João Batista De Andrade

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

João Batista De Andrade Untitled-4 1 7/12/2009, 11:00 João Batista de Andrade Alguma solidão e muitas histórias Governador Geraldo Alckmin Secretário Chefe da Casa Civil Arnaldo Madeira Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Diretor Vice-presidente Luiz Carlos Frigerio Diretor Industrial Teiji Tomioka Diretor Financeiro e Administrativo Flávio Capello Núcleo de Projetos Institucionais Emerson Bento Pereira Projetos Editoriais Vera Lucia Wey Coleção Aplauso Cinema Brasil Coordenador Geral Rubens Ewald Filho Coordenador Operacional e Pesquisa Iconográfica Marcelo Pestana Projeto Gráfico Revisão e Editoração Carlos Cirne Alguma solidão e muitas histórias (A Trajetória de um Cineasta Brasileiro) João Batista de Andrade Um cineasta em busca da urgência e da reflexão por Maria do Rosário Caetano São Paulo, 2004 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Imprensa Oficial do Estado Caetano, Maria do Rosário Alguma solidão e muitas histórias: a trajetória de um cineasta brasileiro, ou, João Batista de Andrade: um cineasta em busca da urgência e da reflexão/ Maria do Rosário Caetano. – São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. 432p. : il. – (Coleção Aplauso Cinema Brasil) ISBN 85.7060.239-1 1. Cinema–História–Brasil 2. Cineastas–Brasil 3. Andrade, João Batista de, – , Biografia I. Título. II. Título: João Batista de Andrade: um cineasta em busca de urgência e da reflexão. III. Série CDD 791.430981 Foi feito o depósito legal na Biblioteca Nacional (Lei nº 1.825, de 20/12/1907). Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Rua da Mooca, 1921 - Mooca 03103-902 - São Paulo - SP - Brasil Tel.: (0xx11) 6099-9800 Fax: (0xx11) 6099-9674 www.imprensaoficial.com.br e-mail: [email protected] SAC 0800-123401 Para meus pais, Fernando e Maria (in memoriam) João Batista de Andrade Para Jorge Artur e Guto, meus filhos Maria do Rosário Caetano Introdução A trajetória de João Batista de Andrade, mineiro de Ituiutaba, constitui uma das mais sólidas referências do cinema paulista e brasileiro. Ele tinha 18 anos quando chegou a São Paulo, para estudar Engenharia na Escola Politécnica da USP. Aos 26, com o média-metragem Liberdade de Imprensa, um documentário, tornou-se cineasta por ofício e paixão. Pela vida a fora, e já se vão 38 anos, Batista dedicou-se com igual entrega ao documentário e à ficção. Dirigiu onze longas-metragens e um episódio (O Filho da Televisão) no longa Em Cada 7 Coração Um Punhal. Dirigiu, também, 49 curtas e médias-metragens (para cinema e TV). Aliás, manteve com a televisão experiência das mais férteis. Primeiro na TV Cultura, na companhia do cineasta e jornalista Vladimir Herzog e de Fernando Pacheco Jordão. Depois, no Globo Repórter (TV Globo), que sob o comando do cineasta Paulo Gil Soares, renovou o documentário televisivo, dando origem a grandes filmes de Eduardo Coutinho, Maurice Capovilla, Walter Lima Jr e, claro, do próprio João Batista. Wilsinho Galiléia e O Caso Norte , que ele dirigiu, são hoje marcos da história do cinema documental brasileiro. Batista é homem de muitos instrumentos. Cineasta, professor de cinema (com doutorado na USP, universidade em que defendeu a tese O Povo Fala, publicada pela Editora do Senac) e escritor (dos romances Perdido no Meio da Rua, A Terra do Deus Dará, Um Olé em Deus, Portal dos Sonhos, e da peça teatral, Uma História Familiar). O cineasta foi (e continua sendo) incansável agitador cultural. É longa sua folha de serviços prestada a instituições culturais (como a Apaci – Associação Paulista de Cineastas, a Cinemateca Brasileira, o MIS-SP - Museu da 8 Imagem e do Som, o FICA - Festival