Língua Portuguesa Ensinomédio-2ºano Semana2.Pdf

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Língua Portuguesa Ensinomédio-2ºano Semana2.Pdf LÍNGUA PORTUGUESA Aula 02 – Língua Portuguesa (16/04/2020) Romantismo (2ª e 3ª geração da poesia) Turma: 2º Ano do Ensino Médio Acesso em: https://www.youtube.com/watch?v=5d5xXT9VhkQ 01. Leia o poema a seguir. Vagabundo Eu durmo e vivo ao sol como um cigano, Fumando meu cigarro vaporoso; Nas noites de verão namoro estrelas; Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso! Ando roto, sem bolsos nem dinheiro; Mas tenho na viola uma riqueza: Canto à lua de noite serenatas, E quem vive de amor não tem pobrezas. (...) (Álvares de Azevedo) A visão de mundo expressa pelo eu lírico nos versos de Álvares de Azevedo revela o(a) a) desequilíbrio do poeta adolescente e indeciso, que não é capaz de amar uma mulher nem a si próprio. b) valorização da vida boêmia que proporciona um outro tipo felicidade, desvinculada de valores materiais. c) postura acrítica que o poeta tem diante da realidade, seja em relação ao amor, seja em relação à vida social. d) lamento do poeta que leva a vida peregrina e pobre, sem bens materiais e nenhuma forma de felicidade. e) constatação de que a música é o único expediente capaz de levá-lo à obtenção de recursos materiais. 02. Leia o poema a seguir. Lembrança de morrer [...] Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto o poento caminheiro, - Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre sineiro [...] AZEVEDO, Álvares de. Poesias completas de Álvares de Azevedo. 7. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995. p. 37. Este fragmento mostra uma atitude escapista típica do romantismo. O eu lírico idealiza a) a vida como um ofício de prazer, destinado à fruição eterna. b) a morte como um meio de libertação do terrível fardo de viver. c) o tédio como a repetição dos fragmentos belos e significativos da vida. d) o deserto como um destino sereno para quem vence as hostilidades da vida. Leia o poema de Tobias Barreto. A Escravidão Se é Deus quem deixa o mundo Sob o peso que o oprime, Se ele consente esse crime, Que se chama escravidão, Para fazer homens livres, Para arrancá-los do abismo, Existe um patriotismo Maior que a religião. Se não lhe importa o escravo Que a seus pés queixas deponha, Cobrindo assim de vergonha A face dos anjos seus, Em delírio inefável, Praticando a caridade, Nesta hora a mocidade Corrige o erro de Deus! 03. Considerando a temática abordada no poema, é correto afirmar que ele se enquadra no movimento romântico a) condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com o poema Navio Negreiro, aborda a questão da escravidão no Brasil. b) indianista, a exemplo de Gonçalves Dias que, com o poema I – Juca Pirama, analisa a condição dos excluídos socialmente. c) ultrarromântico, a exemplo de Fagundes Varela que, com o poema Cântico do Calvário, mostra o sofrimento do negro no Brasil. d) condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com o poema Vozes d’África, exalta a força e a simpatia dos negros africanos. e) ultrarromântico, a exemplo de Casimiro de Abreu que, com o poema Meus oito anos, recorda a escravidão que conhecera na infância. GABARITO 01. [B] No poema “Vagabundo” de Álvares de Azevedo, o eu lírico valoriza a vida boêmia (“Fumando meu cigarro vaporoso;/ Nas noites de verão namoro estrelas”, “Canto à lua de noite serenatas”) ao mesmo tempo que se considera feliz por possuir riquezas que não estão associadas a bens materiais (“Ando roto, sem bolsos nem dinheiro”, “Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso!”), como se afirma em [B]. 02. [B] A morte como forma de libertação desta realidade mundana e sofrida era um dos temas mais caros da segunda geração romântica, sobretudo em Álvares de Azevedo. 03. [A] A poesia condoreira, vertente do Romantismo brasileiro da 3ª. Geração e que teve em Castro Alves seu representante mais ativo, usa como temática a denúncia da escravidão e a exaltação dos ideais democráticos, como acontece no poema “Navio Negreiro”. Em “Vozes de África”, ao contrário do que se afirma em D, o poeta compara a situação de liberdade e pujança em que viviam os negros na sua terra natal e a de opressão e violência em terras brasileiras, sob o jugo da escravidão. .
