Estimados convidados,

Não se tratava de profecia. Com este tema o nosso interesse é refletir sobre o papel da arte e da criatividade na geração de valores nas Quando em 2019 nos propusemos debruçar nossas sociedades, tanto à escala local - tomando como paradigma a comunidade da aldeia de Fontaínhas no Norte da ilha de Santo Antão sobre o tema da URDI 2020, EQUILÍBRIO - «17,188 N; 25,104 O» - como à escala global. Ecologia e Criatividade, longe imaginávamos os desafios que a humanidade estava Desta aldeia é possível auscultar«17,188 o universo, seja pelo céu estrelado, N que a noite impõe sobre os nossos sentidos, seja pela imponência das prestes a enfrentar. montanhas ou pelo simples coaxar dos sapos ou ainda pelo espancar das ondas na boca da ribeira. Ondas desse mar imenso que, este ano, serviu de matéria criativa ao25,104 concurso de design, Created in CaboO» Verde.

A bússola que orienta a URDI 2020 é a convicção que o exercício do conhecimento e da criatividade, através da arte, podem dar um extraordinário contributo nas futuras gerações de indivíduos com uma maior consciência de coletivo – capazes de empreender o equilíbrio físico, emocional e intelectual para alcançar o bem-estar pessoal, a sustentabilidade social, cultural e económica numa esfera global. Acreditamos, pois, que uma pedra atirada às águas de Cabo Verde reverbera nos mares do mundo – dá-se a conexão.

Nesta base, a ecologia é aqui entendida como rede de interação no seio da comunidade artística e criativa procurando alcançar a harmonia, a estabilidade e a solidez dos resultados gerados. Importa promover a conexão entre as diferentes disciplinas criativas para ampliar o discurso no contexto da criação.

Os desafios22 que o atualmunicípios contexto impôs criou outras formas de atuar. Este ano, a Feira de Artesanato acontece nos 22 municípios, criando assim uma rede mais ampla entre o público e os artesãos. Também, as Grandes Conversas adoptaram as novas dinâmicas virtuais que, em conjugação com o físico, compõem o novo formato, além do Con- curso, o Salão, a Residência e as Oficinas, que se mantêm no formato habitual, pois o momento é de ação.

A URDI é terreno fértil, celebremos! EQUILÍBRIO Curadoria URDI, Irlando Ferreira Ecologia e Criatividade Estimados convidados,

Não se tratava de profecia. Com este tema o nosso interesse é refletir sobre o papel da arte e da criatividade na geração de valores nas Quando em 2019 nos propusemos debruçar nossas sociedades, tanto à escala local - tomando como paradigma a comunidade da aldeia de Fontaínhas no Norte da ilha de Santo Antão sobre o tema da URDI 2020, EQUILÍBRIO - «17,188 N; 25,104 O» - como à escala global. Ecologia e Criatividade, longe imaginávamos os desafios que a humanidade estava Desta aldeia é possível auscultar«17,188 o universo, seja pelo céu estrelado, N que a noite impõe sobre os nossos sentidos, seja pela imponência das prestes a enfrentar. montanhas ou pelo simples coaxar dos sapos ou ainda pelo espancar das ondas na boca da ribeira. Ondas desse mar imenso que, este ano, serviu de matéria criativa ao25,104 concurso de design, Created in CaboO» Verde.

A bússola que orienta a URDI 2020 é a convicção que o exercício do conhecimento e da criatividade, através da arte, podem dar um extraordinário contributo nas futuras gerações de indivíduos com uma maior consciência de coletivo – capazes de empreender o equilíbrio físico, emocional e intelectual para alcançar o bem-estar pessoal, a sustentabilidade social, cultural e económica numa esfera global. Acreditamos, pois, que uma pedra atirada às águas de Cabo Verde reverbera nos mares do mundo – dá-se a conexão.

Nesta base, a ecologia é aqui entendida como rede de interação no seio da comunidade artística e criativa procurando alcançar a harmonia, a estabilidade e a solidez dos resultados gerados. Importa promover a conexão entre as diferentes disciplinas criativas para ampliar o discurso no contexto da criação.

Os desafios22 que o atualmunicípios contexto impôs criou outras formas de atuar. Este ano, a Feira de Artesanato acontece nos 22 municípios, criando assim uma rede mais ampla entre o público e os artesãos. Também, as Grandes Conversas adoptaram as novas dinâmicas virtuais que, em conjugação com o físico, compõem o novo formato, além do Con- curso, o Salão, a Residência e as Oficinas, que se mantêm no formato habitual, pois o momento é de ação.

A URDI é terreno fértil, celebremos! EQUILÍBRIO Curadoria URDI, Irlando Ferreira Ecologia e Criatividade 26 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 25 Feira. 22 Municípios 1 Rede Nacional 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 Feira. 22 Municípios 1 Rede 09h00 . CCM Nacional Grandes Conversas Painel I 18h00 . PAC “O Mar na Poética Visual, Musical e Abertura Oficial da Feira Literária de Cabo Verde” Performance de Abertura com Oradores Tété Alhinho e Bau Bento Oliveira, Germano Almeida e Introdução URDI´2020 pelo Mestre Vasco Martins de Cerimónia, Ivan Spencer Moderadora Ana Cordeiro

Discursos de abertura 10h30 Diretor do CNAD Coffee Break Dr. Irlando Ferreira Presidente da Câmara Municipal do 14h00 - 18h00. Municípios Porto Novo Volta n´Feira Dr. Aníbal Fonseca Presidente da Câmara de São Miguel 18h00. CCM Dr. Herménio Fernandes Expo. Salão Created in Cabo Verde Presidente da Câmara Municipal de Inauguração “FONTÉNHA” São Vicente Dr. Augusto Neves 22h00 . P3 + ND + ZP + JB +BM S. Excia. Sr. Ministro da Cultura e URDI d´pos d´hora das Indústrias Criativas Dr. Abraão Vicente

20h00 . CCM Abertura Oficial Salão_Created in Cabo Verde Inauguração “LOSSGUIA” Concurso de Design Anúncio do(a) vencedor(a)

21h00 . HPG Cocktail de Boas Vindas

22h00 . P3 + ND + ZP + JB +BM PROGRAMA URDI d´pos d´hora 26 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 25 Feira. 22 Municípios 1 Rede Nacional 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 Feira. 22 Municípios 1 Rede 09h00 . CCM Nacional Grandes Conversas Painel I 18h00 . PAC “O Mar na Poética Visual, Musical e Abertura Oficial da Feira Literária de Cabo Verde” Performance de Abertura com Oradores Tété Alhinho e Bau Bento Oliveira, Germano Almeida e Introdução URDI´2020 pelo Mestre Vasco Martins de Cerimónia, Ivan Spencer Moderadora Ana Cordeiro

Discursos de abertura 10h30 Diretor do CNAD Coffee Break Dr. Irlando Ferreira Presidente da Câmara Municipal do 14h00 - 18h00. Municípios Porto Novo Volta n´Feira Dr. Aníbal Fonseca Presidente da Câmara de São Miguel 18h00. CCM Dr. Herménio Fernandes Expo. Salão Created in Cabo Verde Presidente da Câmara Municipal de Inauguração “FONTÉNHA” São Vicente Dr. Augusto Neves 22h00 . P3 + ND + ZP + JB +BM S. Excia. Sr. Ministro da Cultura e URDI d´pos d´hora das Indústrias Criativas Dr. Abraão Vicente

20h00 . CCM Abertura Oficial Salão_Created in Cabo Verde Inauguração “LOSSGUIA” Concurso de Design Anúncio do(a) vencedor(a)

