Annexe 1 : Corpus Oral Transcrit

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Annexe 1 : Corpus Oral Transcrit ANNEXE 1 : CORPUS ORAL TRANSCRIT 1 Annexe 1 - Corpus oral - Page 2 Table des matières de l’annexe 1 Avertissement p. 3 Codes de transcription du corpus oral p. 4 I-Interviews faites à Lubango en 1995 p. 5 II- Interviews faites à Lisbonne en 1995 p. 43 III- Interviews faites en France en 1996 p. 137 IV- Interviews faites par José Eduardo Agualusa p. 150 V- Enregistrements de radio faits à Lubango en 1992 p. 171 VI- Enregistrements d’extraits d’interviews et de reportages de la télévision angolaise (1992) p. 175 VII- Extraits de feuilletons de la télévision angolaise (1992) p. 233 VIII- Enregistrements d’acteurs parodiant le langage populaire ou argotique à la télévision (1992) p. 237 Tableau des locuteurs p. 247 Annexe 1 - Corpus oral - Page 3 Avertissement Cette annexe de notre travail sur la langue portugaise d’Angola contient la transcription du corpus oral dont se nourrit partiellement notre étude. Nous avons recueilli dans un premier temps une quantité d’enregistrements audio et vidéo représentant à peu près le double de ce que nous avons retenu dans ce corpus. Un premier tri s’est effectué sur la qualité sonore des enregistrements. Un deuxième tri s’est fait sur la chose enregistrée qui valait selon nous plus ou moins la peine d’être transcrite, soit par manque de cohérence, soit à cause d’une excessive ressemblance avec une partie déjà transcite, soit encore parce qu’elle nous semblait trop correcte d’un point de vue de la norme portugaise et que nous avions des doutes sur l’origine du locuteur. Ce corpus est varié. Il contient des énoncés d’un grand nombre de locuteurs, cent soixante-et-un, énoncés allant de quelques lignes à plusieurs pages. La seule véritable unité, en dehors de l’origine commune globalement angolaise des locuteurs, est que ces enregistrements ont été faits de 1992 et 1996. Il n’a pas été possible d’indentifier complètement tous les locuteurs, la certitude de leur origine a été le critère unique de sélection et nous n’entendions pas analyser spécialement des variantes plus fines. Nous avons cependant relevé leur nom quand nous le connaissions, le sexe, un âge approximatif pour presque tous, et quelques renseignements plus précis. Les éléments retenus pour notre étude sont distingués dans le texte selon des codes définis en page 4. Y sont mis en évidence aussi bien des écarts à la norme européenne de la langue portugaise (en très grande majorité) que des traits qui la respectent nettement. Pour ne pas surcharger cette transcription et risquer de la rendre illisible, nous n’avons pas fait apparaître tout ce qui pouvait être remarqué, mais seulement les occurences les plus nettes, d’une part parce qu’un enregistrement ne permet pas toujours d’avoir la certitude que tel ou tel élément a été prononcé, d’autre part parce que notre but était bien de souligner en nombre suffisant et chez le plus grand nombre de locuteurs ce qui nous permettrait de déduire les principaux caractères de la langue portugaise en Angola. Certains éléments retenus ne sont peut-être que des lapsus sans interprétation linguistique possible. Nous avons été vigilant sur cet écueil qui n’est pas toujours évitable. Il nous semble également important de rappeler que les conditions des interviews n’étant pas naturelles, le locuteur sachant qu’une attention sera portée sur ce qu’il dit et sur la manière dont il le dit, une partie des énoncés enregistrés doit être lue avec cette idée. L’interviewé fait effectivement preuve d’une plus grande vigilance normative et les phénomènes d’hypercorrection, par exemple, sont plus fréquents que dans des conditions naturelles. Cependant, la plus grande partie, comme on pourra le voir, garde la spontanéité et l’authenticité nécessaire. Annexe 1 - Corpus oral - Page 4 Codes de transcription du corpus oral [ki], m[e]s, cas[a] segments transcrits phonétiquement en API (voir en page 63 et 64 du volume principal les caractères utilisés) pour les besoins de l’analyse phonético-phonologique (membres de phrases, mots entiers, ou un ou plusieurs phonèmes) /[kuza]/ segment transcrit phonétiquement en API sans être compris /cabe?