Rápido Aspecto Geognóstico Do Arquipélago De Cabo Verde Autor(Es)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Rápido Aspecto Geognóstico Do Arquipélago De Cabo Verde Autor(Es) Rápido aspecto geognóstico do Arquipélago de Cabo Verde Autor(es): Miranda, Raúl de Publicado por: Museu Mineralógico e Geológico URL persistente: http://hdl.handle.net/10316.2/37941 Accessed : 30-Sep-2021 08:53:31 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. impactum.uc.pt digitalis.uc.pt PUBLICAÇÕES DO MUSEU MINERALÓGICO E GEOLÓGICO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA N.° 20 Memórias e Notícias COIMBRA TIPOGRAFIA DA ATLÂNTIDA 1947 Rápido aspecto geognóstico do Arquipélago de Cabo Verde Constituindo dois arcos de curvatura diversa a que a ilha de Boavista presta o seu auxílio como elemento de ligação, espalha-se o arquipélago de Cabo Verde em pleno Oceano Atlântico, a menos de quinhentos quilómetros da costa afri­ cana e a quase dois mil e novecentos da capital portuguesa, numa região situada entre os paralelos de 14o 48' e 17o 13' de latitude norte, constituído por dez ilhas e cinco ilhotas de muito característica personalidade geológico-geográfica. Do grupo setentrional ou de Barlavento, as ilhas de Santo Antão e do Sal, formam os extremos do primeiro arco, enquanto ao sul, no grupo de Sótavento, Brava e Maio limi­ tam o agrupamento meridional. E, embora Boavista constitua elemento insular da parte de Barlavento, pela sua posição, ela forma no quadro geo­ gráfico do Arquipélago, mancha emersa que parece aproximar os dois grupos, em justo destaque de situação consentida. Tem sido esta colónia alvo de estudos geológicos de pro­ funda actuação, desde Doelter, Friedlander, Bergt e mais recentemente o Engenheiro Bacelar Bebiano, que publicou um esgotante e notável estudo sobre a «Geologia do Arqui­ pélago de Cabo Verde», que fica como sendo o mais valioso repositório da importância petrográfica dessa nossa colónia africana. Outros autores, como os Professores Amilcar Mário de Jesus e Cotela Neiva, contribuíram também para o conhe­ cimento da constituição mineralógica das rochas do arqui­ pélago. 4 Tem despertado interesse o solo caboverdeano, cuja natureza vulcânica acentuada dá à paisagem aquele tom de domínio mineral apenas, agreste, pessoal e inconfundível, e onde o trabalho humano, náo conseguiu impor outra feição e suavisar à custa dos elementos biológicos, a agressividade com que a natureza se apresenta, em plena floração das suas forças próprias e pujança imponente, da sua, aqui, vontade vitoriosa. A par dessa importância vulcânica, Cabo Verde mani­ festa também actuação sísmica que é necessário pôr em destaque. E não admira que regiões de notável actividade endógena, outrora com fracturas marcadas e falhas diversas, sejam sacudidas por sismos e mesmo possam vir a ser forte­ mente impulsionadas por uma actividade despertadora de energias latentes. O conhecimento da sismicidade de Cabo Verde é neces­ sário para ajudar à interpretação dos problemas de tectó­ nica da colónia, e o aproveitamento das fontes de informação sísmica constituirá ajuda de mérito que é desnecessário encarecer. A génese do arquipélago, deve ligar-se ao movimento dos soclos continentais, como para os Açores e Canárias opina também Wegener. Quer as ilhas de Cabo Verde sejam os fragmentos dis­ persos de um continente em marcha, ou hajam resultado de violentas manifestações extrusivas provocadas por um des­ colamento superficial que diminuiu a resistência dos fundos marinhos e permitiu a ascenção de matérias vulcânicas, o certo é que estes fenómenos se operaram num período de tempo não muito distanciado, o que dá a Cabo Verde um carácter ainda jovem no quadro geológico a que