21h00 . HPG Cocktail de Boas Vindas

22h00 . P3 + ND + ZP + JB +BM PROGRAMA URDI d´pos d´hora 28 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 Feira. 22 Municípios 1 Rede 10h30.CCM 27 Nacional Coffee Break 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 14h00 - 18h00. Municípios 09h00 . CCM 11h00.CCM Feira. 22 Municípios 1 Rede Volta n´Feira Grandes Conversas Grandes Conversas Nacional Painel V Painel VI 17h00. CCM “URDI Júnior - Apresentação das “Diluição das fronteiras criativas - um 09h00 . CCM Grandes Conversas oficinas de investigação no âmbito ecossistema de teia colaborativa que Grandes Conversas Painel IV do artesanato” nasce” Painel II “Conversa à volta do mestre João Oradores Oradores(as) “Fonténha – como é que o discurso Fortes” Alunos do 5º e 6º Ano da Escola S. Excia. Sr. Ministro da Cultura e das criativo pode agregar valor a um Oradores(as) de Monte Sossego, Escola Nova Indústrias Criativas Dr. Abraão Vicente, território” Mestre Artesão Marcelino dos () e Escola Olinda Silva Adélia Borges, Melissa Rodrigues, Nuno Oradores(as) Santos, Mestre Artesã Joana Pinto, (Ribeira de Calhau) e do 12º Ano Flores (Outros Bairros) Ayrton Zurc, Billy Wilson, Manuel Fortes, Bento Oliveira e da Escola Industrial e Comercial do Moderadora Celeste Fortes Caplan Neves, Elisângela Monteiro (Artes Gráficas) David Monteiro, Karine Silva, Moderador Olavo da Luz Moderadoras Vânia Pachito 14h00 - 18h00. Municípios Samira Vera Cruz, e Maria Miguel Estrela Volta n´Feira Yuran Henrique 19h00 .ZP Moderador Artur Marçal Expo. Salão Created in Cabo Verde 10h15.CCM 18h00. GA Inauguração “Trama Memória e Expo. Inauguração “URDI Júnior” Apresentação 10h30 Luz, Jornadas do Mestre João Publicação “Grandes Conversas, Arte, Coffee Break Fortes” Artesanato e Design - URDI 17/18” Artur Marçal e Rita Rainho 11h00.CCM 22h00 . P3 + ND + ZP + JB + BM Grandes Conversas URDI d´pos d´hora 22h00 . P3 + ND + ZP + JB+BM Painel III 29 URDI d´pos d´hora “Tudo ao mesmo tempo agora - que desafios para a Arte, Artesanato e 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 o Design” Feira. 22 Municípios 1 Rede Oradores(as) Nacional Irlando Ferreira (CNAD), Djamila Machava De Sousa e Wacy 10h00 - 12h30. Municípios Zacarias (Karingana Textiles), Volta n´Feira Lúcia Cardoso (Badia), Renato Imbrosini, 14h00 - 16h00. Municípios Rita Rainho (i2ADS) Volta n´Feira Moderador David Monteiro 18h30. CCM Ato Oficial de Encerramento 28 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 Feira. 22 Municípios 1 Rede 10h30.CCM 27 Nacional Coffee Break 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 14h00 - 18h00. Municípios 09h00 . CCM 11h00.CCM Feira. 22 Municípios 1 Rede Volta n´Feira Grandes Conversas Grandes Conversas Nacional Painel V Painel VI 17h00. CCM “URDI Júnior - Apresentação das “Diluição das fronteiras criativas - um 09h00 . CCM Grandes Conversas oficinas de investigação no âmbito ecossistema de teia colaborativa que Grandes Conversas Painel IV do artesanato” nasce” Painel II “Conversa à volta do mestre João Oradores Oradores(as) “Fonténha – como é que o discurso Fortes” Alunos do 5º e 6º Ano da Escola S. Excia. Sr. Ministro da Cultura e das criativo pode agregar valor a um Oradores(as) de Monte Sossego, Escola Nova Indústrias Criativas Dr. Abraão Vicente, território” Mestre Artesão Marcelino dos (Ribeira Bote) e Escola Olinda Silva Adélia Borges, Melissa Rodrigues, Nuno Oradores(as) Santos, Mestre Artesã Joana Pinto, (Ribeira de Calhau) e do 12º Ano Flores (Outros Bairros) Ayrton Zurc, Billy Wilson, Manuel Fortes, Bento Oliveira e da Escola Industrial e Comercial do Moderadora Celeste Fortes Caplan Neves, Elisângela Monteiro Mindelo (Artes Gráficas) David Monteiro, Karine Silva, Moderador Olavo da Luz Moderadoras Vânia Pachito 14h00 - 18h00. Municípios Samira Vera Cruz, e Maria Miguel Estrela Volta n´Feira Yuran Henrique 19h00 .ZP Moderador Artur Marçal Expo. Salão Created in Cabo Verde 10h15.CCM 18h00. GA Inauguração “Trama Memória e Expo. Inauguração “URDI Júnior” Apresentação 10h30 Luz, Jornadas do Mestre João Publicação “Grandes Conversas, Arte, Coffee Break Fortes” Artesanato e Design - URDI 17/18” Artur Marçal e Rita Rainho 11h00.CCM 22h00 . P3 + ND + ZP + JB + BM Grandes Conversas URDI d´pos d´hora 22h00 . P3 + ND + ZP + JB+BM Painel III 29 URDI d´pos d´hora “Tudo ao mesmo tempo agora - que desafios para a Arte, Artesanato e 10h00 - 13h00 I 14h00 - 19h00 o Design” Feira. 22 Municípios 1 Rede Oradores(as) Nacional Irlando Ferreira (CNAD), Djamila Machava De Sousa e Wacy 10h00 - 12h30. Municípios Zacarias (Karingana Textiles), Volta n´Feira Lúcia Cardoso (Badia), Renato Imbrosini, 14h00 - 16h00. Municípios Rita Rainho (i2ADS) Volta n´Feira Moderador David Monteiro 18h30. CCM Ato Oficial de Encerramento As Grandes Conversas da URDI cons- Artistas, Artesãos, Designers, mas tam- tituem um programa de encontros e bém músicos e escritores, arquitetos e debates que decorrem anualmente na educadores, pensadores e produtores cidade do Mindelo no âmbito da URDI culturais de Brasil, Cabo Verde, Mo- - Feira do Artesanato e do Design de çambique e Portugal compõem Grandes Cabo Verde, para refletir sobre questões Conversas da URDI 2020. fundamentais para as sociedades con- temporâneas. Estas têm comopensadores principal objetivo reunir convidados e convidadas de múltiplas disciplinas do setor criativo de Cabo Verde e de outras geografias. EQUILÍBRIO – Ecologia + Criatividade é o tema da 5ª edição da URDI - proje- tando o foco das Grandes Conversas no reforço da discussão e reflexão, ensaio e experimentação, a partir da expansão do artístico no que toca à sua intersec- ção com o meio ambiente/território, Brasilas relações sociais e a subjetividade humana. Cabo Verde As GC tecem um pano cujo bater do tear GRANDES Moçambiquepode ser escutado em registo misto, no auditório do Centro Cultural do Mindelo Portugale ainda como webinar para o resto de CONVERSAS Cabo Verde e do mundo. As Grandes Conversas da URDI cons- Artistas, Artesãos, Designers, mas tam- tituem um programa de encontros e bém músicos e escritores, arquitetos e debates que decorrem anualmente na educadores, pensadores e produtores cidade do Mindelo no âmbito da URDI culturais de Brasil, Cabo Verde, Mo- - Feira do Artesanato e do Design de çambique e Portugal compõem Grandes Cabo Verde, para refletir sobre questões Conversas da URDI 2020. fundamentais para as sociedades con- temporâneas. Estas têm comopensadores principal objetivo reunir convidados e convidadas de múltiplas disciplinas do setor criativo de Cabo Verde e de outras geografias. EQUILÍBRIO – Ecologia + Criatividade é o tema da 5ª edição da URDI - proje- tando o foco das Grandes Conversas no reforço da discussão e reflexão, ensaio e experimentação, a partir da expansão do artístico no que toca à sua intersec- ção com o meio ambiente/território, Brasilas relações sociais e a subjetividade humana. Cabo Verde As GC tecem um pano cujo bater do tear GRANDES Moçambiquepode ser escutado em registo misto, no auditório do Centro Cultural do Mindelo Portugale ainda como webinar para o resto de CONVERSAS Cabo Verde e do mundo. I Painel O Mar na Poética Visual, O Mar! pondo rezas nos lábios, Musical e Literária de deixando nos olhos dos que ficaram Cabo Verde a nostalgia resignada de países distantes que chegam até nós nas estampas das ilustrações “O oceano é majestoso porque nos excede, nas fitas de cinema porque nos silencia, porque viemos dele, e nesse ar de outros climas que trazem os porque os nossos corpos são compostos passageiros [...] por ele”, diz Bayo Akomolafe que nos exorta «Poema do Mar», de Jorge Barbosa. a “reencontrar a natureza” e a ver o oceano como um ancião, um agente de direito próprio, e aprender a ouvir as suas várias sabedorias. Painel I 26. novembro Em Cabo Verde, poder-se-ia falar mesmo de 9h00 Cabo Verde 07h00 Brasil margrafias na cultura e identidade geográfica 12h00 Moçambique cabo-verdiana. A percentagem de água que É natural de Coimbra. Licenciada em Filosofia pela Uni- banha e envolve todos os limites terrestres versidade de Coimbra e mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Universidade do Porto, com do país, é signo da permeabilidade e sedução uma dissertação intitulada ‘Nós Cabo-Verdianos’. A RepresentaçãoProfes da Identidade nos Textos- Literários do deste povo no mundo. Século XIX. Vive em Cabo Verde desde finais de 1978, tendo sido moderadora professorasora nos liceus Domingos e Ramos, na , e Ludgero Lima, em Mindelo. Esteve durante 26 anos à Ana Cordeiro frente de Pólo do Mindelo do Centro Cultural Português / Instituto Camões. É sócia fundadora da Ilhéu Editora, que dirigeEditora desde 1989. É membro da Cooperativa que criou a Escola Portuguesa do Mindelo, em 2016, da qual foi diretora até agosto de 2019. Tem vários artigos publicados em jornais e revistas sobre temas de cultura e literatura cabo verdianas. I Painel O Mar na Poética Visual, O Mar! pondo rezas nos lábios, Musical e Literária de deixando nos olhos dos que ficaram Cabo Verde a nostalgia resignada de países distantes que chegam até nós nas estampas das ilustrações “O oceano é majestoso porque nos excede, nas fitas de cinema porque nos silencia, porque viemos dele, e nesse ar de outros climas que trazem os porque os nossos corpos são compostos passageiros [...] por ele”, diz Bayo Akomolafe que nos exorta «Poema do Mar», de Jorge Barbosa. a “reencontrar a natureza” e a ver o oceano como um ancião, um agente de direito próprio, e aprender a ouvir as suas várias sabedorias. Painel I 26. novembro Em Cabo Verde, poder-se-ia falar mesmo de 9h00 Cabo Verde 07h00 Brasil margrafias na cultura e identidade geográfica 12h00 Moçambique cabo-verdiana. A percentagem de água que É natural de Coimbra. Licenciada em Filosofia pela Uni- banha e envolve todos os limites terrestres versidade de Coimbra e mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Universidade do Porto, com do país, é signo da permeabilidade e sedução uma dissertação intitulada ‘Nós Cabo-Verdianos’. A RepresentaçãoProfes da Identidade nos Textos- Literários do deste povo no mundo. Século XIX. Vive em Cabo Verde desde finais de 1978, tendo sido moderadora professorasora nos liceus Domingos e Ramos, na Praia, e Ludgero Lima, em Mindelo. Esteve durante 26 anos à Ana Cordeiro frente de Pólo do Mindelo do Centro Cultural Português / Instituto Camões. É sócia fundadora da Ilhéu Editora, que dirigeEditora desde 1989. É membro da Cooperativa que criou a Escola Portuguesa do Mindelo, em 2016, da qual foi diretora até agosto de 2019. Tem vários artigos publicados em jornais e revistas sobre temas de cultura e literatura cabo verdianas. Germano Almeida O Dia das Calças Roladas, 1992 e Os Dois Irmãos, 1995, são estóreas que têm por base histórias realmente aconteci- das, no ambiente rural de Stº Antão e S. Tiago, respetivamente, e em que, na qualidade de advogado, tomou parte. Vasco Martins Mas é com Cabo Verde. Viagem pela História das Ilhas, de 2003, que concretiza a sua paixão pela história, Escritor guiando-nos numa extraordinária viagem Bento Oliveira Germano Almeida nasceu na ilha da Boa pelos acontecimentos e factos que molda- Vista em 1945, tendo-a deixado aos ram este povo. A Morte do Ouvidor, 18 anos. Licenciou-se em Direito na Uni- de 2010, confirma esse interesse pela Com- versidade Clássica de Lisboa. Vive em história de Cabo Verde. S. Vicente onde, desde 1979, exerce a Estóreas Contadas, 1998, (55 Crónicas Bento Alexandre Lima Fortes Oliveira profissão de advogado. selecionadas de entre as publicadas positor, nasceu em 1973, na ilha de Santo Antão, no jornal Público) e Dona Pura e os Cama- no arquipélago de Cabo Verde. Após Publica as primeiras Estóreas na Revista radas de Abril, 1999, o mais pícaro terminar os estudos primários na vila da Ponto & Vírgula, assinadas com o dos seus romances, completam a obra Viveinstru na ilha de Vicente. Compositor, ins- Ribeira Grande, viaja para a ilha vizinha, pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas publicada por G. A até o momento e trumentista e sound designer (9 sinfonias, São Vicente. Aqui vivencia os seus estóreas, depois de revistas e re- todas elas confirmam o título que desde mentistaconcertos, ‘tone poems’, quartetos de primeiros naufrágios diante da paisagem escritas, às quais se acrescentaram algu- sempre reclamou, o de contador de cordas, obras para orquestra de cordas, Artistaque o circunda. Descobre, então, as artes mas inéditas, foram publicadas em estóreas. piano solo, guitarra solo…) Tem mais de visuais como forma de exprimir as suas 1994 com o título A Ilha Fantástica que G.A. foi fundador e codirector da Revista 20 discos gravados. Pode-se- destacar: atitudes plásticoe inquietudes perante a evida. A juntamente com A Família Trago e «Ponto & Vírgula» (Março de 1983 a ‘Universo da ilha’ , ‘Quinto Mundo’, ‘ topografia acidentada, a sensualidade Regresso ao Paraíso recriam os anos de Dezembro de 1987), coproprietário e Ritual Periférico’, ‘Sublime Deligth’, emanada pela paisagemarte materna, edu nas - infância e o ambiente social e diretor do jornal «Agaviva» Março de ‘Sarva Mangalam’, ‘4 Sinfonias’, ‘Danças suas dimensões geográficas e humanas, e familiar na ilha da Boa Vista. Mas o pri- 1991 a Junho de 1992). É sócio fundador de Câncer’ ‘Partum Spiralis. Literatura: 4 a “vivência ao sol” do homemcador que a habi- meiro romance publicado por G. A. foi O da «Ilhéu Editora» (1989) que, em livros de poesia e 2 romances. Na música ta, representam as linhas de força que dão Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Cabo Verde, tem publicado as suas obras. tradicional de Cabo Verde, é de assinalar a sentido ao seu caminho poético e visual. Araújo, em 1989, que marca a composição dos temas do disco ‘Coraçon Depois de uma estadia na Amazónia, onde rutura, não só com os tradicionais temas Em Portugal é editado pela «Editorial Leve’ celebrado pela cantora Hermínia. se licenciou em Educação Artística - Ha- cabo-verdianos da fome, da Caminho» e tem também obras Como musicólogo publicou livros sobre a bilitação Artes Plásticas pela Universidade emigração, e do eterno dilema dos ilhéus, publicadas no Brasil, França, Espanha, Morna. Efetua concertos como perfor- Federal do Pará (Brasil), Bento regressa dilacerados entre o partir e o ficar, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, mer de música electrónica em diversas a Cabo Verde, a sua eterna inspiração e mas também com uma narrativa excessi- Noruega, Dinamarca e Estados Unidos da estéticas. musa da sua arte. vamente descritiva, linear e sisuda. América, sendo o escritor cabo- O Meu Poeta, 1990, Estóreas de dentro de verdiano mais traduzido de sempre. Conta com inúmeras mostras coletivas e Casa, 1996, A Morte do Meu Duas das suas obras foram adaptadas ao individuais tanto nas ilhas de Cabo Verde Poeta,1998, As Memórias de um Espírito, cinema, O Testamento do Sr. como no exterior. 2001 e O Mar na Lajinha, 2004, Napumoceno da Silva Araújo e Os Dois Do Monte Cara vê-se o Mundo, 2014, O Irmãos, sendo que esta última teve Fiel Defunto, 2018 e O Último também uma adaptação ao teatro. Mugido, 2020, formam o que se pode Foi agraciado por Portugal como Comen- considerar o ciclo mindelense da obra do dador da Ordem de Mérito, em 1997 e autor que, em traços gerais, retratam a como Grande Oficial da Ordem do Infante vida pública e privada do Mindelo, D. Henrique, em 2019. Por Cabo enquadrada no ambiente político-social do Verde foi condecorado com a Ordem do país. A ideia de ciclo é reforçada Dragoeiro em 2010 e com a Medalha pelo facto de muitas personagens circula- de Mérito de primeira classe, em 2018. rem com o maior à-vontade por alguns Em 2018 recebeu o Prémio Camões. destes livros. Germano Almeida O Dia das Calças Roladas, 1992 e Os Dois Irmãos, 1995, são estóreas que têm por base histórias realmente aconteci- das, no ambiente rural de Stº Antão e S. Tiago, respetivamente, e em que, na qualidade de advogado, tomou parte. Vasco Martins Mas é com Cabo Verde. Viagem pela História das Ilhas, de 2003, que concretiza a sua paixão pela história, Escritor guiando-nos numa extraordinária viagem Bento Oliveira Germano Almeida nasceu na ilha da Boa pelos acontecimentos e factos que molda- Vista em 1945, tendo-a deixado aos ram este povo. A Morte do Ouvidor, 18 anos. Licenciou-se em Direito na Uni- de 2010, confirma esse interesse pela Com- versidade Clássica de Lisboa. Vive em história de Cabo Verde. S. Vicente onde, desde 1979, exerce a Estóreas Contadas, 1998, (55 Crónicas Bento Alexandre Lima Fortes Oliveira profissão de advogado. selecionadas de entre as publicadas positor, nasceu em 1973, na ilha de Santo Antão, no jornal Público) e Dona Pura e os Cama- no arquipélago de Cabo Verde. Após Publica as primeiras Estóreas na Revista radas de Abril, 1999, o mais pícaro terminar os estudos primários na vila da Ponto & Vírgula, assinadas com o dos seus romances, completam a obra Viveinstru na ilha de Vicente. Compositor, ins- Ribeira Grande, viaja para a ilha vizinha, pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas publicada por G. A até o momento e trumentista e sound designer (9 sinfonias, São Vicente. Aqui vivencia os seus estóreas, depois de revistas e re- todas elas confirmam o título que desde mentistaconcertos, ‘tone poems’, quartetos de primeiros naufrágios diante da paisagem escritas, às quais se acrescentaram algu- sempre reclamou, o de contador de cordas, obras para orquestra de cordas, Artistaque o circunda. Descobre, então, as artes mas inéditas, foram publicadas em estóreas. piano solo, guitarra solo…) Tem mais de visuais como forma de exprimir as suas 1994 com o título A Ilha Fantástica que G.A. foi fundador e codirector da Revista 20 discos gravados. Pode-se- destacar: atitudes plásticoe inquietudes perante a evida. A juntamente com A Família Trago e «Ponto & Vírgula» (Março de 1983 a ‘Universo da ilha’ , ‘Quinto Mundo’, ‘ topografia acidentada, a sensualidade Regresso ao Paraíso recriam os anos de Dezembro de 1987), coproprietário e Ritual Periférico’, ‘Sublime Deligth’, emanada pela paisagemarte materna, edu nas - infância e o ambiente social e diretor do jornal «Agaviva» Março de ‘Sarva Mangalam’, ‘4 Sinfonias’, ‘Danças suas dimensões geográficas e humanas, e familiar na ilha da Boa Vista. Mas o pri- 1991 a Junho de 1992). É sócio fundador de Câncer’ ‘Partum Spiralis. Literatura: 4 a “vivência ao sol” do homemcador que a habi- meiro romance publicado por G. A. foi O da «Ilhéu Editora» (1989) que, em livros de poesia e 2 romances. Na música ta, representam as linhas de força que dão Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Cabo Verde, tem publicado as suas obras. tradicional de Cabo Verde, é de assinalar a sentido ao seu caminho poético e visual. Araújo, em 1989, que marca a composição dos temas do disco ‘Coraçon Depois de uma estadia na Amazónia, onde rutura, não só com os tradicionais temas Em Portugal é editado pela «Editorial Leve’ celebrado pela cantora Hermínia. se licenciou em Educação Artística - Ha- cabo-verdianos da fome, da Caminho» e tem também obras Como musicólogo publicou livros sobre a bilitação Artes Plásticas pela Universidade emigração, e do eterno dilema dos ilhéus, publicadas no Brasil, França, Espanha, Morna. Efetua concertos como perfor- Federal do Pará (Brasil), Bento regressa dilacerados entre o partir e o ficar, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, mer de música electrónica em diversas a Cabo Verde, a sua eterna inspiração e mas também com uma narrativa excessi- Noruega, Dinamarca e Estados Unidos da estéticas. musa da sua arte. vamente descritiva, linear e sisuda. América, sendo o escritor cabo- O Meu Poeta, 1990, Estóreas de dentro de verdiano mais traduzido de sempre. Conta com inúmeras mostras coletivas e Casa, 1996, A Morte do Meu Duas das suas obras foram adaptadas ao individuais tanto nas ilhas de Cabo Verde Poeta,1998, As Memórias de um Espírito, cinema, O Testamento do Sr. como no exterior. 2001 e O Mar na Lajinha, 2004, Napumoceno da Silva Araújo e Os Dois Do Monte Cara vê-se o Mundo, 2014, O Irmãos, sendo que esta última teve Fiel Defunto, 2018 e O Último também uma adaptação ao teatro. Mugido, 2020, formam o que se pode Foi agraciado por Portugal como Comen- considerar o ciclo mindelense da obra do dador da Ordem de Mérito, em 1997 e autor que, em traços gerais, retratam a como Grande Oficial da Ordem do Infante vida pública e privada do Mindelo, D. Henrique, em 2019. Por Cabo enquadrada no ambiente político-social do Verde foi condecorado com a Ordem do país. A ideia de ciclo é reforçada Dragoeiro em 2010 e com a Medalha pelo facto de muitas personagens circula- de Mérito de primeira classe, em 2018. rem com o maior à-vontade por alguns Em 2018 recebeu o Prémio Camões. destes livros. II Painel Fonténha – como é que o discurso criativo pode Neste vale, o alimento é a obra poética da aldeia suspensa, como gol n’proa, cara na vent [galo agregar valor a um na proa com cara ao vento], servindo aqui de território? metáfora de atitude do povo Cabo Verdiano que se enfrenta aos problemas, erguido, digno e O movimento URDI começa muito antes unido. da data do evento. É o caso da Residência Artística Fonténha, que decorre com foco Deslocar criadores e criadoras é potenciar o nas Fontaínhas, na ilha de Santo Antão movimento de visibilidade e catalização de com um conjunto de profissionais do setor processos criativos e sociais da cidade na das artes. Desta imersão pretende-se a relação com um outro território e é combinar recolha de vivências endógenas, a tradução necessariamente pesquisa e criação, por meio e descodificação dos códigos locais em de diferentes linhas de ação. propostas criativas e a apresentação de um olhar coletivo sobre a experiência vivida no Fonténha permite, por um lado, descentralizar território. o pensamento e a ação para a escuta do rural na perspetiva de reconexão umbilical com memórias culturais coletivas, e, por outro lado, convocar uma outra esfera de existência e validade para a criação contemporânea. II Painel Fonténha – como é que o discurso criativo pode Neste vale, o alimento é a obra poética da aldeia suspensa, como gol n’proa, cara na vent [galo agregar valor a um na proa com cara ao vento], servindo aqui de território? metáfora de atitude do povo Cabo Verdiano que se enfrenta aos problemas, erguido, digno e O movimento URDI começa muito antes unido. da data do evento. É o caso da Residência Artística Fonténha, que decorre com foco Deslocar criadores e criadoras é potenciar o nas Fontaínhas, na ilha de Santo Antão movimento de visibilidade e catalização de com um conjunto de profissionais do setor processos criativos e sociais da cidade na das artes. Desta imersão pretende-se a relação com um outro território e é combinar recolha de vivências endógenas, a tradução necessariamente pesquisa e criação, por meio e descodificação dos códigos locais em de diferentes linhas de ação. propostas criativas e a apresentação de um olhar coletivo sobre a experiência vivida no Fonténha permite, por um lado, descentralizar território. o pensamento e a ação para a escuta do rural na perspetiva de reconexão umbilical com memórias culturais coletivas, e, por outro lado, convocar uma outra esfera de existência e validade para a criação contemporânea. Painel II

