Índice 03 e 04 - Apresentação 05 - Sinopse 06 - Sinopse Longa 07 - Elenco e icha Técnica 08 - Susana Garcia 13 - Mônica Martelli 17 - Paulo Gustavo 21 - 23 - Participações Especiais 25 - Produção 26 - Coprodução 27 - Distribuição 02 Apresentação

Depois do sucesso de “Os Homens São de Marte... E é pra lá que eu Vou” (2014), a dupla Mônica Martelli e Paulo Gustavo estrelam juntos “Minha Vida Em Marte” que chega aos cinemas em 25 de dezembro deste ano. O novo longa conta a história de Fernanda (Monica Martelli) que está casada com Tom (Marcos Palmeira), com quem tem uma ilha de 5 anos, Joana. O casal está em crise e vive os d e s g a s t e s e i nt o l e râ n c i a s d a ro t i n a d o casamento. Mas Fernanda conta com o apoio incondicional de Aníbal (Paulo Gustavo), seu sócio e companheiro inseparável que está ao lado durante toda a jornada para resgatar seu casamento ou acabar de vez com ele. Aníbal é um ombro amigo, um parceiro de todas as horas. Fernanda tenta de tudo para resgatar as coisas boas do casal, lutando para que a relação não se acabe. Mas se questiona inúmeras vezes se aquele momento é só mais uma crise ou se o casamento chegou mesmo ao im. Ela tenta voltar a olhar para o marido como olhou um dia – com admiração, com desejo. Fernanda luta para que a relação não termine. Mas não passa jamais por cima de seus sentimentos em nome de um “projeto família feliz”. Ela se separa, sofre, mas apesar da dor, não perde sua capacidade de se apaixonar, de amar. Toda essa trajetória mostra que na vida de Fernanda o único relacionamento realmente insolúvel é sua amizade com Aníbal.

03 Apresentação

“Minha Vida em Marte” é inspirada na peça teatral de autoria de Mônica Martelli, sucesso de público. Nova Iorque também foi cenário do longa, que teve cenas rodadas no Central Park e na imes Square, entre outros locais conhecidos. As demais locações icam no e em Angra dos Reis. Nelas, a dupla Fernanda e Aníbal cruza com os personagens de Ricardo Pereira, iorella Matheis, Heitor Martinez, Marianna Santos e Lucas Capri, que completam o elenco dirigido por Susana Garcia. Já o roteiro inal é assinado por Mônica, Paulo e Susana, trio que tem estabelecido uma parceria criativa no teatro, no cinema e na tv. “Minha Vida em Marte” é uma produção de A Fábrica, Capri Produções, com coprodução de Globo ilmes e Telecine, e distribuição da Downtown ilmes e da Paris ilmes.

04 Sinopse

Fernanda (Mônica Martelli) está em crise no seu casamento, mas ela tem o apoio incondicional de Aníbal (Paulo Gustavo), seu sócio e companheiro inseparável que está sempre ao seu lado durante toda a jornada para ajudar a resgatar seu casamento, ou acabar de vez com ele. .

05 Sinopse Longa

Fernanda (Mônica Martelli) enfrenta uma crise conjugal. Vive os desgastes, as intolerâncias e a diminuição da libido que a rotina traz. Será mais uma fase ou o casamento chegou ao im? É o que Fernanda passa a se perguntar e, claro, a compartilhar com o sócio conidente e companheiro inseparável, Aníbal (Paulo Gustavo). Com apoio incondicional do amigo "supersincero", ela tenta de tudo para salvar seu casamento: desde fantasia comprada em sex shop a dois para curtir do friozinho congelante da serra. As experiências mostram que Fernanda e Tom (Marcos Palmeira) se perderam. Não existe mais amor e sim a memória do que foi bom um dia. Sem jamais perder sua capacidade de amar, Fernanda segue acreditando e celebrando com Aníbal a amizade. .

