Negóciosestrangeiros Revista 11.4 Especial
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Revista NegóciosEstrangeiros 11.4 Especial Revista NegóciosEstrangeiros Publicação do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros Director Professor Doutor Armando Marques Guedes (Presidente do Instituto Diplomático) Directora Executiva Dra. Maria Madalena Requixa Conselho Editorial Dr. Francisco Pereira Coutinho (Instituto Diplomático/MNE), Dr. Jorge Azevedo Correia (Instituto Diplomático/MNE), General José Manuel Freire Nogueira (Presidente do Centro Português de Geopolítica), Dr. Nuno Brito (Diplomata/MNE), Professor Doutor Nuno Canas Mendes (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa), Professor Doutor Vlad Nistor (Presidente do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros Romeno) Conselho Consultivo Professor Doutor Adriano Moreira, Professor Doutor António Bivar Weinholtz, Professor Doutor António Horta Fernandes, Embaixador António Monteiro, General Carlos Reis, Professora Doutora Cristina Montalvão Sarmento, Professor Doutor Fausto de Quadros, Embaixador Fernando de Castro Brandão, Embaixador Fernando Neves, Embaixador Francisco Knopfli, Dr. Francisco Ribeiro de Menezes, Professor Doutor Heitor Romana, Professora Doutora Isabel Nunes Ferreira Professor Doutor João Amador, Professor Doutor Jorge Braga de Macedo, Dr. Jorge Roza de Oliveira, Professor Doutor José Alberto Azeredo Lopes, Embaixador José Cutileiro, General José Eduardo Garcia Leandro, Professor Doutor José Luís da Cruz Vilaça, Embaixador Leonardo Mathias, Dr. Luís Beiroco, Professor Doutor Manuel de Almeida Ribeiro, Embaixadora Margarida Figueiredo, Dra. Maria João Bustorff, Professor Doutor Moisés Silva Fernandes, Professor Doutor Nuno Piçarra, Dr. Paulo Lowndes Marques, Dr. Paulo Viseu Pinheiro, Dr. Pedro Velez, Professor Doutor Victor Marques dos Santos, Dr.Vitalino Canas Design Gráfico Risco – Projectistas e Consultores de Design, S.A. Pré-impressão e Impressão Europress Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Semestral Preço de capa e10 Anotação/ICS N.º de Depósito Legal 176965/02 ISSN 1645-1244 Edição Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) Rua das Necessidades, n.º 19 – 1350-218 Lisboa Tel. 351 21 393 20 40 – Fax 351 21 393 20 49 – e-mail: [email protected] Número 11.4 Especial . Setembro 2007 Índice 11.4 Especial 4 Nota do Director Armando Marques Guedes 6 Os Processos de Constitucionalização dos Estados Africanos Lusófonos entre Factos e Normas Armando Marques Guedes 29 O Semi-Presidencialismo em Angola. Dos Casos à Teorização da Law in The Books e da Law in Action Carlos Maria Feijó 44 O Semi-Presidencialismo e o Controlo da Constitucionalidade em São Tomé e Príncipe Gerhard Seibert 64 Sobre o Sistema de Governo em Angola – Do Centralismo “Soviético” ao “Semi-Presidencialismo”Transicional até à Adopção de um Sistema de Governo Sui Generis Francisco Pereira Coutinho e Armando Marques Guedes 91 Teorizando o Semi-Presidencialismo – Angola e S. Tomé e Príncipe N’Gunu N.Tiny 95 Reler Duverger: O Sistema de Governo Semi-Presidencial ou o Triunfo da Intuição “Científica” Vitalino Canas 113 O Arquivo Histórico da Lusofonia e as Polis Africanas em Gestação Pedro Velez 123 Cabo Verde: Um Sistema Semi-Presidencial de Sucesso? Vitalino Canas e Jorge Carlos Fonseca 134 O Controlo da Constitucionalidade em S.Tomé e Príncipe: Direito, Política e Política do Direito N’Gunu N.Tiny e Armando Marques Guedes 148 Controlo de Constitucionalidade Selvagem. Lições de Angola e S.Tomé e Príncipe Ravi Afonso Pereira e Armando Marques Guedes Estatuto Editorial da Negócios Estrangeiros Normas para os Autores Os artigos reflectem apenas a opinião dos seus autores. 4 Nota do Director A 4 E 5 E a 8 e 9 Novembro de 2004, respectivamente, o então recém-criado Centro de Investigação e Desenvolvimento sobre Direito e Sociedade (CEDIS), da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (uma das unidades públicas de investi- gação apoiadas e financiadas pela Fundação da Ciência e Tecnologia) deu os seus pri- meiros passos, ao realizar duas Conferências interligadas – tal como fora consignado tanto nas Actas da Direcção do Centro quanto nas do Conselho Científico da Faculdade. Uma delas teve como tema e título “O semi-presidencialismo na África lusófona”. A outra, foi intitulada “O controlo da constitucionalidade na África lusófona” e sobre isso mesmo versou. A organização e coordenação dos Colóquios coube aos Professores Diogo Freitas do Amaral, Jorge Braga de Macedo, e Armando Marques Guedes. Neles se reuniram numerosos investigadores portugueses e inves- tigadores nacionais da maioria dos Estados africanos de língua portuguesa. Estiveram presentes, para além dos três coordenadores referidos, e por ordem das suas intervenções, Carlos