Recommended publications
  • E-Mail: [email protected]
    E.E. Prof. Antonio de Barros Serra Proª Sirlene- Português - 2ª SÉRIE F Roteiro para o 2º F- 2º BIMESTRE - Semana de 29 de junho a 03 de julho 1º - Estudo do Romantismo na Europa e no Brasil. Fazer o fichamento. Aluno pode xerocar os textos e colar no caderno, resposta no caderno. O caderno será visto por mim no retorno das aulas presenciais, NO ENTANTO, preciso que respondam os exercícios e me enviem no e-mail abaixo o mais breve possível, pois as usarei como nota de participação para fechamento de notas do 2º bimestre que termina no final de Julho. Podem fotografar as atividades e enviá-las VIA E-MAIL. e-mail: [email protected] No assunto: coloquem o nome, série e a atividade ( referente a semana )/bimestre R Whatsap- APENAS PARA TIRAR DÚVIDAS. Darei devolutivas apenas de 2ª a 6ª feira no horário das 10h até às 18h. Feriados, sábados e domingo não darei devolutivas. REFORÇO- NÃO ENVIAREI E NEM RECEBEREI ATIVIDADES VIA WHATSAP Assistam as aulas no Centro de Mídias –CMSP- ACESSEM O SITE ABAIXO - https://centrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/downloads/programacao/ No site há tutoriais de como baixar o aplicativo. Apenas façam anotação destas aulas no caderno. ATIVIDADE- 2º F- 2º BIMESTRE - Semana de 29 de junho a 03 de Julho Romantismo na Europa Na Europa, o romantismo data de 1760, no chamado pré-Romantismo, e se estendeu até o fim do século XIX. Foi um movimento prolífico em temática e autores, abordando desde amores inatingíveis às questões sociais. Por volta de 1820, o termo Romantismo já era amplamente usado em vários países europeus.
    [Show full text]
  • Um Estudo Das Edições E De Aspectos Do Circuito Da Obra De Henriqueta Lisboa
    RAQUEL CRISTINA BAÊTA BARBOSA “O MENINO POETA” EM DIFERENTES VERSÕES: um estudo das edições e de aspectos do circuito da obra de Henriqueta Lisboa. Belo Horizonte Faculdade de Educação UFMG 2013 RAQUEL CRISTINA BAÊTA BARBOSA “O MENINO POETA” EM DIFERENTES VERSÕES: um estudo das edições e de aspectos do circuito da obra de Henriqueta Lisboa Dissertação apresentada ao Programa de Pós – Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Educação. Orientadora: Profa. Dra. Isabel Cristina Alves da Silva Frade Linha de Pesquisa: Educação e Linguagem Belo Horizonte Faculdade de Educação UFMG 2013 Dissertação intitulada “O Menino Poeta em diferentes versões: um estudo das edições e de aspectos do circuito da obra de Henriqueta Lisboa” de autoria da mestranda Raquel Cristina Baêta Barbosa, analisada pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores: Profa. Dra. Isabel Cristina Alves da Silva Frade Faculdade de Educação – FaE/UFMG – Orientadora Prof. Dr. Luís Hellmeister de Camargo Profa. Dra. Aparecida Paiva Faculdade de Educação – FaE/UFMG Profa. Dr. Carlos Augusto Novais Faculdade de Educação – FaE/UFMG – Suplente Profa. Dra. Aracy Alves Martins Faculdade de Educação – FaE/UFMG - Suplente DEDICATÓRIA Aos meus pais, por sonharem comigo; À minha querida avó Carmen que partiu, mas me ensinou ter força para lutar pela vida e pelo amor; E ao que de bom estiver por vir nessa vida. AGRADECIMENTOS Ao longo do percurso desta etapa da vida, pude cultivar e viver diariamente o pensamento de que não existe sentido para a vida se não houver, partilhas, presença, ajuda e trocas de bons sentimentos! Sou grata a Deus por ter me dado o dom da vida, por se fazer presente em todos os momentos e por se revelar no melhor que existe dentro do meu coração.
