Maestri Virtuosi
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Maestri Virtuosi María Cristina Kiehr António Carrilho Diego Fernández Canto Flautas de Bisel Cravo Jan Pieterszoon Sweelinck Giovanni Antonio Pandolfo Mealli (1562-1621) (ca. 1630-ca. 1669/1670) Je pars, non point de vous Sonata La Cesta Rimes françoises et italiennes, Sonate à violino solo, per chiesa e camera, mises en musique Leyden 1612 opera terza Innsbruck 1660 Ippolito Tartaglino Carlos Seixas (ca. 1539-ca.1582) (1704-1742) Canzon sopra Susanna Sonata e Minuete em Ré menor British Museum ms add 30491 (ed. American Institute of Musicology) Alessandro Scarlatti (1660-1725) Marco Uccellini Clori mia, Clori bella (1603-1680) Recitativo-ária-recitativo-ária Statsbibliotek zum Sonata nona Berlim (D:B) Mus.ms. 30188 Sonate over canzone per violino e basso continuo, opera quinta Veneza 1649 Carl Phillip Emanuel Bach (1714-1788) Jan Pieterszoon Sweelinck Sonata em Mi menor, H. 551 Beaux years, par qui l´ Amour Adagio – Allegro – Minuet com variazione Rimes françoises et italienes, mises en musique Leyden 1612 Georg Friedrich Händel Michael Lambert (1685-1757) (1610-1696) The soft complaining flute Ode for St. Cecilia ´ s Dy, HWV 76 Vos mespris chaque jour Aires de cour María Cristina Kiehr Com Armonía Concertada, duo de vihuela e canto, María Cristina Kiehr regressa, na companhia de Ariel Abramovich, ao reportório do Renascimento, o responsável pelo seu despertar para a chamada «Música Antiga». Imaginario é o primeiro registo do que ambos esperam ser o início de um frutuoso caminho. A afinidade da artista com a polifonia, em particular, e com o Humanismo e a sua influência na arte, em geral, traduziu-se em inúmeros concertos e gravações com o seu quarteto vocal La Colombina, bem como, anteriormente, com o Daedalus Ensemble (Roberto Festa). O encontro com o cravista Jean-Marc Aymes, com quem criou, em 1993, o Concerto Soave, proporcionou-lhe o seu maior crescimento enquanto solista. Com as gravações para as editoras discográficas L’Empreinte Digitale e Harmonia Mundi France dedicadas aos compositores do século XVII Giovanni Felice Sances, Barbara Strozzi, Claudio Monteverdi, Alessandro Scarlattie Sigismondo d’India, por exemplo, ficou selada uma trajectória conjunta que perdura até aos dias de hoje. María Cristina Kiehr teve ainda a honra de ser convidada para colaborar com grandes maestros, agora considerados pioneiros na Música Antiga, entre os quais se destacam René Jacobs (também seu professor na Schola Cantorum Basiliensis), Jordi Savall, Frans Brüggen, Philippe Herreweghe, Gustav Leonhardt e Nikolaus Harnoncourt. O seu notável percurso artístico teve a felicidade de contar com artistas, orquestras e ensembles como Chiara Banchini e o seu Ensemble 415, Christophe Coin, Jean Tubéry, com La Fenice, a Akademie für Alte Musik Berlin, Gabriel Garrido, com o Ensemble Elyma, o Concerto Köln, a Freiburger Barockorchester, a Wiener Philharmoniker, o Concentus Musicus Wien, o Coro e a Orquestra Gulbenkian, o Nederlands Kamerkoor, a BOG Basel, a Australian Brandenburg Orchestra, a Helsingin Barokkiorkesteri (Orquestra Barroca de Helsínquia), a Oslo kammerorkester (Orquestra de Câmara de Oslo), a Die Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, a ORCAM Madrid, o alaudista Karl-Ernst Schröder, os pianistas Gérard Wyss e José Gallardo, Amandine Beyer, com Gli Incogniti, o guitarrista Pablo Márquez, entre muitos outros. Especializada nos reportórios do