Negóciosestrangeiros
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NegóciosEstrangeiros Julho 2007 número 11.1 publicação semestral do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros Adriano Moreira Ana Catarina Pereira Mendes Leal Armando Marques Guedes Francisco Proença Garcia Helder Filipe de Carvalho Joana Henrique Azevedo Jorge Azevedo Correia Laura C. Ferreira-Pereira Luís Cunha Luís de Oliveira Fontoura Luís Filipe Lobo-Fernandes Manuel Lopes Porto Nuno Canas Mendes Zineb Aouad Belkadi preço € 10 I nstituto diplomático Revista NegóciosEstrangeiros 11.1 Revista NegóciosEstrangeiros Publicação do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros Director Professor Doutor Armando Marques Guedes (Presidente do Instituto Diplomático) Directora Executiva Dra. Maria Madalena Requixa Conselho Editorial Dr. Francisco Pereira Coutinho (Instituto Diplomático/MNE), Dr. Jorge Azevedo Correia (Instituto Diplomático/MNE), General José Manuel Freire Nogueira (Presidente do Centro Português de Geopolítica), Dr. Nuno Brito (Diplomata/MNE), Professor Doutor Nuno Canas Mendes (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa), Professor Doutor Vlad Nistor (Presidente do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros Romeno) Conselho Consultivo Professor Doutor Adriano Moreira, Professor Doutor António Bivar Weinholtz, Professor Doutor António Horta Fernandes, Embaixador António Monteiro, General Carlos Reis, Professora Doutora Cristina Montalvão Sarmento, Professor Doutor Fausto de Quadros, Embaixador Fernando de Castro Brandão, Embaixador Fernando Neves, Embaixador Francisco Knopfli, Dr. Francisco Ribeiro de Menezes, Professor Doutor Heitor Romana, Professora Doutora Isabel Nunes Ferreira Professor Doutor João Amador, Professor Doutor Jorge Braga de Macedo, Dr. Jorge Roza de Oliveira, Professor Doutor José Alberto Azeredo Lopes, Embaixador José Cutileiro, General José Eduardo Garcia Leandro, Professor Doutor José Luís da Cruz Vilaça, Embaixador Leonardo Mathias, Dr. Luís Beiroco, Professor Doutor Manuel de Almeida Ribeiro, Embaixadora Margarida Figueiredo, Dra. Maria João Bustorff, Professor Doutor Moisés Silva Fernandes, Professor Doutor Nuno Piçarra, Dr. Paulo Lowndes Marques, Dr. Paulo Viseu Pinheiro, Dr. Pedro Velez, Professor Doutor Victor Marques dos Santos, Dr.Vitalino Canas Design Gráfico Risco – Projectistas e Consultores de Design, S.A. Pré-impressão e Impressão Europress Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Semestral Preço de capa e10 Anotação/ICS N.º de Depósito Legal 176965/02 ISSN 1645-1244 Edição Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) Rua das Necessidades, n.º 19 – 1350-218 Lisboa Tel. 351 21 393 20 40 – Fax 351 21 393 20 49 – e-mail: [email protected] Número 11.1 . Julho 2007 Índice 11.1 5 Nota do Director DESAFIOS EUROPEUS 11 A União Europeia Face à Globalização Manuel Lopes Porto 36 Em Torno da Questão da Repartição de Poderes entre a União Europeia e os Estados-membros em Matéria de Política Externa Luís Filipe Lobo-Fernandes 55 A Incorporação do Estatuto de Roma no Ordenamento Jurídico Português: Finalmente, uma Jurisdição de Facto? Henrique Azevedo 114 O Conceito Estratégico da União Europeia Helder Filipe de Carvalho Joana POLÍTICAS DE SEGURANÇA E DEFESA 153 O Compromisso das Forças Armadas Adriano Moreira 161 Segurança e Defesa na União Europeia: A Perspectiva Portuguesa em Análise Laura C. Ferreira-Pereira POLÍTICA EXTERNA E DIPLOMACIA 195 Símbolos e Política Externa: A Visita da Rainha Isabel II a Portugal em 1957 Armando Marques Guedes 207 A Diplomacia Económica em Portugal no Século XXI – que Papel no Investimento Directo Português no Exterior? Ana Catarina Pereira Mendes Leal 311 China na ONU: A Nova Potência Global Luís Cunha 334 Edmund Burke e as Relações Internacionais Jorge Azevedo Correia TEMAS DA LUSOFONIA 350 CPLP.A Importância do Brasil no Espaço Lusófono Luís de Oliveira Fontoura 373 How to Reduce the Cause of Human Mobility: Capacity Building and Portuguese Cooperation Francisco Proença Garcia 379 O Sudeste Asiático e a Segurança Internacional: Que Nexos Lusófonos? Nuno Canas Mendes LEITURAS E RECENSÕES 405 Compte Rendu par Zineb Aouad Belkadi: Les Relations Maroco-Portugaise (1790-1844) de Otmane Mansouri Zineb Aouad Belkadi Estatuto Editorial da Negócios Estrangeiros Normas para os Autores Os artigos reflectem apenas a opinião dos seus autores. Nota do Director 5 A PUBLICAÇÃO DE um número da Negócios Estrangeiros durante a terceira Presidência portuguesa confronta-nos com responsabilidades acrescidas. Apesar de a maioria dos artigos publicados ser em Português, o acréscimo de protagonismo sempre associado a períodos deste tipo põe-na em evidência. Quanto mais não seja, torna-se possível afirmar alto e bom som a existência, no