    [Show full text]
  • Questoes-Romantismo-Enem.Pdf
    LISTA DE EXERCÍCIOS PARA O ENEM LITERATURA Dá-me a esperança com que o ser mantive! Romantismo Volve ao amante os olhos por piedade, 01 - (UESPI) O Romantismo brasileiro encerra determinadas Olhos por quem viveu quem já não vive! características próprias. Seja porque ele nasce quase AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, conjugado com a nossa Independência política e a criação 2000. do Estado-Nação, seja porque recaiu sobre os escritores pátrios a missão de construir parte da nossa identidade O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda nacional e cultural. Ainda sobre o Romantismo no Brasil e a geração romântica, porém configura um lirismo que o obra de José de Alencar, assinale a alternativa correta. projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é a.Iracema não só inaugurou o indianismo, como José de Alencar lhe deu continuidade ao escrever O Guarani e a) a angústia alimentada pela constatação da Ubirajara. irreversibilidade da morte. b.Iracema se enquadra dentro do chamado romance b) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante psicológico, que veio a ser cultivado por quase todos os da perda. romancistas brasileiros. c) o descontrole das emoções provocado pela autopiedade. c.A paisagem brasileira foi sempre um elemento secundário d) o desejo de morrer como alívio para a desilusão ou quase inexistente na obra de Alencar, particularmente amorosa. em Iracema. e) o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento. d.Os Timbiras é um poema épico escrito por Alencar. Neste, ele retoma muitos dos personagens que encontramos em 03 - (ENEM) No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a Iracema.
    [Show full text]
  • José De Alencar: “Sou Americano Para O Que Der E Vier”
    WESLEI ROBERTO CANDIDO JOSÉ DE ALENCAR: “SOU AMERICANO PARA O QUE DER E VIER” ASSIS 2010 WESLEI ROBERTO CANDIDO JOSÉ DE ALENCAR: “SOU AMERICANO PARA O QUE DER E VIER” Tese apresentada à Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP – Universidade Estadual Paulista para a obtenção do Título de Doutor em Letras (Área de Conhecimento: Literatura e Vida Social). Orientador: Luiz Roberto Velloso Cairo ASSIS 2010 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da F.C.L. – Assis – UNESP Candido, Weslei Roberto C217j José de Alencar: “sou americano para o que der e vier” / Weslei Roberto Candido. Assis, 2010 280 f. Tese de Doutorado – Faculdade de Ciências e Letras de Assis – Universidade Estadual Paulista. Orientador: Luiz Roberto Velloso Cairo 1. Alencar, José de, 1829-1877. 2. Literatura comparada. 3. Americanismos. 4. Romantismo. 5. Nacionalismo na literatura. I. Título. CDD 809 869.93 4 Aos companheiros de viagem, “lectores cómplices” do livro de minha vida ainda em processo de escrita: Minha mãe Claudete, meu irmão Euspleslei e minha esposa Daniela. Mas todos podem ser lidos pelo esquema do Aleph. 5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter colocado as pessoas certas no meu caminho e ter me dado capacidade e força de trabalho suficiente para levar a cabo esta Tese até o fim. Em segundo lugar, agradeço ao professor Luiz Roberto Velloso Cairo que me acompanhou desde a graduação em Letras em 1997, depois durante a iniciação científica e em seguida no meu Mestrado, no qual comecei a delinear melhor o que pensava sobre americanidade em Fagundes Varela, tendo paciência com meus lapsos textuais e dificuldades ao abordar o tema e, por ser novamente meu Orientador na Tese de Doutorado, quando acreditou ser possível que eu realizasse um trabalho sobre a americanidade em José de Alencar, pois de certa forma herdei esta preocupação americanista voltada para o século XIX inspirado em sua constante preocupação em estabelecer laços entre a literatura romântica brasileira e o lado hispânico.
