Diagramação Mestrado Sergio.Indd
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
SÉRGIO MIGUEL FRANCO ICONOGRAFIAS DA METRÓPOLE: GRAFITEIROS E PIXADORES REPRESENTANDO O CONTEMPORÂNEO 1 Dissertação apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PROJETO, ESPAÇO E CULTURA ORIENTADORA: PROFª. DRª. VERA MARIA PALLAMIN JUNHO DE 2009 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. E-MAIL: [email protected] Franco, Sérgio Miguel F825i Iconografias da metrópole: grafiteiros e pixadores representando o contemporâneo / Sérgio Miguel Franco. --São Paulo, 2009. 2 175 p. : il. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração: Projeto Espaço e Cultura) - FAUUSP. Orientadora: Vera Maria Pallamin 1.Graffiti 2.Arte contemporânea 3.Mercado de arte 4.Arte na paisagem urbana I.Título CDU 7.036 3 IN MEMORIAN A Walter Benedito Miguel, que em sua conduta de humildade pungente me ofertou o aprendizado sobre a sociabilidade do homem simples. AGRADECIMENTOS Ofereço esta dissertação à Satiko Aramaghi, que na coordenação do projeto pedagógico do CEFAM de Jales, estabeleceu um pro- grama de cunho republicano que mobilizou em mim a disposição crítica sem intermédio do clichê afetivo. Não poderia dizer que somos amigos, muito menos que influenciou na minha pesquisa, mas me ofereceu um espelho próspero quando possuía 15 anos de idade, me abrindo para uma perspectiva de pertencimento ao mundo não baseada restritamente à esfera privada. Sem ela e os princípios internalizados durante a minha adolescência, permaneceria nos grotões do Estado de São Paulo, numa região em que vigora o provincianismo arcaico. Todavia, o produto discursivo aqui produzido não se apresentaria sem a dedicação e o zelo, imprescindíveis, da minha orientadora Vera Pallamin. Agradeço pela paciência com que leu meu texto, nem sempre satisfatório quanto ao padrão formal da língua; pelos atendimentos que apontaram os erros estruturais e banais que cometia, sempre nevrálgicos para obter a consistência metodológica; e por me desafiar a uma posição crítica. Cada frase escrita aqui, fora exponencialmente melhorada, pelos momentos de troca inte- lectual partilhado com ela. À Vera, o meu agradecimento é duradouro e inalterável. No processo de construção desta pesquisa, contei ainda, com a generosidade de Sérgio Miceli, que leu atentamente o meu texto quando era seu aluno na pós-graduação e em seguida na qualificação do mestrado. Sem ele não poderia manejar de forma inventiva 4 a teoria, e não assimilaria a leitura de Pierre Bourdieu que percorre toda a pesquisa. A privilegiada troca intelectual que partilhei em suas aulas, e no grupo de estudos de Sociologia da Cultura que se seguiu a elas, foi inestimável para o resultado desta investigação. Neste grupo, recebi apontamentos pertinentes e incisivos para a minha dissertação, a idéia que absorvi de rebatimentos do grafite no campo da arte foi uma destas contribuições. Desta maneira, sou grato à Amélia Siegel Corrêa, ao Fabio Cardoso Keinert, ao Fernando Pinheiro, a Juliana Neves, ao Flávio Moura, e detenho admiração particular por Lilian Alves Sampaio, que foi uma crítica ferina de meu trabalho e neste processo pude me superar. Uma das pessoas com quem faço a interlocução intelectual, entusiasta e crítica, não faz parte do âmbito público: trata-se de Daniela Motisuke. A ela agradeço sem restrições, companheira com quem divido as horas de bonança e de tormenta, e que faz parte da minha vida afetiva de forma intensa. Sem ela sequer teria entregado esta pesquisa com o cuidado na diagramação visual do trabalho de que ela foi inteira responsável. Entretanto, ofereço esta pesquisa principalmente para os grafiteiros e pixadores que dela fizeram parte. Foram eles que me estimula- ram a pensar nas questões aqui investigadas e por quem detenho profunda admiração. A mobilização de espírito partiu da sensibili- dade gerada por seus trabalhos. É para eles que sempre olhei quando escrevi este texto, almejando tê-los como interlocutores. Em especial, agradeço aqueles que me cederam as entrevistas e imagens dos trabalhos: Binho Ribeiro, Celso Gitahy, Daniel Medeiros (Boleta), Eymard Ribeiro, Jerry Batista (amigo de Niggaz), Paulo Ito, Marcelo Cidade, Rafael (Sustos), Rui Amaral, Spencer Valverde (Sujo) e Vine (amigo de Niggaz). Sem eles, a pesquisa não possuiria as informações em primeira mão aqui tratadas. Além destes, sou grato a Arthur Lara, presente na minha qualificação de mestrado, e dedico esta dissertação a todos aqueles com quem travei contato ao longo da minha incursão neste mundo: Akeni, Caroline Pivetta da Mota, Cela, Cris (OPNI), Ciro, Djan (Cripta), ‘Dinho’, Gonçalo, ‘Iaco’, José Augusto Capela (Zezão), ‘Ninguém Dorme’, ‘Não’, ‘Nunca’, ‘Onesto’, Pato, Rafael (Pixobomb), Remy