UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE - Ppgeduc

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE - Ppgeduc 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE - PPGEduc MILLE CAROLINE RODRIGUES FERNANDES DE ANGOLA À NILO PEÇANHA: TRAÇOS DA TRAJETÓRIA HISTÓRICA E DA RESISTÊNCIA CULTURAL DOS POVOS KONGO/ANGOLA NA REGIÃO DO BAIXO SUL Salvador 2020 2 MILLE CAROLINE RODRIGUES FERNANDES DE ANGOLA À NILO PEÇANHA: TRAÇOS DA TRAJETÓRIA HISTÓRICA E DA RESISTÊNCIA CULTURAL DOS POVOS KONGO/ANGOLA NA REGIÃO DO BAIXO SUL Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade/PPGEduc- UNEB, no âmbito da Linha de Pesquisa I - Processos Civilizatórios: Educação, Memória e Pluralidade Cultural, como requisito para a obtenção do Título de Doutora em Educação e Contemporaneidade. Orientadora: Profa. Dra. Jaci Maria Ferraz de Menezes Co-orientador: Prof. Dr. Abreu Castelo Vieira dos Paxe Salvador 2020 3 4 5 Disêsa Ngana! (Licença Senhores/as!) Às pessoas mais velhas e às crianças, peço Nsuá (Licença). À minha Avó Mariazinha, à Minha Mãe e Madrinha Valdice Herculana (Mamãe Didi) e à minha Mãe biológica Maria José (Mamãe Zezé), as primeiras mulheres com quem aprendi a reverenciar os antepassados, a benzer com as folhas e a encantar o alimento. À Angola por ter sido acalento e cura para minh’alma. Aos Reis, Rainhas, Jindembo, Osoma, N’gola e Sekulos, por terem reconhecido minha origem angolana, pelo doce acolhimento, por me (re)ensinar a importância da nossa ancestralidade e por verem em mim ‘Makyesi’ (Felicidade). 6 AGRADECIMENTOS Agradecer às pessoas que trilharam conosco os caminhos mais difíceis e, muitas vezes, até improváveis, é uma singela forma de tentar retribuir, recompensar em palavras e gestos, mas é também tentar tornar-se digna de tanta generosidade encontrada nesta intensa e maravilhosa travessia. Essa experiência de pesquisa transporta o reconhecimento afetuoso da impossibilidade de trilhar sozinha os caminhos e a plena certeza de que só aquilombando é que venceremos as dificuldades. Assim, Agradeço: À Nzambi, pelo amparo, pela proteção e pelo alimento espiritual que me sustém na vida e me estimulou nas madrugadas de escrita. Aos Guias Espirituais, Nkinsis, Orixás, Pretos e Pretas Velhos/as, Caboclos, Kiandas, Vudus, Ibejis, Ciganos/as, pelo auxílio, pela proteção, pelas inspirações, orientações e grandes ideias. Sem vocês este trabalho não teria encanto. A Seu Tranca Rua, por abrir as estradas, por cuidar dos meus caminhos e vigiar meus passos. Laroyê! À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES/PDSE, por todo apoio financeiro, sem o qual não teria como realizar a pesquisa de campo nas oito províncias de Angola. Aos meus queridos avós (in memoriam), Maria José Silva Freitas (Mariazinha), Januário de Souza Freitas (Janu), Elza Melckíades (Senhora), Manoel Rodrigues (Pequeno), Cândida Fernandes, Henrique Fernandes. KIATONDELA KUELE NVU (eternamente agradecida) por terem me ensinado a respeitar e a valorizar minha arkhé africana. Às minhas mães, Maria José de Freitas e Valdice Herculana Rodrigues Fernandes (in memoriam) e ao meu pai, Adelino Lima Fernandes (in memoriam) pela cumplicidade que tecemos, a amorosidade que nos alimentou/alimenta e as possibilidades que construíram para que eu pudesse atravessar os caminhos bifurcados e encontrasse o rio que me levaria ao mar. 7 A toda minha família Freitas, Rodrigues e Fernandes, pelos laços eternos de amor, amizade e companheirismo. A toda minha Família do Terreiro Ilê Axé Lessyarê, em especial à Mãe Nice, pelas rezas, pelos banhos de folha, pelo amor, cuidado, por proteger e acalmar meu muntuê nos momentos mais difíceis da escrita. À minha orientadora, professora Jaci Maria Ferraz de Menezes e à professora Narcimária Correia do Patrocínio Luz, gratidão pela confiança, amizade, doação, pelas contribuições acadêmicas, pelo incentivo e apoio demonstrados ao longo de toda a minha trajetória do Mestrado ao Doutorado. Aos professores Abreu Vieira Castelo dos Paxe, Cláudia Miranda, Raphael Rodrigues Vieira Filho, Santiago Arboleda, Eduardo Santana e Marcos Luciano Messeder, gratidão pelo aquilombamento e pelas contribuições ao meu trabalho, sobretudo, pelas possibilidades e provocações que germinarão em mim novas perspectivas no campo da investigação científica. Aos Bambuta (Mais velhos/as) professora Yeda Pessoa de Castro e ao professor Camilo Afonso, pelo incentivo e apoio para caminhar por outros caminhos, pelas nossas longas e férteis conversas sobre a história e a cultura Kongo-Angola na Bahia, fator imprescindível para a minha jornada transatlântica. Ao Ministério da Cultura de Angola, em especial à Ministra Maria Piedade de Jesus, pelo apoio e interlocução com os governadores de cada Província que pesquisei. Aos Governos, Provinciais, Administrações Locais, Regedorias e às Elites Tradicionais de Cabinda, Zaire, Uige, Bengo, Luanda, Malanje, Kwanza Norte, Kwanza Sul, pelas valiosas informações, pelo acompanhamento permanente e apoio em cada local pesquisado. A todos/as funcionários/as do Arquivo Nacional de Angola, em especial à Dra. Alexandra Aparício e ao Dr. Mbunga pela competência, pela solicitude e pelas valiosas contribuições nos diálogos sobre o meu campo de pesquisa e por todo material disponibilizado. 