24." Ano ::•-:: N.° 47 l\ de Novembro de 1944 Vi^y^ Cr $ 1,20 ? \ ^^m\r a^^ Ts^^f^S aW // **^j€ ( nos Estados 1,50 REVISTA á^y C ATUALIDADES
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Uma vrz mais, Joan Fontaine aceitou um papel que maioria dar público aclamou-a como a tímida heroina de REBECA. Logo em re- li "glamoui". estrelas" consideiaiia indesejável, poi sei destituído de guida conquistou todos os corações em SUSPEITA, a despeito de ura E não somente o aceitou, poiém fez dele um dos seus mais destacados horrível par de óculos de osso. E um simples uniforme d*s WAAF, tiiunfos. A iimã de Olivia de Havilknd apaiece no papel-título de com seus sapatos militares e suas meias de algodão, serviu apenrs para JANE EYRE, a moderna versão cinematográfica do romance de realçar sua beleza patrícia, em ISTO ACIMA DE TUDO. Em DE Oha;lotte Bionte, a 20th-Fox íealizou crm tanto caiiriho. AMOR TAMBÉM SE MORRE, que "Todos também esteve adorável. "mas No papel de Jane, bonita, sim, mas sempre metida^ em severos e esses papeis tinham suas desvantagens", diz Joan, simples vestidos escuros e usando um penteado clássico sem faceí- certamente não é este característico que torna JANE EYRE um grande lice, ela só uma vez tem opoitunidad.e de apa.ecer em toda a sua bele- Pcís nenhum dos outros de intei- — papel. possuia uma tal possibilidade za na cena do casamento. Depois desses bieves momentos em setim pretação ou um tão soberbo espírito e coragem. Sinto que este é o me- branco e véu de renda, novamente Joan se envolve em sombrias, des- lhor de todos os papeis que já tive oportunidade de viver. A verdade pretenciosas roupas, que não mais abandona até o fim da narrativa. é que com todos esses papeis, Joau Fontaine possue um repertório que JANE EYRE segue o mesmo padrão dos papeis com os quais Joan muitas embas "estrelas" veteranas não conseguiram. Uma ainda "fans". ga- vem cimentando seu sucesso, ha ti es anos. Todos se lembram que o leria de tipos femininos que tem encantado os
A CENA MUDA — 21-11-44 - Pág. 3 1 - REGULAR » • 2 - BOM i • 3 - MUITO BOM i • ÓTIMO
UMA VOZ NA TORMENTA Whitty; Fritz Bercovy — Peter Lorre; Paula Sange —Joyce Re\molds; Kate Sange —Jean M.u\r;Alberl Sanger — Love; Roberto — — Montagu (voice in the wind Bipley-Monler —U. A.). Edward Ciannelli; Marie —Jeanine Crispin; Miss Hamilton — Doris Lloyd; Lina — Joan Blair; Dr. Rencé—André Charlot; K.iril Trigo- Se Consciências Mortas constituiu vima grande surpresa, rin — Richard Ryan; Thorpe — Crawford Kent; Georges — Mareei este drama de Arthur Ripley pode ser considerado como Dalio; Solista do concerto — Clemens Groves. — (Vitoria, S. Luiz, um dos melhores realizados em Hollywood nestes últimos Carioca, Bian, Boxy e America) — A. de.S. três anos. SatisfazI Enche as medidas do admirador do ? bom cinema! Não pode ser descrito num simples comen- tário^ Precisa ser visto mais de uma vez, analisado com UM BARCO E NOVE DESTINOS muita calma. Fotografia, som, direção, andaram de braços entrela- — çados em busca de um ideal difícil, raro, mas finalmente atingido. (lifeboat 20lh—Fox) Arthur Ripley, produtor, autor e diretor é um ebmento de valor e, iehzmente não esteve sozinho, encontrou ótimos colaboradores nos Alfred Hitchcock é mesmo um grande diretor. Fora do interpretes, seu — e ele principalmente em Alexander Granach (extraordinário 1), gênero já fracassou numa comedia da maio- Francis 4 Carole Lombard e Robert Montgomery. con- Lederer (notável), J. Carrol Naish, e J. Edward Bromberg grada . .