06 Elenco Fernanda: Mônica Martelli Aníbal: Paulo Gustavo Tom: Marcos Palmeira Bruno: Ricardo Pereira Carol: iorella Matheis Humberto: Heitor Martinez Joana: Marianna Santos Theo: Lucas Capri

icha Técnica Produção: Luiz Noronha – Mônica Martelli – Paulo Gustavo Susana Garcia – Herson Capri – Downtown – Paris ilmes Produção Executiva: Cecília Grosso e Samanta Moraes Produtor Associado: José Alvarenga Jr. Coprodução: Globo ilmes Direção: Susana Garcia 1º Assistente de direção: Leonardo Carvalho Direção de Fotograia: Rodrigo Carvalho Direção de Arte: Mônica Costa igurino: Ana Avelar Maquiagem: Gabi Back Som direto: rederico Massine Direção de Produção: Katiuscha Mello Produção de Elenco: Bruna Bueno Edição: Eduardo Hartung rilha Sonora Original: Lucas Marcier e Fabiano Krieger Edição de som e Mixagem: Rodrigo Noronha e Thomas Alem

07 Susana Garcia

Susana Garcia atua há mais de uma década como diretora teatral. Foi roteirista e codiretora do longa de “Os Homens São de Marte... E é pra lá que Eu Vou” (ao lado de Mônica Martelli e Patricia Corso) e diretora das três temporadas da série homônima, exibidas pelo canal GNT. Exerceu a mesma função na segunda temporada da sitcom “A Vila”, que foi ao ar em 2018 no canal Multishow, e no espetáculo “Minha Vida em Marte”, que estreou em 2017. Além de comandar a adaptação da peça para o cinema, assina o roteiro inal ao lado de Mônica Martelli e Paulo Gustavo. .

08 Susana Garcia

Em “Os Homens São de Marte... E é Para Lá Que Eu Vou”, você foi roteirista. Em “Minha Vida em Marte”, é roteirista e diretora. Quais os novos desaios esta sequência te proporcionou? Em ‘Os Homens São De Marte…. E É Pra Lá Que Eu Vou” fui roteirista e codiretora. Dessa vez, como diretora, precisei comandar todas as etapas do processo. Dirigir a sequência de um ilme de sucesso é um desaio na medida que há uma expectativa quanto à qualidade e ao resultado da bilheteria, porque a comparação com o primeiro ilme será inevitável. Outra questão que tive que enfrentar, outro desaio, foi dirigir dois atores de muito sucesso, talentosos e experientes. Mas como estive à frente de todo o processo de criação do roteiro, tenho muita intimidade com essa história e isso foi fundamental para enfrentar todas as decisões e escolhas que tive que fazer. Esse projeto durou dois anos. Um ano inteiro dedicado ao roteiro e às ilmagens e à pré e pós-produção.

Além da intimidade de irmãs, você e Mônica têm uma relação de trabalho longa. Você já a dirigiu algumas vezes. Como você faz para tirar o melhor dela em cena? Eu conheço muito a Mônica e sei aproveitar bem o seu potencial. Sei exatamente quando ela está no seu melhor durante uma cena. E ela é uma atriz completamente entregue no set, o que ajuda muito. Quando vejo que ela não atinge o seu potencial máximo em uma cena, mudo e repito a cena quantas vocês forem necessárias para ela atingir o seu melhor.

09 Susana Garcia

A Mônica diz que “Minha Vida Em Marte” e a Fernanda são inspiradas na vida dela. Para a direção, é um facilitador conhecer tanto essa personagem? Para a direção é fundamental conhecer bem as personagens da história que está sendo contada. E essa personagem eu já dirigi em três temporadas da série “Os Homens São Marte”, cuidei da direção de atores no primeiro ilme, dirigi a peça “Minha Vida Em Marte” e agora esse novo ilme. Então eu conheço muito bem essa personagem, mais do que qualquer pessoa. Quando um dos roteirista escreve uma frase, eu sei se a Fernanda falaria aquilo ou não. Eu sei o jeito como ela fala, a forma como ela age e pensa. Se Mônica está fazendo uma cena e faz alguma coisa que sai da personagem, na hora eu olho para ela e digo: “Fernanda não agiria assim”. Tenho muito cuidado com essa personagem. Existe uma identiicação muito grande do público feminino com a Fernanda. O que me norteia com a Fernanda, seja na TV, teatro ou cinema, é a verdade. Cuido muito para nunca usarmos de exageros para tornar a personagem engraçada. As situações pelas quais a Fernanda passa são sempre possíveis e as suas reações são sempre críveis.

