História De Portugal
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
Load more
Recommended publications
-
Redalyc.Nacionalismo E Antiliberalismo Em Portugal. Uma Visão Histórico-Política (1820-1940)
Historia Crítica ISSN: 0121-1617 [email protected] Universidad de Los Andes Colombia Castro Leal, Ernesto Nacionalismo e antiliberalismo em Portugal. Uma visão histórico-política (1820-1940) Historia Crítica, núm. 56, abril-junio, 2015, pp. 113-135 Universidad de Los Andes Bogotá, Colombia Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=81138621006 Cómo citar el artículo Número completo Sistema de Información Científica Más información del artículo Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Página de la revista en redalyc.org Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto 113 Nacionalismo e antiliberalismo em Portugal. Uma visão histórico-política (1820-1940)Ï Profesor Asociado del Departamento de Historia e investigador del Centro de Historia de Facultad de Letras de la Universidad de Lisboa (Portugal). Licenciado en Historia, magíster y doctor en Historia Contemporánea de la misma Universi- dad. Entre sus publicaciones recientes se encuentran: Partidos e Programas. O Campo Partidário Republicano Português (1910-1926) (Coimbra: Imprensa da Universidade Ernesto de Coimbra, 2008); “Abel Varzim, o Catolicismo Social e a Crítica dos Totalita- Castro Leal rismos”, en Poder e Moralidade. O Totalitarismo e outras Experiências Anti-liberais na Mo- dernidade, ed., José Maurício de Carvalho (São Paulo: Annablume/Universidade Federal de São João del Rei, 2012), 91-104; “Modernistas Portugueses e Ideias de Europa. Entre o Cosmopolitismo e o Nacionalismo”, en Repensar a Europa. Europa de Longe, Europa de Perto, eds., José Eduardo Franco, Beata Cieszynska y Teresa Pin- heiro (Lisboa: Gradiva, 2013), 131-138. [email protected] Artículo recibido: 03 de febrero de 2014 Aprobado: 12 de junio de 2014 Modificado: 18 de junio de 2014 DOI: dx.doi.org/10.7440/histcrit56.2015.05 Ï El presente artículo es producto de una pesquisa mayor titulada “Nacionalismo e Antiliberalismo em Portugal, 1789-1945”, la cual no recibió ningún tipo de financiamiento. -
Planting Power ... Formation in Portugal.Pdf
Promotoren: Dr. F. von Benda-Beckmann Hoogleraar in het recht, meer in het bijzonder het agrarisch recht van de niet-westerse gebieden. Ir. A. van Maaren Emeritus hoogleraar in de boshuishoudkunde. Preface The history of Portugal is, like that of many other countries in Europe, one of deforestation and reafforestation. Until the eighteenth century, the reclamation of land for agriculture, the expansion of animal husbandry (often on communal grazing grounds or baldios), and the increased demand for wood and timber resulted in the gradual disappearance of forests and woodlands. This tendency was reversed only in the nineteenth century, when planting of trees became a scientifically guided and often government-sponsored activity. The reversal was due, on the one hand, to the increased economic value of timber (the market's "invisible hand" raised timber prices and made forest plantation economically attractive), and to the realization that deforestation had severe impacts on the environment. It was no accident that the idea of sustainability, so much in vogue today, was developed by early-nineteenth-century foresters. Such is the common perspective on forestry history in Europe and Portugal. Within this perspective, social phenomena are translated into abstract notions like agricultural expansion, the invisible hand of the market, and the public interest in sustainably-used natural environments. In such accounts, trees can become gifts from the gods to shelter, feed and warm the mortals (for an example, see: O Vilarealense, (Vila Real), 12 January 1961). However, a closer look makes it clear that such a detached account misses one key aspect: forests serve not only public, but also particular interests, and these particular interests correspond to specific social groups. -
Efervescência Estudantil Estudantes, Acção Contenciosa E Processo Político No Final Do Estado Novo (1956-1974)
