Frederico Morais E a Arte Brasileira Em Três Momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012)

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Frederico Morais E a Arte Brasileira Em Três Momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES FERNANDO AUGUSTO OLIVA Um crítico em mutação: Frederico Morais e a arte brasileira em três momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012) São Paulo 2017 FERNANDO AUGUSTO OLIVA Um crítico em mutação: Frederico Morais e a arte brasileira em três momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012) Versão corrigida Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Artes Visuais, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Artes Visuais. Orientador: Prof. Dr. Tadeu Chiarelli São Paulo 2017 Nome: OLIVA, Fernando Augusto Título: Um crítico em mutação: Frederico Morais e a arte brasileira em três momentos (1966-1973; 1974-1984; 1985-2012) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Artes Visuais. Aprovado em: 4 de agosto de 2017. Banca Examinadora Prof. Dr. Ana Cândida de Avelar Instituição: Universidade de Brasília (UnB) Prof. Dr. Heloísa Espada Instituição: Insituto Moreira Sales (IMS) Prof. Dr. Luiz Claudio Mubarac Instituição: Universidade de São Paulo (USP) Prof. Dr. Mirtes Marins de Oliveira Instituição: Universidade Anhembi-Morumbi (UAM) RESUMO O interesse desta tese reside na persistência da questão da “arte brasileira” na crítica de Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) em três períodos distintos de sua produção, os quais nomeio, de acordo com o comportamento de seu discurso: “Contestação” (1966-1973), “Dúvidas” (1974-1984) e “Conciliação” (1985-2012). Parte-se do fato de que a formulação de um debate em torno da definição do que seria uma “arte brasileira” surgiu ainda no século XIX – embora já tivesse se delineado em termos literários no século anterior – e foi se transformando com o passar do tempo, mantendo-se vivo, porque ainda em discussão, durante o século seguinte. Nesse contexto, procurou-se identificar, na produção de Frederico Morais, a sobrevivência da questão do nacional e, ainda, mostrar de que maneira ele se utiliza de uma prática constante de revisão da história – por meio de textos publicados na imprensa, mas também manuais, cronologias e “enciclopédias” – para manter essa discussão em pauta. No Capítulo 1 (“Contestação”) analiso o primeiro período de sua crítica de arte, caracterizado pela adoção de um discurso assertivo e militante, em defesa de uma “arte brasileira” como um espaço privilegiado para a experimentação e a resistência. Nessa época, ele apoia incondicionalmente a “vanguarda brasileira”, movimento que, segundo o autor, estaria sediado no Rio de Janeiro, expandindo- se a partir da antiga capital para o restante do país. No Capítulo 2 (“Dúvidas”) trato de sua fase de transição, em que se revela certo desencanto com a situação da vanguarda no Brasil. No Capítulo 3 (“Conciliação”) abordo o segundo período do crítico, quando se consolida o processo em que Frederico Morais abdica da defesa do “novo” enquanto principal saída para a “arte brasileira”, passando a revisar tanto suas posições como parte significativa da história da arte brasileira. Nesse percurso, seus vai adotando posturas mais conciliatórias, menos intransigentes para o que entende como possibilidades de uma produção artística de caráter brasileiro. Esta tese procurou demonstrar que é possível encontrar ecos do desejo por uma arte nacional em críticas, ensaios e artigos que atravessam as três fases do percurso de Morais. Buscou ainda apontar as contradições e fragilidades que surgiram entre duas posturas distintas do crítico em relação à produção artística do período no país: uma, a escolha pelo que seria “genuinamente nacional”, aproximando-se de algo que singularizasse a arte produzida no Brasil em relação àquela que se apresentava assertivamente como internacional; outra, colocando- se contra o risco do isolamento, do atraso e do descompasso em relação ao mundo, adotava a opção por se deixar levar pelas correntes artísticas que vinham dos Estados Unidos e Europa. Palavras-chave: arte brasileira; crítica de arte; identidade nacional (arte); modernismo (arte); Frederico Morais; arte e política; arte de vanguarda; arte e censura. ABSTRACT The interest of this thesis lies in the persistence of the question of Brazilian art in the criticism produced by Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) in three distinct periods of his production, which I have named, according to the behavior of his discourse, as “Contestation” (1966-1973), “Doubts” (1974-1984) and “Conciliation” (1985-2012). The starting point resides in the debate formulated around the definition of what Brazilian art is, which emerged in the nineteenth century — although it had already been delineated in literary