TURISMO EM TERRAS INDÍGENAS: Atravessando O Portal Com Respeito

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

TURISMO EM TERRAS INDÍGENAS: Atravessando O Portal Com Respeito Universidade de Brasília Centro de Excelência em Turismo Mestrado Profissional em Turismo TURISMO EM TERRAS INDÍGENAS: Atravessando o portal com respeito Almir de Amorim Von Held Brasília – DF 2013 ALMIR DE AMORIM VON HELD TURISMO EM TERRAS INDÍGENAS: Atravessando o portal com respeito Dissertação apresentada ao Centro de Excelência em Turismo – CET, da Universidade de Brasília – UnB, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Turismo. Orientador: Prof. Dr. Othon Henry Leonardos. Brasília – DF 2013 Universidade de Brasília Centro de Excelência em Turismo Mestrado Profissional em Turismo ALMIR DE AMORIM VON HELD TURISMO EM TERRAS INDÍGENAS: Atravessando o portal com respeito Dissertação apresentada ao Centro de Excelência em Turismo – CET, da Universidade de Brasília – UnB, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Turismo. Orientador: Prof. Dr. Othon Henry Leonardos Banca Examinadora: _______________________________________________________________ Prof. Dr. Othon Henry Leonardos – Orientador Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS/UnB _______________________________________________________________ Profª. Drª. Iara Lúcia Gomes Brasileiro – Membro Interno Centro de Excelência em Turismo – CET/UnB _______________________________________________________________ Profa. Dra. Cristiane de Assis Portela – Membro Externo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB Aprovado em 18 de julho de 2013. AGRADECIMENTOS Sou grato a Deus por ser agraciado com este momento! Agradeço aqueles que me auxiliaram, doando ou emprestando livros sobre a temática indígena: Cláudio Romero, Conceição Militão, Vivian de Sousa Maranhão (que me ‘apresentou’ os livros e as ideias de Paulo Freire), Sandoval dos Santos Amparo, Lucas Vincini, Sonia Maria de Paula, Hamed Farias Seabra, Edmilson Medeiros de Souza, Álvaro Tucano, Márcio Gonçalves, Flávia Poliana Ferreira Santos, Cleonice Meireles de Macedo, Maurício Teixeira, Gilberto da Silva e Hernani Antunes Buciolotti. Aos que me ajudaram na pesquisa documental: Tayana Lopes Vollmer, Cecília Reigada Piva, Diego Silva Magalhães, Maurício Fiorito de Almeida e Ivan Abreu Stibich. Aqueles que apoiaram profissionalmente quando da minha chegada em Brasília, cito: João Gilberto Nogueira, Roberto Lima da Costa e José Augusto Lopes Pereira. A FUNAI, pelo empréstimo do horário para que eu pudesse assistir as aulas. Agradeço ao meu orientador, professor emérito Othon Henry Leonardos, a professora Cristiane Portela por suas importantes dicas, bem como os dirigentes e professores do curso, Neio Campos, Karina e Silva Dias, Marutschka Moesch (Maru) que nos ensinou a beber direto da fonte, ou seja, se possível não usar apud, Cléria Botelho da Costa, Klass e Ellen Woortmann, Gilson Zehetmeyer Borda, Lurdinha Rollemberg Mollo, Iara Lúcia Gomes Brasileiro, Maria Elenita Menezes Nascimento, à secretária Tatielle Pereira, e aos colegas do curso de mestrado. À incansável lutadora Marijara Dazzi e demais entrevistados: Santo Canoê, Amaury Vieira, Frederico Magalhães, Fernando Schiavini, Maria Soeli Cosman, Selso e Adelir Jacinto, Olga Ventura, Augusto Silva e José Vitorino. Ao pessoal do Posto de Saúde da TI Kaingang de Iraí, todos sempre presentes, médico Marcelo Lopes Iganzi, odontólogo João Tomasi Neto, a técnica de enfermagem Susete (Susi) Konig. A todos os do outro lado, habitantes do meu outro mundo, o Posto Indígena Rio Guaporé, em Rondônia, que por muitos anos me recebeu como se um deles eu fosse... saudades! Ao meu pai Alceu Held (In Memorian), sempre dizendo para eu estudar, para não ficar igual a ele. Às minhas três mães, a indígena, a boliviana e a brasileira, respectivamente, Izaura Macurap, Izabel Ortiz e Edith Held. A minha filha Aline e esposa Elizete, preocupada, sempre perguntando quantas folhas já tinham sido escritas. Persistir: a diferença entre o sucesso e o fracasso. Eduardo Shinyashiki. RESUMO Atualmente cresce o interesse pelo turismo em comunidades indígenas, de forma bilateral, ou seja, além da sociedade em geral, algumas destas comunidades manifestam o referido interesse em tal ação. Não é aconselhável fechar os olhos para o anseio de certas comunidades em querer implantar atividades turísticas em seus territórios, porém, é necessário um aprofundamento nos estudos desta temática, atentando-se sempre ao lado indígena, para que não ocorra a assimetria nas relações. Embora os interesses sejam majoritariamente econômicos, o turismo em Terras Indígenas pode favorecer a inclusão social e o fortalecimento cultural, além de tornar-se uma parcela no conjunto das várias ações de sustentabilidade a serem implantadas nas comunidades, ou seja, um agente mitigador de certas