Universidade Federal Do Paraná Jussara Farias De

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Universidade Federal Do Paraná Jussara Farias De UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ JUSSARA FARIAS DE MATTOS SALAZAR ARIANO SUASSUNA E O FAUSTO EM CENA: UMA TRAVESSIA NOS JARDINS DO DIABO CURITIBA 2010 JUSSARA FARIAS DE MATTOS SALAZAR ARIANO SUASSUNA E O FAUSTO EM CENA: UMA TRAVESSIA NOS JARDINS DO DIABO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Letras, Área de Concentração em Estudos Literários, Universidade Federal do Paraná, como parte das exigências do título de Mestre em Estudos Literários. Orientador: Prof. Dr. Paulo Astor Soethe CURITIBA 2010 Para Janira, minha mãe, com quem aprendi a ler João, Mariana e Manuela, pelo amor Ariano Suassuna, querido mestre e amigo, pelo apoio, graça e intensidade Agradecimentos especiais Ao professor e amigo Paulo Astor Soethe, pela fé, generosidade e rigor Marcelo Sandmann, Moacir Amâncio, Alexandre Nóbrega, Maria e Zélia Suassuna, amigos que de maneira imprescindível contribuíram para a realização desta pesquisa Prof. Rodrigo Vasconcelos Machado, pelo espaço e diálogo dados à Pedra do Reino Idelette Muzart Fonseca dos Santos, pelo estímulo e acolhida À Capes, que apoiou a realização desta pesquisa A meu pai [In memorian] RESUMO Um livro abre-se para outros livros. Um livro reescreve-se com a voz e a mão do tempo. Escrever é acolher a infinita possibilidade existente no espaço da condição criativa entre aquele que escreve e o que lê, partes intimamente integradas à dimensão mítica; quando unidas, essas partes fundam a dimensão poética. O presente trabalho propõe a leitura de O Romance D’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta de Ariano Suassuna, a partir do mito fáustico e apreciando algumas obras que circundam o universo desse autor. Para este fim, nos serviremos do Fausto, Uma tragédia – Primeira Parte, de Goethe, como elemento significativo no processo de formação do escritor Ariano Suassuna, também enquanto leitor, sob a dinâmica da recepção criativa. Discute-se aqui o problema do “pacto com o demônio” na tentativa de compreender a obra literária como objeto constituído em um ambiente discursivo em diálogo com outras obras e contextos literários. Buscamos observar que, partindo da tradição estabelecida até o deslocamento empreendido na contemporaneidade, essas obras foram submetidas à ação criativa fundadora de novas ações e escrituras. Por fim, o corpus analisado serve de base à investigação de alguns aspectos éticos, estéticos e culturais entre os diferentes cenários que determinaram uma genealogia fáustica e seu papel, na constituição do Romance D’A Pedra do Reino e o Príncipe do sangue do Vai-e-Volta. Palavras-chave: Ariano Suassuna, A Pedra do Reino, Mito Fáustico, Leitura ABSTRACT A book opens itself to other books. A book rewrites itself with the voice and the hand of time. To write is to welcome the infinite possibility that exists in the creative condition space between the one who writes and the one who reads, parts intimately integrated to the mythical dimension; when united, these parts create poetic dimension. The present work purposes the reading of O Romance D’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta of Ariano Suassuna, from the Faustian myth, appreciating some works that surround the universe of this author. For this purpose, we will use Faust, A Tragedy - First Part of Goethe, as a significant element in the process of evolution of the writer Ariano Suassuna, also as a reader, in the dynamics of the creative reception. We discuss here the problem of the “pact with the devil” in attempt to comprehend the literary work as a constituted object in a discursive environment, in dialogue with other works and literary contexts. We also seek to observe that, from the established tradition and the displacement undertaken until contemporary times, these works were submitted to the creative action, founder of news actions and writings. Lastly, the analyzed corpus serves as a base to the investigation of some ethical, aesthetic and cultural aspects between the different scenarios that determined a Faustian genealogy and its part in the creation of the Romance D’A Pedra do Reino e o Príncipe do sangue do Vai-e-Volta. Key-words: Ariano Suassuna, A Pedra do Reino, Faustian Myth, Reading “Nobres Damas e Senhores ouçam meu canto espantoso: a doida desaventura de Sinésio, O Alumioso, o Cetro e sua Centelha na bandeira aurivermelha do meu Sonho perigoso!” Ariano Suassuna, O Romance da Pedra do Reino SUMÁRIO Introdução .................................................................................................... 10 PARTE I – A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS ...................................... 15 Capítulo 1 - Introdução ao Mito ................................................................... 