pertence. E no fim da era Terciária, já no Plioceno, e na era Qua­ ternária, que se tornam mais vivas as fracturas do ocidente africano, as quais abrangem as ilhas de Cabo Verde, S. Tomé, Ano Bom e Santa Helena, além da parte continental dos Camarões. As ilhas de mar profundo já se encontram cons­ tituídas nos meados do Terciário, quando a separação dos 5 continentes americanos era já absoluta em relação aobiná­ rio euro-africano. O esforço que representava a marcha para oeste do bloco americano, devia originar nas regiões submarinas, como suce­ deu no Atlântico, a formação decristãs de fundo, que eram acompanhadas de vulcanicidade acentuada, a qual se mos­ trava fortemente activa e ia originando o aparecimento das ilhas dispersas, por intrusões de magmas a que se associa­ vam talvez os vestígios da fragmentação continental, resul­ tante da marcha das Américas para ocidente. A génese do arquipélago só pode ser compreendida, a partir do momento em que a separação dos continentes se efectua, e o Atlântico passa a constituir longa estrada mari­ nha, cujas margens se distanciam, em lento, mas progressivo movimento, ritmado e perturbante. Então o avanço siálico originava à retaguarda dos blocos continentais enrugamentos de fundo, que diminuíam a resistência da crusta e se torna­ vam assim pontos fracos de investidas magmáticas, que iam constituindo os alicerces sobre que viriam assentar em posi­ ção emersa, as ilhas do futuro arquipélago caboverdeano. Para Doelter, os terrenos mais antigos de Cabo Verde, faziam- -lhe supor, que na área hoje ocupada, se estendia o território de um antigo continente, facto que os modernos geólogos não confirmam e que, como diz superiormente o Engenheiro Bacelar Bebiano, a própria análise de relevo submarino contraria. Friedlander, pela observação das rochas antigas crista­ linas, liga o arquipélago ao continente africano, e o estudo dos fósseis, encontrados por este investigador na ilha de Maio, «prova as relações entre as ilhas e a cadeia de mon­ tanhas do Atlas». Que Cabo Verde tenha tido o seu apa­ recimento em período simultâneo ao enrugamento do norte de África, ainda se poderá admitir ; do que porém discorda­ mos, é de uma identidade de origem, pois enquanto o Atlas ficou devendo a sua formação aos esforços orogénicos alpi­ nos, o arquipélago revelou a sua presença somente a partir do desdobramento continental, e não podia existir, quando a 6 coalescência das Américas com a Europa e a África, era ainda um facto do domínio geológico. Dois fenómenos diversos são os responsáveis pela génese dessas formações : um, o enrugamento gigantesco que deter­ minou a elevação das cadeias montanhosas do sul da Europa, da Ásia e norte da África ; outro, de feição translacional, originado pelo próprio movimento de que estava animado, a fricção originando de fundos submarinos, donde resultou a intumescência dos mesmos fundos, a subida de massas igneas e a franca expansibilidade de elementos vulcânicos. A esta segunda causa, pertence, certamente, a origem das ilhas de Cabo Verde. Este arquipélago, eleva-se, como diz Bacelar Bebiano, baseado nas cartas do almirantado inglês, «de um soco submarino, em forma de ferradura, situado aproxima­ damente a 3 .ooo metros de profundidade. Deste soco con­ vergem três pedestais, perfeitamente distintos, a saber: norte, compreendendo as ilhas de Santo Antão, S. Vicente, ilhéus e S. Nicolau; leste e sul compreendendo as ilhas do Sal, Boa Vista, Maio, baixo João Leitão, e S. Tiago; oeste, as ilhas do Fogo, Brava e ilhéus. Entre as ilhas de S. Nicolau e Sal, existe um pedestal secundário, que chega quase a atingir a superfície do Oceano, com 80 metros de profundidade (1). A análise da carta batimétrica, publicada