—, nos melhores papéis que fizeram até agora. tando a odisséa de nove náufragos na solidão do Atlan- . Grandes efeitos de camera, a sombra, outra cousa admirável do tico, sem sair da baleeira a narrativa toda, sem o recurso lume. Aquela sirene apitando, gritando agoniada, agoirando do de imagens retrospectivas, que Noel Coward usou naquele cipio ao prin- episódio dos marinheiros agarrados fim, formidável! O Moldau, de Smetana, numa grande exe- ao bote de borracha no seu Nosso cução. A cena de Volny inquisitado barco, nossa alma, não podendo portanto, evitar o excesso de dialogo; Jan pela Gestapo, a outra, a da — morte de Marya e Volny, a vela apagando. . . A cena da luta entre ainda mais apresentando artistas sem bilheteria (Tallulah teve -buigi e alguma entre nós, há uns Ângelo, a velha cadeira baloiçando, baloiçando, parando... popularidade dez anos, mas estava esque- Morreu um dos dois irmãos. Qual? cida, exceto pelos seus velhos admiradores), o admirável diretor bri- El tanico nos dá una filme — Hombre no bar, olhando para o vazio, batendo no piano, fazendo grande grande filme para a critica, grande um esforço tremendo para recuperar a memória, um esforço tremendo!... filme para o publico! Sim, as suas duas semanas de exibição não foram E a sirene apitando, agoniada. . . O vento soprando. . . Uma voz na forçadas como sucede com cartas best sellcrs quilométricos. tormenta. . . Um grande filme. Não percam. A história de Steínbeck, apesar de escrita especialmente para o cinema (aliás, a primeira que ele escreve diretamente para Hollywood), CAST. era um desses argumentos dificílimos de filmar, porque apesar da camera andar sempre caminhando na baleeira, a narrativa apesar de — Jan Volny El Hombre — Francis Lederer; Marya — Sigrid humana e valiosa, acabaria se tornando monótona. Entretanto, Hit- Curie; Dr. Hoffman — cheock venceu as dificuldades com seu extraordinário J. Edward Bromberg; Luigi — J. Carro! talento dire- Ângelo — Alexander — torial. Repetiu o milagre de seu colega Archie L. Mayo, r/íush'' Granach; Marco David Cota; Anna quando reu- Hoffman — Olga Fabian; — niu naquele bar solitário de Floresta Leslie Capitão von Neuback Howard Johnson; petrificada, Howard, Bette Piesecke-- Hans Schumm; Bar man — Luís Alberni; Detetive — George Davis; Humphrey Bogart,Geneviave Tobin, Paul Harvey, e outros. . . Sorel; Policial — Martin Garralaga; Pequena — lembram-se ? Não são os detalhes do naufrágio e alguns símbolos es- — portuguesa Jacque- — Jme Dalya; Novak Rudolph Myzet; Vazei — Fred Nurney; Guarda tupendos aquele sapato de William Bendix, por exemplo — que n. — — tornam I Otto Reichow; Refugiado Martin Berline (Odeon) — A. o filme uma autentica obra prima de cinema, mas a narrativa em si, na sua simplicidade, sempre emocionante, prendendo a nossa atenção do principio ao fim, sem quebra de continuidade, por vezes magistral, transmitindo ao a vida DE AMOR TAMBEM SE MORRE publico própria de cada personagem... Hitchcock mais uma vez nos apresentou um cast estupendo. Ali os artistas são secundários aconteceu a mesma cousa (the constant nymph Warner) (reparem que em todos os seus grandes celulóides) — os tipos é que maravilham: — Tallulah, a repórter; Assistindo Bendix, o marujo louco por jilterbug, Slezak, o pela segunda vez este filme, veio-me a con vi- capitão nazista; Mary Anderson, a cção de haver descoberto enfermeira' militar; John Hodiak, o segredo de Edmund Goulding, o maquinista; Henry Hull, o industrial; da vantagem ele leva Heather Angel, a jovem mãi, que sobre seus colegas. Não é nada inconsolavel do filhinho; Hume de extraordinário: trata-se apenas pela perda Cronyn, o telegrafista; da montagem das cenas. Canada Lee, o copeiro colored. . . cada um