Ministério, de uma publicação periódica como esta. E tanto a amplitude dos temas aflorados quanto a profundidade com que eles são abordados – ambas visíveis mesmo para quem se limite a folhear a revista – comunicam de maneira enfática uma imagem de solidez e modernidade que só pode ser vantajosa nesta fase de maior “internacionalização” da nossa vida institucional interna. Sem hesitações – e a custo zero, dado o sponsoring que lográmos angariar – decidi, assim, lançar um número 11 repartido por três volumes substanciais. Embora, como é óbvio, não nos tenhamos atido a tópicos ligados aos seis meses que estamos a viver, cumprimos deste modo, pela nossa parte, uma parcela do papel que nos cabe numa melhoria de qualidade que a todos aproveita. Neste como nos casos anteriores, a Negócios Estrangeiros [adiante designada por NE] fala por si. Por essa razão não posso deixar de notar que a NE se afasta cada vez mais de um modelo de boletim interno de divulgação de actividades ministeriais, com âmbito localizado e fazendo eco de visões conjunturais de natureza corporativa, um boletim sustentado pelo erário, para antes se afirmar como ferramenta de trabalho e reflexão para todos os que se dedicam às relações internacionais. A revista transforma-se assim numa empresa de reflexão importante para a acção do Ministério que, apesar de ainda não pacificamente aceite por aqueles que preferiam ver uma publicação intros- pectiva e endogâmica, vai dando os seus frutos e mostrando que o caminho se faz pela qualidade. Alguns rápidos comentários sobre este número tripartido. Começo no plano das generalidades. Pela primeira vez, a NE cumpre os critérios internacionais exigidos (apelidados de Latindex e cuja gestão, no quadro nacional, está entregue à Fundação de Ciência e Tecnologia) para uma imprescindível acreditação internacional enquanto uma publicação doravante listada a nível global. Os autores que logrem dar à estampa, nas suas páginas, um artigo, poderão ver o facto contabilizado como uma mais-valia NegóciosEstrangeiros . 11.1 Julho de 2007 pp. 5-7 6 no painel de critérios de avaliação que, cada vez mais rapidamente e num número crescente de países – virtualmente em todos, hoje em dia – tão importantes são para um reconhecimento profissional progressivamente mais importante. Num plano mais específico: o primeiro volume deste número 11 (que intitulei Negócios Estrangeiros 11.1) reúne os melhores artigos que recebemos, seleccionados de entre os muitos que foram submetidos ao Conselho Editorial; inclui uma mão-cheia de textos sujeitos a referees anónimos e três outros, redigidos por auditores do Curso de Política Externa Nacional de 2005-2006, premiados por uma Comissão de Avaliação criada para o efeito – um deles da autoria de uma funcionária superior do Ministério do Ambiente e os dois restantes produzidos por jovens adidos de embaixada a trabalhar no MNE. O resultado final redunda, só por si, numa revista de peso. Os dois outros volumes, respectivamente designados por Negócios Estrangeiros 11.2 e 11.3, mas que podem ser concebidos, em alternativa, como uma espécie de “números especiais” desta publicação periódica (já que também o são), coligem comunicações apresentadas em ciclos de Colóquios e Conferências, nas quais, mais ou menos directamente, o Instituto Diplomático se viu envolvido no último ano. Assim, o 11.2 junta os papers apresentados e discutidos numa série de Colóquios que tive o gosto de co-organizar com a Sociedade de Geografia de Lisboa – designadamente a sua Comissão de Relações Internacionais – e que nela tiveram lugar. O acervo de autores e textos coligidos dispensa quaisquer comentários, tendo em vista a qualidade evidente que patenteiam. Quanto ao 11.3, agrega os estudos elaborados ao redor de uma Conferência, orga- nizada na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em homenagem aos notáveis esforços empreendidos, no meio século que durou até há uma dezena de anos, pelo Professor Jorge Borges de Macedo no sentido de consolidar uma história político-diplomática portuguesa em bases científicas consentâneas com uma moder- nidade e um rigor que durante muito tempo nos iludiram. São, mais uma vez, dispen- sáveis achegas a uma colectânea com méritos próprios. Importa, no entanto, sublinhar uma ressonância de fundo: a Negócios Estrangeiros 11.3 inclui os textos da última Confe- rência realizada em homenagem ao ilustre historiador, tendo as “actas” da primeira delas sido publicadas como o número de abertura da série A da nossa Biblioteca Diplomática. Se na NE 11.2 demos seguimento a uma prática de colaboração que vinha de trás, com a NE 11.3 fechámos um ciclo que tivemos o enorme prazer de encetar. Em ambos os casos, orgulho-me com uma associação – que muito nos honra – a enti- dades cujas ligações ao core business