Barroco e do Renascimento, María Cristina Kiehr mantevesempre um carácter curioso e receptivo. Assim, tem participado em muitos projectos de criação e inovação em diversos estilos, de que são exemplo obras como Passion selon Marie, de Zad Moultaka (1967), e 4 Danske Sange, de Silvan Loher (1986). A sua estreia na ópera dá-se com Giasone, de Cavalli, no Tiroler Landestheater Innsbruck, sob a direcção de René Jacobs. Seguidamente, participou nas encenações e nas produções discográficas de L’Orfeo, L’Incoronazione di Poppea, Il ritorno d’Ulisse in Patria (de Monteverdi), L’Orontea (de Cesti), Orpheus (de Telemann), Venus and Adonis (de John Blow), Dido and Aeneas (de Henry Purcell), La Guerra d’Amore, Orfeo ed Euridice (de C. W. Gluck) e na versão cénica das Vespro della Beata Vergine (de Claudio Monteverdi). De referir ainda La Dafne (de Marco da Gagliano), La virtù dei strali d'Amore (de Francesco Cavalli), Giulio Cesare in Egitto (de Antonio Sartorio), Orlando paladino (de Joseph Haydn), entre outras. Da América do Sul ao Japão, passando pela Austrália, os Estados Unidos, o Canadá e a quase totalidade do continente europeu, María Cristina Kiehr foi acolhida pelos melhores públicos nas mais belas salas e teatros, como a Musikverein, em Viena, o Concertgebouw, em Amesterdão, as Filarmónicas de Berlim e de Colónia, a Konzerthaus e a Staatsoper Unter den Linden, emBerlim, o Mozarteum, em Salzburgo, o auditório da Accademia Nazionale di Santa Cecilia, emRoma, o Théâtre des Champs-Elysées, em Paris, o Palais des Beaux-Arts e o Théatre de La Monnaie, em Bruxelas, o Teatro Real de Madrid, o Kursaal, em San Sebastián, o Auditorium Stravinski, em Montreux, a Ópera de Sydney, o Suntory Hall, em Tóquio, o Barbican Hall, emLondres, e o Teatro Colón, em Buenos Aires. María Cristina Kiehr partiu de Tandil, na Argentina, onde a ditadura militar e o terrorismo de estado eram a realidade, rumo à Europa, com somente um violino às costas. Por esse motivo, é sempre com grande satisfação que agarra a oportunidade de, em aulas e master classes, como asintegradas nos Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus, transmitir a experiência que adquiriu ao longo de muitos anos de pesquisa, estudo e prática. María Cristina Kiehr é responsável pelo Master de Prática de Interpretação Histórica (Canto), na Universidade de Música e Artes Cénicas de Viena. Dentre os seus mais de oitenta registos fonográficos, destacam-se as três versões das Vespro della Beata Vergine, de Claudio Monteverdi, a oratória Maddalena ai piedi di Cristo, de Antonio Caldara, no papel protagonista (premiada com o Baroque Vocal Gramophone Classical Music Award) e a Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, com Frans Brüggen e a Orquestra do Século XVIII. António Carrilho “...um dos músicos mais versáteis e talentosos do nosso país como do mundo da música erudita a nível global…” “A sua destreza impressiona ainda mais pelo facto de se evidenciar também no repertório de outras eras, incluindo a da música contemporânea, demonstrando conhecer as particularidades que distinguem mundos musicais bem diversos.” “É também notável o à vontade por si demonstrado em cadenzas e improvisos que desafiam a criatividade e a espontaneidade só ao alcance dos melhores.” “…não há dúvida de que temos em si um dos grandes vultos da interpretação musical do nosso tempo, e só espero que o saibamos merecer tanto em Portugal como no resto do mundo…” João Almeida, Director da Radio