Internacional de Cinema e Meio-Ambiente, o Icuman - Instituto de Cultura e Meio-Ambiente de Goiás, e o Cinemar - Instituto do Homem, Audiovisual e Meio Ambiente - São Paulo). Neste longo depoimento, que a Editora da Imprensa Oficial de São Paulo agora lança, João Batista de Andrade soma memórias e rica informação sobre seus filmes. Ao lê-lo, o leitor perceberá que a política é matéria-prima na vida do cineasta. Ele nunca foi vereador, deputado ou senador. Mas fez política, sem descanso, desde a juventude. Sua formação se deu na politizada Casa da Politécnica, sete andares que abrigavam estudantes pobres (materialmente), mas fertilizados por muitos sonhos de mudança. Sendo ficcionista - e dos bons - Batista relembra com riqueza de detalhes sua infância e adolescência em Ituiutaba, cidade do Triângulo Mineiro. Ao avançar na leitura, nos deparamos com fascinante relato de dores da juventude do futuro cineasta-romancista. Ao perceber - em março de 1964 (aos 24 anos) - que os sonhos revolucionários sonhados na Casa da Politécnica e nas fileiras do Partidão (filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro em 1962) se desmancharam no ar, o cineasta entra em transe. Vaga pelas ruas como um cão sem dono. 9 O golpe do Golpe de 64 desnorteará, mas não abaterá, em definitivo, o futuro cineasta. Ao contrário. Depois de andar tonto e sem rumo pelas ruas de São Paulo - em especial pelas cercanias da Boca do Lixo - ele encontrará novos companheiros de caminhada. Entre ilusões e desilusões, seguirá firme na militância comu- nista. Num dos capítulos mais impressionantes de seu depoimento, Batista lembrará sua participação no Congresso Estadual do Partidão, em 1967. O Congresso aconteceu cercado de tamanhos segredos e mistérios que, só décadas depois, descobriria (surpreso) que nele estavam os ultra- procurados Carlos Marighella (1911-1969) e Luiz Carlos Prestes (1898-1990). Dois nomes de ponta na hierarquia partidária, que Batista conhecia pessoalmente. Pesquisador incansável da História brasileira, o cineasta só soube das ilustres presenças na perigosa reunião ao ler um livro (sobre Marighella) escrito por Emiliano José. E mais: soube que o Congresso acontecera em Campinas. Ele pensava que ocorrera em algum bairro da imensa cidade de São Paulo. A política tem espaço nobre neste livro porque - como já registramos - ela é matéria-prima, 10 fonte seminal, do cinema de Batista. “Sempre reagi com certa desconfiança quando afirmam que sou um cineasta político”, pondera. Para admitir, em seguida, que tem e sempre teve, “desde os tempos de universidade, o veneno da política circulando em minhas veias”. “Há nessa aproximação com a política”, cons- tata, “um tanto de história pessoal, a origem socialmente baixa e conflituada pelas amizades com colegas de famílias poderosas, há o próprio exemplo familiar, com meu pai às voltas com as perdas do passado, a riqueza de meu avô que meu pai viu escoar pelas mãos finas de minha avó viúva e incapaz de enfrentar a realidade bruta do mundo, longe de sua formação de eli- te”. E mais: “certa sensibilidade social que pos- so encontrar em minha própria infância, o sen- timento de revolta contra injustiças cometidas contra um amigo negro criado como escravo em casa de meus tios. Há um pouco de tudo isso e acho que a política em mim emerge desse caldo formado por um tanto de revolta e um tanto do sentimento de dificuldade diante dos pro- blemas reais da vida”. Batista admite que sempre foi “um sonhador”. Desde garoto, viveu “às voltas com problemas imaginários que poderiam estar substituindo os reais problemas de minha família, as dificul- dades econômicas, as privações que não via nas 11 casas de meus amigos abastados. Fui