desigualdades imputadas pelas frentes econômicas que estão às fronteiras de algumas regiões indígenas. Neste sentido, o presente estudo realizou, além de pesquisa de campo, também entrevistas semiestruturadas, com pesquisa bibliográfica e documental. Foram utilizados textos de autores que abordam o tema turístico, sob as diversas linhas de pensamento, incluindo o turismo como agente de sustentabilidade. Assim, foi possível identificar que as atividades turísticas podem se tornar danosas àquelas comunidades, por meio de inúmeros fatores, tais como: o lixo introduzido, o espaço invadido, a especulação imobiliária, fomentando até mesmo o surgimento de favelas, entre outros aspectos. Porém, o inverso também se mostra como algo verdadeiro, pois existem comunidades indígenas que a partir do turismo, adquiriram melhor visibilidade, e, consequentemente, mostraram sua realidade aos demais brasileiros, pois as sociedades indígenas vivem uma realidade diferenciada. Deve-se sempre levar em conta que em todas as discussões sobre turismo em Terras Indígenas, é preciso ampliar a participação indígena, evitando que se produzam soluções fictícias, vindas de cima para baixo, uma vez que ao longo dos anos, o fiel da balança sempre apontou para uma participação quase nula dos indígenas nas decisões sobre projetos em seus territórios, sendo que estes foram e serão os indivíduos mais atingidos nas atividades advindas de projetos em suas terras. O turismo responsável, não massivo, pode ser agente fomentador do ressurgimentos de algumas atividades culturais, atualmente em desuso ou quase esquecidas que, em razão do capitalismo extremado que invade as comunidades, transforma muitos de seus membros em boias-frias, fazendo-os meros serviçais em prol do enriquecimento de alguns. Por fim, o estudo em questão aponta para um leque de proposições para que o referido tema sirva como pauta de discussões futuras. A instalação de colegiados compostos por membros das áreas públicas e privada proporcionará a criação de diretrizes e ações quanto ao turismo em Terras Indígenas. Palavras-chave: Turismo. Comunidade indígena. Fundação Nacional do Índio. Inclusão social. Sustentabilidade. ABSTRACT Currently growing interest in tourism in indigenous communities, bilaterally, beyond the society in general, some of these communities that interest manifested in such action. It is not advisable to close your eyes to the desire of certain communities want to deploy tourist activities in their territories, however, it is necessary to further studies of this issue, observing always beside indigenous, so that there is asymmetry in the relationship. Although the interests are largely economic, tourism in indigenous lands can promote social inclusion and strengthening cultural, and become a part of the set several sustainability initiatives to be implemented in the communities, ie, an agent of certain mitigating inequalities charged by economic fronts that are the borders of some indigenous regions. In this sense, this study conducted, and field research also semi-structured interviews with literature and documents. Were used texts of authors who address the topic of tourism, under the various lines of thought, including tourism as an agent of sustainability. Thus, it was identified that tourist activities may become harmful to those communities through numerous factors, such as the garbage introduced space invaded, real estate speculation, encouraging even the emergence of slums, among others. However, the reverse is also shown as something real, as there are indigenous communities from tourism, gained better visibility, and hence their reality show to other Brazilians, as indigenous peoples live a different reality. You should always take into account that in all discussions about tourism in Indigenous Lands, is necessary to expand indigenous participation, preventing produce fictional solutions, from above downwards, since over the years, the scales always pointed to almost zero participation of indigenous peoples in decisions about projects in their territories, and these have been and will be the most affected individuals in logs of projects on their lands. Responsible tourism, not massive, it can be the enabler revivals of some cultural activities, currently disused and almost forgotten that, because of extreme capitalism that invades communities, transforming many of its members in cold-buoys, making them mere servants towards the enrichment of a few. Finally, the present study points to a range of propositions to which that theme will serve as the agenda for future discussions. The installation of boards composed of members of the public and private areas provide the creation of guidelines and actions regarding tourism in indigenous territories. Keywords: Tourism. Indigenous community. Fundação Nacional do Índio. Social inclusion. Sustainability.