por Bacelar Bebiano, na sua valiosissima obra sobre esta colónia portu­ guesa, mostra como é desigual a distribuição das isóbatas e indica o sentido em que a queda dos fundos se efectua em concordância com as linhas de fractura e de falhas propostas. Duma maneira geral, podemos afirmar que o declive se torna mais rápido para o ocidente, do que para leste do grupo insular. Sobretudo, isto torna-se notório, para as ilhas do Sal, Boa Vista, baixo João Leitão, Maio, S. Tiago, Fogo e Brava, (1) Bacelar Bebiano: A geologia do arquipélago de Cabo Verde 1932 pág. 12. 7 onde as isóbatas de 2.5oo e 3 .ooo metros se encontram dis­ tanciadas da terra, o que já não sucede para a parte ociden­ tal do arquipélago, onde a sua situação entre as restantes, permite tornar mais denso o seu conjunto e avaliar a natureza do declive mais forte em queda brusca sobre o mar profundo. A 40 quilómetros para oeste de Santo Antão, passa a isóbata de 3 .5oo metros, a qual se afasta tanto na região oriental, que deixa a ilha da Boa Vista a uma distância de perto de 180 quilómetros. Há, por consequência, uma assimetria nítida no relêvo submarino, com abrandamento a leste e forte acção incisiva a ocidente. A sul de algumas ilhas, como em S. Nicolau, S. Tiago, Fogo e Brava, as isóbatas acompanham de perto a dimi­ nuição do declive a oeste. Na já obra citada, Bacelar Bebiano traça um esboço tec­ tónico com algumas linhas de fractura e de falhas profundas ; das primeiras, temos a considerar a que liga Santa Antão à Boa Vista, passando por S. Vicente, Santa Luzia e S. Nico­ lau, em direcção noroeste-sueste ; a paralela à costa ocidental de Santo Antão; e a que, em sentido meridiano, passa pelo Sal e Maio.
Recommended publications
  • Bryophytes from the Cape Verde Islands
    123 Tropical Bryology 12: 123-153, 1996 Bryophytes from the Cape Verde Islands Jan-Peter Frahm1, Anja Lindlar1, Philip Sollman2, Eberhard Fischer1 1 Botanisches Institut der Rheinischen Friedrich-Wilhelms-Universität, Meckenheimer Allee 170, 53115 Bonn, Germany 2 Von Weberstraat 32, 6904 KD Zevenaar, The Netherlands Abstract: Almost 450 specimens of bryophytes, so far the largest collection of bryophytes ever made on the Cape Verde Islands, were collected in 1995 by the second author on the major islands of the archipelago. Twenty seven species (3 hepatics, 24 mosses) are reported as new to the Cape Verde Islands: Lejeunea ulicina (Tayl.) Gottsche et al., Riccia cavernosa Hoffm. emend. Raddi, Targionia hypophylla L., Barbula cf. consanguinea (Thwait. & Mitt.) Jaeg., Barbula unguiculata Hedw., Brachymenium exile (Dozy & Molk.) Bosch. & Lac., Bryoerythrophyllum ferruginascens (Stirt.) Giac., Bryoerythrophyllum inaequalifolium (Tayl.) Zander, Bryum cellulare Hook., Chenia leptophylla (C. Müll.) Zander, Desmatodon bogosicus C. Müll., Didymodon australasiae (Hook. & Grev.) Zander, Didymodon maschalogena (Ren. & Card.) Broth. (Didymodon michiganensis [Steere] K. Saito), Didymodon vinealis (Brid.) Zander var. flaccidus (B.S.G.) Zander, Eurhynchium meridionale (B.S.G.) De Not., Eurhynchium speciosum (Brid.) Jur., Fissidens sciophyllus Mitt., F. bogosicus C. Müll., F. flaccidus Mitt., F. helictocaulos C. Müll., Gymnostomiella cf. vernicosa (Hook.) Fleisch., Gymnostomum calcareum Nees & Hornsch., Hyophila involuta (Hook.) Jaeg., Orthotrichum diaphanum Brid., Tortula cuneifolia (With.) Turn., Tortula laevipila (Brid.) Schwaegr. and Weissia microstoma (Hedw.) C. Müll. The doubtful record of Marchantia paleacea Bertol. could be confirmed. Numerous species are recorded as new to single islands. Tortula pierrotii Biz. described from Tanzania has proved to be synyomous with Bryoerythrophyllum inaequalifolium. Didymodon maschalogena (Ren.
