a mim. para beber e palestrar. alemão De repente uma luz swqiit ao Era seu dono :i.m que, o at hà mais de vinte anos, se acha- longe e vulto um hi.mem cínquen* atravessou lentamente o ivndo va no Brasil, homem de irradia- ta a sessenta anos, rubro, cor- do aposento. Recvnheci co- tamente o desconhecido le bo- pulento, porem Heugmáticn tequim, longe mo o são quasi todos os filhos porem, ac nos terra de Schiller. tranqüilizar, a sua presença veia dessa bela aumentar o nosso terror. Por uma noite co mês de ou- 'wa-lhe achava-me eu e dois i.mi- Com efeito meronha tubro a tigura naquele momrrtti gos nesse botequim. A chuva caia a cântaros sotre a teira, o O esverdeado cadavêrim r/o trorão rugia no espaço, i o ven- rosto crescia ao clarão mor* tania sacudia com violência as tico da vela, seus óculo* >zues da salinha onde está- davam aos olhos um aso* v de vidraças duas negras cor.cavidades vamos. 'Píuzente a Nossa conversação era elegre cabeça calva e ^eme- e expansiva, os cachimbos /u- lhava uma fronte de mo-to1 a megavam cheios de excelente funéiea tolentã*iat do s«H an- "wèrwick" — e o crepi- dar. a imobilidaoe do ros'.! 1a- ponche zia-me recordar todas '.en- tara deante de nós fazen.io vol- .<i?¦"•àn~ tear a sua cha- das que ouvira na minha fantasticamc.te 4HMHA cia. ma de um belo azul-páVdo. eu e Depois de haver atrai".mdo Tínhamos por costume, *->/ão, meas dois amigo?, passar o dia VAREI lentamente o i».ndo dó todo em casa.

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