    [Show full text]
  • A Transcendência Pela Natureza Em Álvares De Azevedo
    ALEXANDRE DE MELO ANDRADE A TRANSCENDÊNCIA PELA NATUREZA EM ÁLVARES DE AZEVEDO Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para a obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Linha de Pesquisa: Teorias e Crítica da Poesia Orientador: Prof. Dr. Antônio Donizeti Pires Bolsa: CAPES ARARAQUARA – SP 2011 2 Andrade, Alexandre de Melo A transcendência pela natureza em Álvares de Azevedo Alexandre de Melo Andrade – 2011 217 f.; 30 cm Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara Orientador: Antônio Donizeti Pires 1. Álvares de Azevedo (1832-1851) 2. Literatura brasileira 3. Poesia brasileira 4. Crítica literária I. Título 3 ALEXANDRE DE MELO ANDRADE A TRANSCENDÊNCIA PELA NATUREZA EM ÁLVARES DE AZEVEDO Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para a obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Linha de Pesquisa: Teorias e Crítica da Poesia Orientador: Prof. Dr. Antônio Donizeti Pires Bolsa: CAPES Membros componentes da Banca Examinadora: ________________________________ Prof. Dr. Antônio Donizeti Pires (Orientador) ________________________________ Prof. Dr. Adalberto Luis Vicente ________________________________ Prof. Dra. Karin Volobuef ________________________________ Prof. Dr. Jaime Ginzburg ________________________________ Prof. Dra. Solange Fiuza Cardoso Yokozawa Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras 4 UNESP – Campus de Araraquara AGRADECIMENTOS A meus pais, pelo incentivo e apoio; especialmente à minha mãe, que, sem que ela mesma o saiba, arrebata-me com seu olhar de ternura e compreensão.
    [Show full text]
  • II L Movimiento De Mas Trascendencia En La Historia
    < \ \ EL ROMANTICISMO EN LA LITERATURA BRASILENA L movimiento de mas trascendencia en la historia IIliteraria del Brasil ha sido el romanticismo, al cual =====-se le ha Hamada en portugues "romantismo" y que d om in 6 1a literatura diecinuevesca par media siglo. El romantismo no foe solamente un movimiento literario en el Brasil sino, en realidad, el com1enzo de una litera ura verdaderamente brasilefia. No caso brasileiro, o Romantismo nao veio fecundar un romance porventura existente. Veio criar o romance.. Com o romantismo, pois, nasceu a nove/fstica brasileira ... 1 o Romantismo, no Brasil, tern una importancia extraordinaria, porquanto foi a e/e que deveu o pa fs a sua indepenencia literaria, conquistando una liberdade de pensamento e de expressao sem precedentes... 2 Anteriormente, las manifestaciones literarias del Brasil eran reflejos de lo que venfa de Europa par via de Portugal, o simplemente brotes rudimentarios de una colonia que apenas iba adquiriendo vida propia. (1) A franio Coutinho, A /iteratura no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Sul Americana S.A., 1955, 12 p. 840- 41 (2) Ibid., p. 575. 85 . ' '1 Al mismo tiempo que el B~as il \ obtuvo su independencia politica, se afirm6 su independencia'· literaria. El movimiento romantico se inspir6 en el p at~iotismo de la epoca y se manifesto en temas locales. Surgieron los poetas regionalistas. El m ovimi en to romantico y el movimiento nacionalista se mezclaron hasta confundirse y dominar, momentaneamente, la tendencia literaria de la joven naci6n. Vamos a estudiar el romantismo brasilefio siguiendo la subdivision cronol6gi~a aceptada por Coutinho. Configurase o Romantismo, no Brasil, entre as datas do 7808 e 7836 para o Pre-romantismo; de 7836 a 7860 para o Romantismo pr6priamente dito, sendo que o apogeu do movimento se situa entre 7846 e 7856.