Recommended publications
  • Peoples in the Brazilian Amazonia Indian Lands
    Brazilian Demographic Censuses and the “Indians”: difficulties in identifying and counting. Marta Maria Azevedo Researcher for the Instituto Socioambiental – ISA; and visiting researcher of the Núcleo de Estudos em População – NEPO / of the University of Campinas – UNICAMP PEOPLES IN THE BRAZILIAN AMAZONIA INDIAN LANDS source: Programa Brasil Socioambiental - ISA At the present moment there are in Brazil 184 native language- UF* POVO POP.** ANO*** LÍNG./TRON.**** OUTROS NOMES***** Case studies made by anthropologists register the vital events of a RO Aikanã 175 1995 Aikanã Aikaná, Massaká, Tubarão RO Ajuru 38 1990 Tupari speaking peoples and around 30 who identify themselves as “Indians”, RO Akunsu 7 1998 ? Akunt'su certain population during a large time period, which allows us to make RO Amondawa 80 2000 Tupi-Gurarani RO Arara 184 2000 Ramarama Karo even though they are Portuguese speaking. Two-hundred and sixteen RO Arikapu 2 1999 Jaboti Aricapu a few analyses about their populational dynamics. Such is the case, for RO Arikem ? ? Arikem Ariken peoples live in ‘Indian Territories’, either demarcated or in the RO Aruá 6 1997 Tupi-Mondé instance, of the work about the Araweté, made by Eduardo Viveiros de RO Cassupá ? ? Português RO/MT Cinta Larga 643 1993 Tupi-Mondé Matétamãe process of demarcation, and also in urban areas in the different RO Columbiara ? ? ? Corumbiara Castro. In his book (Araweté: o povo do Ipixuna – CEDI, 1992) there is an RO Gavião 436 2000 Tupi-Mondé Digüt RO Jaboti 67 1990 Jaboti regions of Brazil. The lands of some 30 groups extend across national RO Kanoe 84 1997 Kanoe Canoe appendix with the populational data registered by others, since the first RO Karipuna 20 2000 Tupi-Gurarani Caripuna RO Karitiana 360 2000 Arikem Caritiana burder, for ex.: 8,500 Ticuna live in Peru and Colombia while 32,000 RO Kwazá 25 1998 Língua isolada Coaiá, Koaiá contact with this people in 1976.
    [Show full text]
  • UC Berkeley UC Berkeley Previously Published Works
    UC Berkeley UC Berkeley Previously Published Works Title A Bayesian Phylogenetic Classification of Tupí-Guaraní Permalink https://escholarship.org/uc/item/1331v899 Journal LIAMES, 15(2) Authors Michael, Lev David Chousou-Polydouri, Natalia Bartolomei, Keith et al. Publication Date 2015 Peer reviewed eScholarship.org Powered by the California Digital Library University of California A Bayesian Phylogenetic Classification of Tup´ı-Guaran´ı Lev Michael, Natalia Chousou-Polydouri, Keith Bartolomei Erin Donnelly, Vivian Wauters, S´ergioMeira, Zachary O'Hagan∗ Abstract This paper presents an internal classification of Tup´ı-Guaran´ıbased on a Bayesian phylogenetic analysis of lexical data from 30 Tup´ı-Guaran´ılanguages and 2 non-Tup´ı- Guaran´ıTupian languages, Awet´ıand Maw´e.A Bayesian phylogenetic analysis using a generalized binary cognate gain and loss model was carried out on a character ta- ble based on the binary coding of cognate sets, which were formed with attention to semantic shift. The classification shows greater internal structure than previous ones, but is congruent with them in several ways.1 1 Introduction This paper proposes a new classification of the Tup´ı-Guaran´ı(TG) language family based on the application of computational phylogenetic methods to lexical data from 30 TG languages ∗Affiliations for the authors of this paper are: Chousou-Polydouri, Donnelly, Michael, O'Hagan| University of California, Berkeley; Meira|Museu Paraense Em´ılio Goeldi; Bartolomei, Wauters|Independent Scholar. 1We are indebted to Sebastian Drude, Fran¸coiseRose, Eva-Maria R¨oBler, and Rosa Vallejos, who kindly shared unpublished lexical data from Awet´ı,Emerillon, Ach´e,and Kokama-Kokamilla, respectively.
