Inventário Florestal Nacional, Guia De Campo Para Recolha De Dados
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Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nacionais de Angola Inventário Florestal Nacional Guia de campo para recolha de dados . NFMA Working Paper No 41/P– Rome, Luanda 2009 Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nacionais As florestas são essenciais para o bem-estar da humanidade. Constitui as fundações para a vida sobre a terra através de funções ecológicas, a regulação do clima e recursos hídricos e servem como habitat para plantas e animais. As florestas também fornecem uma vasta gama de bens essenciais, tais como madeira, comida, forragem, medicamentos e também, oportunidades para lazer, renovação espiritual e outros serviços. Hoje em dia, as florestas sofrem pressões devido ao aumento de procura de produtos e serviços com base na terra, o que resulta frequentemente na degradação ou transformação da floresta em formas insustentáveis de utilização da terra. Quando as florestas são perdidas ou severamente degradadas. A sua capacidade de funcionar como reguladores do ambiente também se perde. O resultado é o aumento de perigo de inundações e erosão, a redução na fertilidade do solo e o desaparecimento de plantas e animais. Como resultado, o fornecimento sustentável de bens e serviços das florestas é posto em perigo. Como resposta do aumento de procura de informações fiáveis sobre os recursos de florestas e árvores tanto ao nível nacional como Internacional l, a FAO iniciou uma actividade para dar apoio à monitorização e avaliação de recursos florestais nationais (MANF). O apoio à MANF inclui uma abordagem harmonizada da MANF, a gestão de informação, sistemas de notificação de dados e o apoio à análise do impacto das políticas no processo nacional de tomada de decisão. O objectivo da iniciativa MANF é de apresentar aos países uma abordagem alternativa que possa gerir informação economicamente viável sobre florestas e árvores fora das florestas, incluindo todos os benefícios, a utilização e utilizadores dos recursos e a sua gestão. Uma atenção especial é dada à monitorização do estado e mudanças das florestas, e às suas funções sociais, económicas e ambientais. Outro objectivo principal é o reforço da capacidade nacional e a harmonização, entre os países, dos métodos, das definições relacionadas às florestas e dos sistemas de classificação. O apoio à Monitorização e Avaliação de Florestas é organizado dentro da Divisão de Gestão de Florestas (FOM) na sede da FAO em Roma. Os contactos são: Mohamed Saket, Técnico de Silvicultura, [email protected] Dan Altrell, Técnico de Silvicultura, [email protected] Anne Branthomme, Técnica de Silvicultura, [email protected] ou através do seguinte endereço electrónico: [email protected] Para mais informações sobre o apoio da FAO à Monitorização e avaliação de recursos florestais nacionais contacte: www.fao.org/forestry/site/MANF Citação bibliográfica: FAO, IDF. 2009. Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nacionais de Angola – Guia para recolha de dados. National Forest Monitoring and Assessment Working Paper NFMA XX/P. Rome, Luanda. AVISO A série de estudos sobre a Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nacionais pretende reflectir as actividades e progressos da FAO em apoiar as redes de monitorização e avaliação de recursos florestais nacionais. Os estudos não são fontes de informação autoritárias, não reflectem necessariamente a posição oficial da FAO e não deveriam ser utilizadas para fins oficiais. Queira consultar o portal da FAO para silvicultura (www.fao.org/forestry) para acesso a informação oficial. © FAO 2009 FORESTRY DEPARTMENT FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS Working Paper NFMA XX/P Rome, Luanda 2009 Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nationais de Angola Inventário Florestal Nacional Guia de campo para recolha de dados Versão 2.2 Por Anne Branthomme Em colaboração com Dan Altrell, Kewin Kamerlaczyk, Mohamed Saket, Mateus André, Joaquim Manuel e Khemaies Selmi Traducão de Inglês para Português pela FAO Angola Agradecimentos A Monitorização e avaliação de recursos florestais nationais – Guia de campo para a recolha de dados, resultam dum grande esforço e colaboração entre os Departamentos de Silvicultura e Agricultura da FAO. O Guia está a ser continuamente melhorado com as contribuições de peritos e consultores nacionais, ao mesmo tempo que está a ser adaptados e aplicado em vários países. Agradecemos o Ministério da Agricultura de Angola pelo apoio prestado na revisão e adaptação deste documento, em especial o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), na pessoa dos seus Directores Geral e Adjunto, Tomás Pedro Caetano e Manuel Enock respectivamente e os Chefes de Departamentos