Você também está dirigindo o Paulo Gustavo na TV, em “A Vila”. Como é a sua relação com ele no set? Você dá espaço para ele criar? Como se encaixa no roteiro a capacidade de improviso do Paulo? A minha relação com Paulo Gustavo é de profunda coniança. Quando temos um ator que conia no diretor tudo ica mais fácil. Paulo Gustavo é um gênio. Ele tem uma capacidade de criar e de surpreender que é admirável. Vamos para o set ilmar cenas que foram escritas por nós, portanto por ele também, e mesmo assim ele cria coisas novas na hora e as torna ainda mais engraçadas. E como temos uma relação muito boa, escolhemos juntos o que é mais interessante para cada cena. .

O set deve ser bastante divertido. Como é o clima das ilmagens ao lado de um time com o qual você já tem intimidade? Somos um time que se admira e se respeita. Acho fundamental para o processo criativo um clima leve e agradável. Deixo os dois muito livres para criarem e ico atenta buscando o que acho melhor para cada cena.

10 Susana Garcia

Como foi sua troca com a o restante do elenco? Nesse trabalho, o principal papel do diretor é contar bem essa história e comunicá-la com o público. Para isso acontecer, precisamos de atores que entendam bem seus personagens, mesmo que a participação seja muito pequena. O ilme é muito calcado na Mônica e Paulo Gustavo, mas as participações são fundamentais para que as cenas aconteçam bem. Encontrei com cada um antes das ilmagens, conversamos sobre o projeto, sobre os personagens, a função de cada um nas cenas. iz também encontros com Mônica e Marcos Palmeira para leitura e entendimento das cenas.

Quais foram suas escolhas estéticas? O ilme tem uma fotograia muito solar, não? O ilme, apesar de falar de crise no casamento e de separação, que são períodos difíceis na vida de uma pessoa, aborda essas questões de uma forma otimista. E a personagem Fernanda tem Aníbal, o seu melhor amigo, o tempo todo ao seu lado. A relação entre eles é tão forte e sólida, e o Aníbal é tão presente durante a trajetória da Fernanda, que o ilme, em última instância, fala sobre a amizade. Eu me baseio nos dois personagens que são positivos e otimistas com a vida. Por isso, a escolha por um ilme com uma estética alegre, vibrante e solar veio em função do que achei que fosse melhor para essa história.

Estes dois amigos juntos é o que cria a liga do ilme. E vão sustentar também essa linha entre o humor e até mesmo cenas mais tristes. Os planos, as cenas buscam revelar qual parte da relação desses dois amigos? Como icou isso? Acho que a relação deles é muito marcante. O público vibra, torce e acredita nessa amizade. Ouvi pessoas dizendo que queriam ser amigos da dupla. E a forma que encontrei para criar essa veracidade entre eles foi o tom das cenas. Existe sempre muita alegria, muito humor, mas buscando a verdade e sempre em situações críveis. Acredito que, dessa forma, as pessoas se divertem, mas também se identiicam muito e se emocionam com as situações vividas pelos protagonistas.

11 Susana Garcia

Fazer comédia envolve muitos fatores, dos mais universais aos culturais, passando pela questão geracional. O que podemos esperar de “Minha Vida em Marte”?

Um ilme muito contemporâneo, que mostra a força da amizade como uma forma de amor, a atualidade do empoderamento feminino, o despreconceito de gênero e a possibilidade de se enfrentar as diiculdades com humor e resiliência.

Você tem uma trajetória na direção de teatro e tv (e também como produtora) “Minha Vida Em Marte” vem acrescentar um novo capítulo à sua história com cinema? Esse longa marca sua estreia na direção de cinema, certo? Já está mirando novos ilmes para dirigir?

Eu sou muito obsessiva, não consigo desligar. E como estou intensa nesse projeto há muito tempo, abandonei um pouco marido e ilhos. A minha vontade agora é icar um mês sem fazer nada. Mas já estou começando a preparar a quarta temporada da série “Os Homens São de Marte”, no GNT, e em seguida vou dirigir o Paulo Gustavo no longa “Minha Mãe É Uma Peça 3” e na série para TV. Entro no projeto desde o início e participo de todo o processo, desde a primeira reunião de roteiro. São trabalhos complexos e cheios de possibilidades. É um prazer trabalhar com os dois.