Universidade de Lisboa Instituto de Ciências Sociais Efervescência Estudantil Estudantes, acção contenciosa e processo político no final do Estado Novo (1956-1974) Guya Accornero Doutoramento em Ciências Sociais Especialidade de Sociologia Histórica 2009 Universidade de Lisboa Instituto de Ciências Sociais Efervescência Estudantil Estudantes, acção contenciosa e processo político no final do Estado Novo (1956-1974) Guya Accornero Doutoramento em Ciências Sociais Especialidade de Sociologia Histórica Tese orientada pelo Prof. Doutor Manuel Villaverde Cabral 2009 Tese financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), fundos nacionais do Ministério da Ciência Tecnologia e o Ensino Superior (MCTES), Referência SFRH/BD/23008/2005 Ao meu avô, Mario Cantele e a todos aqueles que, como ele, lutaram para abrir espaços de democracia. Efervescência Estudantil Resumo O movimento estudantil, um dos mais activos contra o Estado Novo nas suas últimas décadas, intensificou-se a partir de 1956, quando os estudantes conseguiram bloquear a tentativa do Governo de pôr as associações académicas sob o seu controlo. Isso coincidiu com uma conjuntura internacional que provocou profundas consequências na política contenciosa. O XXº Congresso do PCUS, com as consequentes crises nos países satélites da União Soviética e com a eclosão do conflito com a China, e o Civil Rights Movements nos Estados Unidos, foram os elementos mais salientes. A nível interno, os seus efeitos foram amplificados pela campanha eleitoral do General Humberto Delgado em 1958 e pelo início da guerra colonial em 1961. Estes factores contribuíram para a emergência em Portugal de um amplo ciclo de protesto, que concorreu para a politização do sector estudantil e na sua fase final, caracterizada por uma forte repressão, para a radicalização da oposição política, com o aparecimento das primeiras formações maoístas. -
Evocações Da Patuleia Pedro Vilas Boas Tavares*
695 }1.45 Povo, soberania e liberdade «na balança da Europa». Evocações da Patuleia Pedro Vilas Boas Tavares* Numa sociedade cheia de «guardas da revolução», sempre prontos a avaliarem se alguém é suficientemente antifascista, liberal ou o que quer que seja, debitando hodiernos gregarismos neo-escolásticos, é grato encontrar- mos homens de princípios sólidos, pensando pela sua cabeça e sem desíg- nios de “fazerem a cabeça” ao próximo. Se, nesse caso, estamos perante alguém tão inteligente quanto humilde, tão sensato quanto generoso, capaz de ouvir, projetar e lutar, silenciosamente, por grandes causas de futuro, à escala da sua terra natal, do país e do género humano, então tem-se motivo sobejo para bendizer uma oportunidade infrequente e feliz… Como aquela que pessoalmente experimentamos ao conhecermos e ao reencontrarmos na Universidade Arnaldo de Pinho. * Universidade do Porto. Membro do Grupo de Investigação Sociabilidades, Práticas e Formas de Sentimento Religioso, da Unidade de I&D (FCT) CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Via Panorâmica s/n 4150-564, Porto, Portugal. [email protected] Humanística e Teologia. 33:2 (2012) 695-716 696 HUMANÍSTICA E TEOLOGIA O longo e extenso processo demoliberal em curso aconselha revisitação histórica. Desta feita, a ela recorremos com a mente num título que, marcado embora pelas paixões políticas sectárias do seu tempo, transporta consigo lições permanentes. Tal como em 1830 – com Garrett –, importa perceber -
A Construçao Do Conhecimento
MAPAS E ICONOGRAFIA DOS SÉCS. XVI E XVII 1369 [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19] [20] [21] [22] Apêndices A armada de António de Abreu reconhece as ilhas de Amboino e Banda, 1511 Francisco Serrão reconhece Ternate (Molucas do Norte), 1511 Primeiras missões portuguesas ao Sião e a Pegu, 1. Cronologias 1511-1512 Jorge Álvares atinge o estuário do “rio das Pérolas” a bordo de um junco chinês, Junho I. Cronologia essencial da corrida de 1513 dos europeus para o Extremo Vasco Núñez de Balboa chega ao Oceano Oriente, 1474-1641 Pacífico, Setembro de 1513 As acções associadas de modo directo à Os portugueses reconhecem as costas do China a sombreado. Guangdong, 1514 Afonso de Albuquerque impõe a soberania Paolo Toscanelli propõe a Portugal plano para portuguesa em Ormuz e domina o Golfo atingir o Japão e a China pelo Ocidente, 1574 Pérsico, 1515 Diogo Cão navega para além do cabo de Santa Os portugueses começam a frequentar Solor e Maria (13º 23’ lat. S) e crê encontrar-se às Timor, 1515 portas do Índico, 1482-1484 Missão de Fernão Peres de Andrade a Pêro da Covilhã parte para a Índia via Cantão, levando a embaixada de Tomé Pires Alexandria para saber das rotas e locais de à China, 1517 comércio do Índico, 1487 Fracasso da embaixada de Tomé Pires; os Bartolomeu Dias dobra o cabo da Boa portugueses são proibidos de frequentar os Esperança, 1488 portos chineses; estabelecimento do comércio Cristóvão Colombo atinge as Antilhas e crê luso ilícito no Fujian e Zhejiang, 1521 encontrar-se nos confins -