    [Show full text]
  • República De Cabo Verde
    Public Disclosure Authorized REPÚBLICA DE CABO VERDE MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS E ECONOMIA MARÍTIMA Instituto de Estradas Public Disclosure Authorized Projecto de Reforma do Sector dos Transportes PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL (PGAS) Public Disclosure Authorized ILHA DE SANTO ANTÃO Elaboração: Arlinda Ramos Duarte Lopes Neves Public Disclosure Authorized - Especialista Sócio-Ambiental - Janeiro 2013 PGAS - SANTO ANTÃO ÍNDICE SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................ 4 SUMMARY .............................................................................................. 5 RESUMO ................................................................................................ 7 1. INTRODUÇÃO. OBJECTIVOS DO PGAS ...................................................... 9 1.1. Objectivos .......................................................................................................9 1.2. Metodologia ..................................................................................................10 2. CLASSIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA DA REDE RODOVIÁRIA NACIONAL...... 11 3. ZONA DE INTERVENÇÃO DO PROJECTO ................................................ 13 3.1 Características administrativas e demográficas ................13 3.2. Características físicas .......................................................................14 4. ESTADO INICIAL NAS ZONAS DE INTERVENÇÃO. INFRA-ESTRUTURAS RODOVIÁRIAS DA ILHA DE SANTO ANTÃO ............................................... 20 5. DESCRIÇÃO
    [Show full text]
  • África.Es Ministerio De Asuntos Exteriores Y De Cooperación Ministry of Foreign Affairs and Cooperation
    áfrica.es Ministerio de Asuntos Exteriores y de Cooperación Ministry of Foreign Affairs and Cooperation Ministra de Asuntos Exteriores y de Cooper ación Minister of Foreign Affairs and Cooperation Trinidad Jiménez Secretaria de Estado de Cooperación Internacional Secretary of State for International Cooperation Soraya Rodríguez Director de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo Director of the Spanish Agency for International Development Cooperation Francisco Moza Director de Relaciones Culturales y Científicas Director of Cultura l and Scientific Relations Carlos Alberdi Jefe de Departamento de Cooperación y Promoción Cultural Head. Department of Cultural Cooperation and Promotion Miguel Albero Organiza y edita Organized and edited by Agradecimientos: Acknowledgments: Embajadas de España en Cabo Verde, Etiopía, Guinea Ecuatorial, Kenia, Mozambique, Senegal Consulado Honorario de España en Uganda Centros Culturales de España en Malabo y Bata Casa África Círculo de Bellas Artes de Madrid Nelly Ruiz Aranibar de Petrangeli, Paloma Serra, Nicolás Cimarra, Tada Bastida, Sergio Román Carranza, Héctor Castañeda, Antonio Pérez Hernández, Carlos Contreras, Myriam Martínez Elcoro, Patricia Picazo, Lucía García, María Morgado, Federico Olivieri, Alba Martín, Nadia de Valentín, Javier González Manso, Antonio Lozano, Beatriz Romero, Asunta Lombarte, Fernando García, Juan Jaime Martínez, Elisa Silió, Fernando Aguirre áfrica.es 7 escritores españoles en África Juan Bonilla Olvido García Valdés Luis Goytisolo Manuel Gutiérrez Aragón Ignacio Martínez de Pisón Eduardo Mendoza Clara Sánchez El libro que el lector tiene entre las manos representa el segundo eslabón de un proyecto de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID) que lleva el nombre de África.es. La primera entrega fue África.es.