27. novembro Caplan Neves 9h00 Cabo Verde 07h00 Brasil 12h00 Moçambique David Monteiro Ayrton Cruz Psicólo

Revela interesse precoce pela escrita literáriago em colaboraçõesDra regulares- para Desig o programa “Música e Poesia” da Rádio Artur Marçal maturgoNacional de Cabo Verde. É no âmbito de Davidner Leone Lima Monteiro, licenciado um concurso promovido por este progra- em Design pelo M_EIA - Instituto de Arte, Conhecido artisticamente como Zurc, de ma que receberá a sua primeira premiação- Tecnologia e Cultura. Santo Antão, Ponta do Sol. literária, aos nove anos, alimentando o Não me lembro do dia em que comecei a sonho infantil de ser escritor. Nascido a 8/11/82 em S.Vicente, Cabo interessar pela Arte, mas lembro-me que Verde. Sempre gostou de desenhar- e já em criançaArtista desenhava incansavelmente Psicólogo Clínico e da Saúde, com Acre- Artur Jorge Lima Marçal é Professor de criar... fascinado pela vida e a arte, nas sem poder explicar o que me motivava. ditação em Psicologia Forense, foi Aluno Educação Artística, Mestre em Educação suas várias formas de manifestação! Hoje procuro através da minha arte do XIII curso de iniciação Teatral – Centro Artística pelo Instituto Politécnico de Viana Licenciado em Design, desde 2012 é ilustrar temas do quotidiano e temas Cultural Português do Mindelo, Instituto do Castelo,Profes formado em Artes- Visuais pelo docente de Design Gráfico, Design de Pro- considerados tabus por uma sociedade Camões e co-fundador do extinto Grupo M-EIA e pós-graduado em Belas Artes duto e Técnicas de Impressão nos cursos mais conservadora. As minhas inspira- de Teatro do Centro Cultural do Mindelo. pela Universidadesor de Lisboa. de Design no M_EIA, bem como coordena ções vêm principalmente do movimento Atualmente é coordenador do projeto da desde 2013 o Laboratório de Artes Digitais surrealista e das observações constantes Em 2015 publica o livro “Coleção Drama- Revisão Curricular. Tem-se dedicado a na mesma instituição. do meu envolvente. Licenciei-me em Artes turgia Nacional – Caplan Neves”, (colec- docência, a investigação sobre as práticas Visuais no M_EIA no Instituto Universi- tânea de peças teatrais) pela Associação tradicionais em Cabo Verde e desenvolve Individual e colectivamente tem feito tário de Arte, Tecnologia e Cultura onde . uma prática criativa na área da escultura e intervenções de arte urbana em Mindelo, pude aperfeiçoar e desenvolver as minhas Enquanto dramaturgo, representou Cabo instalação. assim como se tem assumido enquanto competências artísticas em diversas áreas, Verde em eventos internacionais como a activista social e ambiental, como vice tais como pintura, ilustrações, instalações, X Bienal Internacional do Livro do Ceará, presidente da ARNSV – Associação Regio- escultura e gravura. Brasil (2012), o Encontro Internacional nal de Natação de S.Vicente e actuando no de Dramaturgia em Língua Portuguesa colectivo Ocean Builders sobretudo na ilha – MARDRAMA, Cabo Verde (2015), o de S.Vicente. festival Yesu Luso, Brasil (2017) ou a I Apaixonado pelo Mar! Residência Dramaturgica de Matosinhos, Portugal (2019).

Em 2017 participa, juntamente com o en- cenador João Branco e o Escritor Rui Zink, do júri da Primeira Edição do Concurso Nacional de Dramaturgia promovido pelo Instituto Camões.

Recebeu premiações nas categorias “Me- lhor Dramaturgo do Ano” e “Melhor Peça de Teatro pelo Mindel Awards – Melhores do Ano em 2011 e 2012 respetivamente e é o vencedor da Segunda Edição do Con- curso nacional de Dramaturgia (2019). Painel II

27. novembro Caplan Neves 9h00 Cabo Verde 07h00 Brasil 12h00 Moçambique David Monteiro Ayrton Cruz Psicólo

Revela interesse precoce pela escrita literáriago em colaboraçõesDra regulares- para Desig o programa “Música e Poesia” da Rádio Artur Marçal maturgoNacional de Cabo Verde. É no âmbito de Davidner Leone Lima Monteiro, licenciado um concurso promovido por este progra- em Design pelo M_EIA - Instituto de Arte, Conhecido artisticamente como Zurc, de ma que receberá a sua primeira premiação- Tecnologia e Cultura. Santo Antão, Ponta do Sol. literária, aos nove anos, alimentando o Não me lembro do dia em que comecei a sonho infantil de ser escritor. Nascido a 8/11/82 em S.Vicente, Cabo interessar pela Arte, mas lembro-me que Verde. Sempre gostou de desenhar- e já em criançaArtista desenhava incansavelmente Psicólogo Clínico e da Saúde, com Acre- Artur Jorge Lima Marçal é Professor de criar... fascinado pela vida e a arte, nas sem poder explicar o que me motivava. ditação em Psicologia Forense, foi Aluno Educação Artística, Mestre em Educação suas várias formas de manifestação! Hoje procuro através da minha arte do XIII curso de iniciação Teatral – Centro Artística pelo Instituto Politécnico de Viana Licenciado em Design, desde 2012 é ilustrar temas do quotidiano e temas Cultural Português do Mindelo, Instituto do Castelo,Profes formado em Artes- Visuais pelo docente de Design Gráfico, Design de Pro- considerados tabus por uma sociedade Camões e co-fundador do extinto Grupo M-EIA e pós-graduado em Belas Artes duto e Técnicas de Impressão nos cursos mais conservadora. As minhas inspira- de Teatro do Centro Cultural do Mindelo. pela Universidadesor de Lisboa. de Design no M_EIA, bem como coordena ções vêm principalmente do movimento Atualmente é coordenador do projeto da desde 2013 o Laboratório de Artes Digitais surrealista e das observações constantes Em 2015 publica o livro “Coleção Drama- Revisão Curricular. Tem-se dedicado a na mesma instituição. do meu envolvente. Licenciei-me em Artes turgia Nacional – Caplan Neves”, (colec- docência, a investigação sobre as práticas Visuais no M_EIA no Instituto Universi- tânea de peças teatrais) pela Associação tradicionais em Cabo Verde e desenvolve Individual e colectivamente tem feito tário de Arte, Tecnologia e Cultura onde Mindelact. uma prática criativa na área da escultura e intervenções de arte urbana em Mindelo, pude aperfeiçoar e desenvolver as minhas Enquanto dramaturgo, representou Cabo instalação. assim como se tem assumido enquanto competências artísticas em diversas áreas, Verde em eventos internacionais como a activista social e ambiental, como vice tais como pintura, ilustrações, instalações, X Bienal Internacional do Livro do Ceará, presidente da ARNSV – Associação Regio- escultura e gravura. Brasil (2012), o Encontro Internacional nal de Natação de S.Vicente e actuando no de Dramaturgia em Língua Portuguesa colectivo Ocean Builders sobretudo na ilha – MARDRAMA, Cabo Verde (2015), o de S.Vicente. festival Yesu Luso, Brasil (2017) ou a I Apaixonado pelo Mar! Residência Dramaturgica de Matosinhos, Portugal (2019).

Em 2017 participa, juntamente com o en- cenador João Branco e o Escritor Rui Zink, do júri da Primeira Edição do Concurso Nacional de Dramaturgia promovido pelo Instituto Camões.