crescendo interiorizado, como um bobo encantado diante de um mundo inexplicável. Uma adolescência carregada de dúvidas, de rebeliões juvenis como o ateísmo, o espiritismo que substituía o catolicismo de minha mãe, o agnosticismo, o materialismo, tudo carregado de abstrações, emoções incontroláveis, equações matemáticas que buscavam soluções para tudo, teoremas inventados, sofismas, o álcool - uma crise pro- funda que quase arrasta minha adolescência para o nada, para o desastre pessoal, antes da Universidade”. E pondera: “de certa forma, a Universidade me possibilitou reencontrar a vida, não tanto pela instituição, mas pelo apren- dizado humano, pelo contato com informações culturais mais sofisticadas, pela descoberta da política”. Sempre a política! Afinal, através da militância, ele aprendeu que “as idéias podem gerar movi- mentos, que a revolta de cada um pode se reconhecer num sentimento mais amplo de inquietação, que minha subjetividade poderia se reconhecer em projetos coletivos, carregados de verdades consideradas científicas e capazes de mobilizar milhões de pessoas, de mudar a história, de realizar o sonho de uma sociedade igualitária e de plena justiça”. 12 Batista confessa nunca ter se livrado das “perturbadoras inquietações” de sua juventude, fato que o forçava “a permanente esforço de racionalidade, de encontrar eu mesmo o meu caos interior, um discurso político objetivo, possibilitado pela militância e pelas leituras”. A permanência dessa perturbação interior - ele acredita - “pode ser percebida pelo retorno de profundas crises pessoais em vários momentos de desarticulação política, como em 1964, 1968 e, mais tarde, com a queda do socialismo real (1989), momentos em que as perdas reais se confundem com as dificuldades pessoais de enfrentar a vida”. Cinema & Política O leitor desta viagem pela trajetória de João Batista de Andrade (narrada por ele mesmo) encontrará muito de política e muito de cinema. Ele, que preparou seu olhar cinematográfico vendo filmes neo-realistas e obras dos poloneses Andrzej Wajda (Kanal e Cinzas e Diamantes) e Jerzy Kavalerowicz (Madre Joana dos Anjos) - somados ao seu cult dos cults (Bandido Giuliano, de Francesco Rosi) - lembra que descobriu o cinema, “como aspirante a cineasta”, justa- mente “no primeiro período politicamente articulado de minha vida, na Universidade, quando já militava no PCB e era diretor da UEE- 13 SP (União Estadual de Estudantes)”. Mas só descobriu “a verdadeira face” de seu cinema em 1966, quando filmou seu primeiro trabalho solo, o Liberdade de Imprensa. Ali, naquele ano de 1966, Batista percebeu que “os guias de seu cinema seriam a inquietação, a busca de algo indefinido mas forte, a exacerbação de conflitos, a dificuldade diante dos desafios e das injustiças”.
Recommended publications
  • Emilio Di Biasi
    Emilio Di Biasi O Tempo e a Vida de um Aprendiz 12083311 miolo Emilio.indd 1 28/5/2010 21:15:34 12083311 miolo Emilio.indd 2 28/5/2010 21:15:34 Emilio Di Biasi O Tempo e a Vida de um Aprendiz Erika Riedel São Paulo, 2010 12083311 miolo Emilio.indd 3 28/5/2010 21:15:34 Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho 12083311 miolo Emilio.indd 4 28/5/2010 21:15:34 No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democra- tização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, di- retores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será pre- servado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram impor- tância fundamental para as artes cênicas brasilei- ras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequente- mente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a impor- tância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti.