    [Show full text]
  • Nº 10 «Bo» Da República De Cabo Verde — 6 De Março De 2006
    I SÉRIE — Nº 10 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 6 DE MARÇO DE 2006 291 Decreto-Lei nº 25/2006 conservação de estradas bem como actualizar a classificação das estradas e definir os níveis de serviço das de 6 de Março vias públicas rodoviárias; Não obstante ter sido o Decreto-Lei nº54/2004, de 27 de Após consulta aos Municípios de Cabo Verde através da Dezembro sobre a comercialização, a informação e o controle Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde; da qualidade dos produtos destinados a alimentação de lactentes, objecto de regulamentação através do Decreto No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2 do Regulamentar nº1/2005, de 17 de Janeiro, em consequência artigo 203 da Constituição, o Governo decreta o seguinte: da não implementação na prática dos preceitos definidos neste último diploma, corre-se o risco de um ruptura de Artigo 1º stocks dos produtos lácteos, destinados a crianças menores Objecto de vinte e quatro meses. O presente diploma tem por objecto, fundamental, a Tornando-se necessário reafirmar, por um lado, a valia classificação administrativa e gestão das vias rodoviárias e o dever da observância rigorosa dos preceituados, de Cabo Verde, bem como a definição dos níveis de serviço naqueles dois mencionados diplomas e, por outro lado, a das mesmas. conveniência em se estar ciente das reais dificuldades sentidas pelos operadores em dar cabal cumprimento ao CAPÍTULO I que neles se preceitua, importa que se encontre uma solução normativa satisfatória para a situação em apreço. Classificação Administrativa das Estradas O que terá que passar, inevitavelmente, pela prorrogação Artigo 2º do prazo para o inicio da vigência do mencionado Decreto- Lei n.º 54/2004.
    [Show full text]
  • Inventário Dos Recursos Turísticos Do Paúl – Santo Antão
    INVENTÁRIO DOS RECURSOS TURÍSTICOS DO MUNICÍPIO DO PAÚL, ILHA DE SANTO ANTÃO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS Inventário dos Recursos Turísticos do Município do Paúl, Santo Antão Conteúdo APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 4 I. OBJECTIVOS ........................................................................................................................... 5 II. METODOLOGIA ...................................................................................................................... 5 CAPÍTULO I - ASPECTOS GERAIS...................................................................................................... 8 1. Introdução ......................................................................................................................... 8 1.1. Descrição do Meio Físico............................................................................................. 9 1.2. Descrição do Meio Natural........................................................................................ 11 CAPÍTULO IV - MUNICÍPIO DE PAÚL.............................................................................................. 13 1. Caracterização do Município ............................................................................................ 13 1.1. Nome ....................................................................................................................... 13 1.2. Presidente ...............................................................................................................
    [Show full text]
  • Bryophytes from the Cape Verde Islands
    View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Hochschulschriftenserver - Universität Frankfurt am Main 123 Tropical Bryology 12: 123-153, 1996 Bryophytes from the Cape Verde Islands Jan-Peter Frahm1, Anja Lindlar1, Philip Sollman2, Eberhard Fischer1 1 Botanisches Institut der Rheinischen Friedrich-Wilhelms-Universität, Meckenheimer Allee 170, 53115 Bonn, Germany 2 Von Weberstraat 32, 6904 KD Zevenaar, The Netherlands Abstract: Almost 450 specimens of bryophytes, so far the largest collection of bryophytes ever made on the Cape Verde Islands, were collected in 1995 by the second author on the major islands of the archipelago. Twenty seven species (3 hepatics, 24 mosses) are reported as new to the Cape Verde Islands: Lejeunea ulicina (Tayl.) Gottsche et al., Riccia cavernosa Hoffm. emend. Raddi, Targionia hypophylla L., Barbula cf. consanguinea (Thwait. & Mitt.) Jaeg., Barbula unguiculata Hedw., Brachymenium exile (Dozy & Molk.) Bosch. & Lac., Bryoerythrophyllum ferruginascens (Stirt.) Giac., Bryoerythrophyllum inaequalifolium (Tayl.) Zander, Bryum cellulare Hook., Chenia leptophylla (C. Müll.) Zander, Desmatodon bogosicus C. Müll., Didymodon australasiae (Hook. & Grev.) Zander, Didymodon maschalogena (Ren. & Card.) Broth. (Didymodon michiganensis [Steere] K. Saito), Didymodon vinealis (Brid.) Zander var. flaccidus (B.S.G.) Zander, Eurhynchium meridionale (B.S.G.) De Not., Eurhynchium speciosum (Brid.) Jur., Fissidens sciophyllus Mitt., F. bogosicus C. Müll., F. flaccidus Mitt., F. helictocaulos C. Müll., Gymnostomiella cf. vernicosa (Hook.) Fleisch., Gymnostomum calcareum Nees & Hornsch., Hyophila involuta (Hook.) Jaeg., Orthotrichum diaphanum Brid., Tortula cuneifolia (With.) Turn., Tortula laevipila (Brid.) Schwaegr. and Weissia microstoma (Hedw.) C. Müll. The doubtful record of Marchantia paleacea Bertol. could be confirmed. Numerous species are recorded as new to single islands.