deles o verdadeiro ? Tome-se, exemplo, a Grande Mentira persona- por ou, mais recente- gem que interpreta. A desgraça de William Bendix comove. O romance mente, Claudia, e compare-se com este filme. O de de montagem processo Mary Anderson e Hume Cronyn, tem poesia. O de Tallulah e Ho- é o mesmo. Cortes que não ferem a vista do espectador, diak é ousado, oferecendo uma mas com que delicadeza a direção o apresenta! o mere- suave continuidade à história. Principalmente em cido castigo do "super-homem", se tratando de um tema deixa-nos mal acomodados na pol- objetivo como o da ninfa. Do romance e da trona seu realismo, lembrando peça teatral de Basil Dean pelo o linchamento de Carreta... O (filmados pela terceira vez), ficou a essên- final, com a soberba seqüência do cia: o resto é cinema. Goulding conseguiu bombardeio do transporte alemão— o milagre de equilibrar todo seqüência inédita na tela e o único momento um grande elenco, do fazem artistas do filme em que Hitchcock qual parte famosos, dando mar- tem oportunidade de apresentar o seu gem para todos aparecessem bem, evitando famoso suspense, com a proa que constrangimentos, do navio avançando a baleeira — aumenta valorizando até o trabalho dos extras. Outro para o interesse da nar- ponto alto do filme é a rativa, da não antecipar mais "amigo-fan". musica: Ench Wolfgang Korngold repete o seu qual queremos nada ao sucesso de Em cada Vejam este filme, um dos mais belos desta coração, um pecado. O clímax é atingido na cena da morte de Tessa. guerra. Uma morte musical, sem cem palavras, por cento cinematográfica! CAST: Charles^ Boyer interpreta bem o pianista Lewis Doddf Alexis Smith e representa com possue glamour sentimento. Somente precisa Connie Pórter — Tallulah — se libertar de certo verniz de escola dramática, Bankhsad; Gus William Bendix; visível em todos os Nazista — Walter Slezak; Alice Mackenzie — seus gestos e no modo de falar. No entanto, admirável Mary Anderson; Kovac— é que Alexis, John Hodiak; Ritterhouse — Henry Hull;;, — vivendo um papel difícil e torna-la antipática, conseguisse Mrs. Higgins Heather que poderia Angel; Stanley Garrei — Hume Cronyn; Joe — Canadá Lee. evitar isso. Joan Fontaine, sim. é um amor! Sua meiguice, sua beleza (Palácio) de ninfa, a tristeza mexprimíveJ que estampa nas faces tão delicadas, aquele sofrimento calado, poético, musical, os olhos que dizem tudo, aqueles beijos que não acontecem nunca, a sinceridade de interpreta- ENDEREÇO DESCONHECIDO ção, tudo concorre para torna-la a Tessa do romance, E' a isso que chamo grande trabalho artístico! Os restantes, todos esplendidos. (address unknown — Columbia) Mareei Dalio numa pontinha; Montagu Love, que morre logo no iní- cio, mas^ na memória de perdura todos enquanto durar a lembrança Voltando a dirigir (ele já o fizera hà anos — recordam-se do celulóide; Brenda Marshall e Peter Lorre formando um par exce- de Sempre adeus, de Elissa Landi "A lente; e Charles FarrelI, e Jean Muir, sem muita chance, Joyce Reynolds, uma garota talen- 3 aranha", de Edmund Cameron Mènzies tosa; "roubando" dá-nos o seu me- Charles Coburn, notabilíssimo, o filme cada vez que Ihor^ trabalho diretorial nesta excelente aparece; Dame May Whitty, versão cinema- como sempre; e até Edward Ciannelli, gráfica da curiosa novela da escritora Kressmann Taylor, geralmente espalhafatoso, está discreto. que apresenta a filha de Sam Wood no seu primeiro papei Este é., realmente, Um dos mais belos filmes dos últimos tempos. de responsabilidade. A segurança de sua direção, arrancando Entretanto, dos não esqueçam de levar lenços. artistas interpretações admiráveis, a