    [Show full text]
  • Figuras Dadança JOSÉ POSSI NETO
    Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura apresentam Figuras daDança JOSÉ POSSI NETO José Possi Neto: a dança da vida nos palcos do mundo Maverick é uma expressão em inglês que se refere a uma pessoa independente, autêntica, alguém que, como o gado do cidadão que deu origem à expressão, não é marcado, isto é, não pode ser identificado como pertencente a um determinado rebanho. José Possi Neto é um maverick. Numa época em que é hegemônica a visão de que o melhor teatro surge na produção dos grupos estáveis, ele nunca teve um – e seus espetáculos nunca deixaram de estar entre os mais instigantes. Numa dança encabeçada por coreógrafos e bailarinos, ele não dança nem coreografa, mas qualquer profissional da área adoraria trabalhar com ele. Transitando entre o dito comercial e o entendido como experimental, do musical a espetáculos pessoais inclassificáveis, foi um dos introdutores do teatro-dança em nosso cenário e ganhou todos os prêmios possíveis em todas as áreas em que atuou. No entanto, permanece imune a classificações e simplificações. Pelo charme e pela compulsiva sedução que exerce, poderia ter sido de diplomata a profissional do sexo. E, pela descrição que as gerações de atores e bailarinos que com ele já colaboraram fazem dos ensaios, teria se destacado em qualquer uma delas. Mas diplomatas não costumam ser espontâneos e profissionais do sexo não podem se permitir tanta liberdade – e eu diria tanto prazer – no cotidiano do ofício. Ao fim e ao cabo, é disso que se trata. Ofício, como bem disse o próprio Possi na entrevista que concedeu para essa produção, é o que define seu trabalho.
    [Show full text]
  • O Teatro Adulto Na Cidade De São Paulo Na Década De 1980 / Alexandre Mate
    Alexandre Alexandre Mate A seleção do que é exposto no livro é bastante Este livro é resultado de pesquisa e reflexão prodigiosas sobre Conheci Alexandre Mate em 1985, quando estáva- feliz, pois apresenta um aspecto geral do teatro durante mos envolvidos na realização de um trabalho extrema- os anos de 1980, em que cabem tanto as experiências o teatro em São Paulo nos anos de 1980. A elaboração analítica mente difícil e desafiador: apresentar novas propostas radicais de um Gerald Thomas, como os trabalhos mais de um panorama exaustivo da produção comercial produz os curriculares para professores da rede estadual de escolas singelos do chamado “besteirol”. Na amplitude que dis- critérios necessários ao exame da trajetória de dois grupos – do estado de São Paulo, dentro de um órgão pertencen- tancia vivências teatrais quase antagônicas, um ponto em te à Secretaria de Educação denominado Coordenadoria comum: a incompreensão apressada da crítica que reage Teatro União e Olho Vivo e Apoena/Engenho Teatral –, que, por de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp). Ele fazia parte segundo o senso comum, negando-se a reconhecer “o opções ética, política e estética, atuaram à margem do circuito, da equipe de Educação Artística que tentava construir a que não é espelho”. A acertada preocupação do autor proposta para essa disciplina, e eu compunha a equipe de está na questão tanto da acessibilidade do teatro, ou pagando o preço da incompreensão crítica e da invisibilidade História com o mesmo propósito. Estávamos, portanto, seja, a quem ele consegue atingir, bem como daquilo social. Em reviravolta histórica, esses mesmos grupos se torna- em meio àquela que não foi uma “década perdida”.