    [Show full text]
  • Publicação Do Resultado Do Concurso De Acesso Ao
    PUBLICAÇÃO DO RESULTADO DO CONCURSO DE ACESSO AO FINANCIAMENTO DO FUNDO DO AMBIENTE ÀS EMPRESAS PRIVADAS E PUBLICAÇÃO DO RESULTADO DO CONCURSO DE ACESSO AO FINANCIAMENTO DO FUNDO DO AMBIENTE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, ABERTO NO PERÍODO DE 15 DE ÀS EMPRESAS PRIVADAS E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, ABERTO NO PERÍODO FEVEREIRO A 19 DE ABRIL DE 2019 DE 15 DE FEVEREIRO A 19 DE ABRIL DE 2019 Para conhecimento geral, publica-se, em anexo, a lista de projetos selecionados para financiamento do Fundo do Ambiente, nos termos do anúncio datado de 20 de fevereiro de 2019 e em estreita observância do disposto no nº 1, alínea c) do art.º 3º do DL 62/2016, de 29/11, revisto pelo Decreto-lei nº 38/2017, de 29 de agosto de 2017, conjugado com a ResoluçãoPara nº 108/2017, conhecimento que aprova geral, as Diretivas publica do -Investimentose, em anexo, para oa Ambiente.lista de projetos Salienta-se selecionados que, o envelope para global de financiamento referente ao ano 2019, é de 73.270.889,00 (setenta e três milhões, duzentos e setenta mil, oitocentos e oitenta e nove escudos), correspondente a 10% (dez porcento) do valor total previsto no Orçamento do Estado do ano em referência,financiamento para o Fundo dodo Ambiente. Fundo do Ambiente, nos termos do anúncio datado de 20 de O Fundofevereiro do Ambiente de 2019recebeu e emum total estreita de 103 observância (cento e três) projetos do disposto, a nível nonacional, nº 1, noalínea valor dec) 432.075.628.07do art.º 3º (quatrocentos e trinta e dois milhões, setenta e cinco mil, seiscentos e vinte e oito escudos e sete centavos).
    [Show full text]
  • Relatório De Actividades Referente Ao Ano De 2012
    Direcção Geral do Ambiente PROJECTO CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS DE CABO VERDE, № PIMS PNUD GEF 4176 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES REFERENTE AO ANO DE 2012 1 2 3 4 Janeiro de 2013 Índice 1. Introdução ................................................................................................................................................. 3 2. Actividades Desenvolvidas ............................................................................................................... 4 2.1.Reuniões .................................................................................................................................. 4 2.2. Actividades de consultoria internacional ............................................................................ 7 2.3.Visitas locais .......................................................................................................................... 11 2.4.Actividades Implementadas ................................................................................................ 13 2.4.1. A nível da Coordenação Nacional do Projecto (sede do projecto) .............................. 13 2.4.1.1. A nível do Conselheiro Técnico Chefe (CTA) ......................................................... 14 2.4.1.2. A nível da Especialista em Biologia Marinha (MB) ................................................ 15 2.4.1.3. A nível do Especialista em Sócio-Economia (SE) ................................................... 18 2.4.1.4. A nível da Especialista em Comunicação (CS) .......................................................