    [Show full text]
  • Um Mar À Margem: O Motivo Marinho Na Poesia Brasileira Do Romantismo
    Comunicação apresentada no Con- gresso Internacional La Lusophonie: Voies/Voix Océaniques, Université Libre de Bruxelles, 16-19 de se- tembro de 1998. Um mar à margem: o motivo marinho na poesia brasileira ANTONIO CARLOS SECCHIN do Romantismo ANTONIO CARLOS Para procurar a resposta, percorremos a SECCHIN é ononom nom obra de 52 poetas (2) do Romantismo bra- onomn mon mon omnm sileiro, uma vez que o centramento exclu- onm onm onm onm onm onm onm onm sivo nos autores canônicos nos parecia in- suficiente para revelar a dimensão da inci- dência (ou da ausência) do mar na produ- ção do período. Foram lidos todos os poe- inha terra tem palmeiras, / mas que fizessem no título menção explíci- Onde canta o sabiá” (1). Nos ta ao mar, ou implícita, através de campos famosíssimos versos da metonímicos como praia, concha, areia, “Canção do Exílio”, Gonçal- barco. Desse total, nada menos do que 22 ves Dias fala de terra, aves, poetas não assinaram textos com motivo “Mestrelas, bosques: fala de quase tudo, mas marinho; dos 30 restantes (3), 23 possuem não do mar. A natureza do Brasil, na sua poemas efetivamente dedicados ao tema, e idealização exemplar, já surge celebrada nos demais o mar comparece na condição com o mar a menos. E nos outros poetas de coadjuvante, seja no contexto mais 1 G. Dias, 1957, p. 83. Para românticos? O mar teria sido elemento im- amplo de uma baía ou de um litoral, seja evitar excessiva remissão às portante na constituição de um espaço num cenário protagonizado pela lua. Pre- notas, doravante as citações serão acompanhadas, no cor- paradisíaco, ou, ao contrário, acabou re- sença, portanto, relativamente moderada, po do texto, do número da página do livro em que se en- traindo-se como um convidado modesto que vem de encontro às expectativas de uma contram.
    [Show full text]
  • ALEXANDRE PILATI Bruna
    UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE LETRAS DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERÁRIA E LITERATURAS PROFESSOR: ALEXANDRE PILATI Bruna Guedes C. Costa Estudante de letras (UNB) – matrícula 07/60081 Trabalho apresentado como requisito para a conclusão do curso de letras Português. UNB 1/2012 Sumário Introdução Pág. 1. Capitulo 1 Pág. 2. Capitulo 2 Pág. 10. Capitulo 3 Pág. 15. Considerações finais Pág. 21. Introdução O objetivo desta pesquisa é trazer de forma quantitativa e qualitativa o que vem sendo tratado em sala de aula quando o assunto é romantismo brasileiro para os alunos do segundo ano do ensino médio. O estudo trará quais autores são estudados, quais textos, e se os métodos de ensino estão adequados à idade e nível estudantil dos alunos analisando os livros didáticos indicados pelo Mec com o objetivo de verificar se o material é apto para ajudar os professores nas salas de aula. Serão analisados três livros didáticos: 1)Português Linguagens: Literatura - Produção de textos – Gramática: Volume 2/ William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. - 6 Edição - São Paulo: Atual Editora, 2005; 2) Novas Palavras: Português, Volume 2/ Emília Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite, Severino Antônio. 2 Edição – São Paulo: FTD, 2003; 3)Linguagem em Movimento: Literatura, Gramática, Redação: Ensino Médio, Volume 2/ Izete Fragata Torralvo, Carlos Cortêz Minchillo. São Paulo: FTD,2008, utilizando o método qualitativo para analisar todos os três livros. O trabalho está dividido em três capítulos e cada livro didático representa um capítulo. 1 CAPÍTULO 1. 1. Português Linguagens: Literatura - Produção de textos – Gramática: Volume 2/ William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. - 6ª Edição - São Paulo: Atual Editora, 2005.
