Dinâmicas De Resiliência Social Nos Discursos E Práticas Tokoístas No Icolo E Bengo

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Dinâmicas De Resiliência Social Nos Discursos E Práticas Tokoístas No Icolo E Bengo Departamento de Sociologia Dinâmicas de Resiliência Social nos Discursos e Práticas Tokoístas no Icolo e Bengo Abel Marcelino Vieira Paxe Dissertação Submetida como Requisito Parcial para Obtenção do Grau de Mestre em Estudos Africanos – Desenvolvimento Social e Económico em África: Análise e Gestão Orientador: Doutor João Milando Investigador Sénior do CEA-ISCTE Setembro, 2009 Departamento de Sociologia Dinâmicas de Resiliência Social nos Discursos e Práticas Tokoístas no Icolo e Bengo Abel Marcelino Vieira Paxe Dissertação Submetida como Requisito Parcial para Obtenção do Grau de Mestre em Estudos Africanos – Desenvolvimento Social e Económico em África: Análise e Gestão Orientador: Doutor João Milando Investigador Sénior do CEA-ISCTE Setembro, 2009 Dedicatória Memória de Bukhamiana (Gaça Lelo) Aos meus Pais Afonso e Maria Paxe À Maria e Wina pela compreensão AGRADECIMENTOS Este trabalho só se tornou possível devido ao apoio de algumas pessoas e instituições. A eles, o meu profundo reconhecimento. Contudo, seria injusto se não particularizasse algumas pessoas que, generosamente, partilharam comigo as suas experiencias, ideias e o seu escasso tempo. Um particular apreço ao Doutor João Milando pela disponibilidade em orientar o meu trabalho, e por ter suportado todas as vertigens que eventualmente esta dissertação lhe tenha provocado. Obrigado pela generosidade com que me ensinou os primeiros passos em direcção à pesquisa em torno da resiliência social. O apoio e confiança depositada em mim no âmbito do projecto foram fundamentais para mim e para o resultado do trabalho que apresento aqui. Aos professores do Mea-16 obrigado pelas ferramentas conceptuais e metodológicas ministradas. Fidel Reis, obrigado pelas redes e recursos proporcionados. Cornélio Caley, Abreu e Isaac Paxe, Clemencio Keta gratos pela continuidade e persistência. Ramom Sarró, Marina Temudo e Ruy Blanes, mesmo terem sido escassas as nossas conversas informais, revelaram-se de extrema importância para este percurso que empreendi. Mahumane e Bismuanga, uma crítica quando é construtiva é sempre bem- vinda, obrigado. Zé Carlos, Marta, Inés, Kobe, Joana, Pascoal, Emanuel, Ilda e Suzana obrigado pelos programas revolucionários. Ao pessoal do ICS – Ana Luísa e Raquel Carvalheira – obrigado por tudo. Agradeço o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian que me concedeu uma bolsa de estudos, sem a qual não teria sido possível a dedicação exclusiva a este trabalho. Agradeço também à fundação Volkswagen Stifftung pelos recursos oriundos do projecto Angola/Namíbia, particularmente na pessoa do coordenador da componente Angolana Franz W. Heimer. Resumo Esta Dissertação pretende ser uma contribuição para o estudo da problemática da construção de uma identidade nacional/territorial integrada em Angola. Tem como objecto o modo como certas crenças e práticas religiosas, no Icolo e Bengo, estiveram relacionadas com determinadas “estratégias de sobrevivência” face ao projecto político de produção de identidades sociais integradas. Analisam-se as percepções dos prosélitos tokoístas sobre os discursos e práticas resultantes das políticas religiosas do MPLA/Estado, assim como os “expedientes de sobrevivência” de prosélitos tokoístas locais, certas dinâmicas de capital social sustentadas pelas tribos e classes da mesma igreja. O estudo sugere que, os prosélitos tokoístas no Icolo e Bengo mantiveram uma significativa capacidade de auto-regulação, não obstante os constrangimentos derivados de determinadas políticas religiosas adoptadas pelo MPLA/Estado. O trabalho de campo foi feito entre Abril e Julho de 2008, e envolveu prosélitos tokoístas que residem em Icolo e Bengo, alguns anciãos e conselheiros da Igreja central de Luanda, e algumas pessoas que não sendo prosélitos, são no entanto conhecedoras da problemática em análise. Palavras-chaves: Resiliência social, Capital social, Religião, Violência e Identidade. Abstract This dissertation seeks to be a contribution for the study of the construction of an integrated national/territorial identity in Angola problematic. The object of the study is to analyze the way some religious beliefs and practice, in Icolo e Bengo, was connected to the setting up of “survival strategies” due to the production of integrated social identities. The field work was carried out between April and July 2008, and targeted tokoístas followers who live in Icolo e Bengo, some anciãos e conselheiros (counselors) of Luanda Central Church, and some people – though not being followers of tokoism, are acquainted to the issues of the study. The paper will discuss issues such as: 1) the perception of tokoism followers about the discourse and practices that have resulted from MPLA /State religious policies; 2) the nurturing of “survival practices” in some tokoistas followers’deeds in Icolo e Bengo; 3) the search for elements in “tribos and classes”that may generate some dynamics of social capital. In this perspective, it shall be suggested that through religion, the tokoism followers in Icolo e Bengo kept a significant capacity of self – regulation in spite of the hindrances resulted from some religious policies adopted by MPLA / State. Key – Words: social resiliency, social capital, religion, violence and identity. Índice Introdução ...................................................................................................................... 