Composições De Modos De Viver Nas Fronteiras Entre Audiovisual, Arquivos Pessoais E Educação

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Composições De Modos De Viver Nas Fronteiras Entre Audiovisual, Arquivos Pessoais E Educação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO INGRID RODRIGUES GONÇALVES Arquivo-vida na contemporaneidade: composições de modos de viver nas fronteiras entre audiovisual, arquivos pessoais e educação. São Paulo 2020 INGRID RODRIGUES GONÇALVES Arquivo-vida na contemporaneidade: composições de modos de viver nas fronteiras entre audiovisual, arquivos pessoais e educação. Versão corrigida Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Educação. Área de concentração: Educação e Ciências Sociais: Desigualdades e Diferenças Orientadora: Profa. Dra. Cintya Regina Ribeiro São Paulo 2020 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação da Publicação Ficha elaborada pelo Sistema de Geração Automática a partir de dados fornecidos pelo(a) autor(a) Bibliotecária da FE/USP: Nicolly Soares Leite - CRB-8/8204 Gonçalves, Ingrid Rodrigues Ga Arquivo-vida na contemporaneidade: composições de modos de viver nas fronteiras entre audiovisual, arquivos pessoais e educação / Ingrid Rodrigues Gonçalves; orientadora Cintya Regina Ribeiro. -- São Paulo, 2020. 215 p. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-Graduação Educação e Ciências Sociais: Desigualdades e Diferenças) -- Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2020. 1. Educação. 2. Audiovisual. 3. Arquivos. 4. Digitalização. 5. Subjetividade. I. Ribeiro, Cintya Regina, orient. II. Título. FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome: GONÇALVES, Ingrid Rodrigues Título: Arquivo-vida na contemporaneidade: composições de modos de viver nas fronteiras entre audiovisual, arquivos pessoais e educação. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Educação. Área de concentração: Educação e Ciências Sociais: Desigualdades e Diferenças Orientadora: Profa. Dra. Cintya Regina Ribeiro Aprovado em: Banca Examinadora Prof(a). Dr(a).: ______________________________________________________ Instituição: _______________________ Assinatura: ________________________ Prof(a). Dr(a).: ______________________________________________________ Instituição: _______________________ Assinatura: ________________________ Prof(a). Dr(a).: ______________________________________________________ Instituição: _______________________ Assinatura: ________________________ Dedico este trabalho para algumas pessoas muito especiais em minha vida. Meus pais, Maria de Jesus Rodrigues da Silva Gonçalves e Luiz Mendes Gonçalves; e, meus avós, Eluiza Mendes Gonçalves (in memorian), Benedito Gonçalves Moscardini (in memorian) Luzia Ferreira da Silva e João Paulino Rodrigues da Silva (in memorian). AGRADECIMENTOS Tenho muito a agradecer a todas as pessoas que colaboraram com o processo de composição desse trabalho. A todos que cruzaram minha vida, compartilhando palavras, imagens, sonoridades, sensações, forças e afetos. Registrarei aqui alguns de seus nomes. Agradeço à minha orientadora, a professora Cintya Regina Ribeiro pela possibilidade de experimentar fronteiras e por topar essa aventura de arrancar verbos dos substantivos. Muito obrigada por compor e fazer vibrar essa pesquisa. Às professoras Susana Oliveira Dias e Adriana Carvalho Koyama, muito obrigada pela disponibilidade de interlocução e partilha por ocasião do exame final desse trabalho. Aos professores que aceitaram integrar os exames de qualificação e defesa na condição de suplentes, Ana Maria Hoepers Preve, Fabiana de Amorim Marcello, Julio Groppa Aquino e Paula Sibilia. Muito obrigada. À professora Susana Oliveira Dias e ao professor Alexandre de Oliveira Henz, muito obrigada pela gentileza e pelo cuidado na leitura do trabalho por ocasião do exame de qualificação. Sou grata à querida Valéria Cazetta, geógrafa que me ensinou a caminhar pelo espaço e a cartografar a vida. À minha família, sou grata pelo cuidado, amor e paciência. Muito obrigada por me ensinarem a amar e a valorizar a educação. Agradeço aos cineastas que integram a série analítica dessa pesquisa, pela coragem de compor os modos de existir fílmicos a povoar essa dissertação. Dentre eles, em especial à Guiomar Ramos, pelo convite para assistir seu filme e pelas ricas conversações. A Andrés Di Tella, grata pelo apoio à sessão do filme Hachazos. A todos os professores que me apoiam e incentivam, muitíssimo obrigada!! Ao professor Julio Groppa Aquino, sou grata pelos diálogos descompassados, pelos mergulhos em tempos emaranhados e pelos vórtices turbilhonados do pensar que povoaram a composição desse processo investigativo. Aos