/ hypothèse d’écoute =cabar, tud= segment élidé devant être remarqué, aphérèse ou apocope ou élision portanto não vou ~, ba~ énoncé ou mot interrompu, rupture dans l’énoncé ((ferme un œil)) indication concernant la partie non verbale (...) partie non transcrite : manquante ou jugée intranscriptible caractères gras énoncé utilisé pour l’analyse Da26 : Code désignant un des locuteurs regroupés dans un tableau en fin de volume La ponctuation traditionnelle, les majuscules, et l’orthographe traditionnelle en général sont utilisés quand elles facilitent la lecture sauf : -pour les mots le plus couramment élidés au Portugal et au Brésil pour lesquels il existe une tradition orthographique : tou (estou, je suis), pa (para, pour), inda (ainda, encore), etc. -et pour les mots pour lesquels il existe également la tradition angolaise d’une orthographe rendant compte de la prononciation : num (não, non), cuêsa (coisa, chose), purubulema (problema, problème), tamém (também, aussi), memo (mesmo, même), etc. Annexe 1 - Corpus oral - Page 5 I-Interviews faites à Lubango en 1995 Annexe 1 - Corpus oral - Page 6 Ch00 : B[e)j], eu que estou a falar convosco, s[ej] que vocês vivem no internato, mas estamos quase no fim do ano lectivo. Quero ouvir os vossos comentários acerca desses (...) do ano lectivo para sabermos quais são as vossas perspectivas, se vão passar de classe, se vão [r]eprovar o que é que vocês t[e)j] a dizer. Qual 5 é o vosso balanço ? Quem vai ser o primeiro ? Ba01 : B[e)j], o balanço é positivo. Eu quero realçar [ki] estou pronto ou melhor estou já apto com esse ano lectivo estudar a décima classe [meS] é [ki] nesse final do ano lectivo algumas coisas pesam-me na cab[E]ça, conce[“]nente a reunião dos professores [ki] tive[“]am na semana finda no salão Guiné [ki] os 10 professores eles declaram ou estão para declarar uma nova g[“]eve que esta g[“]eve preocupa-me bastante visto [ki] eu estou já com prespectivas ou melhor estou já com ~ vá... Ch00 : Com intenções ? Ba01 : Com intenções de o ano lectivo te[“]minar mais cedo [meS] com esta 15 g[“]eve acontece [ki] pode[“]ão prolongar o ano lectivo. Este é ~ são as minhas palavras. Ch00 : Uma coisa muito curiosa, eu sei que tu vieste de Cabinda. Foi muito fácil adaptares a viver aqui ? Ba01 : B[e)j]. Não foi tão fácil, foi-me difícil, [meS] com meio de conhecimento, 20 com as dificuldades que o país atravesse tivemos que enfrentar essas dificuldades, é assim que foi adaptando e, g[“]aças a Deus, foi-me, foi ~ Ch00 : Foi fácil ? Ba01 : Foi fácil adaptar ~ adaptar a este ambiente. Ch00 : Há uma outra coisa que é muito curiosa. É o primeiro ano que vocês 25 estão a enfrentar o ensino médio e ao mesmo tempo estão a trabalhar. Conseguem reconciliar as duas coisas ? Ba01 : B[e)j]. (...) realçar que estou a coabitar muito b[e)j] visto [ki] estava mesmo p[“]epa[“]ado enquanto estava a fazer o meu curso bási[g]o foi uma coisa difícil, [meS] com o inte[“]esse e com a vontade o homem é capaz de 30 consegui[“] o que quiser. É assim que no curso básico estava a estudar no Annexe 1 - Corpus oral - Page 7 pe[“]íodo da tarde e pe[“]íodo de [mα)≤α)] é assim que está-me ser fácil enfrentar as duas coisas duma só vez. Ch00 : O César veio de Benguela. O que é que tem a dizer sobre o fim do ano lectivo ? 5 Ce02 : Pá tenho a dizer que o fim do ano lectivo, está, (...) muito (...) nós deparámos com certos ~ dificuldades durante o lectivo, são os caso= das greves e vimos que durante esses dias nós deparámos com a falta de professores, isso é que faz com que nós e especialmente do curso de contabilidade e gestão, teremos problemas no fim do ano lectivo. 10 Ch00 : Esta escolha do curso foi uma opção livre ou foi encaminhado para a contabilidade ? Ce02 : Não, foi uma opção livre. Ch00 : (...) Já tem algum plano onde que vai trabalhar ? Ce02 : Ainda não. 15 Ch00 : Ainda não ? Ce02 : Não. Ch00 : Vamos conversar um bocadinho com o Clésar. Clésar, diz qualquer coisa : o fim do ano lectivo ? Cl03 : (...) o fim do ano lectivo. Apesar das dificuldades que nós atravessámos 20 que foram as paragens das greves, o ano lectivo tá a ir mais ou menos, também apesar da falta [di] professores que regista-se cá nesta província nós tamo= a conseguir ~ apesar das dificuldades estamos a conseguir a superar as médias (...) Ch00 : Tá a conseguir superar as médias. 25 Arménio, o que é que tens a dizer sobre o fim do ano lectivo ? Ar04 : Bem. Para mim o fim do ano lectivo está a ir com bastante dificuldade. Ch00 : Porquê ? Ar04 : (...) as greves estão a se registar não só (...) fazem essa greve devido ~ problema de salários de (...) tem ~ eles pretendem que lhes façam aumento ~ 30 Ch00 : O salário não tá compatív~ ? Ar04 : Os salários porque ~ não estão compatív~. Annexe 1 - Corpus oral - Page 8 Ch00 : Vamos lá conversar um bocadinho com o Chefe. É verdade, Chefe, aqui no lar nós sabemos que o teu nome é Rodino, (...) te chamam de Chefe. Porquê ? Ro05 : Eh pá me chamam de chefe, portanto, de princípio sou uma pessoa muito animadora talvez digamos assim, né ? [e)] quando cheguei aqui portanto eu saí 5 do Tchivinguiro para aqui eh pá também eh pá digo bem melhor chefe porque de princípio chamava os outro= de chefe.
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