Ma Reading List (Portuguese) Brazilian Literature

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Ma Reading List (Portuguese) Brazilian Literature 1 MA READING LIST (PORTUGUESE) BRAZILIAN LITERATURE I. COLONIAL • Pêro Vaz de Caminha: “Carta do Achamento.” • Hans Staden: A verdadeira história dos selvagens, nus e ferozes devoradores de homens, encontrados no Novo Mundo, a América • Literatura dos Jesuítas: Padre Manoel da Nóbrega: “Diálogo Sobre a Conversão dos Gentios.” Barroco • Gregório de Mattos: Poesia Sacra, (first lines) “Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,”; “Ofendi-vos, meu Deus, e bem verdade;”; “O todo sem a parte não é todo;” Poesia Lírica, “Debuxo singular, bela pintura;” “Discreta e formosíssima Maria;” “Nasce o Sol e n ão dura mais que um dia;” Poesia Satírica: “Eu sou aquele que os passado anos;” :Um calção de pindoba, a meia zorra;” “A cada canto um grande conselheiro;” “Um negro magro, m sufulie justo.” • “o todo sem a parte não é todo” (poesia sacra, XIX). • Padre Antônio Vieira. “Sermão Vigésimo Sétimo. Leituras adicionais: Costigan, Lúcia Helena. A Sátira e o Intelectual Criollo na Colônia: Gregório de Matos e Juan Del Valle y Caviedes. Pittsburgh, Latinoamericana, 1991. Hansen, João Adolfo. A Sátira e o Engenho : Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. Reis, Roberto. “Authoritarianism in Brazilian Colonial Discourse.” Amerindian Images and the Legacy of Columbus. Eds. Rene Jara and Nicolas Spadaccini. Minneapolis: U Minnesota P, 1992. 452-72. Merquior, J. G., “The Brazilian and Spanish American Literary Traditions: A contrastive Vielo,” “Cambridge History of Latin American Literature,”Vol 3. The dangers of deception,” Ibero- American letters in a Comparative Perspective, II. ARCADISMO • Cláudio Manuel da Costa: “Soneto LXII.” • Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu. As Cartas Chilenas. • José Basílio da Gama: O Uruguai III. SÉCULO XIX ROMANTISMO 2 A. Poesia • Castro Alves: “Vozes d’África” e “Navio Negreiro.” Grandes Poemas do Romantismo Brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteiro, 1994. • Álvares de Azevedo: “Se Eu Morresse Amanhã.” Grandes Poemas do Romantismo Brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteiro, 1994. • Gonçalves Dias: “Canção do Exílio,” “Narabà,” e “I-Juca Pirama.” Poesia e Prosa Completa de Gonçalves Dias. Ed. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998. B. Teatro • Pena: O Juiz de Paz NaRosa Leituras adicionais: Cunha, Fausto. O Romantismo no Brasil, de Castro Alves a Sousândrade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. Matos, Cláudia. Gentis Guerreiros: o Indianismo de Gonçalves Dias. São Paulo: Atual, 1988. C. Prosa • Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha • José de Alencar: Iracema (romance indigenista). • José de Alencar. Senhora (romance urbano) Leituras adicionais: Magráns, Ramón. El Índio Brasileño en la Obra de Alencar y Guimarães. Madrid: Editorial Pliegos, 1995. Doris Sommer: Cap sobre Alencar em Foundational Fictions: the National Romances of Latin America. REALISMO • Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias. Ed. Terezinha Marinho. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1969. Leituras adicionais: Andrade, Mário. “Memórias de um Sargento de Milícias.” Aspectos da Literatura Brasileira. São Paulo: Livraria Martins, 1978. Cândido, Antônio. “A Dialética da Malandragem.” O Discurso e a Cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993. 19-54. 3 NATURALISMO • Aluísio de Azevedo. O Cortiço. • Adolfo Caminha: Bom-Crioulo Leituras adicionais: Cândido, Antônio. “De Cortiço a Cortiço.” O Discurso e a Cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993. 