    [Show full text]
  • Conselho De Ministros ___Decreto
    Publicado: I SÉRIE- Nº 23 – B.O. DA REPÚBLICA DE CABO VERDE – 6 DE JULHO DE 1999 Conselho de Ministros No uso da faculdade conferida pela _____________ alínea b) do artigo 217º da Constituição, o Governo decreta o Decreto-Regulamentar seguinte: nº 7/99 De 6 de Julho Artigo 1º (Aprovação) A evolução tecnológica e o aumento considerável do "tráfego postal em È aprovado o Código Postal, que vem Cabo Verde fizeram nascer novas e em anexo ao presente diploma do qual frequentes exigências no que tange à faz parte integrante. qualidade e natureza dos serviços postais, à constância da sua prestação Artigo 2º e ao processo de execução dos (Estrutura) mesmos. 1. O Código Postal é constituído Novas e modernas necessidades e por um campo numérico e um campo conveniência predominam no domínio nominal. do tráfego postal e da prestação dos 2. O campo numérico do Código serviços postais de cabo Verde. Postal é constituído por quatro algarismo que identificam o destino É premente a implementação de uma da encomenda ou da correspondência estrutura organizativa de distribuição e com o seguinte significado: postal e a introdução nos serviços dos Correios dos mecanismos necessários a) O primeiro algarismo e adequados e dos processos de identifica a Ilha; tecnologias modernas aconselháveis a b) O segundo algarismo uma inevitável evolução. identifica o Conselho; c) O terceiro algarismo identifica A introdução do Código Postal e a a Estação Postal; consequente instalação do d) O quarto algarismo identifica a equipamento apropriado ao tratamento classe postal. automática de correspondência e encomenda serão factores decisivos 3.
    [Show full text]
  • A Variação Geográfica Do Crioulo Caboverdiano
    UNIVERSITY PRESS Raimundo Tavares Lopes Jürgen Lang Ana Karina Tavares Moreira Maria do Céu dos Santos Baptista Este livro reúne quatro contributos para um melhor conhecimento da geografia linguística do crioulo caboverdiano. Os três primeiros – extra- tos reelaborados de outras tantas teses de mestrado que foram aceite FAU Studien aus der Philosophischen Fakultät 1 pela Universidade de Cabo Verde – descrevem variedades insulares até agora não ou pouco estudadas (Fogo, Maio, Santo Antão). O quarto aproveita estes e outras descrições de variedades insulares para traçar um quadro aproximativo da articulação linguística de todo o arquipélago caboverdiano. A variação geográfica caboverdiano crioulo do A variação geográfica do crioulo caboverdiano ISBN 978-3-944057-24-8 Ed. Jürgen Lang d. Jürgen Lang FAU UNIVERSITY PRESS 2014 FAU E Bibliografische Information der Deutschen Nationalbibliothek: Die Deutsche Nationalbibliothek verzeichnet diese Publikation in der Deutschen Nationalbibliografie; detaillierte bibliografische Daten sind im Internet über http://dnb.d-nb.de abrufbar. Das Werk, einschließlich seiner Teile, ist urheberrechtlich geschützt. Die Rechte an allen Inhalten liegen bei ihren jeweiligen Autoren. Sie sind nutzbar unter der Creative Commons Lizenz BY-NC-ND. Der vollständige Inhalt des Buchs ist als PDF über den OPUS Server der Friedrich-Alexander-Universität Erlangen-Nürnberg abrufbar: http://opus.uni-erlangen.de/opus/ Verlag und Auslieferung: FAU University Press, Universitätsstraße 4, 91054 Erlangen Druck: docupoint GmbH ISBN: 978-3-944057-24-8 ISSN: 2363-720X Prefácio O Mestrado de Crioulística e Língua Caboverdiana (MCLCV) é, juntamente com o magistério do crioulo caboverdiano (CCV), das acções mais significativas empreendidas pela Universidade Pública de Cabo Verde (Uni-CV), em matéria de afirmação e va- lorização do CCV.