Recebeu premiações nas categorias “Me- lhor Dramaturgo do Ano” e “Melhor Peça de Teatro pelo Mindel Awards – Melhores do Ano em 2011 e 2012 respetivamente e é o vencedor da Segunda Edição do Con- curso nacional de Dramaturgia (2019). Yuran Henrique

Samira Vera-Cruz Karine Silva - Cineasta

Ta busca nha caminhu Natural de São Vicente, Samira Vera-Cruz Um motivo pam res.pira é uma jovem realizadora e produtora Artista N perdi naIlustra mundo Cabo-Verdiana. Formada em Estudos Ma foi dentu mi através d linhas Cinematográficos, com especialização em Kin conxi nha artedora Comunicação Internacional na Universida- Yuran Henrique é natural de S. Vicente, Na conbersu ku kel dom dimeu de Americana de Paris (França), a cineasta Cabo Verde. Vida mostranu xeio d amor conta com experiência na produção A sua criação artística aborda essen- Ma senti.do É pro.cura... audiovisual em Cabo Verde, Angola e Mo- cialmente a pintura, a ilustração e a arte çambique. Abriu a sua própria produtora urbana. Nasceu na Praia, onde perto da mãe, em Novembro de 2016, Parallax professora de Artes Visuais e Tecnológica, Produções, lançando-se no mercado com Em 2017, expôs na mostra “Artes visuais aprendeu o sentido e o gosto pelas artes. produções próprias. – Cabo Verde Contemporâneo 2016” onde Frequentou o curso de Design na Universi- inaugurou a exposição“Reverso” (Palácio dade Federal de Santa Catarina, Brasil e na De regresso a Cabo Verde, em 2016, de Cultura Ildo Lobo), e participou na M_EIA, Cabo Verde. No entanto, a sua voz estreou-se como realizadora com a sua VIII Bienal de Jovens Criadores da CPLP e expressão visual continuaram a procura primeira curta metragem Buska Santu, no âmbito da XIX Bienal Internacional de por voos mais livres. exibida em vários festivais e vencedora do Artes de Cerveira. A imagem que criou para Kavala Fresk prémio de melhor ficção no festival Oiá Feastival em 2015 marcou publicamente 2017 (Mindelo, Cabo Verde).Dedicou-se Em 2018, teve a sua obra exposta no a sua linha, o traço que a identifica no ainda ao ensino enquanto professora nas Centro Atlântico de Arte Moderna de Gran desenho. Seguiu-se a imagem para o Universidades de Santiago e Canária e participou na exposição coletiva Centenário de Super Bock no Fogo, em Lusófona lecionando cadeiras direciona- da XII Conferência dos Chefes de Estado 2017, e a imagens marca dos projetos De das ao jornalismo e guionismo entre 2016 da CPLP. Cabo Verde k Txeu amor, Carnaval 2018, e 2017. Em 2019, participou nas exposições Identidade visual Academia Cesária Évora coletivas “Palácio Fora de Portas” (Hotel em que fez parte na Zungueira Design & Foi vencedora do Concurso Curtas Perola e MCIC) e “Jovens Talentos” Comunicação. PALOP-TL UE 25 anos, representando (Universidade Jean Piaget), e foi um dos Em 2019 retoma interesses antigos de Cabo Verde, com a curta documentário – artistas convidados do VI Workshop de tecelagem e cerâmica. Em co-autoria com Hora di Bai, que teve estreia mundial em Arte Urbana do Projeto XALABAS. Ana Marta Clemente, desenvolve o projeto Maputo, Moçambique. No fim de 2017, Inaugurou ainda as exposições “Dentu Terreru e Panu selecionadas e exibidas no estreou a sua primeira longa metragem, Sol” (Café Ponto D’arte), “Extratos”(par- Salão Created in Cabo Verde na URDI Feira Sukuru, que foi exibida em Cabo Verde, ceria com o fotografo Nenass Almeida) e de Artesanato e Design de Cabo Verde. Moçambique, Bélgica, Macau, Brasil e na participou em várias residências artísticas No âmbito da mesma feira, em 2019, foi Polónia. (nacionais e internacionais). ilustradora convidada para a Residência Representou ainda Cabo Verde, no Talents Desde 2018 é cartoonista do Expresso da Criativa Recordai. Durban, durante o Durban International Ilhas. Em 2020 participa como ilustradora na Film Festival, com o seu projeto de docu- Residência Criativa Fonténha na URDI mentário “E Quem Cozinha?”, com o qual 2020 com exposição coletiva no Salão ganhou o prémio de PR Consulting, no fim Created in Cabo Verde URDI. da residência. Yuran Henrique

Samira Vera-Cruz Karine Silva - Cineasta

Ta busca nha caminhu Natural de São Vicente, Samira Vera-Cruz Um motivo pam res.pira é uma jovem realizadora e produtora Artista N perdi naIlustra mundo Cabo-Verdiana. Formada em Estudos Ma foi dentu mi através d linhas Cinematográficos, com especialização em Kin conxi nha artedora Comunicação Internacional na Universida- Yuran Henrique é natural de S. Vicente, Na conbersu ku kel dom dimeu de Americana de Paris (França), a cineasta Cabo Verde. Vida mostranu xeio d amor conta com experiência na produção A sua criação artística aborda essen- Ma senti.do É pro.cura... audiovisual em Cabo Verde, Angola e Mo- cialmente a pintura, a ilustração e a arte çambique. Abriu a sua própria produtora urbana. Nasceu na Praia, onde perto da mãe, em Novembro de 2016, Parallax professora de Artes Visuais e Tecnológica, Produções, lançando-se no mercado com Em 2017, expôs na mostra “Artes visuais aprendeu o sentido e o gosto pelas artes. produções próprias. – Cabo Verde Contemporâneo 2016” onde Frequentou o curso de Design na Universi- inaugurou a exposição“Reverso” (Palácio dade Federal de Santa Catarina, Brasil e na De regresso a Cabo Verde, em 2016, de Cultura Ildo Lobo), e participou na M_EIA, Cabo Verde. No entanto, a sua voz estreou-se como realizadora com a sua VIII Bienal de Jovens Criadores da CPLP e expressão visual continuaram a procura primeira curta metragem Buska Santu, no âmbito da XIX Bienal Internacional de por voos mais livres. exibida em vários festivais e vencedora do Artes de Cerveira. A imagem que criou para Kavala Fresk prémio de melhor ficção no festival Oiá Feastival em 2015 marcou publicamente 2017 (Mindelo, Cabo Verde).Dedicou-se Em 2018, teve a sua obra exposta no a sua linha, o traço que a identifica no ainda ao ensino enquanto professora nas Centro Atlântico de Arte Moderna de Gran desenho. Seguiu-se a imagem para o Universidades de Santiago e Canária e participou na exposição coletiva Centenário de Super Bock no Fogo, em Lusófona lecionando cadeiras direciona- da XII Conferência dos Chefes de Estado 2017, e a imagens marca dos projetos De das ao jornalismo e guionismo entre 2016 da CPLP. Cabo Verde k Txeu amor, Carnaval 2018, e 2017. Em 2019, participou nas exposições Identidade visual Academia Cesária Évora coletivas “Palácio Fora de Portas” (Hotel em que fez parte na Zungueira Design & Foi vencedora do Concurso Curtas Perola e MCIC) e “Jovens Talentos” Comunicação. PALOP-TL UE 25 anos, representando (Universidade Jean Piaget), e foi um dos Em 2019 retoma interesses antigos de Cabo Verde, com a curta documentário – artistas convidados do VI Workshop de tecelagem e cerâmica. Em co-autoria com Hora di Bai, que teve estreia mundial em Arte Urbana do Projeto XALABAS. Ana Marta Clemente, desenvolve o projeto Maputo, Moçambique. No fim de 2017, Inaugurou ainda as exposições “Dentu Terreru e Panu selecionadas e exibidas no estreou a sua primeira longa metragem, Sol” (Café Ponto D’arte), “Extratos”(par- Salão Created in Cabo Verde na URDI Feira Sukuru, que foi exibida em Cabo Verde, ceria com o fotografo Nenass Almeida) e de Artesanato e Design de Cabo Verde. Moçambique, Bélgica, Macau, Brasil e na participou em várias residências artísticas No âmbito da mesma feira, em 2019, foi Polónia. (nacionais e internacionais). ilustradora convidada para a Residência Representou ainda Cabo Verde, no Talents Desde 2018 é cartoonista do Expresso da Criativa Recordai. Durban, durante o Durban International Ilhas. Em 2020 participa como ilustradora na Film Festival, com o seu projeto de docu- Residência Criativa Fonténha na URDI mentário “E Quem Cozinha?”, com o qual 2020 com exposição coletiva no Salão ganhou o prémio de PR Consulting, no fim Created in Cabo Verde URDI. da residência. III Painel A tecnologia tornou-se extremamente “Tudo ao mesmo tempo imprescindível, e com isso, embora agora” - que desafios para aparentemente paradoxal, o interesse geral pelo que há de mais humano, cresceu. Importam os a Arte, Artesanato e o projetos ambientais, com impacto comunitário Design” positivo e valores empáticos.

Não é preciso falar sequer de futuro, para A internet tornou-se uma rotina para detetar dois temas pulsando no nosso presente: muitos, permitindo, tanto estreitar laços a tecnologia e a humanidade. No nosso dia a distantes pelas geografias dilatadas, como dia, a nossa dimensão high tech tende a tornar- acentuar desigualdades no acesso e na se usurpadora de sentimentos e da própria representatividade. perceção da vida humana. Diz o futurólogo John Naisbitt que a alta tecnologia é sempre A sede e o consumo desenfreado de mais barata e rápida - muito conectada com informação nas redes contribui para a pressão conceitos de tempo rápido, virtual, simulado, exercida também sobre os profissionais digital, interativo. Já o high touch está do setor criativo, ansiando-se e exigindo relacionado com a paixão, o amor, a emoção da a produção mais acelerada. Quanto à vista do topo da montanha que acabamos de comunicação nesta era e neste campo, qual subir, o sentir do divino na garganta. a sua especificidade? Qual o espaço digital para um tempo e uma imagem própria que É evidente, o campo artístico não poderia ficar não desvirtue as relações que dão sentido aos de fora dessas mudanças, buscando significado projetos, bem como à sua dimensão humana e subjetividade crítica constante. e social? Quais as experiências de Brasil, Cabo Verde e Moçambique nesta nova onda digital? III Painel A tecnologia tornou-se extremamente “Tudo ao mesmo tempo imprescindível, e com isso, embora agora” - que desafios para aparentemente paradoxal, o interesse geral pelo que há de mais humano, cresceu. Importam os a Arte, Artesanato e o projetos ambientais, com impacto comunitário Design” positivo e valores empáticos.