    [Show full text]
  • Portrait of the Author-Reader My Sketch Is of This Author Who I Already Am Or Try to Be
    A PORTRAIT OF THE AUTHOR AS A READER1 Evando Nascimento Writer and Lecturer at the Federal University of Juiz de Fora, MG Portrait of the author-reader My sketch is of this author who I already am or try to be. A portrait that is at the same time natural (to quote the beautiful title of the Brazilian poet Cecilia Meirelles),denatural and denatured, whereupon the question arises: how not to talk about oneself or how moreover to talk about oneself? From the outset I define the author as a reading animal, as the title suggests; hence his lack of essence, existing first and foremost as an interbook writer, the perfect example of which today would be the Catalan Enrique Vila-Matas and his portable literature. But this can be thought of with respect to Borges, Joyce, Thomas Mann, Machado, Rosa, Proust and many other encyclopaedia-writers, who seem to carry a library on their backs, so many are their implicit and explicit references. I start from the assumption that authorship is the very place of transdisciplinary reception and production. It is an instance of passage, in which several discourses are articulated and transmitted: literature, philosophy, arts, media, sociology, anthropology etc., precisely because, as I would like to demonstrate, authorship is based on reading and not a biographical essence. The biography that interests me is less factual than bibliographical, a biobibliography therefore. The author is a device, both personal and impersonal, at the limit of anonymity. He is initially the author in the first person, "I write," but then he must transform himself into several other persons, both discursive and empirical: he / she / them, you, we, and even the former thou.
    [Show full text]
  • Junqueira Freire E Gonçalves Dias
    A IRONIA NA POESIA ROMÂNTICA: JUNQUEIRA FREIRE E GONÇALVES DIAS Patrícia Martins Ribeiro de Oliveira (PIBIC/UEMS- UUC) [email protected] Danglei de Castro Pereira (UEMS/UUNA) [email protected] RESUMO Buscaremos, nesta pesquisa, encontrar dentro do discurso de Gonçalves Dias e Junqueira Freire os mecanismos utilizados para a materialização da ironia romântica na lírica destes poetas e, com isso, discutir em que medida a ironia contribui para diversidade da lírica romântica brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Poesia romântica, revisão do cânone, ironia. ABSTRACT We will look for, in this research, to find inside of Gonçalves Dias speech and Junqueira Freire the mechanisms used for the materialização of the romantic irony in the lyrical of these poets and, with that, to discuss in that measured the irony contributes to Brazilian romantic diversity of the lyrical KEYWORDS: Romantic poetry, Revision of the canon, Irony INTRODUÇÃO Durante o século XVIII a Europa passava por um dos grandes momentos de sua história: A Revolução Industrial, na Inglaterra e, no final do mesmo século, a Revolução Francesa. Os ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade criaram novas perspectivas no homem europeu, fato que em pouco tempo se prolongou como movimento político e estético no século XIX. Esse movimento libertário e revolucionário recebeu o nome de Romantismo. A pesquisa comentou em que medida pode-se pensar a ironia como elemento constitutivo da diversidade romântica. Para tanto discorreremos sobre o conceito de ironia romântica e, posteriormente, aplicaremos um olhar investigativo as poesias selecionadas no projeto. Como se trata de um trabalho de fôlego curto, desenvolvido dentro do prazo de doze meses, optamos por abordar os poemas “Canção do Exílio”, “Marabá” e “Leito de folhas verdes”, de Gonçalves Dias e “A freira”, “O jesuíta”, e “Meu filho no claustro”, de Junqueira Freire.
