A Variação Geográfica Do Crioulo Caboverdiano

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A Variação Geográfica Do Crioulo Caboverdiano UNIVERSITY PRESS Raimundo Tavares Lopes Jürgen Lang Ana Karina Tavares Moreira Maria do Céu dos Santos Baptista Este livro reúne quatro contributos para um melhor conhecimento da geografia linguística do crioulo caboverdiano. Os três primeiros – extra- tos reelaborados de outras tantas teses de mestrado que foram aceite FAU Studien aus der Philosophischen Fakultät 1 pela Universidade de Cabo Verde – descrevem variedades insulares até agora não ou pouco estudadas (Fogo, Maio, Santo Antão). O quarto aproveita estes e outras descrições de variedades insulares para traçar um quadro aproximativo da articulação linguística de todo o arquipélago caboverdiano. A variação geográfica caboverdiano crioulo do A variação geográfica do crioulo caboverdiano ISBN 978-3-944057-24-8 Ed. Jürgen Lang d. Jürgen Lang FAU UNIVERSITY PRESS 2014 FAU E Bibliografische Information der Deutschen Nationalbibliothek: Die Deutsche Nationalbibliothek verzeichnet diese Publikation in der Deutschen Nationalbibliografie; detaillierte bibliografische Daten sind im Internet über http://dnb.d-nb.de abrufbar. Das Werk, einschließlich seiner Teile, ist urheberrechtlich geschützt. Die Rechte an allen Inhalten liegen bei ihren jeweiligen Autoren. Sie sind nutzbar unter der Creative Commons Lizenz BY-NC-ND. Der vollständige Inhalt des Buchs ist als PDF über den OPUS Server der Friedrich-Alexander-Universität Erlangen-Nürnberg abrufbar: http://opus.uni-erlangen.de/opus/ Verlag und Auslieferung: FAU University Press, Universitätsstraße 4, 91054 Erlangen Druck: docupoint GmbH ISBN: 978-3-944057-24-8 ISSN: 2363-720X Prefácio O Mestrado de Crioulística e Língua Caboverdiana (MCLCV) é, juntamente com o magistério do crioulo caboverdiano (CCV), das acções mais significativas empreendidas pela Universidade Pública de Cabo Verde (Uni-CV), em matéria de afirmação e va- lorização do CCV. Podemos mesmo dizer que - no seguimento do artigo 9º da Constituição, ordenando ao Estado a criação de condições para a oficialização da língua materna caboverdiana, em paridade com a portuguesa, e dos diplomas que aprovam as Linhas Estratégicas para a Afirmação e Valorização do CCV e a institucionalização do Alfabeto Unificado para a Escrita do Ca- boverdiano (ALUPEC), como alfabeto caboverdiano - a criação do MCLCV constitui, até este momento, a medida mais corajosa e uma das mais significativas, em termos académicos e políticos, no campo da afirmação do CCV. O MCLCV contou com total abertura das autoridades políti- cas e académicas. Porém, o maior trunfo deste mestrado reside na dinâmica e engajamento da equipa directiva1, na qualidade e diversidade da equipa docente2, na empatia e determinação dos mestrandos que, apesar de inúmeras dificuldades, decorrentes do estatuto de estudante-trabalhador e da escassez de bibliogra- fia, se entregaram inteiramente ao projecto. Do mesmo modo, o conteúdo programático era rico e diver- sificado, indo da origem da sociedade à origem do CCV; da his- tória da escrita à escrita do CCV; da fonética e morfologia à sin- taxe do CCV; das técnicas de trabalhos de campo à metodologia 1 A Direcção era formada pelos Doutores Manuel Veiga (Coord.) e Jürgen Lang, e pelos Mestres Emanuel de Pina e Dominika Swolkien. 