Não é preciso falar sequer de futuro, para A internet tornou-se uma rotina para detetar dois temas pulsando no nosso presente: muitos, permitindo, tanto estreitar laços a tecnologia e a humanidade. No nosso dia a distantes pelas geografias dilatadas, como dia, a nossa dimensão high tech tende a tornar- acentuar desigualdades no acesso e na se usurpadora de sentimentos e da própria representatividade. perceção da vida humana. Diz o futurólogo John Naisbitt que a alta tecnologia é sempre A sede e o consumo desenfreado de mais barata e rápida - muito conectada com informação nas redes contribui para a pressão conceitos de tempo rápido, virtual, simulado, exercida também sobre os profissionais digital, interativo. Já o high touch está do setor criativo, ansiando-se e exigindo relacionado com a paixão, o amor, a emoção da a produção mais acelerada. Quanto à vista do topo da montanha que acabamos de comunicação nesta era e neste campo, qual subir, o sentir do divino na garganta. a sua especificidade? Qual o espaço digital para um tempo e uma imagem própria que É evidente, o campo artístico não poderia ficar não desvirtue as relações que dão sentido aos de fora dessas mudanças, buscando significado projetos, bem como à sua dimensão humana e subjetividade crítica constante. e social? Quais as experiências de Brasil, Cabo Verde e Moçambique nesta nova onda digital? Painel III Wacy Zacarias 27. novembro 09h00 Brasil Lúcia Cardoso 11h00 Cabo Verde Karin- 14h00 Moçambique gana Djamila de Sousa Texti - Wacy Zacarias nasceu em Moçambique, Lúcia Cardoso tem 37 anos e é musicista, Irlando Ferreira lesdesde muito jovem deixou Moçambique professora, artesã e empresária, para viver e estudar em Joanesburgo, residente na cidade da Praia, Cabo Verde. Moçambicana nascida em Cuba em 1987, Londres, Nova Iorque e Berlim. Ela é a Cantora e voice&communication é Licenciada em Moda e Têxteis pelo fundadora da marca- Woogui, em 2008. coach, formada em Música e Educação Instituto Europeo di Design na Itália e Estreou-se em Milão, em 2009 e em 2010, pela UniversidadeMusi Federal do Ceará por Otago Polytechnic na Nova Zelândia.- Woogui participou pela segunda vez do UFC), Brasil, onde trabalhoucista como CompletouKarin o Mestrado em- Cool Hunting Mozambique Fashion Week, onde ganhou preparadora vocal e professora/pesquisa- (Previsão de tendências) pelo Instituto o prémio de melhor Young Designer dora de canto popular e cultura folclórica Europeo di Design. 2010. Em julho de 2011 a marca Woogui por 8 anos. Ganhou experiência de palco Trabalhou na indústriagana de design para foi convidada a participar na Riccione e de produção de eventos em projetos Irlando FerreiraGestor é mestre em Gestão e marcas nacionais e internacionais como Moda Itália, XXI edição. Wacy teve então a culturais, de ensino especial e artístico em Estudos da Cultura – ramo de Gestão Taibo Bacar (Moçambique)Texti e Tessuti Mi- oportunidade de participar de workshops escolas públicas, universidades (UECE e Cultural,Cultu pelo ISCTE-Instituto- Universitário mma Gini (Itália), com foco em alta moda e apresentar uma coleção como designer UFC), projetos sociais e ainda como can- de Lisboa, e licenciado em Teatro – ramo e têxteis naturais para moda eles interiores, convidada. tora solista e equipa de produção da Cia. ralde Produção Teatral / Cultural, pela Escola tendo tido também a oportunidade de Fez um curso de portfólio em Londres no Coral da Uni-CV. Em Cabo Verde coorde- Superior de Teatro e Cinema, Lisboa. trabalhar na área de design de Interiores. Central Sain Martins, e cursou o Sustai- nou o Departamento de Música da Uni-CV Atualmente exerce as funções de Diretor Em 2015 co-fundou a marca Karingana wa nable Fashion Design na Esmod Berlin em de 2010 a 2014, leccionando, fundando do Centro Nacional de Arte, Artesanato Karingana Textiles juntamente com Wacy 2014. Em 2015 estabeleceu uma parceria o centro cultural “Casa da Música da e Design de Cabo Verde (desde Abril de Zacarias com a missão de desenvolver e com a estilista e designer têxtil Djamila de Uni-CV” e dirigindo o Curso Técnico de 2015). Colaborou com a universidade preservar o setor têxtil em África. Na mes- Sousa e juntas fundam a Karingana Wa Música e os corais da Uni-CV. ISCEE enquanto docente. Na qualidade de ma altura juntou-se à equipe da Woogui, Karingana Textiles, uma empresa de de- Foi uma das fundadoras e a Diretora da Gestor / Produtor Cultural, colaborou com uma marca de moda sustentável sign de superfícies e têxteis. É a primeira Orquestra Nacional de Cabo Verde, o The Antaeus Company – Los Angeles; especializada na produção de acessó- marca têxtil africana que se comprometeu do Ministério da Cultura, de 2014 a 2016, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Trinda- rios. No seu trabalho usa o storytelling a criar têxteis africanos sustentáveis e onde também trabalhou na coordenação de, Artistas Unidos - Lisboa. Foi membro para desconstruir e mudar as diferentes personalizados, recriando estampas afri- musical da Cesária Évora Academia de fundador da Fou – Nána Projetos - narrativas que caraterizam a sociedade e canas tradicionais usando novos materiais Arte. Nesse tempo trabalhou ativamente Associação Cultural e fundou a produtora cultura Africana e enaltecer o seu poten- e com um forte componente de narrativa. na criação de políticas públicas e gestão cultural - OI-ART Produções. cial criativo. Vê no design e na arte uma Wacy está envolvida em projetos artísticos de projetos de ensino artístico do básico Interesses de investigação: Economias ferramenta para empoderar as comunida- têxteis com coletivos femininos, bem ao superior, bem como na sistematização Criativas. Autor do livro, “Cabo Verde, des, e por isso aposta no desenvolvimento como em projetos Design Circular. de conteúdos e design de cursos. Economias Criativas, que Benefícios para de cadeias de valor locais que integram Desenvolve projetos que incorporam a o País? – O caso, Atlantic Music Expo mulheres e artesãos. sustentabilidade e as comunidades, além Cabo Verde. Desde 2019 faz parte do coletivo de ar- de explorar a vegetação local utilizada na tistas Gineceu, que está na sua 2ª edição. produção têxtil. Ainda neste ano juntou-se ao coletivo internacional de designers Lesela, com o projeto Telling Tales. Co-fundou a Cooperativa de Criativos Moçambicanos CRIAMOZ. Painel III Wacy Zacarias 27. novembro 09h00 Brasil Lúcia Cardoso 11h00 Cabo Verde Karin- 14h00 Moçambique gana Djamila de Sousa Texti - Wacy Zacarias nasceu em Moçambique, Lúcia Cardoso tem 37 anos e é musicista, Irlando Ferreira lesdesde muito jovem deixou Moçambique professora, artesã e empresária, para viver e estudar em Joanesburgo, residente na cidade da Praia, Cabo Verde. Moçambicana nascida em Cuba em 1987, Londres, Nova Iorque e Berlim. Ela é a Cantora e voice&communication é Licenciada em Moda e Têxteis pelo fundadora da marca- Woogui, em 2008. coach, formada em Música e Educação Instituto Europeo di Design na Itália e Estreou-se em Milão, em 2009 e em 2010, pela UniversidadeMusi Federal do Ceará por Otago Polytechnic na Nova Zelândia.- Woogui participou pela segunda vez do UFC), Brasil, onde trabalhoucista como CompletouKarin o Mestrado em- Cool Hunting Mozambique Fashion Week, onde ganhou preparadora vocal e professora/pesquisa- (Previsão de tendências) pelo Instituto o prémio de melhor Young Designer dora de canto popular e cultura folclórica Europeo di Design. 2010. Em julho de 2011 a marca Woogui por 8 anos. Ganhou experiência de palco Trabalhou na indústriagana de design para foi convidada a participar na Riccione e de produção de eventos em projetos Irlando FerreiraGestor é mestre em Gestão e marcas nacionais e internacionais como Moda Itália, XXI edição. Wacy teve então a culturais, de ensino especial e artístico em Estudos da Cultura – ramo de Gestão Taibo Bacar (Moçambique)Texti e Tessuti Mi- oportunidade de participar de workshops escolas públicas, universidades (UECE e Cultural,Cultu pelo ISCTE-Instituto- Universitário mma Gini (Itália), com foco em alta moda e apresentar uma coleção como designer UFC), projetos sociais e ainda como can- de Lisboa, e licenciado em Teatro – ramo e têxteis naturais para moda eles interiores, convidada. tora solista e equipa de produção da Cia. ralde Produção Teatral / Cultural, pela Escola tendo tido também a oportunidade de Fez um curso de portfólio em Londres no Coral da Uni-CV. Em Cabo Verde coorde- Superior de Teatro e Cinema, Lisboa. trabalhar na área de design de Interiores. Central Sain Martins, e cursou o Sustai- nou o Departamento de Música da Uni-CV Atualmente exerce as funções de Diretor Em 2015 co-fundou a marca Karingana wa nable Fashion Design na Esmod Berlin em de 2010 a 2014, leccionando, fundando do Centro Nacional de Arte, Artesanato Karingana Textiles juntamente com Wacy 2014. Em 2015 estabeleceu uma parceria o centro cultural “Casa da Música da e Design de Cabo Verde (desde Abril de Zacarias com a missão de desenvolver e com a estilista e designer têxtil Djamila de Uni-CV” e dirigindo o Curso Técnico de 2015). Colaborou com a universidade preservar o setor têxtil em África. Na mes- Sousa e juntas fundam a Karingana Wa Música e os corais da Uni-CV. ISCEE enquanto docente. Na qualidade de ma altura juntou-se à equipe da Woogui, Karingana Textiles, uma empresa de de- Foi uma das fundadoras e a Diretora da Gestor / Produtor Cultural, colaborou com uma marca de moda sustentável sign de superfícies e têxteis. É a primeira Orquestra Nacional de Cabo Verde, o The Antaeus Company – Los Angeles; especializada na produção de acessó- marca têxtil africana que se comprometeu do Ministério da Cultura, de 2014 a 2016, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Trinda- rios. No seu trabalho usa o storytelling a criar têxteis africanos sustentáveis e onde também trabalhou na coordenação de, Artistas Unidos - Lisboa. Foi membro para desconstruir e mudar as diferentes personalizados, recriando estampas afri- musical da Cesária Évora Academia de fundador da Fou – Nána Projetos - narrativas que caraterizam a sociedade e canas tradicionais usando novos materiais Arte. Nesse tempo trabalhou ativamente Associação Cultural e fundou a produtora cultura Africana e enaltecer o seu poten- e com um forte componente de narrativa. na criação de políticas públicas e gestão cultural - OI-ART Produções. cial criativo. Vê no design e na arte uma Wacy está envolvida em projetos artísticos de projetos de ensino artístico do básico Interesses de investigação: Economias ferramenta para empoderar as comunida- têxteis com coletivos femininos, bem ao superior, bem como na sistematização Criativas. Autor do livro, “Cabo Verde, des, e por isso aposta no desenvolvimento como em projetos Design Circular. de conteúdos e design de cursos. Economias Criativas, que Benefícios para de cadeias de valor locais que integram Desenvolve projetos que incorporam a o País? – O caso, Atlantic Music Expo mulheres e artesãos. sustentabilidade e as comunidades, além Cabo Verde. Desde 2019 faz parte do coletivo de ar- de explorar a vegetação local utilizada na tistas Gineceu, que está na sua 2ª edição. produção têxtil. Ainda neste ano juntou-se ao coletivo internacional de designers Lesela, com o projeto Telling Tales. Co-fundou a Cooperativa de Criativos Moçambicanos CRIAMOZ. IV Painel

Renato Imbrosini “Conversa à volta do Mestre Designer Rita Rainho João Fortes”

João Fortes [1959 - 2020] cresceu numa casa Renato Imbroisi nasceu em 1961, no Rio de Janeiro e vive na cidade de São Paulo entre 18 irmãos, num ambiente de criativos na há 36 anos. Ali, fundou a oficina de tece- - lagem manual da Associação Comunitária zona de Cruz. É lembrado pelo lado humano, Monte Azul, numa favela de São Paulo. Durante mais de dez anos, manteve loja- Portugal/Cabo Verde. Investigadora e com expressões como “El tava da, té fca bazio” -ateliê onde lecionou tecelagem criativa Artista e realizou exposições de alunos e outros Investigadora Integrada do i2ADS-Insti- (Dava tudo, até já não ter nada), e, tal como o profissionais têxteis, enquanto, parale- tuto de Investigação em Arte, Design e lamente, desenvolvia pesquisas sobre Sociedade/FBAUP- Faculdade de Belas pai, do seu jeito reservado, mas com humor tecelagem e outras técnicas artesanais Artes da Universidade do Porto desenvol- brasileiras. ve o projetoInvesti Descolonizando a Educação “poucas, mas sábias palavras”. Artística: possibilidade de outras práticas Foi assim que chegou à comunidade de na CPLP (ao abrigogadora do CEEC da Fundação tecelões do bairro rural do Muquém, no para Ciência e Tecnologia). Com Douto- Sul de Minas Gerais. Mantém ainda produ- ramento em Educação Artística (2018), Da sua curiosidade, foram surgindo passos ção de peças têxteis criadas com o grupo Mestrado Arte e Design para o Espaço Artesãos do Muquém e fez no pequeno Público (2011) e Licenciatura em Artes cada dia mais firmes no seu caminho das artes. povoado seu núcleo pessoal de trabalho. Plásticas (2009). Inquieta nesta latitude poderosa, pro- Sempre nesse modo de procura, entrou para o Designer autodidata, desenvolveu meto- longa o seu trabalho, desde 2005, para dologia própria de criação e desenvolvi- contextos no Sul político na acção do Centro Nacional de Artesanato em 1980 ainda mento de peças artesanais em parceria ‘movimento intercultural Identidades’ - com artesãos. Pioneiro neste tipo de ação dedicando-se à esfera expandida da arte nas instalações do antigo Consulado Inglês, no Brasil, que realiza há mais de 30 anos, & design comprometidos com o mundo atuou em todas as regiões do país e em social, político e contemporâneo. onde começou como aprendiz, e ascendeu outros cantos do mundo – Japão, Moçam- Apresenta regularmente os seus projetos bique, Itália, Chile e outros países. de investigação e criação transdisciplinar, a Professor Artesão nesta instituição, tendo com colaborações e co-autorias, em Seu trabalho é reconhecido no país e ex- vários contextos como Espanha, Portugal, lecionado a vários artistas, como foi o caso do terior, referência para designers, estilistas, Áustria e Inglaterra, em Cabo Verde, artesãos, estudantes de áreas relaciona- Moçambique, e no Brasil. artista plástico Alexandre da Silva. das, sendo consultor convidado de diver- sas instituições nacionais e internacionais, conforme exemplos relacionados a seguir. É curador de exposições nas áreas de arte, Com gosto tanto pela escrita como pela cultura, artesanato e design e coautor de livros sobre o assunto. música, tocou baixo e guitarra, e compôs. IV Painel

Renato Imbrosini “Conversa à volta do Mestre Designer Rita Rainho João Fortes”