Cultos E Cultuantes No Sul Do Território Actualmente Português Em Época Romana (Sécs
UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS Cultos e cultuantes no Sul do território actualmente português em época romana (sécs. I a. C. – III d. C.) Uma aproximação à sociologia das religiões SÍLVIA MONTEIRO TEIXEIRA DISSERTAÇÃO MESTRADO EM ARQUEOLOGIA 2014 2 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS Cultos e cultuantes no Sul do território actualmente português em época romana (sécs. I a. C. – III d. C.) Uma aproximação à sociologia das religiões SÍLVIA MONTEIRO TEIXEIRA DISSERTAÇÃO ORIENTADA PELO PROF. DOUTOR AMÍLCAR GUERRA MESTRADO EM ARQUEOLOGIA 2014 3 4 Resumo Enquanto expressão simbólica da experiência sociocultural, o fenómeno religioso pode ser encarado como uma ponte que nos aproxima do melhor conhecimento das vivências das sociedades, nos seus respectivos contextos espácio-temporais. Não constituem então excepção as comunidades habitantes do Sul do território actualmente português durante a ocupação romana alto-imperial (sécs. I a. C. - III d. C.), que nos deixaram, como testemunho das suas percepções e comportamentos, um conjunto de epígrafes votivas que, embora modestas em número, detêm algum potencial informativo no que respeita aos cultos e divindades veneradas por estes indivíduos, bem como ao seu estatuto socioeconómico. Por seu lado, esta óptica de análise apresenta-se também relevante na abordagem ao processo de romanização da realidade geográfica e humana sobre a qual incide este trabalho, nos seus dois âmbitos de análise, o urbano e o rural, que foram comparados entre si quer no domínio da representação dos cultos e divindades, quer das formas de identificação e expressão dos cultuantes na epigrafia votiva. Estas duas vias de análise permitiram-nos então confirmar não apenas a maior representatividade do elemento romano face ao indígena, como tem vindo a ser proposto para o território analisado, mas também a coexistência harmoniosa de ambos, dada como característica da Lusitânia, e ainda a complexidade do conceito de romanidade; sustentando a ideia da relevância da análise dos fenómenos religiosos para a compreensão da vivência humana. -
The Engine of the Republic: the Presidential Cars PRESENTATION
The Engine of the Republic: The Presidential Cars PRESENTATION The museum collection The Engine of the Republic – The Presidential Cars came about as a result of a challenge issued by the Museum of Transport and Communications to the Museum of the Presidency of the Republic. The challenge, which was immediately accepted, was to create a permanent exhibit that would make it possible for the public to visit, assembled and preserved, one of the most important collections of cars in the country: those that have been in the service of its presidents since the founding of the Republic, over 100 years ago. This collection also reflects an awareness that the vehicles exhibited here are part of a historical heritage. As such, they are no longer disposed of once decommissioned, but become part of the collection of the Museum of the Presidency of the Republic. The job of recording, locating and recovering the cars that were used by the presidents of the Republic, an ongoing task, has been a priority of the Museum of the Presidency of the Republic practically since its inception, as already demonstrated by a group of temporary exhibitions: beginning in 2004, to coincide with the opening of the Museum of the Presidency of the Republic, and continuing over the course of subsequent years, in Porto, Lisbon, Figueira da Foz and Guimarães. Siting this collection in Porto also contributes to the Museum of the Presidency of the Republic’s aim of decentralising its activity, bringing part of its collection to the north of the country, a region with a great tradition of car collecting. -