    [Show full text]
  • Pontifícia Universidade Católica De São Paulo Puc-Sp
    PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Luiza Helena Novaes Visita monitorada à arte possível. Uma crítica histórica a partir do acervo do TUCA (1965-2010) MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL SÃO PAULO 2011 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Luiza Helena Novaes Visita monitorada à arte possível, uma crítica histórica a partir do acervo do TUCA MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em História Social, sob a orientação do Prof. Doutor Antônio Rago Filho. SÃO PAULO 2011 Banca Examinadora ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Agradecimentos Primeiramente, vou contar a história, que eu gostaria de esclarecer, de como nasceu,afinal,a vontade de escrever um projeto de mestrado. Há três anos, Simone Fernandes, do CEDIC, “minha chefe” de lá, requisitou que fosse produzido um texto sobre 1968. Estávamos em ano comemorativo de 40 anos da data, e o CDM TUCAprecisava ter uma bonita história para contar. Foi quando nasceu um nome ainda deselegante de micro-história do TUCA , o devaneio sobre a normalidade e talvez o primeiro flash de pesquisador reparado em toda uma série documental foi adquirindo substância, até que nessa versão final, quem sabe muito melhor redigido, tornou-se a ideia de um capítulo. Obviamente o escrito nunca seria institucional, uma vez que era na realidade uma análise historiográfica, sem que eu ao menos o soubesse! A Simone Fernandes corrigiu diversas vezes o projeto de mestrado e pediu paciência para Yara Khoury minha orientadora inicial, que também compunha o corpo do CEDIC, coordenando-o.
    [Show full text]
  • Rumos Itaú Cultural Rumos Itaú Cultural
    CARTOGRAFIA Belo Horizonte rumos itaú cultural Recife São Paulo Macapá Salvador CARTOGRAFIA Goiânia rumos itaú cultural DANÇA 2006/2007 DANÇA 2006/2007 Vitória VIDEODANÇA Porto Alegre Florianópolis P R . O 2 D 2 - U 1 Manaus Z 0 I 0 D 0 O / 0 N 0 0 O . 9 P CARTOGRAFIA 1 Ó 1 . L 7 O Teresina rumos itaú cultural DANÇA 2006/2007 5 I J N Boa Vista P D N U C S ENTREVISTAS ARTISTAS / CONVIDADOS , T L R A I A R L U T D L São Luís E U M C Curitiba A Ú Maceió N A T A I U O S T Palmas P U João Pessoa O T I R T S S Velho Porto O IN N E O D P R A E D S S N R E I M M O O C N D E A DANÇA 2006/2007 DANÇA 2006/2007 Cuiabá A B M SO A DVD IC 021F 3. ZÔ -9 N 01 IA 00 I 9/ ND 2 . 4.1 Rio de Janeiro E C 49 OM 84. FO NPJ Belém NO A, C GRÁ LEIR FICA BRASI LTDA. – INDÚSTRIA Natal Rio Branco Aracaju Campo Grande Fortaleza rumos itaú cultural CARTOGRAFIA rumos itaú cultural CARTOGRAFIA DANÇA 2006/2007 Cartografia : Rumos Itaú Cultural Dança 006/007 / organização Núcleo de Artes Cênicas. – São Paulo : Itaú Cultural, 007. rumos itaú cultural 40 p. : il. color. CARTOGRAFIA Acompanham 7 DVDs 1. Dança . Artes cênicas 3. Arte 4. Rumos Itaú Cultural Dança 5. Artistas brasileiros 6. Brasil I.