    [Show full text]
  • Prayer Cards | Joshua Project
    Pray for the Nations Pray for the Nations Abkhaz in Ukraine Abor in India Population: 1,500 Population: 1,700 World Popl: 307,600 World Popl: 1,700 Total Countries: 6 Total Countries: 1 People Cluster: Caucasus People Cluster: South Asia Tribal - other Main Language: Abkhaz Main Language: Adi Main Religion: Non-Religious Main Religion: Unknown Status: Minimally Reached Status: Minimally Reached Evangelicals: 1.00% Evangelicals: Unknown % Chr Adherents: 20.00% Chr Adherents: 16.36% Scripture: New Testament Scripture: Complete Bible www.joshuaproject.net www.joshuaproject.net Source: Apsuwara - Wikimedia "Declare his glory among the nations." Psalm 96:3 "Declare his glory among the nations." Psalm 96:3 Pray for the Nations Pray for the Nations Achuar Jivaro in Ecuador Achuar Jivaro in Peru Population: 7,200 Population: 400 World Popl: 7,600 World Popl: 7,600 Total Countries: 2 Total Countries: 2 People Cluster: South American Indigenous People Cluster: South American Indigenous Main Language: Achuar-Shiwiar Main Language: Achuar-Shiwiar Main Religion: Ethnic Religions Main Religion: Ethnic Religions Status: Minimally Reached Status: Minimally Reached Evangelicals: 1.00% Evangelicals: 2.00% Chr Adherents: 14.00% Chr Adherents: 15.00% Scripture: New Testament Scripture: New Testament www.joshuaproject.net www.joshuaproject.net Source: Gina De Leon Source: Gina De Leon "Declare his glory among the nations." Psalm 96:3 "Declare his glory among the nations." Psalm 96:3 Pray for the Nations Pray for the Nations Adi in India Adi Gallong in India
    [Show full text]
  • REPORT Violence Against Indigenous Peoples in Brazil DATA for 2017
    REPORT Violence against Indigenous REPORT Peoples in Brazil DATA FOR Violence against Indigenous Peoples in Brazil 2017 DATA FOR 2017 Violence against Indigenous REPORT Peoples in Brazil DATA FOR 2017 Violence against Indigenous REPORT Peoples in Brazil DATA FOR 2017 This publication was supported by Rosa Luxemburg Foundation with funds from the Federal Ministry for Economic and German Development Cooperation (BMZ) SUPPORT This report is published by the Indigenist Missionary Council (Conselho Indigenista Missionário - CIMI), an entity attached to the National Conference of Brazilian Bishops (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB) PRESIDENT Dom Roque Paloschi www.cimi.org.br REPORT Violence against Indigenous Peoples in Brazil – Data for 2017 ISSN 1984-7645 RESEARCH COORDINATOR Lúcia Helena Rangel RESEARCH AND DATA SURVEY CIMI Regional Offices and CIMI Documentation Center ORGANIZATION OF DATA TABLES Eduardo Holanda and Leda Bosi REVIEW OF DATA TABLES Lúcia Helena Rangel and Roberto Antonio Liebgott IMAGE SELECTION Aida Cruz EDITING Patrícia Bonilha LAYOUT Licurgo S. Botelho COVER PHOTO Akroá Gamella People Photo: Ana Mendes ENGLISH VERSION Hilda Lemos Master Language Traduções e Interpretação Ltda – ME This issue is dedicated to the memory of Brother Vicente Cañas, a Jesuit missionary, in the 30th year Railda Herrero/Cimi of his martyrdom. Kiwxi, as the Mỹky called him, devoted his life to indigenous peoples. And it was precisely for advocating their rights that he was murdered in April 1987, during the demarcation of the Enawenê Nawê people’s land. It took more than 20 years for those involved in his murder to be held accountable and convicted in February 2018.