12 Mônica Martelli

Após uma década dedicada ao teatro e a inúmeras participações na TV, Mônica Martelli experimentou o sucesso ao tomar as rédeas da carreira e montar a peça “Os Homens São de Marte... E é pra lá que Eu Vou”, de sua autoria, em 2005. O espetáculo au- tobiográico em que sua personagem busca o amor permaneceu anos em cartaz e abriu portas para o protagonismo em séries e novelas, bem como para a apresentação do Saia Justa, programa exibido pelo canal GNT, no qual permanece até hoje. Em 2014, transformou “Os Homens São de Marte” em ilme premiado – levando expressivos 1,8 milhão de espectadores aos cinemas – e, posteriormente, em série. Em 2017, estreou mais um sucesso com a comédia teatral “Minha Vida em Marte”, em que brinca e relete sobre os desdobramentos da história que a consagrou, contada na peça anterior.

13 Mônica Martelli

No primeiro ilme, a Fernanda estava à procura de um amor. Agora, ela vive uma crise no relacionamento. O que a Fernanda do segundo ilme aprendeu com a Fernanda do primeiro?

Ela aprendeu muitas coisas. A cada relação que passamos aprendemos mais sobre nós mesmos. E a primeira coisa que ela aprendeu na vida é que não se morre de amor. Porque quando o relacionamento acaba, não é só o homem que sai pela porta, são todos aqueles sonhos e futuro que se vão também. Mas o principal aprendizado é que a gente consegue voltar a amar. Quando sofremos por amor, acabamos icando mais defendidos, e uma coisa linda da personagem é que ela se joga nos amores. Assim como eu, ela tem uma ingenuidade, uma crença de que é possível. Outra coisa muito importante desse ilme é entender que podemos ser muito felizes com nós mesmos.

Como está o casamento da Fernanda? Numa relação, há sempre o questionamento se é apenas uma crise ou se chegou ao im. Porque a gente sabe quando é bom e o casamento são vários ciclos bons e ruins. O problema é quando a fase ruim toma conta desse ciclo. Para salvar um casamento, a gente viaja para tentar sair da rotina, mas o problema é sempre a rotina, porque ela é muito cruel. Quando realmente está chegando no inal, sentimos que apesar das tentativas de melhora, a coisa não rola, não existe mais aquele encontro. Isso acontece com a Fernanda no segundo ilme. O ilme mostra essa personagem lutando para dar certo, mas a Fernanda, assim como eu, não atura qualquer coisa pelo projeto “família feliz”. Ela não empurra o casamento só para manter o sonho de continuar casada. Isso tudo acontece na vida da Fernanda, com a igura do Aníbal (Paulo Gustavo). Todas as crises pela qual ela passa, ele está ao lado dela, incentivando e dando força. Ele sabe que aquele relacionamento está fazendo mal à Fernanda. Até quando eles brigam, existe afeto, e eu e Paulo somos assim na vida real também. Levamos isso para o set. Quando passamos por crises na vida e se tem um grande amigo verdadeiro, tudo ica mais leve.

14 Mônica Martelli

Como essa amizade ajuda a protagonista? Toda vez que a gente se relaciona, criamos muita expectativa e o outro não tem nem como corresponder a tanta expectativa. A amizade do Aníbal com a Fernanda mostra o quanto ela é feliz quando está com ele. Eu gosto de amar, namorar. Gosto de ter um parceiro para compartilhar as coisas, mas é muito importante a gente entender que o poder e a estão dentro da gente. E isso a Fernanda descobre na amizade com o Aníbal, que a felicidade não está só em um tipo de amor.

Como foi o desenvolvimento do roteiro? Eu, Paulo Gustavo e minha irmã, a diretora do ilme, Susana Garcia, nos reunimos três vezes por semana, por uns seis meses, para escrever o roteiro. E eram encontros sempre muito agradáveis e felizes. udo o que vivemos na vida, nossa intimidade, levamos para o ilme.