    [Show full text]
  • Santo Antão and Santiago;
    Clean Air VI Conference Workshop on Clean Development Mechanism “THE CLEAN DEVELOPMENT MECHANISM” A FRAMEWORK FOR CO-OPERATION WITH DEVELOPING COUNTRIES Maria da Graça Carvalho Neven Duic Luís Manuel Alves Instituto Superior Técnico, Technical University of Lisbon Dept. Mechanical Engineering Av. Rovisco Pais, 1049-001 LLisbon,isbon, PORTUGPORTUGALAL OBJECTIVES OF TH PRESENTATION To show how CDM may: Ö help Europe to fulfil the Kyoto Targets. Ö promote European investment opportunities. Ö enable European industry to disseminate European clean technologies in Developing Countries. Ö attract the interest of investors, banks, private sectors and donors. Ö raise public awareness for the successful implementation of the Kyoto requirements. CONTENTS Ö The United Nations Framework Convention on Climate Change and the Kyoto Protocol. Ö The current status of the negotiation process. Ö The Kyoto Protocol Flexible Mechanisms. Ö The Clean Development Mechanism. Ö The strategy to implement CDM in Developing Countries: x Small Island Developing Country special case: Cape Verde, Islands of Santo Antão and Santiago; x Least Developed Country special case: Mozambique, South- Eastern Africa; x Developing Country special case: Brazil, South America. Ö Conclusions - CDM: where to go from here. THE CONVENTION FOR CLIMATE CHANGE Ö Commitments of the Parties - Developed Countries (Annex I), Countries with Economies in Transition and Developing Countries (non-Annex I) - for stabilization of greenhouse gas (GHG) concentrations in the atmosphere at a level that would prevent dangerous anthropogenic interference with the climate system. Ö Recognition of the role of the Annex I Parties to stabilise GHG emissions. Ö Adoption by Annex I Parties of Policies and Measures for climate change mitigation and commitments to assist non-Annex I Parties to achieve sustainable development - technology transfer, capacity building and financial resources.
    [Show full text]
  • 2º Sup. B. O. I Série Nº 18
    2 I SÉRIE — NO 18 2º SUP «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 21 DE MARÇO DE 2012 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA O PDM da Ribeira Grande de Santo Antão, enquanto instrumento de ordenamento que rege a organização ––––––– espacial do território municipal, é o plano urbanístico de grau hierárquico superior, de natureza regulamentar, Decreto-Pres idêncial nº 4/2012 objecto de uma profunda e detalhada análise técnica multidisciplinar que constatou a sua conformidade em de 21 de Março termos de conteúdo material e documental, a compatibi- lidade com outros instrumentos de gestão territorial em Em reconhecimento pela sua valiosa contribuição para curso de elaboração, e com os já aprovados, mostrando-se o estreitamento das relações de amizade e de cooperação igualmente cumpridas todas as formalidades e disposi- entre a República francesa e a República de Cabo Verde ções legais aplicáveis. e, igualmente, pelo seu contributo pessoal em prol dos objectivas de desenvolvimento e progresso contínuos que Assim, o povo cabo-verdiano almeja: Vistos os pareceres emitidos pelas entidades públicas Usando da competência conferida pelos artigos 13º implicadas e competentes em razão da matéria; e 14º, alínea a) da Lei nº 54/II/85, de 10 de Janeiro, na redacção dada peto artigo 1º da Lei nº 18/V/96, de 30 de Ao abrigo do disposto no n.º 6 da Base XVII, conjugada (Dezembro, conjugado com disposto nos artigos 2º n° 2 com a Base XIII, do Decreto-Legislativo n.º 1/2006, de 13 e 3º, n° 1, alínea e) da Lei n° 23/III/87, de 25 de Agosto, de Fevereiro, alterado pelo Decreto Legislativo n.º 6/2010, na redacção dada pelo artigo 6º da Lei n° 18/IV/96, de de 21 de Junho.
    [Show full text]