    [Show full text]
  • A Etnia Tenharim E a Retomada Dos Direitos Usurpados: Uma Leitura Sobre Os Antagonismos Entre
    Manduarisawa - Revista Eletrônica Discente do Curso de História – ufam, Vol. 3, Nº 2 - 2019 A ETNIA TENHARIM E A RETOMADA DOS DIREITOS USURPADOS: UMA LEITURA SOBRE OS ANTAGONISMOS ENTRE A ETNOPOLÍTICA E OS INTERESSES CAPITALISTAS JAINNE DE CASTRO BANDEIRA 1 Resumo O presente artigo discute sobre os dispositivos legais que asseguram os direitos dos povos indígenas. Refletimos sobre os processos de organização etnopolítica da etnia Tenharim após vivenciarem a abertura da Br-230 em 1972. Nesse contexto, os indígenas foram assassinados, explorados e violentados simbólica e fisicamente. Até os dias atuais, os Tenharim sofrem com as consequências desse processo. Analisamos e problematizamos esse contexto de conflito, com o objetivo de engendrarmos reflexões que transcendam a enunciação midiática que muitas vezes, oferece a notícia deturpada intencionalmente corroborando com os processos de criminalização que experimentam o povo Tenharim. Palavras-chave: Nova história indígena; Protagonismo indígena; Etnia Tenharim. Abstract This article discusses the legal provisions that guarantee the rights of indigenous peoples. We reflected on the processes of ethnopolitical organization of the Tenharim ethnic group after experiencing the opening of Br-230 in 1972. In this context, the indigenous people were murdered, exploited and raped symbolically and physically. To this day, the Tenharim suffer from the consequences of this process. We analyzed and problematized this context of conflict, with the aim of engendering reflections that transcend the media statement that often offers the misrepresented news intentionally corroborating the criminalization processes that the Tenharim people are experiencing. Keywords: New indigenous history; Indigenous protagonism; Tenharim ethnicity. Introdução A história indígena, no presente, tem sido discutida por pesquisadores de diferentes campos de conhecimento, o que contribui para um olhar mais dinâmico e que clama, também, pela atenção mais detalhada dos historiadores.
    [Show full text]
  • Indian Tribes of Brazil
    Indian Tribes of Brazil Ingarikó ! Taurepang ! ! Karipuna do Amapá ! Galibi do Oiapoque ! # Mayongong Makuxi # ! Galibi do Uaçá Palikur ! ! Sikiana Yanomami Wapixana Tiriyó ! Kuripako Baníwa ! Warekena ! Akuriô Desana ! # Wayana ! # Isolados do Mapuera Waiãpi Kobewa # ! ! ! Wanano ! Tukano Apalaí ! Tuyuka ! Tariano !! Arapaso ! Barasano do Norte ! ! Juriti ! Miriti ! Dâw Baré Karafawyana Zo'é Maku-Yuhup! ! Hixkariana ! ! Pira-Tapuia # # ! Siriano ! ! !Karapanã Kaxuyana ! Wai-Wai Isolados do Cuminá # ! Mandawaka Maku-Nadëb ! Xereu # ! Waimiri-Atroari # Mawayana ! Maku-Húpda # Katuena Anambé Tembé Urubu-Kaapor Kambeba ! ! # ! Kuruaya Tremembé ! Miranha ! ! Kokama Sateré-Mawé Arara do Pará Assurini do Tocantins Tapeba ! # ! ! Guajá ! Tikuna Assurini do Xingu ! # ! Isolados do Quixito Mura Wokarangma Parakanã Korubo ! ! Araweté ! ! Guajajara Krejê ! ! ! Isolados do São José Gavião do Pará ! Isolados do Curuçá # ! Matsés ! Tsohom-Djapá Isolados do Parauari ! ! ! Kulina ! ! Suruí do Pará ! Gavião do Maranhao Himarimã Isolados do Rio Tapirapé ! ! Marubo Matis ! Isolados do Jandiatuba Torá # # ! ! ! Krikati Potiguara ! Kanamari Suruwahá Apinajé Canela ! ! Banawá Munduruku ! Nukuini ! Deni ! ! Mura-Pirahã Amawaka Jamamadi Juma ! # Xambioá Poyanawa Isolados do Alto Jutaí Jarawara Kariri ! ! ! ! Parintintin ! ! Katukina-Juruá ! ! Kayapó ! ! Isolados do Mamoriazinho! Paumari Tenharim # Krahô ! ! Kamanawa Apurinã ! # ! Katukina-Jutaí # Isolados do Teles Pires ! Xukuru Arara do Acre ! Isolados do Arama e Inau ! ! Atikum Kapinawá Jaminawa Isolados do