adaptação magnífica de Herbert Dalmas, a imagens estilo das de Cidadão Kane), em soberba foto- CAST: (no grafia de Victor Schewrich, orientada por Mate (o homem com o qual Dreyer filmou — a sua famosa Joana d'Are, com a. Falconetti), fazem Lewis Dodd Charles Boyer; Tessa Sanger — Fontaine; deste celulóide — da familia dos anti-nazistas — — — Joan passados no Reich Florence Creighlcn Alex Smith; Tony Sanger Brenda Marshall; um dos filmes mais dramáticos do Menzies faz, Charles Creighlon — Charles Coburn; Lady Longborough — gênero. portanto, Dame May um comeback dos mais auspiciosos, valendo o seu trabalho pela revê-
A CENA MUDA — 21-11-44 — Pág. 14 lação de um autêntico cineasta. Alem disso, ele nos revela a filha de Harold Huber, e Martin Kosleck (num papel simpático, até ciue en- Sam Wood e nos dá Paul Lukas numa performance que consideramos fim!) completam o elenco e todos estão bons. Não é nenhuma obra- mais valiosa que a de Horas de tormento, de Bette Davis, premiada pela prima, mas fugindo um ao normal dos (anti-nazistas tem as Academia. pouco Ambos estão estupendos, impressionantes mesmo, seguidos tomadas fotográficas do alto, e é bastante movimentado. Vale a pena de perto por Morris Carnovsky e esse explendido ator holandês^Peter ser visto. Herbert I. Leeds dirigiu. O argumento é de Larkin, Eyck, John Van desta vez sem o uniforme nazista e tão humano quanto o ei ire tor de Morte na pagina 2. aqueles dois jovens oficiais de Cinco cavas no Egito e Noite sem lua. O filme apresenta situações novas em cinema como a seqüência no CAST: teatro de Viena, em que a atriz desobedece à censura e enfrenta a cólera da multidão fanática do regime, seqüência que vai crescendo de inten- Lucky Maithews —- Lloyd Nolan; Edna Fraser — Carole Landis; sidade dramática desde aqueles gritos de stop. .do funcionário do par- Jeff Bailey — Cornei Wilele; Tom 0' Roarke —r James Gleason; Hei- tido, seguidas da terrivel perseguição da indefesa vitima, até atingir ler — M rtin Kosleck; Corbett — R ilph Byreí; Filmore — Charles um climax dos mais fortes, na cena à porta da residência de Paul Lu- Tanner; Jamison — Ted North; GÜma — Elisha Cook Jr.; Sanfora— kas. Esse momento de grande emoção se repete, de maneira magis- Harold Huber; Wayne Ralston — Louis Heydt; Armando — Sen trai na última Jean ^seqüência."pontinha" Mady Christians, Carl Esmond, Frank Young. (OJeon e America) — A. de S. Reicher (numa de valor), e outros, coatljuvam os princi- pais. Nao percam. E' também o maior trabalho de toda a carreira de Paul Lukas desde o silencioso. Um grande filme, descrito com finura TRAGÉDIA DA FRANÇA e sub-entendimento. (los heros de la marne — Prod. A. Hogon) CAST: Outro filme antigo, da série o extinto Broadway—Programa — que "outra Martin Schulz Paul Lukas; Barão von Friesche — Carl Esmond; não chegou a estreiar. E' ele 1938 e a batalha do Marne a da — — Heinrich Schulz Peter Van Eyck; Elsa Mady Christians; Max guerra. O título arranjado aqui, é para despistar. . . Trata-se de um Eisenstein — — — Morris Carnovsky; Grizelle K. T. Stevens; Carleiro estudo de uma familia de camponeses franceses, que descamba no dra- Emory Parnell; Mrs. Delanccy — Mary Young; Jimmie Blake — malhão. Narrativa lenta, sendo no uma espécie de crônica — — principio Frank Faylen; Censor nazista Charles LTalton; Diretor do teatro ilustrada elo inicio da guerra passada. Raimu e Germaine Dermoz Erwin Kalser; Professor Schmidl — Frank Reicher; Carl — Dale Cor- tem os Técnica antiquada.- Direção — principais papeis. e argumento néll; Wilhelm Peter Newmeyer; Hugo — Gary Gray (Plaza) — P. R. I. de André Hugon.