João Fortes [1959 - 2020] cresceu numa casa Renato Imbroisi nasceu em 1961, no Rio de Janeiro e vive na cidade de São Paulo entre 18 irmãos, num ambiente de criativos na há 36 anos. Ali, fundou a oficina de tece- - lagem manual da Associação Comunitária zona de Cruz. É lembrado pelo lado humano, Monte Azul, numa favela de São Paulo. Durante mais de dez anos, manteve loja- Portugal/Cabo Verde. Investigadora e com expressões como “El tava da, té fca bazio” -ateliê onde lecionou tecelagem criativa Artista e realizou exposições de alunos e outros Investigadora Integrada do i2ADS-Insti- (Dava tudo, até já não ter nada), e, tal como o profissionais têxteis, enquanto, parale- tuto de Investigação em Arte, Design e lamente, desenvolvia pesquisas sobre Sociedade/FBAUP- Faculdade de Belas pai, do seu jeito reservado, mas com humor tecelagem e outras técnicas artesanais Artes da Universidade do Porto desenvol- brasileiras. ve o projetoInvesti Descolonizando a Educação “poucas, mas sábias palavras”. Artística: possibilidade de outras práticas Foi assim que chegou à comunidade de na CPLP (ao abrigogadora do CEEC da Fundação tecelões do bairro rural do Muquém, no para Ciência e Tecnologia). Com Douto- Sul de Minas Gerais. Mantém ainda produ- ramento em Educação Artística (2018), Da sua curiosidade, foram surgindo passos ção de peças têxteis criadas com o grupo Mestrado Arte e Design para o Espaço Artesãos do Muquém e fez no pequeno Público (2011) e Licenciatura em Artes cada dia mais firmes no seu caminho das artes. povoado seu núcleo pessoal de trabalho. Plásticas (2009). Inquieta nesta latitude poderosa, pro- Sempre nesse modo de procura, entrou para o Designer autodidata, desenvolveu meto- longa o seu trabalho, desde 2005, para dologia própria de criação e desenvolvi- contextos no Sul político na acção do Centro Nacional de Artesanato em 1980 ainda mento de peças artesanais em parceria ‘movimento intercultural Identidades’ - com artesãos. Pioneiro neste tipo de ação dedicando-se à esfera expandida da arte nas instalações do antigo Consulado Inglês, no Brasil, que realiza há mais de 30 anos, & design comprometidos com o mundo atuou em todas as regiões do país e em social, político e contemporâneo. onde começou como aprendiz, e ascendeu outros cantos do mundo – Japão, Moçam- Apresenta regularmente os seus projetos bique, Itália, Chile e outros países. de investigação e criação transdisciplinar, a Professor Artesão nesta instituição, tendo com colaborações e co-autorias, em Seu trabalho é reconhecido no país e ex- vários contextos como Espanha, Portugal, lecionado a vários artistas, como foi o caso do terior, referência para designers, estilistas, Áustria e Inglaterra, em Cabo Verde, artesãos, estudantes de áreas relaciona- Moçambique, e no Brasil. artista plástico Alexandre da Silva. das, sendo consultor convidado de diver- sas instituições nacionais e internacionais, conforme exemplos relacionados a seguir. É curador de exposições nas áreas de arte, Com gosto tanto pela escrita como pela cultura, artesanato e design e coautor de livros sobre o assunto. música, tocou baixo e guitarra, e compôs. Painel IV pêutica Granja de São Filipe desenvolveu oficinas de reciclagem e fabrico artesanal Fez parte da criação do grupo “Porto Grande” 27. novembro do papel, encadernação e xilografia junto 17h00 Cabo Verde dos utentes. Para além da elaboração e em 1989, com quem agraciou amantes da 15h00 Brasil implementação de projetos de inclusão 20h00 Moçambique psicossocial, tem realizado experimenta- música nas ilhas em concertos nas várias casas ções com atividades artesanais recorrendo à diferentes tecnologias. de música na cidade do Mindelo, como Archote Em 2018, sob a tutela do Ministério do e Bar Holanda, tornando conhecidas músicas Emprego e da Cooperação Luxemburgue- sa coordenou o desenvolvimento de três como “Maria, czé que bo tem” uma das que qualificações profissionais para o Catálogo Nacional de Qualificações: Artes Cénicas, tocaram nas Bodas de Prata em 2014. Música e Artesanato Contemporâneo.

Atualmente dedica-se ao cinema experi- mental e a consultoria na área de inclusão Nos últimos anos do CNA, manteve a chama Olavo da Luz psicossocial. da instituição, juntamente com Joana Pinto e Marcelino dos Santos, conhecidos pelas Nasceu em Santo Antão em 1972, é “três pedras de fogon” [três pedras de fogão]. licenciado em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Bento Oliveira Com a reabertura do Centro, já no séc. XXI, O gosto peloCineasta trabalho artesanal levou-o a dedicar-se a monitoria da disciplina manteve-se sempre presente, destacando-se ART - Atividade e Recursos Terapêuti- cos, na universidade, onde desenvolveu artisticamente com obras de batik, tecelagem experimentações em regime laboratorial, Artista com diferentes técnicas de artesanato e pintura, pela singularidade dos temas como tais como cutelaria, pirografia, talagarça, macramé e outros. É pós-graduado em Ci- plástico e música, mar e festas tradicionais, ou mesmo nema e Audiovisual pelo M_EIA, Instituto Bento Alexandre Lima Fortes Oliveira Universitário de Arte e Cultura. nasceu em 1973, na ilha de Santo Antão, pelas paletas luminosas que escolhia. Com 20 anos de experiência profissional arteno arquipélago de Caboedu Verde. Após - trabalhou na concepção e operacionali- terminar os estudos primários na vila da Realizou várias exposições em Cabo Verde zação de serviços de terapia ocupacional Ribeira Grande, viaja para a ilha vizinha, para a saúde mental nos dois hospitais cadorSão Vicente. Aqui vivencia os seus (Mindelo, Praia, Sal, Santo Antão), em Portugal, centrais de Cabo Verde e no CTO – Centro primeiros naufrágios diante da paisagem de Terapia Ocupacional da Ribeira de que o circunda. Descobre, então, as artes em Espanha e no Senegal, e as obras estão Vinha, onde concebeu e implementou visuais como forma de exprimir as suas oficinas de trabalhos artesanais com o atitudes e inquietudes perante a vida. A representadas em várias coleções públicas e objetivo de suscitar a realização simbólica topografia acidentada, a sensualidade dos utentes. Destacam-se os trabalhos emanada pela paisagem materna, nas privadas no país. de expressão plástica com psicóticos e suas dimensões geográficas e humanas, e neuróticos graves. Na Comunidade Tera- a “vivência ao sol” do homem que a habi- ta, representam as linhas de força que dão sentido ao seu caminho poético e visual. Painel IV pêutica Granja de São Filipe desenvolveu oficinas de reciclagem e fabrico artesanal Fez parte da criação do grupo “Porto Grande” 27. novembro do papel, encadernação e xilografia junto 17h00 Cabo Verde dos utentes. Para além da elaboração e em 1989, com quem agraciou amantes da 15h00 Brasil implementação de projetos de inclusão 20h00 Moçambique psicossocial, tem realizado experimenta- música nas ilhas em concertos nas várias casas ções com atividades artesanais recorrendo à diferentes tecnologias. de música na cidade do Mindelo, como Archote Em 2018, sob a tutela do Ministério do e Bar Holanda, tornando conhecidas músicas Emprego e da Cooperação Luxemburgue- sa coordenou o desenvolvimento de três como “Maria, czé que bo tem” uma das que qualificações profissionais para o Catálogo Nacional de Qualificações: Artes Cénicas, tocaram nas Bodas de Prata em 2014. Música e Artesanato Contemporâneo.

Atualmente dedica-se ao cinema experi- mental e a consultoria na área de inclusão Nos últimos anos do CNA, manteve a chama Olavo da Luz psicossocial. da instituição, juntamente com Joana Pinto e Marcelino dos Santos, conhecidos pelas Nasceu em Santo Antão em 1972, é “três pedras de fogon” [três pedras de fogão]. licenciado em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Bento Oliveira Com a reabertura do Centro, já no séc. XXI, O gosto peloCineasta trabalho artesanal levou-o a dedicar-se a monitoria da disciplina manteve-se sempre presente, destacando-se ART - Atividade e Recursos Terapêuti- cos, na universidade, onde desenvolveu artisticamente com obras de batik, tecelagem experimentações em regime laboratorial, Artista com diferentes técnicas de artesanato e pintura, pela singularidade dos temas como tais como cutelaria, pirografia, talagarça, macramé e outros. É pós-graduado em Ci- plástico e música, mar e festas tradicionais, ou mesmo nema e Audiovisual pelo M_EIA, Instituto Bento Alexandre Lima Fortes Oliveira Universitário de Arte e Cultura. nasceu em 1973, na ilha de Santo Antão, pelas paletas luminosas que escolhia. Com 20 anos de experiência profissional arteno arquipélago de Caboedu Verde. Após - trabalhou na concepção e operacionali- terminar os estudos primários na vila da Realizou várias exposições em Cabo Verde zação de serviços de terapia ocupacional Ribeira Grande, viaja para a ilha vizinha, para a saúde mental nos dois hospitais cadorSão Vicente. Aqui vivencia os seus (Mindelo, Praia, Sal, Santo Antão), em Portugal, centrais de Cabo Verde e no CTO – Centro primeiros naufrágios diante da paisagem de Terapia Ocupacional da Ribeira de que o circunda. Descobre, então, as artes em Espanha e no Senegal, e as obras estão Vinha, onde concebeu e implementou visuais como forma de exprimir as suas oficinas de trabalhos artesanais com o atitudes e inquietudes perante a vida. A representadas em várias coleções públicas e objetivo de suscitar a realização simbólica topografia acidentada, a sensualidade dos utentes. Destacam-se os trabalhos emanada pela paisagem materna, nas privadas no país. de expressão plástica com psicóticos e suas dimensões geográficas e humanas, e neuróticos graves. Na Comunidade Tera- a “vivência ao sol” do homem que a habi- ta, representam as linhas de força que dão sentido ao seu caminho poético e visual. Depois de uma estadia na Amazónia, onde se licenciou em Educação Artística - Ha- bilitação Artes Plásticas pela Universidade Manuel Fortes Federal do Pará (Brasil), Bento regressa a Cabo Verde, a sua eterna inspiração e Marcelino Santos musa da sua arte.

Conta com inúmeras mostras coletivas e Profes- individuais tanto nas ilhas de Cabo Verde Artesão como no exterior. Elisângela Monteiro sor Historia Nasceu em Mindelo, São Vicente, Cabo Marcelino António Andrade dos Santos, dora Verde em 1972. Coordenador do curso natural da freguesia de Santo António das de Educação Artística da UNI-Faed – Uni- Pombas, concelho do Paúl, residente em versidade de Cabo Verde – Faculdade de São Vicente, possui o 2º ano do curso Licenciada em História da Arte pela Uni- Educação e Desporto. Professor Auxiliar complementar e desde cedo, ainda estu- versidade de Coimbra. na Escola de Formação de Professores do dante no Liceu Ludgero Lima, ingressou Formações em Padaria e panificação pela Mindelo. Curso de Tecelagem, Tapeçaria, no mundo das artes, em 1977. Influen- CEPSA de Coimbra e Empreendedorismo Desenho e Batik pelo CNA – Centro Nacio- ciado pelo seu professor de desenho, pelo ISQ Portugal. nal de Artesanato. Curso de Professores dedicou-se mais tarde no artesanato, nas Pelo percurso nas artes dramáticas- cami- de Artes Visuais do M_EIA – Mindelo áreas de tecelagem, tapeçaria e tingidura. nhou entre o Grupo de Teatro do Centro Escola Internacional de Arte. Mestrado em Desde 1980 a dezembro de 2000, traba- Cultural do Mindelo e da Associação Educação Artística pelo IPVC – Instituto lhou no CNA como funcionário desempe- Mindelact, dos quais é co-fundadora. Politécnico de Viana do Castelo. Douto- nhando as funções de Monitor Artesão, E também Chef de cozinha, actividade rando em Educação Artística pela FBAUP – Professor Artesão e Chefe de Seção de desenvolvida na cidade de Coimbra por faculdade de Belas Artes da Universidade Produção. longos anos. do Porto. Como Professor administrou vários cur- O seu início no Ministério da Cultura e Ex Diretor do CNAD – Centro Nacional sos em várias ilhas de Cabo Verde: Maio, das Indústrias Criativas dá-se pela Galeria do Artesanato e Design. Autor do Livro Santo Antão, Santiago, etc e administrou o Nacional. Artesãos de Santo Antão. curso de tecelagem no Museu Nacional de Atualmente integra a equipa do Centro Etnologia na cidade de Lisboa – Portugal. Nacional de Arte, Artesanato e Design e é Participou em diversas exposições e coordenação do projeto de Regulamen- diversos cursos como formando tanto no tação do setor do Artesanato Created in país como no exterior. Cabo Verde. Como artista participa nos estaleiros carnavalescos desde 1984. Participa de todos os eventos culturais levados a cabo pelo CNAD e atualmente continua em atividade no seu próprio atelier. Depois de uma estadia na Amazónia, onde se licenciou em Educação Artística - Ha- bilitação Artes Plásticas pela Universidade Manuel Fortes Federal do Pará (Brasil), Bento regressa a Cabo Verde, a sua eterna inspiração e Marcelino Santos musa da sua arte.