Livro Diogo Do Couto DIGITAL
DIOGO DO HISTÓRIA E INTERVENÇÃO POLÍTICA DE UM ESCRITOR POLÉMICO Edição coordenada por Rui Manuel Loureiro e COUTO M. Augusta Lima Cruz Título: Diogo do Couto: história e intervenção política de um escritor polémico Autores: Rui Manuel Loureiro; Maria Augusta Lima Cruz; & outros Capa: António Pedro sobre Retrato de Diogo do Couto, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa Design gráfico: Mena Machado © 2019, Autores Edições Húmus, Lda., 2019 Apartado 7081 4764-908 Ribeirão – V. N. Famalicão Telef.: 926 375 305 [email protected] ISBN: 978-989-755-403-2 Impressão: Paplemunde 1ª edição: Maio 2019 Depósito legal: 454631/19 Apoios: Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes Rua Dr. Estêvão de Vasconcelos, 33 8500-656 Portimão Centro de Humanidades FCSH – Universidade Nova de Lisboa / Universidade dos Açores Avenida de Berna, 26-C 1069-061 Lisboa Fundação para a Ciência e a Tecnologia Avenida D. Carlos I, 126 1249-074 Lisboa Esta publicação teve o apoio do CHAM (NOVA FCSH—UAc) através do projecto estratégico financiado pela FCT (UID/HIS/04666/2019) ÍNDICE NOTA DE ABERTURA ......................................................................................................... 7 DIOGO DO COUTO – VIDA ................................................................................................ 11 Maria Celeste Moniz – Diogo do Couto: Percurso de uma vida e perfil de uma identidade ............................................................................................. 13 José Manuel Garcia – Diogo do Couto cronista e guarda-mor da Torre -
The Political History of Nineteenth Century Portugal1
The Political History of Nineteenth Century Portugal1 Paulo Jorge Fernandes Autónoma University of Lisbon [email protected] Filipe Ribeiro de Meneses National University of Ireland [email protected] Manuel Baiôa CIDEHUS-University of Évora [email protected] Abstract The political history of nineteenth-century Portugal was, for a long time, a neglected subject. Under Salazar's New State it was passed over in favour of earlier periods from which that nationalist regime sought to draw inspiration; subsequent historians preferred to concentrate on social and economic developments to the detriment of the difficult evolution of Portuguese liberalism. This picture is changing, thanks to an awakening of interest in both contemporary topics and political history (although there is no consensus when it comes to defining political history). The aim of this article is to summarise these recent developments in Portuguese historiography for the benefit of an English-language audience. Keywords Nineteenth Century, History, Bibliography, Constitutionalism, Historiography, Liberalism, Political History, Portugal Politics has finally begun to carve out a privileged space at the heart of Portuguese historiography. This ‘invasion’ is a recent phenomenon and can be explained by the gradual acceptance, over the course of two decades, of political history as a genuine specialisation in Portuguese academic circles. This process of scientific and pedagogical renewal has seen a clear focus also on the nineteenth century. Young researchers concentrate their efforts in this field, and publishers are more interested in this kind of works than before. In Portugal, the interest in the 19th century is a reaction against decades of ignorance. Until April 1974, ideological reasons dictated the absence of contemporary history from the secondary school classroom, and even from the university curriculum. -
Os Reis Da Casa De Bragança Decadencia E Na Queda Da
OS REIS DA CASA DE BRAGANÇA DECADENCIA E NA QUEDA DA MONARQUIA PORTUGUESA NO ULTIMO SÉCULO: 1810-1910 by JANET SUSAN LADNER B.A., University of British Columbia, 1940 R.N., Vancouver General Hospital, 1943 B.N.S., University of British Columbia, 1944 THESIS SUBMITTED IN PARTIAL FULFILLMENT OF THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF MASTER OF ARTS in THE FACULTY OF ARTS Department of Hispanic Studies We accept this thesis as conforming to the required standard THE UNIVERSITY OF BRITISH COLUMBIA May, 1977 @ Janet Susan Ladner, 1977 In presenting this thesis in partial fulfilment of the requirements for an advanced degree at the University