colegas do grupo de pesquisa, muito obrigada pelas leituras atentas e por todas as discussões coletivas que promovemos. Agradeço a algumas instituições muito importantes para a realização desta pesquisa: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa concedida, a qual viabilizou a realização desse trabalho1. À Universidade de São Paulo e, em especial, à Faculdade de Educação, pelo acolhimento e suporte fundamentais para a concretização de todas as etapas dessa pesquisa. À Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e ao CINUSP Paulo Emílio, por viabilizarem a exibição do longa-metragem Hachazos do cineasta argentino Andrés Di Tella, como parte da programação da 23a Semana de Arte e Cultura da USP. À ETEC Cepam, pelo apoio e aprendizado. Também gostaria de registrar nessas linhas, minha gratidão a duas instituições que fazem parte de minha trajetória profissional e com as quais tanto aprendi. À Associação Cultural Kinoforum, em especial a toda equipe das Oficinas Kinoforum. E, a todos os colegas de trabalho da Cinemateca Brasileira. Muito obrigada! 1 O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. Em todo lugar onde alguma coisa vive, existe, aberto em alguma parte, um registro onde o tempo se inscreve (BERGSON apud DELEUZE, 1985, p. 18) RESUMO GONÇALVES, Ingrid Rodrigues. Arquivo-vida na contemporaneidade: composições de modos de viver nas fronteiras entre audiovisual, arquivos pessoais e educação. 2020. 215 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Os modos de vida da contemporaneidade conectam-se a aplicativos e sistemas digitais como se as fronteiras entre os espaços virtual e “real” não mais existissem, e, nessa composição, entre as diversas vidas online e offline emergisse uma vida outra, constituída por arquivos textuais, audiovisuais, entre outros. Uma produção ininterrupta de registros digitais armazenados em discos rígidos, nuvens e redes. Nesses modos de viver, já estamos entranhados a nossos gadgets, manejando, produzindo e acumulando arquivos de nossas vidas. Continuamente, gerimos documentos de diversos tipos, desde as fotografias feitas em nossos smartphones aos e-mails e arquivos de áudio e vídeo enviados e recebidos em aplicativos de compartilhamento de mensagens. Em meio a esses movimentos, compomos modos de viver e aprender, isto é, mobilizamos processos de subjetivação ao manejar, classificar e por algum motivo decidir manter esses sulcos conosco. Temos como hipótese que modos de viver podem ser compostos ao nos coligarmos com os processos e fluxos dos arquivos de nossas vidas, e, na contemporaneidade, proliferam maneiras de registrarmos grafias vitais utilizando-nos de diversas linguagens, principalmente por meio do audiovisual, tendo em vista vivermos imersos em movimentos entre gadgets inseridos no contexto dos processos de digitalização hodiernos. Ao nos embrenharmos nessas motilidades fronteiriças, podemos transduzir as forças desses processos em materiais composicionais, vergando nossos corpos e vidas, a pensar, e, concomitantemente, a compor modos de viver. Assim, de certo modo, podemos também amplificar nossas existências, via arquivos. Propomos a invenção do verbo audiovisualizar, visando pensar que, em nossos dias, o audiovisual não se resume a um objeto de estudos, um campo profissional, ou mesmo a ferramentas e técnicas de inscrição de grafias por meio de luzes e sons. Pensamos o audiovisual como um movimento, como fluxos baralhando-se a nossas cotidianidades. Para ponderar tais baralhamentos, trabalhamos com uma série analítica composta por seis filmes, nos quais os realizadores pensam a própria vida e seus modos de composição com arquivos pessoais. São eles: Ao Caminhar entrevi lampejos de beleza, de Jonas Mekas; As praias de Agnès, de Agnès Varda; Santiago – uma reflexão sobre o material bruto, e No Intenso Agora, de João Moreira Salles; Por Parte de Pai, de Guiomar Ramos; e, Hachazos, de Andrés Di Tella. Os capítulos estão organizados em três blocos. No primeiro, apresentamos nossos materiais e procedimentos. No segundo, dialogamos com os filmes de nossa série analítica e exploramos questões relacionadas ao gesto de registrar e criar nossas vidas, e, à dispersão dos modos composicionais. No terceiro, trazendo discussões efetuadas nos blocos anteriores, abordamos a problemática da composição de modos de viver relacionada aos processos de digitalização da vida na contemporaneidade. Tomamos como referencial o pensamento de Gilles Deleuze e de Félix Guattari, além de discussões dos campos do audiovisual, arquivos e educação. Esse trabalho visa contribuir com as pesquisas da área da educação que tomam a produção de
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