Aproveitando que você falou da sua irmã, Susana, diretora do longa. Como é a dinâmi- ca de vocês no set? Ela te dá liberdade para o improviso? A melhor coisa do mundo é você ser dirigida por uma pessoa em quem você conia comple- tamente. E eu sou entregue à Susana. Conio na inteligência, no olhar e no discernimento dela. É uma entrega total, porque a coniança é a base desse trabalho. A nossa cumplicidade é tanta que eu acabo a cena e ela nem precisa falar se icou boa, a gente se entende. Ninguém nesse mundo entende a personagem da Fernanda como a minha irmã, porque tudo que eu já passei nessa vida ela me acompanhou. A gente tem liberdade total para improvisar. O mais importante da direção da Susana é que ela sabe sempre quando eu e o Paulo estamos no nosso melhor. O set é um lugar criativo, apesar da marcação. E as marcas acabam me ajudando, pois, a partir delas já posso me libertar para criar. .

15 Mônica Martelli

Por que o público se identiica tanto com você? udo que escrevo é inspirado em mim. Acho que essa doação é o que faz as pessoas se identiicarem tanto. Porque a partir do momento que eu escrevo, já não é mais meu, vira arte, é de todo mundo. Há muito tempo atrás, ganhei o livro “Cartas a um Jovem Poeta” e ali dizia para escrever sobre o que está a sua volta, pois não existe cotidiano pobre, existe o olhar para o cotidiano. udo nessa vida já foi escrito e já foi feito. O diferencial é o olhar e a forma de fazer. Muita gente já falou de casamento, mas esse ilme é o meu olhar sobre casamento e aí está o diferencial.

Como foi a relação com o Marcos Palmeira no set? O Marquinhos é uma pessoa maravilhosa. Um ator entregue e dedicado, que veste a camisa do projeto. Ele é o Tom perfeito porque é um cara legal. Não existe vilão nessa história, es- tamos todos no mesmo barco, remando juntos. Todo mundo tem que assumir sua parcela de culpa em uma relação. E o Marquinhos entendeu isso desde o primeiro ilme. É um prazer ilmar com ele, o set todo ama a energia dele.

Você é amiga do Paulo Gustavo dentro e fora das telas. De que maneira essa relação impacta no resultado do trabalho de vocês? É sempre divertido ilmar com o Paulo Gustavo, porque a gente se diverte o tempo inteiro. No ilme, passamos por situações que nunca tínhamos passado na vida real, como a cena da hidroginástica. É sempre muito divertido. .

O que o público pode esperar desse ilme? O público pode esperar uma comédia de uma mulher que luta para o casamento dar certo de uma forma muito bem-humorada e com o melhor amigo dela ao lado. A gente se emociona e se diverte a todo momento do ilme. Porque mesmo nos momentos mais difíceis, a Fernanda tenta passar com leveza e humor. Na vida, temos que rir de nós mesmos, não podemos nos levar tão a sério.

16 Paulo Gustavo

Assim como Mônica Martelli, de quem também é muito amigo fora da icção, Paulo Gustavo alcançou o estrelato ao escrever e montar o espetáculo “Minha Mãe é uma Peça”, um monó- logo da hilária Dona Hermínia, personagem inspirada em sua mãe. Desde então, tornou-se um dos mais celebrados comediantes brasileiros. Interpretou diversos personagens no programa “220V”, integrou o elenco da sitcom “Vai que Cola” e voltou ao teatro com “Hiperativo” e “220V”, entre diversos outros trabalhos. Em 2013, transformou “Minha Mãe é uma Peça” em fran- quia cinematográica de enorme sucesso (4,6 milhões de espectadores) cuja continuação, de 2016, se tornaria a comédia de maior público da história do cinema nacional (9,2 milhões).

17 Paulo Gustavo

O Aníbal está bem mais presente em cena agora. Esse é um ilme mais centrado na relação de amizade dos dois? No primeiro ilme, a Fernanda estava procurando por um grande amor. Neste ela já está casada e em crise no casamento. O ilme fala sobre a importância de se ter um amigo para ajudar a enfrentar este momento difícil que é o im de uma relação, por isso o Aníbal está mais presente. É um ilme de dupla. Foca no im do relacionamento, mas também na amizade entre os dois. E é legal ter um amigo como o Aníbal na vida, que traz leveza e bom humor nessas situações difíceis.