    [Show full text]
  • MAT-0FINAL Novo
    NOT ALL IN ONE RHYTHM: A CRITICAL ANALYSIS OF THE MEDIA DISCOURSE AGAINST THE INDIGENOUS RE-EXISTENCE OF THE MARAKÁ’NÀ VILLAGE IN KÛÁNÃPARÁ by Alexandre Cursino A thesis submitted in conformity with the requirements for the degree of Master of Arts Graduate Department of Leadership, Higher and Adult Education Ontario Institute for Studies in Education University of Toronto © Copyright by Alexandre Cursino 2016 NOT ALL IN ONE RHYTHM: A CRITICAL ANALYSIS OF THE MEDIA DISCOURSE AGAINST THE INDIGENOUS RE-EXISTENCE OF THE MARAKÁ’NÀ VILLAGE IN KÛÁNÃPARÁ Master of Arts 2016 Alexandre Cursino Department of Leadership, Higher and Adult Education University of Toronto Abstract Indigenous people created the re-existence known as Maraká’nà village, by re-occupying the sacred territory of a building in Kûánãpará (Rio de Janeiro) located next to the popular Maracanã stadium. The village became a meeting place for re-existences that encompass issues of Indigenous sovereignty, sacred land right, spirituality practices, decolonizing education, and the creation of the first Intercultural Indigenous University in Pindorama. It challenged the economic and social impacts of the neoliberal sports mega-events, which raised tensions during the organization of sports mega-events. These tensions were amplified through media discourse, by perpetuating violent treatment of Indigenous peoples, and naturalizing the dominant elite. Employing a transdisciplinary methodology that combines Critical Discourse Analysis and Critical Political Economy, this study examines the media discourse that obstructs the Indigenous re-existence of Maraká’nà by favoring capitalist structures. Despite demonstrating unbalanced power relations, the findings show unbalanced power relations Maraká'nà and media discourses.
    [Show full text]
  • Sandawe : SOV : Khoisan 3 : Qxu^
    SI1. Word Order in the World's Languages 1 : Hadza : SVO : Khoisan 2 : Sandawe : SOV : Khoisan 3 : Qxu^ : SVO : Khoisan: Northern 4 : ǂAu.//e^ : SVO : Khoisan: Northern 5 : Maligo : SVO : Khoisan: Northern 6 : Ekoka : SVO : Khoisan: Northern 7 : Nama : SOV : Khoisan: Central: Nama 8 : Dama : SOV : Khoisan: Central: Nama 9 : !Ora : SOV : Khoisan: Central: Nama 10 : Xiri : SOV : Khoisan: Central: Nama 11 : Hai.n//um : SOV : Khoisan: Central: Hai.n//um 12 : Kwadi : SOV : Khoisan: Central: Kwadi 13 : G//abake : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Northeast 14 : Kwee : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Northeast 15 : Ganade : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: North-Central 16 : Shua : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: North-Central 17 : Danisin : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: North-Central 18 : Deti : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Central 19 : Kxoe : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Central 20 : Buka : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Northwest 21 : Handa : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Northwest 22 : Xu^ : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Northwest 23 : G//ana : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Northwest 24 : G/wi : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Southwest 25 : Naron : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Southwest 26 : G//ani : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Southwest 27 : N/hain.tse : SOV : Khoisan: Central: Tshu-Khwe: Southwest 28 : !O^ : SVO : Khoisan: Southern: Ta'a 29 : ǂHu^ : SVO : Khoisan: Southern: Ta'a 30 : N/amani : SVO : Khoisan: Southern: Ta'a 31 : //Ng.