123-52. Sant’Anna, Affonso Romano. “Curtição, O Cortiço do Mestre Cândido e o Meu.” Por um Novo Conceito de Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Eldorado, 1977. MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria José • Dom Casmurro. • Memórias Póstumas de Brás Cubas. Leituras adicionais: Cândido, Antônio. “Literatura e Subdesenvolvimento.” A Educação pela Noite e Outros Ensaios. São Paulo: Ática, 1987. 140-62. - - - . “Esquema de Machado de Assis.” Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1977. 13-32. Lima, Luis Costa. “Sob a Face de um Bruxo.” Dispersa Demanda: Ensaios Sobre Literatura e Teoria. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1981. 57-123. Schwarz, Roberto. Um Mestre na Periferia do Capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades, 1990. - - - . Ao Vencedor as Batatas: Forma Literária e Processo Social nos Inícios do Romance Brasileiro. São Paulo: Duas Cidades, 1977. - - - . “As Idéias Fora do Lugar.” Cultura e Política. São Paulo: Paz & Terra, 2001. 59-83. - - - . “Nacional por Subtração.” Cultura e Política. São Paulo: Paz & Terra, 2001. 108-35. SIMBOLISMO • João da Cruz e Souza, “Antífona”:Encarnação,” “Acobata da Dor,” “Cárcere das Almas,” e “Emparedado” (poesia em prosa). Obra Completa de Cruz e Souza. Ed. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. IV. SÉCULO XX 4 PRÉ-MODERNISMO • Sousandrade • OGuesa. Triste Fim de Policarpo Quaresma. • Euclides da Cunha. Os Sertões (capítulos “A Terra,” “O Homem” e “Últimos Dias”). Ed. Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Brasiliense, 1985. Leituras adicionais: Galvão, Walnice Nogueira. “O Correspondente de Guerra Euclides da Cunha.” Saco de Gatos. São Paulo: Duas Cidades, 1976. 55-64. MODERNISMO: PRIMEIRA FASE A. Poesia • Mário de Andrade, “O Poeta Come Amendoim;” Paulicéia Desualrada • Oswald de Andrade, “Erro de Português,” Falação,” Balada do Esplanada.” • Manuel Bandeira, “Poética” e “Trem de Ferro.” • Jorge de Lima, “Essa Nega Fulô” e “Volta à Casa Paterna” B. Prosa • Mário de Andrade, “Prefácio Interessantíssimo” e “O Movimento Modernista” • Oswald de Andrade, “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” e “Manifesto Antropófago.” • Mário de Andrade. Macunaíma. Ed. Telê Porto Ancona Lopez. Paris: ALCA XX, 1988. • Oswald de Andrade. Serafim Ponte Grande Leituras adicionais: Campos, Haroldo de. “Serafim, um Grande Não Livro.” Oswald de Andrade. Serafim Ponte Grande. São Paulo: Globo, 1990. 5-28. De Campos Augusto. “Revistas-Re-vistas: os antropófagos” (introd.). Revista de Antropofagia (reediçao). São Paulo: Abril, (1975): 1-13. Helena, Lúcia. Uma Literatura Antropofágica. Rio de Janeiro: Cátedra, 1982. Rodríguez Monegal, Emir. Mário de Andrade/Borges: um Diálogo dos Anos 20. São Paulo: Perspectiva, 1978. Schwartz, Jorge. Vanguarda e Cosmopolitismo na Década de 20: Oliverio Girondo e Oswald de Andrade. São Paulo: Perspectiva, 1983. 5 C. Teatro • Oswald de Andrade. O Rei da Vela. MODERNISMO: SEGUNDA FASE A. Poesia • Carlos Drummond de Andrade: “No Meio do Caminho” e “José.” • Cecília Meireles: “Leveza” e “Motivo.” Poesia Completa. Ed. Antônio Carlos Secchin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. • Vinícius de Moraes, “A Rosa de Hiroxima” e “Soneto de Fidelidade.” Poesia e Prosa Completa. Ed. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. • João Cabral de Melo Neto. Morte e Vida Severina. B. Prosa (Regionalismo) • Raquel de Queiroz: O Quinze. • Graciliano Ramos: Vidas Secas. • José Lins do Rego: Menino de Engenho • Jorge Amado” Jubirbá Leituras adicionais: Gomes, Heloisa Toller. O Poder Rural na Ficção. São Paulo: Ática, 1981. Cândido, Antônio. Ficção e Confissão: Ensaios sobre Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. V. TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS A. Prosa. • Caio Fernando Abreu. Morangos Mofados. • Ivan Ângelo. A Festa . • Jorge Amado. Dona Flor e Seus Dois Maridos • Marilene Felinto. As Mulheres do Tijucopapo. • Rubem Fonseca. Feliz Ano Novo. • Carolina Maria de Jesus. Diário de Bitita. • Clarice Lispector. Perto Coração Swuagem; A Paixão Segundo G.H. • Raduam Nassar. Um Cópo de Cólera. • João Gilberto Noll. Hotel Atlântico. • Nélida Piñon. República dos Sonhos. • João Ubaldo Ribeiro. Viva o Povo Brasileiro. • Guimarães Rosa. Grandes Sertão: Veredas. 