2 Um total de 13 docentes, sete estrangeiros e 6 nacionais, provenientes da Uni- CV, das Universidades de Erlangen-Nürnberg, Michigan, Munique, Algarve, Aberta de Lisboa, Gran Canárias e ainda do CNRS, em França. 5 de ensino L1 e L2; da lexicologia à lexicografia; da tradução e téc- nicas de tradução científica à planificação e gestão de projectos educativos; da sociolinguística ao ensino do CCV, como matéria. O interesse dos mestrandos era tal que, em vez de optarem pelas disciplinas da via ensino ou da via tradução, escolheram ambas as saídas, o que levou a direcção a reestruturar o tempo dessas disciplinas. É devido a todas essas circunstâncias, atrás referidas, que o MCLCV se traduziu num grande sucesso. Com efeito, dos 18 in- scritos, apenas 1 desistiu, por falta de tempo e 2 outros não con- seguiram resultados satisfatórios. Dos restantes 15 estudantes, 8 defenderam, com sucesso, a respectiva dissertação e 7 outros se contentaram apenas do diploma de pós-graduação (desses, dois já solicitaram uma segunda época para a defesa da respectiva dissertação). Em termos de avaliação, o júri internacional atri- buiu notas que vão dos 15 aos 19 valores. Não há dúvidas de que o MCLCV veio trazer uma lufada de ar fresco à crioulística em Cabo Verde. Com efeito, pela primeira vez, surgiu uma dissertação inteiramente em crioulo, sobre as interferências do português no CCV; pela primeira vez se anali- sou a estrutura da variante do Maio, em contraponto com a de Santiago; pela primeira vez, ainda, foi realizado um estudo téc- nico sobre a fonética e a fonologia da ilha de Santo Antão, em bases estritamente linguísticas; de se notar ainda que é neste mestrado que surgiu a análise contrastiva mais desenvolvida, até agora, entre as variantes do Fogo e de Santiago. O MCLCV pro- duziu, também, o primeiro estudo teórico sobre a tradução em Cabo Verde, tendo ainda realizado a tradução de alguns capítu- los da Bíblia para o CCV, com base nos pressupostos teóricos de- finidos; o estudo do sistema pronominal ficou mais enriquecido. Uma reflexão sobre a metodologia de ensino de L1 e L2, bem co- mo uma análise das interferências do crioulo no português de 6 alunos do 12º ano de escolaridade, de um liceu da Capital, com- pletam o leque de estudos produzidos pelo MCLCV. Com esse mestrado, as condições para a oficialização da lín- gua caboverdiana, em paridade com o português, ganharam alento, a investigação e o magistério do CCV ficaram mais ricos e a crioulística caboverdiana ganhou pontos. Não temos dúvidas que o MCLCV, pelos resultados consegui- dos e pelas perspectivas que abre para a ciência e para o magis- tério do CCV, vai constituir, no presente e no futuro, uma das grandes referências do processo de afirmação e valorização do CCV em Cabo Verde. Por tudo isto, esta publicação, coordenada pelo Prof. Doutor Jürgen Lang, contemplando três das quatro dissertações orien- tadas por ele, sob o signo das variações diatópicas, bem como o estudo sobre o code switching baseado em duas outras disserta- ções e coordenado pela Prof. Marlyse Baptista, da Universidade de Michigan, a ser publicado nos EUA e, ainda o número 2 da Revista Desafios consagrado ao 1º MCLCV e ao legado de Amílcar Cabral, revista essa dirigida por eu próprio, merecem a atenção dos linguistas e crioulistas do mundo inteiro e, em Cabo