O Aníbal é o amigo que todo mundo quer ter, presente nos momentos bons e ruins. Na vida real, a sua relação com a Mônica é assim também? Eu e a Mônica somos muito parecidos com Aníbal e Fernanda. Até brincamos que só coloquei uma peruca, porque eu não mudaria nada na minha vida. Já passamos por momentos difíceis na vida um do outro e é sempre assim. Ela separa, ica triste e eu estou sempre ali no telefone para acabar com a raça do marido, do namorado, quem estiver na reta! Eu não perdoo ninguém. Porque quando terminamos um relacionamento, depois de um tempo, só lembramos as coisas boas, as ruins esquecemos. E eu estou ali para isso: lembrar as partes ruins. Foi uma delícia gravar esse ilme com ela, somos muito amigos na vida real. Durante meses nos encontramos todos os dias, praticamente, para falar sobre o roteiro e as cenas. Escrevemos na casa da Susana, a diretora, que também é minha amiga e é irmã da Mônica, e era uma delícia. Ela lotava a mesa de pãezinhos, café. Escrevíamos o roteiro por uma hora, tinha pausa para falar mal de alguém e voltávamos. Praticamente um playground. Foi um processo muito feliz, durante a escrita e as ilmagens. Acho que, consequentemente, o público vai icar muito feliz assistindo.

18 Paulo Gustavo

Você tem bastante liberdade para criar e improvisar no set. De que forma você e a Susana construíram isso? No set temos total liberdade para improvisar, mas, claro, que com limites. Temos limitações como as marcações de cena e luz. É diferente do teatro, que interpretamos para o público. No cinema, interpretamos para câmera e a luz. Mas acho importante, principalmente para comediantes, ter a liberdade para improvisar o texto.

É verdade que você é muito brincalhão no set? Sim, durante as ilmagens brinco muito no set. Não sou aquele ator que sai de cena e ica concentrado. Sou um cara criado em teatro e isso me dá muito prazer. Na televisão, tenho um pouco de diiculdade em esperar. ico um pouco mais tranquilo brincando, então transformo o set num parque de diversões. O que acaba trazendo uma energia positiva.

Como foi gravar no show da Anita? Gravar com a Anita foi o máximo e um desaio. Chegamos lá e a Susana posicionou cinco câmeras no set. Nosso maior desaio foi fazer dar certo em poucos minutos, já que gravamos ao vivo no meio do show da Anita. Teve essa adrenalina do ao vivo, pois não podíamos parar o show no meio e voltar, como fazemos no set. Não dava para atrapalhar as pessoas na plateia que queriam se divertir. Foi pauleira mesmo, guerrilha. Mas o máximo! A Anita foi mega espirituosa, generosa, parceira. Perto do im do show, perguntou se queríamos gravar de novo. Deu super certo, vai ser muito divertida essa cena.

19 Paulo Gustavo

De que forma a sua relação de amizade com a Mônica impacta no resultado do trabalho de vocês? Eu e a Mônica temos carreiras muito parecidas. Começamos no teatro com projetos autorais, que ganharam uma projeção enorme pelo Brasil. Essa carreira sólida no teatro acabou nos dando calma para escolher nossos projetos. Depois, ela entrou para o GNT e eu para o Multishow, ambos canais fechados. Somos muito felizes onde estamos e fazemos espetáculos parecidos nesse sentido de ser artesanal. A Mônica é realmente essa mulher inteligente, feminista e empoderada, assim como a Fernanda. A Dona Hermínia também é um universo meu, uma homenagem a minha mãe, que acabou sendo uma homenagem a todas as mães do Brasil. O “Minha Mãe É uma Peça” toca o coração da família, assim como “Minha Vida em Marte” toca o coração da mulher. A gente é muito de verdade e isso acaba transbordando em cena também. Isso faz com que a gente consiga se conectar muito com o público. Na internet, quando posto alguma coisa com ela, são sempre os mesmos comentários 'eu queria ser amigo de vocês'.

20 Marcos Palmeira

ilho do diretor Zelito Viana, Marcos Palmeira deu os primeiros passos como ator aos 5 anos no ilme “Copacabana me Engana” (1968). Estreou na TV em 1987 na novela “Mandala”, da Rede Globo, e fez parte de dezenas de produções da emissora nas décadas seguintes, entre as quais “”, “Irmãos Coragem” e “”, que protagonizou. Também esteve em “Pantanal”, sucesso da TV Manchete. Recentemente, integrou os elencos de “” e “”. Em 2013, foi in- dicado ao Emmy Internacional pela atuação na série “Mandrake”. No cinema, o ator participou de aproximadamente 40 longas-metragens e trabalhou com ícones do cinema nacional como Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues. Ganhou os prêmios de melhor ator nos festivais e Gramado e Brasília. Nos últimos anos, esteve em comédias como “E Aí, Comeu?” e “Os Homens São de Marte”, em que interpreta Tom, o eleito de Fernanda (Mônica Martelli).