    [Show full text]
  • Covid-19 and the Indigenous People Confronting Violence During the Pandemic
    APOINME | ARPIN SUDESTE | ARPINSUL | COIAB | ATY GUASu Comissão Guarani Yvyrupa | Conselho do Povo Terena our fight is for life Covid-19 and the indigenous people Confronting violence during the pandemic. INDIGENOUS BLOOD: NOT A SINGLE DROP MORE National Comittee for indigenous life and memory | November 2020 OUR FIGHT IS FOR LIFE 04 PRESENTATION 08 BLOCK 1. IT’S NOT JUST THE VIRUS 10 ANTI-INDIGENOUS GOVERNMENT 11 GENOCIDE AND PERSECUTION 14 RACISM 19 PROSELYTIZING MISSIONARIES 21 index LAND DEMARCATION 23 CONFLICTS 26 FINANCING OF DESTRUCTION 30 AGRIBUSINESS 33 DEFORESTATION 35 FOREST FIRES 37 MUNICIPAL ELECTIONS 39 BLOCK 2. INDIGENOUS LIVES 41 CONTEXT 42 HISTORICAL STRUGGLES 44 UNION FOR LIFE 49 COIAB 51 Coordination of Indigenous Organizations in the Brazilian Amazon APOINME 55 Articulation of Indigenous Peoples in the Northeast, Minas Gerais and Espírito Santo ATY GUASU 58 Great Assembly of the Guarani people TERENA COUNCIL 60 ARPINSUL 62 Articulation of Indigenous Peoples in the Southern Region CGY 64 Guarani Yvyrupa Comission ARPINSUDESTE 67 Articulation of Indigenous Peoples of the Southeast index APIB AND THE NATIONAL COMMITTEE FOR INDIGENOUS 69 LIFE AND MEMORY MARACÁ: INDIGENOUS EMERGENCY 73 BLOCK 3. OUR FIGHT OVER THE DATA 75 BLOCK 4. OUR RIGHT TO EXIST 80 TIMELINE 83 PANDEMIC IS NOT OVER 89 AND WE WILL KEEP FIGHTING FOR LIFE ANNEX: 91 ANALYSIS OF OFFICIAL DATABASES AND CHECKING CORRESPONDING CASES TECHNICAL SPECIFICATION 104 our fight is for life manifest for solidarity with indigenous peoples in Brazil More than half of Indigenous Lives Matter. Brazilian indigenous And in the midst of the pandemic, our lives peoples were affected have become the subject of attacks, persecution by the COVID-19 pandemic.
    [Show full text]
  • Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia Letras E Ciências Humanas Departamento De Antropologia Programa De Pós-Graduação Em Antropologia Social
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL RIOS E RITUAIS: UM DIÁLOGO ENTRE ETNOGRAFIAS DE ALGUNS POVOS DE RONDÔNIA Antonio Pedro de Melo e Gouveia Dissertação apresentada ao programa de Pós- Graduação do departamento de Antropologia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Orientador(a): Profª. Dr.ª Beatriz Perrone-Moisés São Paulo 2015 I Para meus pais Manuel (in memorian) e Claudia II AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradeço a minha família pelo apoio, incentivo e confiança nesta empreitada, sem eles não teria sido possível a realização deste trabalho. Agradeço a minha orientadora, Beatriz Perrone-Moisés, por ter acreditado em um projeto que parecia a princípio mirabolante e pouco objetivo, pelas diversas oportunidades de aprender sempre mais sobre antropologia, pelas críticas e incentivos sempre muito gentis, atenciosos, pontuais e precisos, pelas oportunidades de acompanhar seu trabalho como pesquisadora e professora, todas estas experiências com toda a certeza fizeram e fazem de mim um antropólogo melhor. Esta dissertação foi realizada com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (de setembro de 2014 a setembro de 2015). A bolsa de pesquisa concedida foi fundamental para o desenvolvimento e realização desta pesquisa. A Fundação Escola de Sociologia e Politica de São Paulo, onde durante quatro anos fui aluno de graduação, a todos os professores que dela fazem ou fizeram parte, em especial a Gabriel Pugliese e Caroline Cotta Melo Freitas por terem despertado em mim a vontade de ser antropólogo, por sempre me apoiarem e pelos incentivos em continuar nesta empreitada acadêmica, a eles meu respeito, minha eterna gratidão e amizade.