    [Show full text]
  • Presençadepúblicojáest
    Porto Alegre, Sábado, 09 de Outubro de 2021 - Ano 21 - Número 7331 SURTOS DE DIARREIA AGUDA ATINGEM COMUNIDADES DE 25 MUNICÍPIOS GAÚCHOS. A Secretaria Estadual da Saúde EBC (SES) emitiu um alerta sobre a ocorrência de surtos de doença diarreica aguda (DDA) em comu- nidades de 25 municípíos gaú- chas desde o final de agosto. Em pelo menos nove, o pro- blema gastrointestinal foi atri- buído a um microrganismo co- nhecido como "norovírus", pre- sente na água potável e que tam- bém pode ser transmitido por alimentos ou contato entre indi- víduos. Página 43 BRASIL CHEGA A 600 MIL MORTES CAUSADAS PELO CORONAVÍRUS E VÊ PANDEMIA DESACELERAR COM VACINA. Página 4 Opinião Produtora/Divulgação AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA, EM PORTO ALEGRE, REABRE NESTE SÁBADO APÓS REFORMA. A reabertura do Auditório Araújo Vianna no Parque Farroupilha ocorre neste sábado (9). Responsável pela casa de espetáculos da prefeitura, a Opinião Produtora entrega as obras de reforma às 19h. Participam da cerimônia o prefeito em exercício Ricardo Gomes e o secretário municipal da Cultura Gunter Axt. Página 47 BRASIL VOLTA A TER INFLAÇÃO ANUAL ACIMA DE 10% APÓS MAIS DE CINCO ANOS. Página 25 Porto Alegre . Sábado, 09 de Outubro de 2021 OSUL | 2 Com apenas um endereço para o público em geral, Porto Alegre mantém vacinação contra covid neste sábado. om apenas um Cesar Lopes/PMPA C endereço para o público em geral a partir de 12 anos e lo- cais específicos para aplicação da dose de reforço em médicos, dentistas e outros pro- fissionais de saúde, a prefeitura de Porto Alegre mantém neste sábado (9) a vacina- ção contra a covid para o público em ge- Profissionais da saúde terão esquema especial com endereços exclusivos.
    [Show full text]
  • Universidade Estadual De Campinas Instituto De Artes
    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ARTES CAROLINA MARTINS DELDUQUE TCHEKHOV E O ATOR BRASILEIRO: DO TEXTO À CENA CAMPINAS 2018 CAROLINA MARTINS DELDUQUE TCHEKHOV E O ATOR BRASILEIRO: DO TEXTO À CENA Tese apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Doutora em Artes da Cena, na área de Teatro, Dança e Performance. ORIENTADORA: DRA. LARISSA DE OLIVEIRA NEVES CATALÃO ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA POR CAROLINA MARTINS DELDUQUE, E ORIENTADA PELA PROF. DRA. LARISSA DE OLIVEIRA NEVES CATALÃO. CAMPINAS 2018 BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE DOUTORADO CAROLINA MARTINS DELDUQUE ORIENTADORA: DR(A). LARISSA DE OLIVEIRA NEVES CATALÃO MEMBROS: 1. PROFA. DRA. LARISSA DE OLIVEIRA NEVES CATALÃO 2. PROFA. DRA. ISA ETEL KOPELMAN 3. PROF. DR. CASSIANO SYDOW QUILICI 4. PROFA. DRA. MARIA SILVIA BETTI 5. PROFA DRA. CRISTIANE LAYER TAKEDA Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros da banca examinadora encontra- se no processo de vida acadêmica da aluna. DATA DA DEFESA: 29/01/2018 À minha família, todo meu amor: Julietas, Augusto, Angela, Marcos e Gabriel. AGRADECIMENTOS A Deus, pai e criador. À minha família, meu porto seguro sempre. À Fapesp, pelo apoio financeiro sem o qual esse trabalho seria inviável. À minha orientadora Larissa, por seu olhar cuidadoso e amoroso, mas ao mesmo tempo exigente, fundamental à escrita da tese. A todos Os Geraldos, minha família escolhida, que além de todo companheirismo na opção pela vida de grupo em teatro, colaboraram objetivamente com o trabalho: Douglas, por sua ajuda com o projeto, e sua assistência de direção em O Drama e outros contos de Anton Tchekhov; à Maíra, à Julia e ao Lucas pela coragem e generosidade de se aventurar comigo no Drama; à Paula, por estar sempre por perto, pelas discussões, por todas as ajudas com a elaboração e correção dos textos.