21 Marcos Palmeira

No primeiro ilme, entre alguns pretendentes, você é quem ganha o coração da Fernanda. O que você acha que o Tom tem de especial? O Tom é um cara mais comum. Ele não ica julgando, é um cara independente e trata a Fernan- da com carinho. Esse é o diferencial do Tom.

Neste ilme, você já é o marido da Fernanda, o amor que ela conquistou no passado. Tem cotidiano, tem dia a dia. De que forma construiu, amadureceu esse personagem para essa relação de casal? Esse novo ilme já é um amadurecimento do personagem. Eles caem naquela rotina de casamento, mas continuam tendo respeito e amor. Acho que houve amadurecimento de todos nós de um ilme para o outro e isso relete bem na tela.

O Tom e a Fernanda formam um casal que se respeita muito. Qual é a importância de falar sobre esse tema nos dias de hoje? É importante mostrar essa relação de amor. Eu não acho que o ilme seja uma comédia. Acho que é uma história de amor com muito humor. A Mônica tem o estilo próprio dela, o Paulo Gustavo vai para outro estilo, também muito engraçado. Acho importante as pessoas se olharem, olharem dentro das suas relações, não icar projetando fora. O ilme, inclusive, tem um desfecho surpreendente, que acho bem legal.

O clima nas gravações foi de cumplicidade e bom humor. Como essa atmosfera inluen- cia no resultado do trabalho de vocês? ilmar com a Mônica e com o Paulo Gustavo é uma comédia o tempo todo, né? (risos) A Mônica é muito engraçada, faz tudo virar piada, e o Paulo tem um estilo hilário! Me diverti muito fazendo o ilme, iquei muito feliz. O bom humor é sempre muito bom.

O que o público pode esperar de “Minha Vida em Marte”? O público pode esperar um amadurecimento dos personagens, um aprofundamento das relações. Acho que é um ilme mais maduro de modo geral e, ao mesmo tempo, com muita diversão, humor. O humor está no olhar que a Fernanda tem da vida. Esse é o segredo. E ela está cada vez mais aiada, o que é muito bom. 22 Participações Especiais Ricardo Pereira

Nascido em Lisboa, começou a atuar em 2000 no teatro e na TV, alcançando reconhecimento em Portugal. Em 2004, foi apresentado ao público brasileiro ao integrar o elenco da novela “”, da Rede Globo. Desde então, o ator se divide entre o Brasil e seu país de origem, seja em produções televisivas, espetáculos teatrais e ilmes. Seu último trabalho de destaque foi na novela “”, em que viveu Virgílio Ferreira. Em “Minha Vida em Marte”, interpreta Bruno, belo homem que se interessa por Fernanda (Mônica Martelli).

23 Participações Especiais iorella Mateis

Após uma bem-sucedida carreira de modelo na adolescência, a petropolitana iorella Matheis ingressou na TV como apresentadora do Sportv e, pouco tempo depois, estreou como atriz ao protagonizar a 14ª temporada de Malhação, na Rede Globo. Participou de inúmeras produções televisivas nos anos seguintes e apresentou o programa Vídeo Show. Desde 2013, integra o elenco da sitcom Vai que Cola, exibida pelo canal Multishow. No cinema, esteve em ilmes como “Cine Holliudy”, “Vai que Cola” e “Tô Ryca”, entre outros. Interpreta Carol, nova namorada de Tom, em “Minha Vida em Marte”.