A FILHA DO COMANDANTE CAST: Raimu, (thousands gheer — AI. G. Al.) Germaine Dermoz, Bernard Lancret, Jacqueline Porei, Eduard Delmont, Paulais, Peclet, Camille Bert, Deniz dTnes, Fer- nand •Um espetáculo bonito Fabre, Paul Cambo, Catherine Fonteney, Francined, Albert para os olhos, para os ouvidos e Basserman (Republica) — para o coração. Apresenta Kathryn Grayson e Gene Kelly P. R. I. 3 numa encantadora historia romântica, coadjuvados por Boles e Mary Astor, Frank o incrível John Jenks, Ben N. da R. — Não Blue, o homenzinho é doido, não resta duvidai) e um show possuímos a relação dos personagens. grandioso. Judy Garland interpreta um supcr-hol-bocgie, UM com o pianista José Hurbi; Eleanor Powell aparece num sapateado; PEQUENO ERRO Frank Morgan diverte-nos com Ann Sothern, Lucille Bali "rouba" e Marsha — Hunt; Margaret O' Brien quase o filme no skeich com Red (margin for error 20th-Fox) Skelton; Lena Horne alcança outro sucesso; Mickey Rooney faz no- vãmente nrijaçoes, para não falar nas três orquestras, em Don Loper Comediasinha de Joan Bennett e Milton Berle cujo único e Maxine Barrat Tico-Tico no serve nos méntoé o de ridicularizar o nazismo . Ora, o nazismo está (o fubá para' fazer lembrar já nossa querida Eros Vclusia, intrcdutora do chorinho" na America mais que desmascarado, tedo mundo sabe que não passa do Norte), no Técnicolor, nos excelentes números de trapezio, e no de uma causa de dementes, de idiotas e de loucos. De Hino das Nações Unidas, de Dmiíri Shostakovitch. ? modo que aquele embaixador é um tipo muito conhecido, O filme não tem aquela homogeneidade das anteriores odiado e azarento. O filme do meio para o fim, vira produ- conto e mete-se ções de Pasternak em Culver City, porem, está bem dirigido por George policial a dar lições de psicologia. Milton Berle namora Sidney. O elemento musica e canto consomem maior metragem o a alemãsinha que fala gíria novaiorquina e gosta de cachorro-quente que e coca-cola. . . elemento romântico mas, ainda assim, este último é a grande atração Joan Bennett namora um barão nazista arrependido da narrativa, não^estivesse ele a cargo de Gene Kelly está se tor- que termina lutando pela Democracia (esses barões...) E Esmond (que comete riándo melhor artista, de filme para filme) e Kathryn Grayson, a mais um pequeno erro, suicidando-se sem querer. Com um argu- mento daqueles o diretor adorável cantora ingênua de Hollywood . . Vão ver este filme, que nos Otto Preminger (que interpreta um dos prin- faz sair do cinema mais alegres, mais satisfeitos da vida,.mais felizes! cipais) nada pôde fazer, e não creio que alguém conseguisse melhorar o Pena que não fosse de menor metragem. filme. CAST: CAST : — Kathryn Jones — Kathryn Grayson; Eddy Marsh — Gene Kelly; Senhora^ de Baumer Joan Bennett; Moe Finkelstein — Mil- — — ton Berle; Karl Baumer Otto Preminger; Barão Max von Hdlary Jones Mary Astor; Coronel William Jones John Boles; Alve.nsloi— — — Carl Esmond; Oito Forsl — Howard Freeman; Frieda — Poldy Dur; Chuck Polansky Ben Blue; Marie Cobino Frarices Rafferty; — Helen — Mary Elliott; — — Dr. Jennings Clyde Fillmore: Solomon — Joe Kirk; Fritz — Hans Sargento Lozlack Frank Jenks; Alan — Frank Sully; Capitão Fred Avery —Dick Simmons; Alonks — Ben von Tward>wski; Sabo[adores Ted North, Eímen Jack Temple e — J. Norton Dunn; Kurt Jloellei Hans Schumm; Cap. Jlulrooney— Lessy; e Mickey Rooney, Judy Garland, Red Skelton, Eleanor — Ed. Mc Namara; Jledico — Selmer Jackson. (Odeon e América) Powell, Ann Sothern, Lucille Bali, Virgínia 0'Brien, Frank Morgan, —A., Lena Horne, Marsha Hunt, Marilyn Maxwell, Donna Reed, Mar- de S. garet O' Brien, June Allyson, Gloria De Haven, John Conte, Sara Haden, Don Lopez e Maxine Barrat, orquestras de Kay Kyser, Bob HORAS DO DIABO Crosby e Benny Carter, M. G. M. Dancing Girls, e o pianista José Hurbi. (Melro-Passeio) — A. de. S. (iMAUVAlSE GRA1NE)