6 • Murilo Rubião. O Pirotécnico Zacarias. • Moacyr Scliar. O Centauro no Jardim. • Lygia Fagundes Telles. As Meninas • Regina Rheda. Pau-de-Araba B. Teatro • Plínio Marcos, Dois Perdidos Numa Noite Suja. • Nelson Rodrigues, Vestido de Noiva. • Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida. • Oduvaldo Vianna Filho, Rasga Coração Leituras adicionais: Arrigucci Júnior, Davi. “O Mágico Desencantado, ou as Metamorfoses de Murilo.” Achados e Perdidos: Ensaios de Crítica. São Paulo: Pólis, 1979. - - - . “Guimarães Rosa e Góngora.” Achados e Perdidos: Ensaios de Crítica. São Paulo: Pólis, 1979. Cândido, Antônio. “No Raiar de Clarice Lispector.” Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1970. 123-32. Lucas, Fábio. Vanguarda, História e Ideologia da Literatura. São Paulo: Ícone, 1985. Sharpe-Valadares, Peggy. Entre Resistir e Identificar-se: para uma Teoria da Prática da Narrativa Brasileira de Autoria Feminina. Goiânia/Santa Catarina: UFG/Editora Mulheres, 1997. Zilberman, Regina, Ed. Clarice Lispector: a Narração do Indizível. Porto Alegre: Artes e Ofícios/EDIPUCRS, 1998. MA Reading List (Portuguese) Portuguese Literature and Luso-African Literature • Cantigas de Amigo, Escárnio e Maldizer. • Nuno Fernandez Torneol, :Vi eu, mia madr,’ anda”; Martim Codax, “mia irmana fremosa, treides comigo;” Airas Nunes de Santiago Barlemos nos ja todas tres, ai amigas, “ ; Dom Dinis, “Amiga muit’ha gran sazon;” • Cantigas D’Amor: • Paio Soares de Taveiros: “No mundo non me sei parelha,”; Martim Soares, “Senhor fremosa, pois me non Cantigas D’Escarnio e Maldizer Joa Garcia de Guilhade: “Ai Dona fea! Fostes-vos queixar,”; Pero da Ponte e Afonso Eanes de Coton: “Pero da Ponte, un vosso cantar;” D. Joao Soares Coelho, “Joan 7 Fernandes, o mund’ e torvado;’ Martim Soares, “Foi un dia Lopo jogral;” Aires Nunes, “Porque no mundo mengou a verdade;” • Camões: Sonetos: “ Equanto quis Fortuna que tivesse” ; “Eu cantarei de amor tão docemente;” “Amor é um fogo que arde sem se
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    fiípfcj BE S: • DA jÇlï N H,A & 'éà EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE EUCLIDES DA CUNHA 1 3 6 6 - 1 9 6 6 Organizada pela Seção de Exposições da Biblioteca Nacional, sob o patrocínio do Departamento Nacional de Educação e inaugurada a 5 de julho de 1966. BIBLIOTECA NACIONAL DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES E DIVULGAÇAO Rio de Janeiro — 1966 V\ ,'»--** * — lo EUCLIDES DA CUNHA A Biblioteca Nacional não tinha como faltar às come- morações do ano euclidiano — ano do centenário de nasci- mento de Euclides da Cunha — cumprindo o mínimo de um dever geral para o mais brasileiro dos nossos escritores. É o que explica, em todo seu rigor de organização na base das peças históricas e selecionadas, esta exposição pública que reanima, de algum modo, a imagem do autor de "Os Sertões". Não há, como se verifica, a menor desfiguração. O intér- prete autêntico do mundo brasileiro, que criava uma lingua- gem poderosa para mostrá-lo em sua própria realidade, não valorizou apenas a brasiliana no sentido de um exame hori- zontal. É uma análise que se verticaliza, sem distorsão, cap- tando no acontecimento coletivo ou no episódio histórico — à som,bra do testemunho — os elementos culturais que confi- guram psicologicamente o país e o povo. Foi incorporado o que de telúrico existia sem que se ferisse a ressonância lite- rária. A presença de Euclides da Cunha, não conseqüência de uma homenagem obrigatória, mas resultante da atualidade de sua obra e do seu pensamento em função do Brasil, mani- festa-se no encontro nacional com seus depoimentos, suas teses e suas conclusões.
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