of British Columbia, I agree that the Library shall make it freely available for reference and study. I further agree that permission for extensive copying of this thesis for scholarly purposes may be granted by the Head of my Department or by his representatives. It is understood that copying or publication of this thesis for financial gain shall not be allowed without my written permission. Department of Hispanic Studies The University of British Columbia Vancouver 8, Canada May, 1977. Date ) OS RETS DA CASA DE BRAGANÇA NA DECADÊNCIA E NA QUEDA DA MONARQUIA PORTUGUESA NO ULTIMO SÉCULO: 1810-1910. ABSTRACTO PROFOSITO . A Monarquia portuguesa, que éxistia desde 11^3, caiu em 1910, e veio a substituir-se por uma republica. O estudo desta caída - as suas origens, a sua trajectória, o seu pessoal, quer nativo quer estrangeiro, etc. - e complexo e extensivo. Portanto, os limites desta tese se confinam arbitrariamente ao papel dos últimos nove reis da Casa de Bragança, quer fossem culpados, quer vítimas da desgraça, a partir do ano 1810 (data tam- bém arbitraria), quando já se evidenciava um desequilíbrio monárquico originado nas Guerras Peninsulares de Napoleão. -
Garcia Da Orta
GARCIA DA ORTA HIS LEARNED WORK “COLOQUIOS DOS SIMPLES E DROGAS HE COUSAS MED ICINAIS DA INDIA,” THE FIRST MEDICAL BOOK TO BE PRINTED IN INDIA, PUBLISHED IN GOA IN 1563. By D. V. S. REDDY VIZAGAPATAM, INDIA Life and Times This seems to be the extent of the country that he visited. He does not appear to have ARCIA da Orta, the first been at Bijapur or Bijayanagar in the European physician to Deccan, though he often mentions those study and write on the places, and he knew nothing of Bengal, drugs of India, was born Berar, or the kingdom of Delhi. The great about 1490, at Elvas in Portugal,physician was had a house and garden with educatedG in Spanish universities, study- many medicinal herbs at Goa; about 1554 ing both at Salamanca and at Alcala de he was granted a long lease of the island of Henares, from 1515 to 1525. After his Bombay, which he sublet. His tenant was return to Portugal in 1526, he was for Simao Toscano, who brought to Goa with some years a village doctor at Castello the rent, presents of mangoes and other fruits. He was in practice for many years, de Vide, a town near his native place. and after his friend, de Sousa left India, Through the influence of his patrons, was physician to the viceroy, Pedro Masca- he was appointed lecturer in Lisbon renhas, 1554 to 1555. Garcia da Orta con- University in 1532 and continued to tinually added to the great store of erudi- hold that appointment till 1534, when tion he brought with him to India. -
Uma História Do Jornalismo Em Portugal Até Ao 25 De Abril De 1974
Uma história do jornalismo em Portugal até ao 25 de Abril de 1974 Jorge Pedro Sousa (Universidade Fernando Pessoa e Centro de Investigação Media & Jornalismo) [email protected] Em jeito de introdução... Desde a fundação da nacionalidade que houve dispositivos pré-jornalísticos em Portugal, como as crónicas (de que é exemplo a celebrada Crónica de D. João I, de Fernão Lopes) e as cartas. Na segunda metade do século XVI começaram a ser editadas folhas noticiosas ocasionais de temas variados, algumas das quais sob a forma de pequenos livros. Nesse plano, Portugal acompanhou aquilo que se ia passando nos restantes países europeus. Do mesmo modo, tal como aconteceu noutros países da Europa, o século XVII trouxe a Portugal a novidade do jornalismo periódico. O seu primeiro indício foi a publicação ocasional de duas relações pluritemáticas de notícias, em 1626 e 1628, mas, em 1641, graças à necessidade de propagandear a Restauração da Independência, começou a circular no país o primeiro jornal periódico português: a Gazeta. 1. A génese do jornalismo periódico em Portugal A primeira relação portuguesa pluritemática de notícias impressa, pelo menos a primeira das que sobreviveram, foi a Relação Universal do que Succedeu em Portugal e Mais Provincias do Occidente e Oriente, desde o mês de Março de [1]625 até todo Setembro de [1]626, redigida por Manuel Severim de Faria e extraída de um conjunto de relações manuscritas do mesmo autor, reunidas na obra História Portuguesa e de Outras Províncias do Ocidente, Desde o Ano de 1610 Até o de 1640 da Feliz Aclamação d’El Rei D.