    [Show full text]
  • 07-Desmatamento-Terras-Indigenas
    AGOSTO 2014 CADERNO NOVA CARTOGRAFIA 7 1 CADERNO NOVA CARTOGRAFIA 7 AGOSTO 2014 “No governo atual, não conseguimos demarcar nenhuma terra, para você ver que quem realmente controla hoje são os ruralistas e além disso, tem todos os outros empreendimentos do governo federal, como as CADERNO NOVA CARTOGRAFIA hidrelétricas e as estradas que são as principais situações que estamos enfrentando hoje. Mas a gente não desiste e todos os anos fazemos mobilização nacional através dos nossos movimentos, e são poucos os deputados e senadores que reconhecem os direitos dos povos indígenas e isso diculta muito levantar e defender nossa bandeira de luta. Mas estamos lutando para demarcar as terras dos parentes que ainda não estão demarcadas e Hidrelétricas, desmatamento com isso ainda temos muitos conitos como exemplos de indígenas matando não-indígenas, não-indígenas matando e devastação em terras indígenas indígenas, tudo por conitos de terras e madeiras.” LIDERANÇA TENHARIM, HUMAITÁ AM, 2014 no sul do Amazonas e no estado de Rondônia AGOSTO ISSN 2359-0300 2014 PROJETO EXECUTADO COM RECURSOS DO APOIO 7 2 CADERNO NOVA CARTOGRAFIA 7 AGOSTO 2014 FOTO: NOBREGA RENATA As tensões e o aumento dos conflitos sociais no Rio Madeira “A expansão da fronteira já consolidada no Mato Gros- so e Rondônia avança sobre o Sul do Amazonas, onde o reaquecimento do mercado de terras tem afeta- do diretamente os povos indígenas cujos territórios estão localizados nos municípios de Humaitá, Apuí, Manicoré e Lábrea. Desde o processo de abertura das rodovias federais na década de 1970, os povos indíge- nas do rio Madeira não eram tão drasticamente afeta- dos como agora, com a retomada de novos projetos de construção de hidrelétricas e os interesses sobre as suas terras, ricas em minério, madeiras nobres e com FOTO: LUCAS MACIEL MACIEL E TANAN potencial hidrico e agropecuário.
    [Show full text]
  • As Línguas Indígenas Utilizadas Em Nosso Dicionário
    Campus de São José do Rio Preto Águida Aparecida Gava PLATAFORMA KUHI PEI Proposta de um modelo de dicionário terminológico onomasiológico multilíngue para crianças, Português-Arara, Kadiwéu, Karitiana, Parintintin, Xavante, Zoró. São José do Rio Preto 2012 1 ÁGUIDA APARECIDA GAVA PLATAFORMA KUHI PEI Proposta de um modelo de dicionário terminológico onomasiológico multilíngue para crianças, Português-Arara, Kadiwéu, Karitiana, Parintintin, Xavante, Zoró. Tese apresentada ao Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Câmpus de São José do Rio Preto, para obtenção do título de Doutor em Estudos Linguísticos (Área de Concentração: Análise Linguística) Orientador: Prof. Dr. Maurizio Babini São José do Rio Preto 2012 2 Gava, Águida Aparecida. Plataforma Kuhi pei : proposta de um modelo de dicionário terminológico onomasiológico multilíngue para crianças, Português – Arara, Kadiwéu, Karitiana, Parintintin, Xavante, Zoró / Águida Aparecida Gava. - São José do Rio Preto : [s.n.], 2012. 329 f. : 35 il.; 30 cm. Orientador: Maurizio Babini Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas 1. Lexicografia. 2. Línguas indígenas – Expressões idiomáticas – Dicionários. 3. Terminologia – Dicionários multilíngues. 4. Onomasiologia – Dicionários multilíngues. I. Babini, Maurizio. II. Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. III. Título. CDU – 81’374.82 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do IBILCE Campus de São José do Rio Preto - UNESP 3 Águida Aparecida Gava PLATAFORMA KUHI PEI Proposta de um modelo de dicionário terminológico onomasiológico multilíngue para crianças, Português-Arara, Kadiwéu, Karitiana, Parintintin, Xavante, Zoró. Tese apresentada ao Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Câmpus de São José do Rio Preto, para obtenção do título de Doutor em Estudos Linguísticos (Área de Concentração: Análise Linguística) BANCA EXAMINADORA Profª.
    [Show full text]