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000888691.Pdf (3.776Mb) COMUNA DE OAXACA CONTRA O GOVERNADOR E OS GOVERNOS BRUNO TERRIBAS COMUNA DE OAXACA CONTRA O GOVERNADOR E OS GOVERNOS COMUNA DE OAXACA CONTRA O GOVERNADOR E OS GOVERNOS Trabalho de Conclusão de Curso de Comunicação Social - habilitação em Jornalismo Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) Departamento Comunicação Social (DCso) Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- Unesp Junho 2009 Bruno Gomes Terribas R.A. 430.498 [email protected] Ilustração: Pedro Migué Projeto gráfico e diagramação: Marília Ferrari Revisão: Aline Scarso Fotos: Bruno Terribas, Ilaria Gabbi, Silvia Chivis, James Daria, imagens copyleft Formato: 20 cm x 20 cm Mancha: 15cm x 15cm Tipologia: univers e caecilia Agradeço aos meus familiares queridos pela transmissão dos valores de justiça, igualdade e esperança. @s amig@s e camaradas acompanharam e incentivaram o percurso de lutas. À Aline, pelo carinho, atenção e apoio incondicionais. Marília e Pedro Migué que abraçaram a idéia e contribuíram com a comunicação visual. Às equipes do jornal e agência de notícias Brasil de Fato e Revista Caros Amigos pelas oportunidades. In memorian a Sérgio de Souza, personificação e exemplo de jornalismo ético. Aos Professores Maximiliano Martín Vicente (orientador), José Arbex Jr. e Igor Fuser pelo incentivo e confiança. @s valoros@s companheir@s mexican@s, brasileir@s e internacionalistas que abriram portas, corações e mentes: Pedro Carrano (Brasil de Fato), Cássio Brancaleone (IUPERJ), David Arriaga (UNAM), Víctor Raúl Martínez Vásquez (UABJO), Piticuy, Waldo Lao Sánchez; Miguel Cruz Moreno (CIPO-RFM); Diana Denham (Coletivo C.A.S.A.); Cástulo López Pacheco (Codep) e María del Cármen López Altamirano. 8 Dedico aos valentes povos mexicanos de Oaxaca, que não deixam de lutar para manter vivo o sonho de um governo obrero, campesino e popular. O sangue, o suor e as lágrimas derramadas não serão em vão. A todos os presos políticos de Oaxaca, do México e do mundo: LIBERDADE! LA APPO VIVE 12 VINGANÇA NO 14 DE JUNHO REBELDE 45 A LIÇÃO DOS PROFESSORES 53 MEIOS PARA LUTAR 67 SE A MULHER AVANÇA NÃO HÁ HOMEM QUE RETROCEDA 81 APPO: TODO PODER AO POVO 89 NOSSOS SONHOS NÃO CABEM EM SUAS URNAS 99 A DIGNIDADE QUE BLOQUEIA RUAS E ABRE CAMINHOS 113 500 KM PELA DIGNIDADE DOS POVOS 125 ARTE NOVA E LIVRE 137 PALAVRAS AO VENTO 149 BARBÁRIE INAUDITA 161 A INTIFADA DO SUL MEXICANO 171 O TERMIDOR OAXAQUENHO 183 LA LUCHA SIGUE 196 CRONOLOGIA 200 SIGLAS 204 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 206 Chego à Oaxaca (distante mais de 500 km ao sul da capital Cidade do México) na noite de segunda- LA APPO VIVE feira, 24 de novembro de 2008. A escolha da data não havia sido proposital, mas desembarco a tempo de participar de um protesto importante, que aconteceria na manhã do dia seguinte. A chamada Megamarcha foi convocada pela Assembleia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) e o sindicato docente Setor 22 para relembrar o segundo aniversário da brutal repressão contra o levante de 2006. A inves- tida violenta das tropas da Polícia Federal Preventiva (PFP) sobre um ato pacífico em 25 de novembro daquele ano marcaria o fim dos mais quase seis meses de predominância da APPO sobre o Estado. Dois anos depois, o clamor essencial do movimento social e do povo segue sendo o mesmo de 2006: Fuera [governador] Ulises Ruiz!. O caminho do centro Oaxaca até o município de Trinidad de Viguera (de onde a marcha partiria) é feito de ônibus. São apenas sete quilômetros, mas o tempo de percurso leva 30 minutos. O trânsito é pesado. Motivo: a imensa quantidade de pessoas que se deslocam para participar do ato já bloqueia a rodovia federal. O demorado trajeto não me incomoda. Muita coisa me salta aos olhos. São variadas as evidências da última histórica jornada de lutas deste que é um dos estados mais pobres da República Mexicana. Uma pichação diz: barricadas en pie de lucha. Há propagandas eleitorais – antigas e novas – por todos os lados: Oaxaca Objetivo 2009 – Território PRI e Gracias por tu voto, PRI - Comitê Directivo Estatal. Acostumado a participar de manifestações no Brasil, em sua maioria mais representativas do que “de massas”, tenho a impressão de que aquelas centenas de pessoas que se concentram no Monu- mento a Juárez serão o contingente final de participantes daMegamarcha . Ali estão posicionados professores (em paralisação de aulas naquele dia), estudantes e moradores dos bairros – vizinhos e afastados – sob o forte calor do outono oaxaquenho. Uma hora depois, quando a caravana parte, já são 100 mil os presentes. Posiciono-me próximo ao bloco dianteiro, composto por professores, onde permaneço observando e registrando a passagem dos demais grupos. As representações de maestros de todas as regiões do esta- do se sucedem caminhando a minha frente: Cañada, Costa, Istmo, Mixteca, Sierra, Tuxtepec, Valles Centra- les. Os professores e seu sindicato têm histórico de 26 anos de de democratização de suas estruturas decisórias e constituem a mais numerosa entidade do movimento social do estado, com uma base de 70 mil trabalhadores. Atrás deles, passam comitivas das entidades sindicais de outras categorias. Avançam também algumas bandas de fanfarra, animando os presentes. Muitos se postam nas mar- gens da rodovia para aplaudir os manifestantes. Sobressai uma faixa: Libertad a todos los presos políticos. 