Um filme de Danieüe Darrieux, de apenas dez anos. Tam- FALA MANIIHA bem . pertencia ao Broaelway-Programa. Historia policial eiirieida por Georges Bernier. Foi o celulóide em que Da- (MANILA CAL1 ING 20lh-Fcx) nielb chamou a atenção elo publico francês e dos produ- ¦¦¦hhhI tores de sua pátria. E' portanto, somente uma reminis- Lloyd Nolan é um dos maiores malandros do cinema, sob cencia. o ponto de vista da preocupação artística, a preocupa- m ção de não incidir em erro. E é justamente esse seu que- CAST: me-imporíismo, a sua não-preocupação que o torna um ator excelente, chegando as vezes a roubar filmes de astros Danielle Darrieux, Pierre Mingang. Raymond Galle, íean Wall muito mais importantes, comercialmente falando, como e Héritier. — P. R. I. sucedeu em Patrulha de Balaan, onde quase levou de vencida Robert Taylor. Nolan tem sido injustiçado Hollywood, ainda não "astro por pois se lembraram de o elevar a de primeira categoria". E a êle não — falta talento, nem popularidade. Desta ultima sirva de exemplo N. da R. Não possuímos a relação dos personagens. a bilheteria, que constitue cada um de seus filmes policiais da série de Michael Shayne: demonstração de talento foram seus trabalhos em Gvadalcanal e agora neste, onde Llcycl domina do princípio ao fim. Cem aquele seu jeito malandro de enfrentar a comera, de passear deante da objetiva, êle luta contra os japoneses (o argumente) é sobre OFRE DO FÍGADO? os guerrilheiros de Manilha que resistiram à captura da ilha feita pelos TOME japoneses em 1942), mata uma porção de amarelos, organiza seus homens, ama Carole Landis (que está bonita e mais simpática do que nunca!), e no final ainda banca o locutor de rádio, exortanelo seus amige^s ííli- pinos a não se renderem ao invasor. Lloyd Nolan é um democrata de verdade, até na maneira de representar. . . Rü PRODUTO DO LABORATÓRIO OA GUARAMIDINA James Gleason, Cornei Wilde, Ralph Byrel, Elisha Cook Jr.
A CENA MUDA — 21-11-44 — Pág. 5 Junho de 1919. Adolf Hitler, vitima de um choque paranóico, Exército quer a restauração do militarísmo e logo uma continua servindo no Exército Alemão desmobilizado. principiar 1 Auscuita. 20nova gueria Hitler é usado como espião no seio do recém-ciiado a opinião de seus colegas, que planejam uma revolta contra o Partido Trabalhista Alemão. Ele usa dinheiro do Exército, com- Alto Comando, para derrubar a nova Repúblca. Ele vai ao Capitão parecendo ás reuniões do Partido acompanhado sempre de Roehm, o agente do Alto Comando, Goering, e expõe seus planos para a aboli- Hess, Himmlei e outros. Sonhando com o poder, toma parte em comício ção da República. monaiquistas, e traça planos numa velha cervejaria de Munich. lilllliMIII|||^^
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As autoridades proíbem os comícios. Mais tarde Hitler lidera Hitler assume "chefe uma marcha ruas uma atitude de de família": conduz sua 3 pelas da cidade, que acaba em conflito. A meia iimã Angela Raubel; e sua filha Polícia abre fogo com metralhadoras e ele 4 Geli, sobrinha de Adolf. "Meinescapa, abandonando . para o retiro que possue nas montanhas. Enamora-se de Geli, atrás de si, Goering, feiido. Na piisâo dita Kampft" a Hess Himmler e Goebbels exercem influência Finalmente descobre o Exéicito não porem sobre as duas mulheres in- que é instrumento adequado para timidam-nas, prepaiam uma farça vergonhosa a respeito de a realização de seus tenebrosos planos. Geli, noníei- am pessoas, datas. .. Geli é condenada a morrer por suas próprias mãos.
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A CENA MUDA — 21 11-44 — Pág 6 yy' *'V-,
yvn,,M^vKrmw^-n,nn«^r^^í-.l^,M^r ^ •MMMomief , £\ sfio mundial de largas proporç0es>; milhões de pessoas são des em- O de Hitler torna-se o na Alemanha (Th* tíitipr üangj piegadaa."judeus partido segundo « acusa os comunistas" peio infortúnio geral. Hindenburg é foiçado a nomear Hitler chanceler. Este, então, dá carta branca para Piime da Parainuum Cenariu Ue ifranceo Guodiich Roehm e seus Camisas Pardas. e Albert Hackett Direção de John Farrow Adolf Hitler robert watson
Cap. Ernst Roehm ' ronan bohnen 'sy';AA~'/y '¦¦'.¦¦'¦'¦;:'""'¦ '." .''"„:'' ¦ '' ¦¦.'¦ .- :. ' •.¦•..•¦¦-•..• ..:-.. Joseph Goebbels