Feijó, Gerhard Seibert, Francisco Pereira Coutinho, Raúl Araújo, N’gunu Tiny, Nuno Pinheiro Torres, Vitalino Canas, José Alberto Azeredo Lopes, Maria Lúcia Amaral, Jorge Bacelar Gouveia, Pedro Velez, Gonçalo Almeida Ribeiro, Ravi Afonso Pereira, Paulo Castro Rangel e Nuno Piçarra. Mais figuras, de que destaco Olegário Timy, Nelson Pestana, Kiluange Tiny, e Jorge Fonseca (este último co-autor de um dos artigos que agora publicamos) participaram activamente no que foram discussões vivas e muitíssimo profícuas. As Conferências foram encer- radas por Paulo C. Rangel, desta feita sob o chapéu de Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça. Os artigos ora publicados cristalizam o resultado das contribuições dos seus respectivos Autores para as duas Conferências e foram seriados pela ordem da sua apresentação. Os textos de alguns deles estão muito próximos daquilo que foi efec- tivamente discutido. Um ou outro é dado à estampa tal como foi circulado nos qua- tro dias em que elas decorreram. A maior parte dos estudos aqui coligidos benefi- ciou, todavia, de alterações substanciais decorrentes das discussões desencadeadas no que foi um notável par de Conferências. Todos, estou em crer, acrescentam bas- NegóciosEstrangeiros . 11.4 Especial Setembro de 2007 pp. 4-5 tante a um caminho que torna mais inteligíveis processos jurídico-políticos estru- 5 turantes que têm vindo a ter lugar nos espaços africanos lusófonos – a via alta dos trabalhos técnico-científicos ligados à investigação fundamental. É com o maior gosto que o Instituto Diplomático publica um primeiro número especial da Negócios Estrangeiros – embora se trate, em termos logísticos, de um volume associado ao número 11 da revista, de que faz parte integrante. Tenho esperança de que muitos outros números especiais se sigam, tal como este, coligindo trabalhos sobre temas afins entre si e ligados a questões prioritárias relativas à acção externa portuguesa, ou dando a lume estudos monográficos de interesse para a nossa política exterior. O esforço empreendido na feitura deste número percursor impu- nha-se: desbrava uma senda – mais uma – num panorama editorial cuja re-qualifi- cação e cujo adensamento tardavam há muito. O presente volume seguirá segura- mente o caminho dos anteriores, esgotando num ápice. Resta-me esperar que os leitores usufruam, em pleno, dos benefícios que esta publicação visa trazer. Professor Doutor Armando Marques Guedes Director da Negócios Estrangeiros Presidente do Instituto Diplomático Professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa NegóciosEstrangeiros . 11.4 Especial Setembro de 2007 pp. 4-5 6 Os Processos de Constitucionalização dos Estados Africanos Lusófonos entre Factos e Normas 1. deConstitucionalizaçãodosEstados Os Processos C ONFERÊNCIAS COMO AS guns casostemtentadof dematriz originariamente ordenamentospositivos enquanto meros europeia, enal- tra P Dir quantoaos dealgunsdosseusaspectospoucosabemos um conhecimentolivresco países africanos lusófonos. Infelizmente, excepções, honrosas esalvo para alémde mente, emvigornos àpluralidadedeordenamentosnormativos noque dizrespeito “em Portugal, [...], acabo rarastêmsidoaspesquisasdefundolevadas designada- bastará caracter éenorme;resulta poderiam dificilmente serexageradas. asimplicaçõesdaíresultantes parte.cados dequefazem heurísticosquedaí dequadros dealargamento Oefeito r sentidosinovadora,termos interdisciplinaremmuitos deumaperspectivação que sos deformaçãodosEstadosafricanos portuguesa. delínguaoficial em Fazem-no dosproces- dicos poucoemalconhecidos–aquelesquetêmtidolugarnoquadro algunsordenamentosjurí- sobre dasanálisesempreendidas no redimensionamento escrutinarTêm porfinalidade empormenor oquenofundosãopassosessenciais Africanos Lusófonos entre Factos eNormasAfricanos Factos Lusófonosentre Armando MarquesGuedes Negócios 1 * f quantoaosbalançosque quelançamos podemosdivergir retrospectivos olhares dológico do livro que publiquei sobre o estudo dos Direitos africanos oestudodosDireitos sobre contemporâneos quepubliquei do livro açamos epodemospr ecoloca estesordenamentosnoscontextossociopolíticosmaisamplosediversifi- ara lá das óbvias dificuldades políticas, dificuldades ara ládasóbvias elogísticascomquedeparam financeiras Armando MarquesGuedes, 2004. Director da Director balhos científ eitos de Angola,eitos de Moçambique,Verde, Guiné-Bissau, Cabo ouS. ePríncipe. Tomé Universidade Nova deLisboa. Nova Universidade A Para pôr em relevo o efeito de alargamento de quadros deanáliseconseguido, dequadros dealargamento oefeito empôr relevo Para Estrangeiros . maior parte dos estudos publicados tem tendido a tratar estesDireitos temtendidoatratar maior parte dosestudospublicados . Mas parece-me difícilfugirdaconstatação,Mas parece-me talcomoinsistinacontra-capa Negócios Estrangeiros izar