24 Produção

A Fábrica é uma produtora jovem, porém já cheia de experiência. Seus sócios criaram, desenvolveram e produziram centenas de horas de ilmes, propagandas, programas de televisão e conteúdos de novas mídias. . A empresa produz tanto conteúdo original quanto projetos sob brieing, de icção ou não, em qualquer gênero ou formato. O que os projetos têm em comum é a busca por máxima qualidade artística, originalidade e foco na audiência, construindo laços fortes com parceiros. A Fábrica foi criada em janeiro de 2016 pelos sócios Luiz Noronha (diretor executivo), Renato Fagundes (diretor criativo), Cecília Grosso e Samanta Moraes (produtoras executivas). .

undada em 1997 por Herson Capri e Susana Garcia para realizar espetáculos teatrais, a Capri Produções produziu e coproduziu, desde então, diversas peças tanto adultas quanto infantis de muito sucesso tais como “La Barca D'América”, “Conversando com Mamãe”, “A Casa da Madrinha”, “A Fada que inha Ideias”, “Minha Vida em Marte” (a peça), entre outras. Em 2013/2014 produziu seu primeiro ilme, “Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou” em parceria com a Biônica ilmes. Agora a Capri se junta à A Fábrica e a outros parceiros para a produção deste novo longa de Mônica Martelli.

25 Coprodução

Desde 1998, a Globo ilmes já participou de mais de 250 ilmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a ilmograia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, documentários, dramas e aventuras, apostando na diversidade e em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo ilmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como,“ropa de Elite 2”, “Minha Mãe é uma Peça 2” – com mais de 9 milhões de espectadores -, “Se Eu Fosse Você 2”,“2 ilhos de rancisco”, “Aquarius”, “Que Horas Ela Volta?”, “O Palhaço”, “Getúlio”, “Carandiru” e “Cidade de Deus” – com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independen- tes e distribuidores nacionais e internacionais.

Joint-venture entre a Globosat e os quatro maiores estúdios de Hollywood – Paramount, MGM, Universal e Fox –, a Rede Telecine também exibe com exclusividade as produções da Disney e sucessos do mercado independente. O melhor do cinema mundial estreia na TV brasileira através da Rede Telecine cada vez mais rápido. Para investir cada vez mais na produção cinematográica nacional, a Rede Telecine lançou em 2008 o Telecine Productions, selo de coprodução de títulos em parceria com grandes produtoras brasileiras. Além de estimular a criação de novos ilmes, o Telecine garante a exibição desses títulos com exclusividade em suas diferentes plataformas. Em 2017, o Telecine foi o mais lembrado entre todos os canais da TV por assinatura, categoria na qual é líder isolado pelo quarto ano consecutivo conquistando na pesquisa

26 Distribuição

undada em 2006, a Downtown ilmes é a única distribuidora dedicada exclusivamente ao cinema brasileiro. Desde 2011, ocupa a posição da distribuidora número 1 no ranking de ilmes nacionais. De 2013 até hoje, vendeu mais de 50% de todos os ingressos de ilmes brasileiros lançados. Até dezembro de 2017, a Downtown ilmes lançou 120 longas nacionais, que acumularam mais de 100 milhões de ingressos.

Entre os maiores sucessos da distribuidora estão “Minha Mãe É Uma Peça” e “Minha Mãe É Uma Peça 2”, estrelados por Paulo Gustavo; “De Pernas Pro Ar”, “De Pernas Pro Ar 2” e “Loucas Pra Casar”, com Ingrid Guimarães; ”O Candidato Honesto” com Leandro Hassum; “Os Parças” com Whindersson Nunes, Tom Cavalcante e irulipa, “Fala Sério, Mãe!” com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela, “Chico Xavier” e “Elis”. Para 2018, o lineup da Downtown conta com 20 títulos, entre eles “O Doutrinador”, adaptação da série de quadrinhos de mesmo nome, “O Candidato Honesto 2”, “udo Por um Pop Star” e “O Palestrante Motivacional” estrelado por Fabio Porchat.

A Paris ilmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de dis- tribuição e produção de ilmes, primando pela alta qualidade cinemato- gráica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais, como o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro® e o Oscar® de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um ilme de Woody Allen, a distribuidora tem também em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar” e “Até Que a Sorte nos Separe”. Em 2017, a empresa esteve à frente de lançamentos como “La La Land - Cantando Estações”, “A Cabana”, “D.P.A: Detetives do Prédio Azul - O ilme”, “Extraordinário”, entre outros. Em 2018, a distribuidora apresenta um lineup diverso, que inclui títulos como “Nada a Perder”, “Baseado em Fatos Reais”, de Roman Polanski, “O Homem das Cavernas”, de Nick Park, “Robin Hood - A Origem”, entre outros. .

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