Conta com inúmeras mostras coletivas e Profes- individuais tanto nas ilhas de Cabo Verde Artesão como no exterior. Elisângela Monteiro sor Historia Nasceu em Mindelo, São Vicente, Cabo Marcelino António Andrade dos Santos, dora Verde em 1972. Coordenador do curso natural da freguesia de Santo António das de Educação Artística da UNI-Faed – Uni- Pombas, concelho do Paúl, residente em versidade de Cabo Verde – Faculdade de São Vicente, possui o 2º ano do curso Licenciada em História da Arte pela Uni- Educação e Desporto. Professor Auxiliar complementar e desde cedo, ainda estu- versidade de Coimbra. na Escola de Formação de Professores do dante no Liceu Ludgero Lima, ingressou Formações em Padaria e panificação pela Mindelo. Curso de Tecelagem, Tapeçaria, no mundo das artes, em 1977. Influen- CEPSA de Coimbra e Empreendedorismo Desenho e Batik pelo CNA – Centro Nacio- ciado pelo seu professor de desenho, pelo ISQ Portugal. nal de Artesanato. Curso de Professores dedicou-se mais tarde no artesanato, nas Pelo percurso nas artes dramáticas- cami- de Artes Visuais do M_EIA – Mindelo áreas de tecelagem, tapeçaria e tingidura. nhou entre o Grupo de Teatro do Centro Escola Internacional de Arte. Mestrado em Desde 1980 a dezembro de 2000, traba- Cultural do Mindelo e da Associação Educação Artística pelo IPVC – Instituto lhou no CNA como funcionário desempe- Mindelact, dos quais é co-fundadora. Politécnico de Viana do Castelo. Douto- nhando as funções de Monitor Artesão, E também Chef de cozinha, actividade rando em Educação Artística pela FBAUP – Professor Artesão e Chefe de Seção de desenvolvida na cidade de Coimbra por faculdade de Belas Artes da Universidade Produção. longos anos. do Porto. Como Professor administrou vários cur- O seu início no Ministério da Cultura e Ex Diretor do CNAD – Centro Nacional sos em várias ilhas de Cabo Verde: Maio, das Indústrias Criativas dá-se pela Galeria do Artesanato e Design. Autor do Livro Santo Antão, Santiago, etc e administrou o Nacional. Artesãos de Santo Antão. curso de tecelagem no Museu Nacional de Atualmente integra a equipa do Centro Etnologia na cidade de Lisboa – Portugal. Nacional de Arte, Artesanato e Design e é Participou em diversas exposições e coordenação do projeto de Regulamen- diversos cursos como formando tanto no tação do setor do Artesanato Created in país como no exterior. Cabo Verde. Como artista participa nos estaleiros carnavalescos desde 1984. Participa de todos os eventos culturais levados a cabo pelo CNAD e atualmente continua em atividade no seu próprio atelier. V Painel programa de iniciação científica que possa entender a importância da continuidade destas “URDI Júnior - Apresentação práticas. das oficinas de investigação Este programa pretende fomentar nos mais no âmbito do artesanato” novos o reconhecimento e valorização do património artesanal local e nacional, bem Se o artesanato terá surgido com a origem da como incentivá-los enquanto novos públicos ao humanidade, hoje tendemos a tornarmo-nos gosto pelo que as práticas artesanais e culturais alheios a esses objetos no nosso quotidiano, representam nas suas comunidades. tornando-se quase a última escolha. Apesar A consciência da origem das matérias, as da tendência, sobretudo concentrada numa ferramentas, as técnicas, e o valor do tempo do elite, do retorno e o fascínio pelo feito à mão, trabalho artesanal compõem o triângulo do ser e sua magia, as crianças e os jovens parecem humano, a matéria, e o território, de tal modo cada vez mais fascinados pela industrialização que o artesanato se podem entender como do objeto, incrementando-se a distância dos objetos de experiência de um lugar, as suas saberes artesanais, desse saber ser e saber gentes e histórias. fazer tão característico dos ofícios de cada lugar. Por fim, esta aproximação pretende ainda potenciar a possibilidade dos jovens criarem A caminhada da URDI revelou a necessidade referências de mestres artesãos como de mais um passo e este ano, estudantes profissionais dignos e de competência singular, e professores de escolas dos 2º e 3º ciclo, pois são pessoas portadoras de saberes em bem como do ensino superior, congregam extinção, saberes esses que os tornam capazes um foco de aproximação às matérias primas, de materializar a identidade de um povo em tecnologias e mestres artesãos, a partir de um objetos com uma função específica. V Painel programa de iniciação científica que possa entender a importância da continuidade destas “URDI Júnior - Apresentação práticas. das oficinas de investigação Este programa pretende fomentar nos mais no âmbito do artesanato” novos o reconhecimento e valorização do património artesanal local e nacional, bem Se o artesanato terá surgido com a origem da como incentivá-los enquanto novos públicos ao humanidade, hoje tendemos a tornarmo-nos gosto pelo que as práticas artesanais e culturais alheios a esses objetos no nosso quotidiano, representam nas suas comunidades. tornando-se quase a última escolha. Apesar A consciência da origem das matérias, as da tendência, sobretudo concentrada numa ferramentas, as técnicas, e o valor do tempo do elite, do retorno e o fascínio pelo feito à mão, trabalho artesanal compõem o triângulo do ser e sua magia, as crianças e os jovens parecem humano, a matéria, e o território, de tal modo cada vez mais fascinados pela industrialização que o artesanato se podem entender como do objeto, incrementando-se a distância dos objetos de experiência de um lugar, as suas saberes artesanais, desse saber ser e saber gentes e histórias. fazer tão característico dos ofícios de cada lugar. Por fim, esta aproximação pretende ainda potenciar a possibilidade dos jovens criarem A caminhada da URDI revelou a necessidade referências de mestres artesãos como de mais um passo e este ano, estudantes profissionais dignos e de competência singular, e professores de escolas dos 2º e 3º ciclo, pois são pessoas portadoras de saberes em bem como do ensino superior, congregam extinção, saberes esses que os tornam capazes um foco de aproximação às matérias primas, de materializar a identidade de um povo em tecnologias e mestres artesãos, a partir de um objetos com uma função específica. Painel V URDI Júnior a formação de novos públicos para apre- 28. novembro ciar e consumir a produção do artesanato 9h00 Cabo Verde A URDI Júnior, componente inovadora da e, principalmente, valorizar os artesãos 07h00 Brasil URDI 2020 configura-se em Oficinas de e artesãs, os territórios e sua cultura 12h00 Moçambique Maria Estrela Investigação que exploram o Artesanato tradicional, contribuindo para fortalecer a enquanto ferramenta educativa, capaz de consciência de identidade cultural local. promover o conhecimento, a valorização e a transmissão de práticas e saberes Participação/Colaboração artesanais e de estimular o raciocínio, a Alunos do 2º Ano da Licenciatura em Vânia Pachito sensibilidade, a perceção, a interpretação Ciências da Educação da Faculdade de e a apreciação em crianças e adolescen- Educação e Desporto da UNICV. Profes- tes. Crianças/Adolescentes e respetivos/as professores e professoras: do 5º e 6º sora O Artesanato apesar de ser um territó- Ano da Escola de Monte Sossego, Escola rio fértil para pesquisas académicas é Nova (Ribeira Bote), Escola Olinda Silva Técnica pouco explorado entre nós, por essa (Ribeira de Calhau) e do 12º Ano da Escola Maria Miguel Estrela razão estas Oficinas representaram uma Industrial e Comercial do Mindelo (Artes de Pro- A sua área de estudo situa-se no universo oportunidade para se valorizar e respeitar Gráficas). Vânia Pachito, é Pós-Graduada em das Ciências da Educação e é docente as práticas artesanais proporcionando às História - vertente de Políticas e Relações na Faculdade de Educação e Desporto crianças e adolescentes uma outra visão Artesãos/Ateliers Convidados jetosInternacionais, pelo ISCTE - Instituto Uni- na Uni-CV, em Mindelo. A experiência das suas comunidades e de atividades Emanuel Soares, Luís Baptista, Marcelino versitário de Lisboa, e formada em Gestão profissional abarca vários campos desde aparentemente simples, mas de alto valor Santos e Unidade de Transformação Agro- de Formação Profissional. a educação, o desenvolvimento socioco- simbólico e material. -Alimentar de Ribeira de Calhau (UTAGA). munitário, a formação de adultos, até ao Oficinas: Cerâmica, Instrumentos Musi- De 2010 a 2013 como estagiária e artesanato com envolvimento em várias As Oficinas URDI Júnior compreenderam cais, Tecelagem, Artesanato Gastronó- colaboradora do Atelier Mar, desempe- atividades de promoção da cultura, do ações pedagógicas de trabalho de projeto mico. nhou a função de Técnica de Projetos associativismo e do desenvolvimento e de iniciação à investigação científica com intervenção nas áreas do artesanato, local. As suas áreas de interesse incidem sobre atividades artesanais, através do Coordenação CNAD - Vânia Pachito e desenvolvimento sociocomunitário, e na educação, na promoção cultural, na contacto com artesãos e artesãs, com FaED - Maria Miguel Estrela” empreendedorismo juvenil. preservação do ambiente e no ativismo práticas artesanais que permitem aos mais social. jovens conhecer a realidade do artesanato Atualmente, integra a equipa do Projeto de local e nacional, conhecer materiais, Regulamentação do Setor do Artesanato ferramentas e técnicas, proporcionando “Created in Cabo Verde”, desenvolvido a convivência com saberes e fazeres que pelo Centro Nacional de Arte, Artesanato e devem ter continuidade e que nos identifi- Design – CNAD, e é uma das Coordenado- cam enquanto nação. ras das Oficinas – URDI Júnior, realizadas no âmbito da 5ª edição da URDI – Feira do Entender a realidade social precisa de Artesanato e do Design de Cabo Verde. referências culturais, os mais jovens Encara a vida como um processo de puderam assim entrar neste campo de aprendizagem que a cada dia nos sur- tradições, de memórias, de descoberta preende com desafios que nos convidam de manifestações culturais, que definem a adaptações e reinvenções, embarcan- a nossa matriz e dão suporte à nossa do-nos numa busca constante por res- identidade. postas e soluções, em que ao longo deste percurso surgem derrotas, mas também Objetiva-se que as diversas aprendizagens descobertas e conquistas. construídas sobre o artesanato contri- buam para a sua valorização incentivando Painel V URDI Júnior a formação de novos públicos para apre- 28. novembro ciar e consumir a produção do artesanato 9h00 Cabo Verde A URDI Júnior, componente inovadora da e, principalmente, valorizar os artesãos 07h00 Brasil URDI 2020 configura-se em Oficinas de e artesãs, os territórios e sua cultura 12h00 Moçambique Maria Estrela Investigação que exploram o Artesanato tradicional, contribuindo para fortalecer a enquanto ferramenta educativa, capaz de consciência de identidade cultural local. promover o conhecimento, a valorização e a transmissão de práticas e saberes Participação/Colaboração artesanais e de estimular o raciocínio, a Alunos do 2º Ano da Licenciatura em Vânia Pachito sensibilidade, a perceção, a interpretação Ciências da Educação da Faculdade de e a apreciação em crianças e adolescen- Educação e Desporto da UNICV. Profes- tes. Crianças/Adolescentes e respetivos/as professores e professoras: do 5º e 6º sora O Artesanato apesar de ser um territó- Ano da Escola de Monte Sossego, Escola rio fértil para pesquisas académicas é Nova (Ribeira Bote), Escola Olinda Silva Técnica pouco explorado entre nós, por essa (Ribeira de Calhau) e do 12º Ano da Escola Maria Miguel Estrela razão estas Oficinas representaram uma Industrial e Comercial do Mindelo (Artes de Pro- A sua área de estudo situa-se no universo oportunidade para se valorizar e respeitar Gráficas). Vânia Pachito, é Pós-Graduada em das Ciências da Educação e é docente as práticas artesanais proporcionando às História - vertente de Políticas e Relações na Faculdade de Educação e Desporto crianças e adolescentes uma outra visão Artesãos/Ateliers Convidados jetosInternacionais, pelo ISCTE - Instituto Uni- na Uni-CV, em Mindelo. A experiência das suas comunidades e de atividades Emanuel Soares, Luís Baptista, Marcelino versitário de Lisboa, e formada em Gestão profissional abarca vários campos desde aparentemente simples, mas de alto valor Santos e Unidade de Transformação Agro- de Formação Profissional. a educação, o desenvolvimento socioco- simbólico e material. -Alimentar de Ribeira de Calhau (UTAGA). munitário, a formação de adultos, até ao Oficinas: Cerâmica, Instrumentos Musi- De 2010 a 2013 como estagiária e artesanato com envolvimento em várias As Oficinas URDI Júnior compreenderam cais, Tecelagem, Artesanato Gastronó- colaboradora do Atelier Mar, desempe- atividades de promoção da cultura, do ações pedagógicas de trabalho de projeto mico. nhou a função de Técnica de Projetos associativismo e do desenvolvimento e de iniciação à investigação científica com intervenção nas áreas do artesanato, local. As suas áreas de interesse incidem sobre atividades artesanais, através do Coordenação CNAD - Vânia Pachito e desenvolvimento sociocomunitário, e na educação, na promoção cultural, na contacto com artesãos e artesãs, com FaED - Maria Miguel Estrela” empreendedorismo juvenil. preservação do ambiente e no ativismo práticas artesanais que permitem aos mais social. jovens conhecer a realidade do artesanato Atualmente, integra a equipa do Projeto de local e nacional, conhecer materiais, Regulamentação do Setor do Artesanato ferramentas e técnicas, proporcionando “Created in Cabo Verde”, desenvolvido a convivência com saberes e fazeres que pelo Centro Nacional de Arte, Artesanato e devem ter continuidade e que nos identifi- Design – CNAD, e é uma das Coordenado- cam enquanto nação. ras das Oficinas – URDI Júnior, realizadas no âmbito da 5ª edição da URDI – Feira do Entender a realidade social precisa de Artesanato e do Design de Cabo Verde. referências culturais, os mais jovens Encara a vida como um processo de puderam assim entrar neste campo de aprendizagem que a cada dia nos sur- tradições, de memórias, de descoberta preende com