Uno (L’artmada), ‘Rico’, ‘Sliks’, ‘Tinho’, ‘Toddy’ (OPNI) e Val (OPNI). Sou grato também, aos galeristas e agentes: Alexandre Gabriel (Fortes Vilaça), Baixo Ribeiro (Galeria Choque Cultural), Marcos Gallon (Galeria Vermelho) e William Baglione (Família Baglione), muito gentis e abertos, sem eles não teria as informações sobre os empreendimentos comerciais no mundo da arte. Além dos grafiteiros, detenho admiração e gratidão pelos fotógrafos que me cederam as imagens da cidade presentes no mestrado: Choque Fotos, Gal Oppido, Ignacio Aronovich, Louise Chin, Ludovic Carème, e Rogério Canella. Tais imagens permitiram a presença da metrópole de São Paulo na minha pesquisa e a enxergar para além de um mero suporte. Aos revisores José Teixeira, Marília Riso e Karina Leitão, os meus sinceros reconhecimentos pelas contribuições nesta pesquisa. Ao Will Moritz, pela tradução do Resumo. À Alessandra Cestac pela capa desta dissertação, que fomenta os leitores a abri-la. Desejo ainda consignar meus agradecimentos para Neusa Miguel Centeno Franco, Sérgio Aparecido Franco, Tiago Miguel Franco e Fernanda Miguel Franco: minha família. Sempre presentes ao longo da vida para me dedicar afeto e compreensão. E ao Paulo Motisuke e Maria José Motisuke, da minha família estendida, pelo suporte também ofertado. Aos amigos e colegas que contribuíram com conversas pertinentes e descontraídas ao longo de todo o período, minha inteira grati- dão: André, Alan, Alessandra Cestac, Ari Disade, Benjamin Seroussi, Bia Tone, Camila, Carla Zaccagnini, Celine, Cris Cortilio, Cris- tiano Conebo, Daniel Veloso, Dário, Denis Molino, Derlon Almeida, Eduardo Galli, Emerson, Fernando, François Ghislain, Gonçalo, Gordo, Guilherme (Fique Vivo), Guilherme Petrella, Heloisa Diniz, Ice Blue, Isa Tsukumo, Janaina, José Baravelli, José Paulo Gouvêa, Lucas Fretin, Maíra Ramos, Mano Brown, Mariana Zanetti, Marisa Ohashi, Mindu, Pablo Martins, Paraná, Philippe Ariagno, Pródigos (grupo de Rap), Renata, Roga, Rodrigo, Sébastien Kopp, Rubens Mano, Tatiana Ferraz, Tais Tsukumo, Tatu (Lanchonete e Restaurante 5 Califórnia), Tiago, Shil, Veridiana, e Vinicius Spira. SUMÁRIO Agradecimentos ...................................................................................................................................................................... 4 Resumo .................................................................................................................................................................................. 8 Resumen ................................................................................................................................................................................ 9 Lista de imagens ................................................................................................................................................................... 10 Introdução ............................................................................................................................................................................. 15 O ensejo de um estranhamento ........................................................................................................................................ 19 Grafite e ‘Pixação’: duas práticas de um mesmo sujeito .................................................................................................... 20 Uma cronologia contada pelos praticantes ........................................................................................................................ 23 Cidade: formadora e formada pelos artistas ...................................................................................................................... 24 Os pioneiros ......................................................................................................................................................................... 27 Nova Iorque, década de 1970 ........................................................................................................................................... 28 6 Os Pioneiros na virada dos anos 1980 .............................................................................................................................. 32 A reivindicação do nome Grafite em litígio ....................................................................................................................... 33 Rebatimento na arte contemporânea: a situação em Nova Iorque ....................................................................................... 38 Old School ...........................................................................................................................................................................