    [Show full text]
  • The Unique Cultural & Innnovative Twelfty 1820
    Chekhov reading The Seagull to the Moscow Art Theatre Group, Stanislavski, Olga Knipper THE UNIQUE CULTURAL & INNNOVATIVE TWELFTY 1820-1939, by JACQUES CORY 2 TABLE OF CONTENTS No. of Page INSPIRATION 5 INTRODUCTION 6 THE METHODOLOGY OF THE BOOK 8 CULTURE IN EUROPEAN LANGUAGES IN THE “CENTURY”/TWELFTY 1820-1939 14 LITERATURE 16 NOBEL PRIZES IN LITERATURE 16 CORY'S LIST OF BEST AUTHORS IN 1820-1939, WITH COMMENTS AND LISTS OF BOOKS 37 CORY'S LIST OF BEST AUTHORS IN TWELFTY 1820-1939 39 THE 3 MOST SIGNIFICANT LITERATURES – FRENCH, ENGLISH, GERMAN 39 THE 3 MORE SIGNIFICANT LITERATURES – SPANISH, RUSSIAN, ITALIAN 46 THE 10 SIGNIFICANT LITERATURES – PORTUGUESE, BRAZILIAN, DUTCH, CZECH, GREEK, POLISH, SWEDISH, NORWEGIAN, DANISH, FINNISH 50 12 OTHER EUROPEAN LITERATURES – ROMANIAN, TURKISH, HUNGARIAN, SERBIAN, CROATIAN, UKRAINIAN (20 EACH), AND IRISH GAELIC, BULGARIAN, ALBANIAN, ARMENIAN, GEORGIAN, LITHUANIAN (10 EACH) 56 TOTAL OF NOS. OF AUTHORS IN EUROPEAN LANGUAGES BY CLUSTERS 59 JEWISH LANGUAGES LITERATURES 60 LITERATURES IN NON-EUROPEAN LANGUAGES 74 CORY'S LIST OF THE BEST BOOKS IN LITERATURE IN 1860-1899 78 3 SURVEY ON THE MOST/MORE/SIGNIFICANT LITERATURE/ART/MUSIC IN THE ROMANTICISM/REALISM/MODERNISM ERAS 113 ROMANTICISM IN LITERATURE, ART AND MUSIC 113 Analysis of the Results of the Romantic Era 125 REALISM IN LITERATURE, ART AND MUSIC 128 Analysis of the Results of the Realism/Naturalism Era 150 MODERNISM IN LITERATURE, ART AND MUSIC 153 Analysis of the Results of the Modernism Era 168 Analysis of the Results of the Total Period of 1820-1939
    [Show full text]
  • CORRESPONDÊNCIA COMPLETA DE CASIMIRO DE ABREU Academia Brasileira De Letras
    Coleção Afrânio Peixoto Academia Brasileira de Letras CORRESPONDÊNCIA COMPLETA DE CASIMIRO DE ABREU Academia Brasileira de Letras Casimiro de Abreu Coleção Afrânio Peixoto Correspondência Completa de Casimiro de Abreu Reunida, organizada e comentada por Mário Alves de Oliveira Rio de Janeiro 2007 COLEÇÃO AFRÂNIO PEIXOTO Antonio Carlos Secchin (Diretor) José Murilo de Carvalho ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Diretoria de 2007 Presidente: Marcos Vinicios Vilaça Secretário-Geral: Cícero Sandroni Primeira-Secretária: Ana Maria Machado Segundo-Secretário: Domício Proença Filho Diretor Tesoureiro: Evanildo Cavalcante Bechara PUBLICAÇÕES DA ABL Produção editorial Monique Mendes Revisão Mário Alves de Oliveira Projeto gráfico Victor Burton Editoração eletrônica Estúdio Castellani Catalogação na fonte: Biblioteca da Academia Brasileira de Letras 869.6B Abreu, Casimiro de, 1839-1860 A148c Correspondência completa / de Casimiro de Abreu ; reunida, organizada e comentada por Mário Alves de Oliveira. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras, 2007. XX, 271 p., [16] f. de lâms. : il., fac-síms., retrs. ; 21 cm. – (Coleção Afrânio Peixoto, 77) ISBN 978-85-7440-113-3 1. Abreu, Casimiro de, 1839-1860. 2. Correspondência. I. Oliveira, Mário Alves de. II. Título. III. Série. Dedicado à Ilma. Sra. D.a Maria José de Abreu Sampaio de Lima Carneiro Pacheco de Andrade, da cidade do Porto, prima em quarto grau de Casimiro, gentilíssima e nobre representante dos mais altos valores espirituais do bravo povo português. Casimiro de Abreu em foto de Joaquim José “Insley” Pacheco. (Col. Dr. Waldyr da Fontoura Cordovil Pires) Viveu, cantou, morreu. Clímaco Ananias Barbosa de Oliveira A Casimiro de Abreu Viveu como uma flor tão curta vida, Ou foi uma esperança falecida, Ou sonho que acabou; Sem gozar dos festins que o mundo afaga, Como um batel que a tempestade traga, Os dias seus passou.
    [Show full text]