Difusão Portuguesa Concertista, criador conceptual de conteúdos, professor em Masterclass e director musical, António Carrilho divide a sua actividade musical entre a flauta de bisel e a direcção, abrangendo um repertório que vai desde o Trecento italiano até à música mais recente dos nossos dias sem deixar, no entanto, de interpretar e transcrever a música do século XIX. Foi solista com as orquestras Gulbenkian; Sinfónica Portuguesa; Metropolitana de Lisboa; Orchestrutopica; Den Norsk Katedralenensemblet (Noruega); Sinfonietta de Lisboa; Divino Sospiro; Os Músicos do Tejo; Orquestra Barroca de Haifa (Israel); Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim; Orquestra Barroca de Nagoya (Japão); Orquestra de Cascais e Oeiras, Concerto Balabile (Holanda); Orquestra de Câmara da Madeira; Orquestra Barroca do Amazonas (Brasil) e premiado nos Concursos Internacionais Recorder Moeck Solo Competition (Inglaterra), assim como Recorder Solo Competiton of Haifa (Israel). É director artístico e musical de La Nave Va, assim como é director musical e solista de La Paix du Parnasse (Espanha) - membro da associação” Grupos Españoles de Música Antiga” e faz parte dos agrupamentos Syrinx : XXII - membro da associação “Chamber Music America”; Syrinxello; Borealis Ensemble; Orlando Furioso; Os Músicos do Tejo e director musical de Melleo Harmonia Antigua, apresentando-se em importantes festivais na Europa, América, Oceânia e Ásia. Gravou para as etiquetas: Encherialis; Numérica; Naxos; Secretaria de Estado de Cultura do Estado do Amazonas; DGartes/ MPMP; portugaler; dialogos; Arte France/ RTP. Destacam-se as gravações do concerto para flauta e orquestra de Nuno da Rocha, a gravação da Suite concertante para flauta e cordas de Sérgio Azevedo, assim como a gravação da obra integral de Bartolomeu de Selma y Salaverde com o agrupamento japonês Antonello. Gravou para a mpmp com a orquestra Divino Sospiro a gravação do concerto para flauta e orquestra de Nuno da Rocha. Vai lançar com Syrinx: XXII um cd na estiqueta francesa Musik Fabrik. Dirigiu “Dido and Aeneas” e “ The Fairy Queen” de Purcell, ”La descente d’Órphée aux enfers”de Charpentier, “La Serva Padrona” de Pergolesi, ”La Dirindina” de Scarlatti,” Don Quijotte chez la Duchese” de Boismortier, “Orfeu” de Monteverdi, “Venus and Adonis” de John Blow, ”Arlechinatta” de Salieri, “Orfeo & Eurydice ” de Gluck, cantatas de Bach e Telemann, assim como obras de Tchaikovsky, Holst, Mendelssohn, Mozart, Sibelius, Nielsen, Piazzolla, Stockhausen… Ministra Masterclass nos Cursos Internacionais de Música Antiga de Urbino em Itália; Lisbon's Masterclass e nos Cursos Internacionais de Música da Casa de Mateus (também com o cargo de director pedagógico) em Portugal, tendo orientado cursos e estágios em países como Portugal, Austrália, Holanda, Espanha, Alemanha, Itália, Índia, Japão e Brasil. É Professor Adjunto na ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas -, leccionando Flauta de bisel e Música de Câmara (coordenador da disciplina). Lecciona na ANSO - Academia Nacional Superior de Orquestra. É licenciado e Mestre pelo Conservatório Real de Haia (Países Baixos). António Carrilho detém uma Especialização em flauta de bisel e em música de câmara pelos Institutos Politécnicos de Lisboa, do Porto e de Castelo Branco, tal como é formador na área artística. Estuda direcção de orquestra com Jean Marc Burfin. http://antoniocarrilho.com Diego Fernández Nasce em A Guarda (Pontevedra) em 1977.