terms in the previous century —, a debate that changed over time, kept alive in discussion throughout the following century. In this context, the thesis aims to identify the survival of this question of the national in Morais’ production. It also proposes to show — through texts published in the press, but also in chronologies, manuals and “encyclopedias” — how he makes constant use of historical revision to keep the discussion relative to Brazilian art on the agenda of public debate. In Chapter 1, I analyze his first period, characterized by the assertive and militant discourse adopted in defense of Brazilian art as a privileged space for experimentation, resistance and, above all, for the avant-garde. In his view, this movement was based in Rio de Janeiro, expanding from the former capital to the rest of the country. In Chapter 2, I deal with his transitional period, which reveals a certain disenchantment with the situation of the avant-garde in Brazilian art. In Chapter 3, I address the critic’s second period, which consolidates the process in which Morais abdicates the defense of the “new” as the principal “way ahead” for Brazilian art, and comes to revise not only his positions, but a significant part of the history of the Brazilian art as well. Over the course of time, Morais gradually adopts positions that are less intransigent and more conciliatory regarding what he understands as possibilities for an artistic production with Brazilian character. This thesis has attempted to demonstrate the possibility of finding echoes of this desire for a national art in criticism, essays and articles that intersect the three phases in the trajectory of Frederico Morais. It has also sought to indicate the contradictions and fragilities that emerged between two distinct stances adopted by the critic in relation to the period’s artistic production: the option for what could be considered “genuinely national”, making advances in the direction of something that would singularize it in relation to an art that presents itself assertively as international; or the option to counter the danger of isolation, backwardness and being out-of-step with the world, by choosing to be carried along by the artistic currents imported from the United States and Europe. Keywords: Brazilian art; art criticism; national identity (art); modernism (art);Frederico Morais; art and politics; avant-garde art; art and censorship. Para Amanda, Antonio e Ana Agradecimentos Tadeu Chiarelli, meu orientador Ana Cândida Avelar, Heloísa Espada, Luiz Claudio Mubarac e Mirtes Marins de Oliveira, membros da banca julgadora Edmundo Leite, arquivo O Estado de S.Paulo Ivani Di Grazia Costa, Centro de Documentação do MASP Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP Jonathan de Brito Faria, Centro de Memória, Documentação e Referência do Itaú Cultural Funcionários dos arquivos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Biblioteca Nacional, Arquivo Público de Belo Horizonte, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade Luiza Andrade Um agradecimento especial para Ruth Adele Dafoe Mariana Leme Juliana Bitelli Sandra Brazil Dércio, Lázara e Ronaldo Oliva Sumário Introdução ............................................................................................................ 1 Capítulo 1 …………............……………………………………………..……………..….…….… 25 Primeiro momento do crítico (1966-1973): “Contestação” Discurso assertivo e militante em defesa de uma arte brasileira enquanto experimentação e resistência. A relação entre vanguarda e identidade nacional Capítulo 2 ………………………………………………………..……………………………….…… 61 Fase de transição (1974-1984): “Dúvidas” Desencanto com a vanguarda. Interesse pela América Latina e pela produção “regional” Capítulo 3 …………………………………………………………………………………….….… 105 Segundo momento do crítico (1985-2012). “Conciliação” Institucionalização: Banerj, Itaú, Sudameris e Soraia Cals. Discurso busca moderação. Desejo de revisão histórica da arte brasileira se consolida, voltado para a Semana de 1922. Instrumentalização das ideias de Mário de Andrade Considerações finais ..................................................................................... 208 Bibliografia ...................................................................................................... 223 Introdução O objetivo desta tese é analisar a persistência da questão da “arte brasileira” na produção de Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) em três momentos distintos de sua trajetória, entre os anos de 1966 e 2012. Esses períodos são nomeados, neste estudo, da seguinte maneira: “Contestação” (1966-1973), “Dúvidas” (1974-1984) e “Conciliação” (1985- 2012), de acordo com o comportamento de seu discurso. Defendo ainda que esse discurso se relaciona com a posição do
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