desafios que nos convidam de manifestações culturais, que definem a adaptações e reinvenções, embarcan- a nossa matriz e dão suporte à nossa do-nos numa busca constante por res- identidade. postas e soluções, em que ao longo deste percurso surgem derrotas, mas também Objetiva-se que as diversas aprendizagens descobertas e conquistas. construídas sobre o artesanato contri- buam para a sua valorização incentivando VI Painel Esse gesto colaborativo projeta-nos para “Diluição das fronteiras ligações de subjetividades individuais e criativas - um ecossistema coletivas e para vontades crescentes de se ser de teia colaborativa que parte de um ecossistema. nasce” E qual o papel que cada um tem como atuante, como gestor, como observador Cabo Verde, cuja estrutura de ilhas e diáspora na constituição de uma ecologia de redes compõe uma teia humana, é, na verdade, heterogéneas? Debater as invisibilidades um pano. Um pano cuja trama é garantida fundadas na autoridade autoral e na distância por ligações de pontos que organizam e se do criar coletivamente, pode levar-nos a uma relacionam para a criação insular. necessidade de entendimento espacial de cultivo nas e das periferias, problematizando Este país, de corpo além-na diáspora, serve- a centralidade, assim como à construção em nos de analogia para o debate da agudização co-responsabilização, o comum que tanto se do isolamento e individualismo no mundo persegue. contemporâneo aproximando-nos de relações sobre o seu avesso: o coletivismo. As fronteiras entre as artes e a sociedade tornam-se mais e mais porosas, e por quê No campo artístico abre-se a possibilidade de afinal, artistas contemporâneos, artesãos e uma causa comum entre as pessoas. Interessa, designers querem trabalhar juntos? ou não pois, perceber como as colaborações, redes e querem? Por que envolvem o público no relações conseguem livrar-se de um estigma “fazer” com eles, na transmissão de gestos, na autoral enraizado com ideias de genialidade, experimentação tecnológica? individualidade, masculinidade e ocidentalidade. VI Painel Esse gesto colaborativo projeta-nos para “Diluição das fronteiras ligações de subjetividades individuais e criativas - um ecossistema coletivas e para vontades crescentes de se ser de teia colaborativa que parte de um ecossistema. nasce” E qual o papel que cada um tem como atuante, como gestor, como observador Cabo Verde, cuja estrutura de ilhas e diáspora na constituição de uma ecologia de redes compõe uma teia humana, é, na verdade, heterogéneas? Debater as invisibilidades um pano. Um pano cuja trama é garantida fundadas na autoridade autoral e na distância por ligações de pontos que organizam e se do criar coletivamente, pode levar-nos a uma relacionam para a criação insular. necessidade de entendimento espacial de cultivo nas e das periferias, problematizando Este país, de corpo além-na diáspora, serve- a centralidade, assim como à construção em nos de analogia para o debate da agudização co-responsabilização, o comum que tanto se do isolamento e individualismo no mundo persegue. contemporâneo aproximando-nos de relações sobre o seu avesso: o coletivismo. As fronteiras entre as artes e a sociedade tornam-se mais e mais porosas, e por quê No campo artístico abre-se a possibilidade de afinal, artistas contemporâneos, artesãos e uma causa comum entre as pessoas. Interessa, designers querem trabalhar juntos? ou não pois, perceber como as colaborações, redes e querem? Por que envolvem o público no relações conseguem livrar-se de um estigma “fazer” com eles, na transmissão de gestos, na autoral enraizado com ideias de genialidade, experimentação tecnológica? individualidade, masculinidade e ocidentalidade. Painel VI Adélia Borges 28. novembro 9h00 Brasil 11h00 Cabo Verde 14h00 Moçambique Crítica, Abraão Vicente A brasileira Adélia Borges é crítica, historiadorahistoria de design e artesanato e Melissa Rodrigues Celeste Fortes curadora. É autora de mais de uma dezena de livros e de centenas de textos para - a imprensa,dora com publicações de em sete línguas. Entre 2003 e 2007 foi diretora do Antropó- Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Performer NasceuMinistro a 26 de fevereiro de 1980, na vila designPalestrante frequente, já se apresentou e em loga de Assomada, freguesia de Santa Catarina, 22 países. Desde 1994 fez a organização ilha de Santiago, Cabo Verde. É licenciado e/ ou curadoria de mais de 60 exposições Celeste Fortes da Safra pós-80, Cabo- emda Sociologia, Cultu pela Universidade- Nova no Brasil e na Alemanha, Estados Unidos, Melissa Rodrigues é performer e arte-edu- -verdiana, é Doutorada em Antropologia de Lisboa, Portugal, tendo concluído uma artesanaFrança, Holanda, Itália, Japão, Portugal e- cadora. Licenciada em Antropologia UNL/ Social e Cultural, pela Universidade Nova pós-graduação em Direito das Empresas Reino Unido. Em sua trajetória, defende FCSH e pós-graduada em Performance de Lisboa, Vice-presidente da Facul- e do Trabalho em 2006. Foi Deputado a ideia de que o hemisfério sul não pode pela FBAUP. dade de Ciências Sociais, Humanas e Nacionalra pelo e MpD dedas 2011-2016. toser relegado à condição de importador de Como investigadora nas áreas da Perfor- Artes da Universidade de Cabo Verde, produtos, tecnologias e modos de vida mance e Cultura Visual, tem desenvolvido Investigadora do Centro de Investigação É pintor e fotógrafo autodidata com do hemisfério norte, mas deve ser capaz pesquisa em Imagem e Representação do em Género e Família da Uni-CV. Ativista exposiçõesIndústrias em vários países e presença de inventar seus próprios caminhos. Corpo Negro em colaboração com artistas Social e Cultural com foco na promoção em coleções privadas de renome. Criou e Seus trabalhos têm discutido a questão visuais, cientistas sociais e performers. da igualdade e equidade de género. Tem apresentou programas televisivos como da identidade cultural e apontado os Integra o InterStruct Collective, o espaço colaborado em várias frentes para a “180 graus”Criativas de 2008/2009 e “Casa da benefícios da aproximação entre design e RAMPA e o NARP - Núcleo Anti-Racista democratização da história nacional e pela Cultura” na TCV de 2006/2008, ambos na artesanato em anos recentes. Adélia parti- do Porto. polifonia das vozes femininas, a partir da Televisão Nacional de Cabo Verde (TCV), cipou do Grandes Conversas 2018 e desde criação e execução de projetos de pesqui- da empresa Rádio e Televisão de Cabo então tem procurado divulgar a cultura sa académica e de intervenção artística Verde (RTC). Apresentou, também, “Nha cabo-verdiana em suas ações e estreitar (teatral e audiovisual). Co-coordenadora Terra Nha Cretcheu” de 2008/2010 e os laços com o país. do projeto Memórias para o Futuro: “Intimidades”, da Agência Cabo-verdiana Projetar a Independência no Feminino, de Imagem (ACI), transmitidos pela TCV e que “partejou” o documentário Canhão de RTP África. Boca, onde colabora como investigadora e Arte tecnologia e Cultura, em Cabo Verde, o projeto teatral Cartas, com a sua assina- Abraão Vicente é autor do romance “O entre 2012 e 2014. tura enquanto dramaturga. Co-realizou o Trampolim”, dois livros de poesia “E de Doutorando em Educação Artística na documentário Bidon: Nação Ilhéu, Projeto Repente a Noite” e “Amar 100 Medo”, Nuno Flores Faculdade de Belas Artes da Universidade vencedor do concurso DOC TV III da “Cartas Improváveis & Outras Letras”, do Porto. CPLP, 2018. da coletânea de crónicas “Traços Rosa Desde 2005 até 2018 trabalhou nas áreas Choque”, e do livro de poesia em prosa Portugal, Braga, 1979. Licenciado em de arquitectura e urbanismo em Portugal e “1980 Labirintos”. arquitectura pela Faculdade de Arquitectu- Brasil, nomeadamente, em levantamentos ra da Universidade do Porto. de favelas no Rio de Janeiro (Brasil), no Abraão Aníbal Barbosa Vicente, é membro Especialista em Reabilitação de Assen- Metro do Porto (Portugal), no Parque da comissão política do Movimento para tamentos Humanos na América Latina e Escolar (Portugal), entre outros. a Democracia, assumindo as pastas da Africa pelo Instituto para a Cooperação e Actualmente é coordenador da Iniciativa cultura, indústrias criativas, comunicação Habitabilidade Basicad da Universidade OUTROS BAIRROS, em Cabo Verde, cujo social e, ainda, é Presidente da Comissão Politécnica de Madrid. objectivo é fazer a reabilitação urbana de Nacional da UNESCO (CNU). Docente no Mestrado Integrado em Arqui- três áreas informais do Mindelo a partir do tectura da M_EIA, Instituto UniversitárioArquiteto modo de vida da população local. Painel VI Adélia Borges 28. novembro 9h00 Brasil 11h00 Cabo Verde 14h00 Moçambique Crítica, Abraão Vicente A brasileira Adélia Borges é crítica, historiadorahistoria de design e artesanato e Melissa Rodrigues Celeste Fortes curadora. É autora de mais de uma dezena de livros e de centenas de textos para - a imprensa,dora com publicações de em sete línguas. Entre 2003 e 2007 foi diretora do Antropó- Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Performer NasceuMinistro a 26 de fevereiro de 1980, na vila designPalestrante frequente, já se apresentou e em loga de Assomada, freguesia de Santa Catarina, 22 países. Desde 1994 fez a organização ilha de Santiago, Cabo Verde. É licenciado e/ ou curadoria de mais de 60 exposições Celeste Fortes da Safra pós-80, Cabo- emda Sociologia, Cultu pela Universidade- Nova no Brasil e na Alemanha, Estados Unidos, Melissa Rodrigues é performer e arte-edu- -verdiana, é Doutorada em Antropologia de Lisboa, Portugal, tendo concluído uma artesanaFrança, Holanda, Itália, Japão, Portugal e- cadora. Licenciada em Antropologia UNL/ Social e Cultural, pela Universidade Nova pós-graduação em Direito das Empresas Reino Unido. Em sua trajetória, defende FCSH e pós-graduada em Performance de Lisboa, Vice-presidente da Facul- e do Trabalho em 2006. Foi Deputado a ideia de que o hemisfério sul não pode pela FBAUP. dade de Ciências Sociais, Humanas e Nacionalra pelo e MpD dedas 2011-2016. toser relegado à condição de importador de Como investigadora nas áreas da Perfor- Artes da Universidade de Cabo Verde, produtos, tecnologias e modos de vida mance e Cultura Visual, tem desenvolvido Investigadora do Centro de Investigação É pintor e fotógrafo autodidata com do hemisfério norte, mas deve ser capaz pesquisa em Imagem e Representação do em Género e Família da Uni-CV. Ativista exposiçõesIndústrias em vários países e presença de inventar seus próprios caminhos. Corpo Negro em colaboração com artistas Social e Cultural com foco na promoção em coleções privadas de renome. Criou e Seus trabalhos têm discutido a questão visuais, cientistas sociais e performers. da igualdade e equidade de género. Tem apresentou programas televisivos como da identidade cultural e apontado os Integra o InterStruct Collective, o espaço colaborado em várias frentes para a “180 graus”Criativas de 2008/2009 e “Casa da benefícios da aproximação entre design e RAMPA e o NARP - Núcleo Anti-Racista democratização da história nacional e pela Cultura” na TCV de 2006/2008, ambos na artesanato em anos recentes. Adélia parti- do Porto. polifonia das vozes femininas, a partir da Televisão Nacional de Cabo Verde (TCV), cipou do Grandes Conversas 2018 e desde criação e execução de projetos de pesqui- da empresa Rádio e Televisão de Cabo então tem procurado divulgar a cultura sa académica e de intervenção artística Verde (RTC). Apresentou, também, “Nha cabo-verdiana em suas ações e estreitar (teatral e audiovisual). Co-coordenadora Terra Nha Cretcheu” de 2008/2010 e os laços com o país. do projeto Memórias para o Futuro: “Intimidades”, da Agência Cabo-verdiana Projetar a Independência no Feminino, de Imagem (ACI), transmitidos pela TCV e que “partejou” o documentário Canhão de RTP África. Boca, onde colabora como investigadora e Arte tecnologia e Cultura, em Cabo Verde, o projeto teatral Cartas, com a sua assina- Abraão Vicente é autor do romance “O entre 2012 e 2014. tura enquanto dramaturga. Co-realizou o Trampolim”, dois livros de poesia “E de Doutorando em Educação Artística na documentário Bidon: Nação Ilhéu, Projeto Repente a Noite” e “Amar 100 Medo”, Nuno Flores Faculdade de Belas Artes da Universidade vencedor do concurso DOC TV III da “Cartas Improváveis & Outras Letras”, do Porto. CPLP, 2018. da coletânea de crónicas “Traços Rosa Desde 2005 até 2018 trabalhou nas áreas Choque”, e do livro de poesia em prosa Portugal, Braga, 1979. Licenciado em de arquitectura e urbanismo em Portugal e “1980 Labirintos”. arquitectura pela Faculdade de Arquitectu- Brasil, nomeadamente, em levantamentos ra da Universidade do Porto. de favelas no Rio de Janeiro (Brasil), no Abraão Aníbal Barbosa Vicente, é membro Especialista em Reabilitação de Assen- Metro do Porto (Portugal), no Parque da comissão política do Movimento para tamentos Humanos na América Latina e Escolar (Portugal), entre outros. a Democracia, assumindo as pastas da Africa pelo Instituto para a Cooperação e Actualmente é coordenador da Iniciativa cultura, indústrias criativas, comunicação Habitabilidade Basicad da Universidade OUTROS BAIRROS, em Cabo Verde, cujo social e, ainda, é Presidente da Comissão Politécnica de Madrid. objectivo é fazer a reabilitação urbana de Nacional da UNESCO (CNU). Docente no Mestrado Integrado em Arqui- três áreas informais do Mindelo a partir do tectura da M_EIA, Instituto UniversitárioArquiteto modo de vida da população local. Espaços Urdi Mindelo

PAC Praça Amílcar Cabral (Praça Nova) CNAD Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design CCM Centro Cultural do Mindelo ZP Zero Point Art GA Galeria Alternativa P3 Prassa 3 ND Nhô Djunga JB Jazzy Bird BM Bombu Minino

Horário de visita Salão Created in Cabo Verde Centro Cultural do Mindelo 09h00 - 21h00 Zero Point Art 10h00 – 12h30 / 14h30 – 00h00

Para mais informações Contatos +238 231 77 51 [email protected] Facebook CNAD web.facebook.com/CentroNacionaldeArtesanatoe- Design Facebook MCIC web.facebook.com/cultura.caboverde Instagram CNAD c_n_arte_artesanato_design Espaços Urdi Mindelo

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