Verde, deve merecer, também, a melhor atenção dos políticos, gover- nantes, professores e público em geral. Manuel Veiga Ph.D. Coordenador do MCLCV Director da Revista Desafios da Cátedra Amílcar Cabral Uni-CV 7 Índice Geral Prefácio Índice geral Lista das abreviaturas 14 Lista dos símbolos 16 Introdução geral 17 Raimundo Tavares Lopes 27 Descrição isocrónica contrastiva das variedades das ilhas do Fogo e de Santiago 27 Introdução 27 1. As ilhas do Fogo e de Santiago: geografia, povoamento, língua 29 2. Divergências fónicas 33 2.1 Divergências vocálicas 34 2.1.1 Inventários 34 2.1.2 Distribuição 35 2.2. Divergências consonânticas 37 2.2.1 Inventários 37 2.2.2 Distribuição 39 2.3 Padrão acentual das palavras 44 2.4 Palavras que ilustram divergências no domínio fónico 45 3. Divergências estruturais morfológicas 57 3.1 Preposições 57 3.2 Advérbio 58 3.3 Substantivo 59 3.3.1 Formação do plural 59 3.3.2 Emprego do plural 59 3.3.3 Derivação de substantivo 60 3.4 Pronomes 61 3.4.1 Pronomes pessoais 61 3.4.2 Pronomes possessivos 63 9 3.4.3 Pronomes interrogativos 65 3.4.4 Pronomes indefinidos 67 3.5 Verbo 68 3.5.1 Lugar do acento fónico 68 3.5.2 Partículas verbais 68 4. Divergências sintácticas 69 4.1 Sintaxe da partícula aspectual dja 69 4.2 Emprego de bai/bá – ordem na frase 71 4.3 Emprego de poi/po 72 4.4 Outras construções 73 5. Diferências lexicais 75 6. Conclusão 92 Ana Karina Tavares Moreira 99 Descrição da variedade da ilha do Maio 99 1. Introdução 99 1.1 Resenha histórica da ilha do Maio 100 1.2 Situação geográfica, económica, social e linguística 102 1.3 Proveniência e apresentação dos dados 105 2. Análise fonético-fonológica 106 2.1 Consonantismo 106 2.1.1 Inventário dos fonemas consonânticos 106 2.1.2 Alofones 107 2.1.3 Pares mínimos 108 2.1.4 Distribuição 111 2.1.5 Grupos consonânticos 115 2.1.6 Ausência de ensurdecimento de [z] e [ʒ] 116 2.2 Vocalismo 117 2.2.1 Inventário dos fonemas vocálicos 117 2.2.2 Alofones (Glides) 118 2.2.3 Pares mínimos 118 2.2.4 Distribuição 121 2.2.5 Paralelismo vogal tónica aberta ~ nome, vogal tónica semiaberta ~ verbo 126 10 2.2.6 Metafonia 127 2.3 Estrutura silábica 128 2.4 Padrão acentual 129 2.4.1 Acentuação dos nomes e adjetivos 129 2.4.2 Acentuação verbal 130 2.4.3 Estatística comparada dos padrões de acentuação nas variedades do Maio e de Santiago 131 2.4.4 Observação a respeito da história 135 2.5 Texto I 136 2.5.1 Transcrição no Alfabeto Unificado Para a Escrita do Caboverdiano (ALUPEC) 137 2.5.2 Transcrição no Alfabeto Fonético Internacional (AFI) 138 3. Morfologia 140 3.1 Morfologia dos substantivos 140 3.1.1 Indicação da pluralidade 140 3.1.2 Indicação do sexo 141 3.2 Morfologia dos adjetivos 142 3.2.1 Concordância de sexo 142 3.2.2 Concordância de número 142 3.2.3 Comparação 142 3.3 Formação de substantivos e adjetivos 145 3.3.1 Derivação 145 3.3.2 Composição 148 3.4 Pronomes 149 3.4.1 Pronomes pessoais 149 3.4.2 Pronomes possessivos 152 3.4.3 Outras formas pronominais 154 3.5 Morfologia verbal 157 3.5.1 Verbo ser: alternância i ~ e 157 3.5.2 Vogais temáticas 158 3.5.3 Marcadores de tempo, modo e aspeto 158 3.6 Conjunções 162 3.6.1 Conjunções coordenativas 162 3.6.2 Conjunções subordinativas 162 3.7 Formas reduzidas 164 11 3.8 Texto II 165 3.8.1 Transcrição em ALUPEC 165 3.8.2 Tradução portuguesa 169 4.
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