Nacionais e das Brigadas Provinciais. Igualmente agradecemos a todos os técnicos que contribuiram na revisão e adpatação deste Guia de Campo nas diferentes actividades do Projecto de Inventário Florestal TCP/ANG/3103/(D) & UTF/ANG/040/ANG. Agradecimentos especiais a todos os nossos colegas do Serviço de Desenvolvimento de Recursos Florestais (FOMR), a Sally Bunning e Hubert George da Unidade de Posse de Terras e Gestão (NRLA), Tim Robinson, do sector de Informação sobre Pecuária, Análise e Política (AGAL), Regina Laub da Divisão de Género, Equidade e Emprego Rural (ESWD), Nadine Azzu, Bart Barten e Linda Collette, do Serviço de Recursos Genéticos de Sementes e Plantas (AGPS), da FAO, que apoiaram e contribuíram para o desenvolvimento desta metodologia. Agradecemos tambem a representação da FAO Angola pela contribuição prestada na tradução, do Guia de Campo de inglês para português, e em especial ao Sr Welch. Reconhecemos também a contribuição de organizações e indivíduos que fizeram parte de projectos ao nível de países e deram contributos valiosos especialmente: Charles Situma Amos (Quénia), Carlo Consolacion (Filipinas), Stephen Obiero Anyango (Quénia), Michel Bassil (Líbano), Soren Dalsgaard (Dinamarca), Ylva Melin (Suécia), Basile Mpati (Congo), Augustine Mulolwa (Zámbia), Carla Ramirez (Guatemala) e Rodrigo Rodas (Guatemala). IFN Angola - Guia de campo para recolha de dados Conteúdo AGRADECIMENTOS ..................................................................................................................................... 4 CONTEÚDO ................................................................................................................................................... 5 LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................................... 7 LISTA DE TABELAS ..................................................................................................................................... 8 ABREVIATURAS ........................................................................................................................................... 9 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 11 1. PLANO DE AMOSTRAGEM................................................................................................................ 13 1.1 SELECÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA UNIDADE DE AMOSTRAGEM ................................................................ 13 1.2 DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE AMOSTRAGEM ...................................................................................... 15 2. CLASSIFICAÇÃO DO USO DO SOLO ............................................................................................... 19 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES ......................................................... 25 3.1 ORGANIGRAMA ............................................................................................................................... 25 3.2 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS DE CAMPO............................................................................................. 26 4. PROCEDIMENTOS DO TRABALHO DE CAMPO.............................................................................. 29 4.1 VISÃO GERAL DO PROCESSO DE RECOLHA DE DADOS ........................................................................ 29 4.2 PREPARAÇÃO DO TRABALHO NO CAMPO ........................................................................................... 31 4.2.1 Pesquisa bibliográfica........................................................................................................... 31 4.2.2 Contactos com a comunidade e instituiçào governamentais relevantes ............................. 31 4.2.3 Preparação dos formulários ................................................................................................. 31 4.2.4 Preparação dos mapas e calibração do GPS ...................................................................... 32 4.2.5 Equipamento de campo por equipa...................................................................................... 34 4.3 APRESENTAÇÃO DO PROJECTO À POPULAÇÃO LOCAL ........................................................................ 35 4.4 RECOLHA DE DADOS NO CAMPO ....................................................................................................... 36 4.4.1 Entrevistas ............................................................................................................................ 36 A. Identificação e selecção dos informadores e entrevistados..................................................... 40 B. Organização e preparação da entrevista e inquérito ............................................................... 44 C. Recolha