1 O Problema ...........................................................................................................2 O Objecto de estudo...............................................................................................4 O Pressuposto do Estudo.......................................................................................5 A Justificativa do estudo........................................................................................5 Metodologia: âmbito e limitação do estudo...........................................................6 Estrutura do trabalho..............................................................................................9 Capítulo 2 Fundamentação Teórica................................................................................................10 A resiliência social ..............................................................................................10 Resiliência social e capital social ........................................................................13 Resiliência social, capital social e religião .........................................................15 Identidade social .................................................................................................18 Os olhares da psicologia .....................................................................................20 Os olhares da sociologia .....................................................................................21 O conceito de violência .......................................................................................22 Capitulo 3 Marxismo-leninismo, Homem novo e Religião numa Conjuntura revolucionária.24 O Icolo e Bengo: breve caracterização................................................................24 O panorama religioso..........................................................................................26 Dinâmicas multiculturais.....................................................................................27 A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo..............................................31 Filosofia, fontes e ética doutrinal e rituais ..........................................................32 Estrutura organizacional......................................................................................34 O contexto ideológico e a gestão das instâncias de legitimação política.............38 Escola e as FAPLA, construindo categorias........................................................39 Cada cidadão deve sentir-se necessariamente um soldado: o papel das FAPLA.................................................................................................................40 A relação MPLA/Estado e as Igrejas: Lógicas em conflito ................................41 Capítulo 4 Rituais e Estratégias de Sobrevivência em Contexto de Guerra.............................. 45 A morte de um presidente e os tokoístas: o luto da discórdia ......................... 46 Guerras e processos identitários: leituras tokoístas......................................... 48 Arenas de controlo social.............................................................................. 52 Sucursais. Conhecimento, aprendizagem e prática ...................................... 53 Capitulo 5 As Classes e Tribos como Redes de Recursos Comunitários ....................................55 A dimensão bonding: tentativa de problematização a luz das classes e tribos.... 57 Religiosidade tokoista, confiança e identidade nacional: possibilidades de operacionalização.................................................................................................59 Conclusão: realidade compósita, processos e consolidação e sobrevivência: ........ 61 Bibliografia....................................................................................................................63 Anexos Capítulo 1 Introdução Em 2006, quando decidimos fazer parte do subprojecto de investigação “Violência Pós- colonial e Estruturação Societal em Angola: Dinâmicas de resiliência de sociedades rurais ao nível local” cujo objectivo é “explorar até que ponto a racionalização de certas
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