16 17 Muitas trazem dizeres contra reformas privatizantes na educação pública, e outra parte detona Ulises principal estratégia de pressão do movimento grevista iniciado em maio de 2006, cujas reivindicações Ruiz. Os grupos que vão por último são os de organizações sociais e partidos políticos. diziam respeito a questões econômicas da categoria docente, somadas a outras de caráter social des- tinadas aos discentes. Permaneço cerca de uma hora no Monumento a Juarez para observar a passagem de todos os blocos. Sem setor definido na massa, caminham grupos de jovens encapuzados escrevendo com spray nas Na madrugada do dia 14 de junho é colocado em ação um plano atroz: a mando do governo de Ulises paredes as palavras de ordem 25 de noviembre, ni perdón, ni olvido [esquecimento], ¡APPO vive! e Ulises, Ruiz, milhares de policiais estaduais desalojam violentamente os 30 mil ocupantes que estavam dor- la cuenta esta pendiente [a acertar], entre outras que fazem menção à data. Sobre uma passarela no mindo em barracas nas dezenas de ruas do Centro Histórico. caminho, avista-se uma grande placa do governo municipal que recebe os visitantes: Oaxaca de Juárez, Patrimônio de La Humanidade: Bienvenido. Ao lado uma faixa feita à mão protesta: Por la amnistía general O contragolpe popular vitorioso na manhã do mesmo dia, somada à indignação pelos seguidos abu- para todos los presos políticos y de conciencia. Nas paredes do caminho, se rabiscam menções a baluartes sos de poder do chefe do executivo estadual, propiciam a criação de uma frente única de dezenas de do pensamento socialista mundial: ¡Viva la Revolución Permanente – León Trotsky! e Hay dos tipo de maes- organizações políticas e sociais de todo o estado, apoiada na mobilização de centenas de milhares de tros, los que educan para enajenar [alienar] y quienes educan para liberar – Paulo Freire”. oaxaquenhas e oaxaquenhos que atendem ao chamado das Megamarchas. Surge a Assembleia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) para exigir “Fora Ulises!”. Depois de duas horas de caminhada, alcançamos a praça central de Oaxaca, o zócalo. A monumental arquitetura colonial da cidade e a infra-estrutura de hotéis, bares e restaurantes – indicado nas me- A participação popular se expandiu pelo estado. A APPO, fórum oaxaquenho de organização das lutas, lhores revistas de roteiros turísticos – é sacudida pela chegada dos milhares de jovens, adultos e idosos se expande para uma perspectiva de “outro poder” frente às instituições desacreditadas e decadentes. que gritam as palavras de ordem ¡La APPO vive/ lucha sigue!, ¡Prensa, prensa, prensa/ Si tiene dignidad, A ideia é que o povo pode dirigir a si mesmo de maneira autônoma, organizar coletivamente sua vida nosotros le exigimos/ que diga la verdad!, ¡no has muerto, no has muerto/ no has muerto camarada/ Tu muerte, social e política. Misturam-se os aportes organizativos da tradição indígena e socialista, operária e tu muerte, tu muerte sera vengada!. camponesa. Em pleno ano de eleições para a Presidência da República, o estado de Oaxaca dividiu os holofotes com protestos multitudinários contra a fraude na contagem dos votos promovidos pelo Todo o restante do dia é preenchido com atividades políticas e culturais. Comício político seguido de candidato derrotado. apresentação teatral no zócalo, ritual de sanación indígena numa caminhada em silencio, celebração com música e compartilhamento de tortillas e um pouco de mezcal “para fortalecer o corpo e o espírito”. As três mil barricadas noturnas relembraram àquelas parisienses de 150 anos, contudo agora contam com um elemento tecnológico decisivo. É possível enviar os comunicados urgentes via mensagem de Animado pela recepção de en pie de lucha, dou partida no mês pesquisas, entrevistas, participação texto, ou ligação, através de telefones celulares, para um eficaz articulador comunicativo: as diversas em reuniões e atividades políticas, numa intensa convivência com o aguerrido povo oaxaquenho. O rádios ocupadas pelo movimento. As valentes mulheres oaxaquenhas tomam ainda outro meio de objetivo é estar imerso no cotidiano local para entender como se deu a história do que procuro com- comunicação, o canal de televisão do governo estadual. partilhar nesta obra: o ensaio de uma revolução
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