    [Show full text]
  • Fernando Peixoto Capa.Indd 1 23/10/2009 22:00:19 Fernando Peixoto
    fernando peixoto capa.indd 1 23/10/2009 22:00:19 Fernando Peixoto Em Cena Aberta fernando peixoto miolo.indd 1 23/10/2009 17:30:42 fernando peixoto miolo.indd 2 23/10/2009 17:30:42 Fernando Peixoto Em Cena Aberta Marilia Balbi São Paulo, 2009 fernando peixoto miolo.indd 3 23/10/2009 17:30:42 Governador José Serra Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho fernando peixoto miolo.indd 4 23/10/2009 17:30:43 Apresentação Segundo o catalão Gaudí, Não se deve erguer monumentos aos artistas porque eles já o fize- ram com suas obras. De fato, muitos artistas são imortalizados e reverenciados diariamente por meio de suas obras eternas. Mas como reconhecer o trabalho de artistas ge niais de outrora, que para exercer seu ofício muniram-se simplesmente de suas próprias emo- ções, de seu próprio corpo? Como manter vivo o nome daqueles que se dedicaram à mais volátil das artes, escrevendo, dirigindo e interpretan- do obras-primas, que têm a efêmera duração de um ato? Mesmo artistas da TV pós-videoteipe seguem esquecidos, quando os registros de seu trabalho ou se perderam ou são muitas vezes inacessíveis ao grande público. A Coleção Aplauso, de iniciativa da Imprensa Oficial, pretende resgatar um pouco da memória de figuras do Teatro, TV e Cinema que tiveram participação na história recente do País, tanto dentro quanto fora de cena. Ao contar suas histórias pessoais, esses artistas dão-nos a conhecer o meio em que vivia toda fernando peixoto miolo.indd 5 23/10/2009 17:30:43 uma classe que representa a consciência crítica da sociedade.
    [Show full text]
  • A Produção Cultural De Anamaria Nunes
    A produção cultural de Anamaria Nunes The cultural production of Anamaria Nunes Fabrizzi Matos1 Resumo Este trabalho faz um resumo da obra deixada pela dramaturga Anamaria Nunes (1950- 2016). Em um estudo diacrônico da produção cultural desta autora fluminense, podemos fazer um pequeno panorama do teatro contemporâneo brasileiro a partir das contribuições de Nunes. Concomitantemente com esse estudo, usa-se como base teórica a análise do drama segundo Jean-Pierre Ryngaert, a visão inovadora da forma dramática de Lionel Abel sobre metateatro, e a perspectiva pós-moderna conceituada por Linda Hutcheon, e seus respectivos estudos sobre paródia e ironia. Palavras-chave: Anamaria Nunes. Dramaturgia. Metateatro. Pós-modernismo. Abstract This research summarizes the work left by playwright Anamaria Nunes (1950-2016). In a diachronic study of the cultural production of this author from Rio de Janeiro, we can make a small overview of contemporary Brazilian theater from the contributions of Nunes. Concomitantly with this report, the analysis of the drama according to Jean-Pierre Ryngaert, the innovative view of Lionel Abel's dramatic form on the metateatro, and the postmodern perspective conceptualized by Linda Hutcheon, and their respective studies about parody and irony. Keywords: Anamaria Nunes. Dramaturgy. Metatheater. Postmodernism. 1 Doutora em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo (MATOS, 2020). Autora do livro A dramaturgia de Anamaria Nunes: Geração Trianon. (MATOS, 2018). É também atriz e pesquisadora de teatro há 28 anos. E-mail: [email protected]. Dramaturgia em foco, Petrolina-PE, v. 4, n. 1, p. 78-96, 2020. 78 Em seus 66 anos de vida, Anamaria Nunes (1950-2016) produziu uma imensa obra cultural.
    [Show full text]
  • Célia Helena
    Célia Helena Uma Atriz Visceral Célia Helena Uma Atriz Visceral Nydia Licia São Paulo, 2010 Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democratização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, diretores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será preservado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram importância fundamental para as artes cê- nicas brasileiras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequentemente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a importância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti. Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a edição especial sobre Raul Cortez ganhou na categoria biografia. Mas o que começou modestamente tomou vulto e novos temas passaram a integrar a Coleção ao longo desses anos. Hoje, a Aplauso inclui inúmeros outros temas cor- relatos como a história das pioneiras TVs brasileiras, companhias de dança, roteiros de filmes, peças de teatro e uma parte dedicada à música, com biografias de com- positores, cantores, maestros, etc.