16 1.1 Mito, morfologia e riso ................................................................ 16 1.2 Para além da memória: a voz escreve?...................................... 33 1.3 Dom Sebastião e a encantação do povo..................................... 41 1.4 Os jogos do diabo ....................................................................... 48 PARTE II – A DEMANDA FAUSTIANA ....................................................... 59 Capítulo 2 – O Caso dos Espelhos ............................................................. 60 2.1 Fausto e São Cipriano: onde o eu é um outro ............................. 60 2.2 Fausto e Goethe........................................................................... 75 2.3 Dr.Fausto, o popular ................................................................... 84 Capítulo 3- Uma Questão de Estilo ............................................................. 92 3.1 O reino aventuroso de Ariano Suassuna .................................... 92 3.2 Transculturação: um caso de Amor............................................. 97 3.3 O castelo literário no reino das dinâmicas culturais sertanejas.. 106 PARTE III – ESTILO RÉGIO ........................................................................114 Capítulo 4 - Os Castelos e a Travessia ........................................................116 4.1 O castelo Literário e o castelo de Pedra ......................................116 4.2 A pedra do Rei Enigmático ...........................................................127 4.3 Memória e figuração mágica.........................................................134 4.4 O pacto de Quaderna ...................................................................143 Conclusão ....................................................................................................151 Anexo: I - Entrevista de Ariano Suassuna à Jussara Salazar ..................................153 Referências bibliográficas.............................................................................166 10 INTRODUÇÃO O objeto central de discussão deste trabalho é o aproveitamento literário do tradicional motivo do pacto de Fausto com o demônio, um dos mitos que marcam a passagem do fim da Idade Média para a Era Moderna. Com base na leitura de A Pedra do Reino1, de Ariano Suassuna [*1927] e do Fausto I2, de Johann Wolfgang von Goethe [1749-1832]. Não pretendemos empreender uma análise comparativa das duas obras, mas articular considerações sobre a presença de figurações fáusticas no processo de criação do escritor Ariano Suassuna, a partir de sua recepção, como leitor, do Fausto I de Goethe. Refletiremos sobre algumas implicações e intertextualizações entre as duas obras, tomando como objeto de leitura a recorrência do personagem do diabo, bem como o problema do pacto com o demônio. Por fim, pretendemos que o corpus selecionado produza considerações sobre aspectos éticos, estéticos e culturais entre os diferentes cenários que determinaram uma genealogia fáustica em seu diálogo com algumas obras literárias e o Romance D‟A Pedra do Reino e o Príncipe do sangue do Vai-e-Volta. O interesse de Ariano Suassuna pelo Fausto de Goethe, confirmado pelo próprio escritor em entrevista que mantivemos em fevereiro de 1999 [publicada no Suplemento Literário de Minas e posteriormente na Gazeta do Povo, na ocasião da estréia da adaptação para o cinema de O Auto da Compadecida]3, bem como as discussões percebidas na leitura destes dois importantes autores, encorajaram nossa hipótese para a existência de um diálogo entre as duas obras. Também outras leituras vieram ratificar essa hipótese e complementar nossa pesquisa. Não buscamos, por exemplo, traçar pontos semelhantes entre Quaderna e Fausto, respectivamente os personagens em questão nos dois autores. Originariamente, tal diálogo, no entanto, explica-se mais pelas características inerentes ao próprio 1 Será utilizada ao longo do trabalho, para referência à obra O Romance D’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e Volta, a formulação mais sintética A Pedra do Reino. A indicação de páginas, que dispensará outras indicações, refere-se à 5. ed. da Editora José Olympio (Rio de Janeiro), de 2004. 2 Para referência à obra de Goethe, Fausto. Uma tragédia. Primeira Parte, será utilizada a designação Fausto I, como é corrente na crítica especializada. A indicação de páginas refere-se à edição de 2004, pela Editora 34 [São Paulo]. 3Duas outras entrevistas me foram concedidas por Ariano Suassuna em fevereiro de 2006 e em 27 de abril de 2009, a meu pedido e com o fim específico de conversar sobre temas e questões afeitas ao projeto e desenvolvimento desta dissertação. 11 discurso estabelecido nas obras e pelos relatos de cada uma, que propriamente por alguma bibliografia encontrada sobre o assunto. ―Não se pode duvidar de que a linguagem é um fato universal,
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