    [Show full text]
  • 05-MEMORIAS-DA-BORBOREMA.Pdf
    1 SUMÁRIO 2 Diretoria Abralic 2012-2013 Presidente Antônio de Pádua Dias da Silva (UEPB) Vice-Presidente Ana Cristina Marinho Lúcio (UFPB) Secretário José Hélder Pinheiro Alves (UFCG) Tesoureiro Diógenes André Vieira Maciel (UEPB) Conselho Editorial Adeítalo Manoel Pinho (UEFS) Arnaldo Franco Junior (UNESP/S. J. do Rio Preto) Carlos Alexandre Baumgarten (FURG) Germana Maria Araújo Sales (UFPA) Helena Bonito Couto Pereira (Univ. Mackenzie) Humberto Hermenegildo de Araújo (UFRN) Luiz Carlos Santos Simon (UEL) Marilene Weinhardt (UFPR) Rogério Lima (UnB) Sandra Margarida Nitrini (USP) SUMÁRIO 3 Ana Cristina Marinho (Organizadora) MEMÓRIAS DA BORBOREMA 5 Arquivos literários e escrita de si Abralic Campina Grande 2014 SUMÁRIO 4 Campina Grande, PB – ABRALIC - 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados, sem permissão por escrito. Capa Yasmine Lima Editoração/Impressão Magno Nicolau – Ideia Editora Revisão Priscilla Vicente Ferreira M533 Memórias da Borborema 5: Arquivos literários e escrita de si. Ana Cristina Marinho (Org.). – Campina Grande: Abralic, 2014. 133p. ISBN 978-85-98402-16-1 1. Literatura comparada. 2. Literatura – História e críti- ca. 3. Literatura brasileira – História e crítica. I. Associa- ção Brasileira de Literatura Comparada. II. Título. CDD: 809 CDU: 82.091 O livro é resultado da reunião de conferências e palestras proferi- das no XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada, realizado em Campina
    [Show full text]
  • Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De Filosofia Programa De Pós-Graduação Em Filosofia
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA Gustavo Takashi Moraes Assano TEATRO IRRESOLUTO Impasses do teatro subvencionado na encenação do espetáculo Oresteia – o canto do bode pelo grupo teatral Folias D’Arte VERSÃO CORRIGIDA São Paulo 2016 Gustavo Takashi Moraes Assano TEATRO IRRESOLUTO Impasses do teatro subvencionado na encenação do espetáculo Oresteia – o canto do bode pelo grupo teatral Folias D’Arte Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Filosofia do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Filosofia sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Eduardo Arantes. VERSÃO CORRIGIDA São Paulo 2016 Para Rosa Maria Moraes Assano e Hideko Assano ( in memoriam ) “É verdade que as opiniões são importantes, mas as melhores não têm nenhuma utilidade quando não tornam úteis aqueles que as defendem” (Walter Benjamin ) "Os bancos e as igrejas e todos os tribunais dependem dos acessórios do teatro. Dependem da ilusão. Bancos, a ilusão de estabilidade e de negócios honrados com a podridão e a corrupção da exploração capitalista. Igrejas, a ilusão do santuário sagrado pacificador dos efeitos do descontentamento social. Tribunais, é claro, concebidos para promover a ilusão de justiça solene. Se houvesse justiça verdadeira por que tais armadilhas seriam necessárias? Uma mesa e cadeiras e um quarto comum não dariam no mesmo?" (E. L. Doctorow ) "Nas outras portas outras lutas fervem; Mas narrar tudo, como um deus, não posso." (Homero – Ilíada, canto XII) Resumo O presente trabalho consiste em uma análise aproximativa entre a trajetória do grupo teatral paulista Folias D’Arte e a realização, em 2007, do espetáculo Oresteia – o canto do bode .
    [Show full text]