8 Às Bessa Nganas da Ilha de Luanda, aos/às Bakama, Nzindunga e Otchinganji, pelo caloroso acolhimento, fraterno convívio e pelas preciosas informações. A toda a Família de José Pequeno, Victor Kizua, Isaac, Lucas, Tio Tomás, Mãe Yolanda, gratidão imensa por todo amor e cuidado ofertados a mim. Ao Instituto Superior de Ciências da Educação - ISCED, em especial aos/às professores/as Aurora Ferreira, Mbiavanga Fernando, Mfinda, Zavoni Ntondo, Afonso Miguel, Esperança Kundima, Amélia Mingas (in memoriam) e aos funcionários/as Margarida Dembo, Lúcia Janiva, Rute, Ana Alice, Solange, Augusto, Lito, pelo precioso apoio, pela confiança, competência profissional, dedicação e pelos laços de afetividade. Às alunas e aos alunos do Departamento de Línguas e Literaturas Africanas/ISCED, gratidão imensa pela confiança, pelo acolhimento, pela cumplicidade e por todo carinho dedicado a mim. À Universidade Agostinho Neto - UAN, em especial aos professores Boubakar Namory Keita, Mazambi Vuvu Fernando, Constança Ceita, Paulo Faria, José Kapitango, Nsimba José, Virgílio Coelho, pelas riquíssimas contribuições. À coordenação e professores/as do PPGEduc/UNEB, em especial aos professores/as Mary Sales, Elizeu Clementino, Gilmário Brito, Elizabete Santana e Delcele Mascarenhas Queiroz, pelas importantes contribuições acadêmicas. Às/aos funcionárias(os) do PPGEduc/UNEB, em especial Sônia Lima, Betson, Aline Santos, Nilma, Alessandra Neiva, Dionísio e à bibliotecária, professora Hildete Santos Costa, pela competência, paciência, solicitude e acolhimento. Às/aos Colegas do Doutorado ‒ Turma 2016-2020, com os quais voltei a ser estudante e pude aprender com as marcas de cada um/uma. Gratidão imensa a Todes! Às minhas Manas e Manos, Malungos(as) de luta e de vida do Brasil e de Angola, Luzineide Borges, Cláudia Miranda, Yérsia Assis, Anália Santana, Felipe Bonfim, Aline Carmo, Maria Luiza Muniz, Priscila de Jesus, Helena Veloso, Dayane Augusta, Maria Ritinha, Laís, Marcos Ávila, Lilían, Sérgio Bahialista, Íris Verena Oliveira, Madalena 9 Mário, Juliana Pedro, Iara, Leni Kanama, Vando, Kati, Bruno Rosário, Haliceu, Miguel, Neves Paulo, Dourivaldo, Ana Lobo, Reginildes Masseca, Miriane Peregrino, Nídia Klein, Jacira, Ninda Baptista, Daniela Vietas, Pamina Sebastião, Augusto Bapt, Jacqueline Silva, Lúcia Helena, Rosemere, Alexia Gamito, Felipe Vidal, Hitler Samussuko, Custódio Armando, Renata Leite, Leio Paxi, Khruman, João Receado, Hata, Maria de Lurdes, Eunice Mwexi, Paka (Cabinda), Dr. Kilulu, Jobe, Pedro Felix Chioia e a todos/as que acompanham/acompanharam minha caminhada, agradeço a Nzambi todos os dias pela dádiva do (re)encontro nesta vida. Gratidão imensa pelo apoio, pelas palavras nos momentos difíceis, pela presença/presente, pelo abraço apertado e pelos laços de amor constituídos. A Isaías Pedro Mpanzu e Kota Sebastião Pedro Mbaxi, pelo apoio nas transcrições das entrevistas e na tradução das Línguas Nacionais de Angola. À direção, coordenação, professores e técnicos da RGD-Região de Gestão da UNEB Campus XV (Valença), Campus V (Santo Antônio de Jesus) e Campus XXI (Ipiaú), por acreditarem no potencial desta pesquisa como estratégia de luta e resistência para uma Educação Antirracista. Aos Kilombos de Boitaraca e de Jatimane, por terem me recebido de braços abertos, pela irmandade, pelo apoio/acolhimento e por acreditarem na seriedade do meu trabalho. Avante!!! 10 Levanta-te, povo negro, onde quer que estejas no mundo. Tens capacidade para realizar o que tua boa vontade deseja ou ambiciona, uma vez que há majestade em ti! Théophile Obenga (2013, p. 82) 11 FERNANDES, Mille Caroline Rodrigues. De Angola à Nilo Peçanha: Traços da Trajetória Histórica e da Resistência Cultural dos Povos Kongo/Angola na Região do Baixo Sul. 260f. Tese (Doutorado em Educação e Contemporaneidade) – Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2020. RESUMO A pesquisa foi desenvolvida em 8 (oito) províncias de Angola: Cabinda, Zaire, Uige, Bengo, Luanda, Malanje, Kwanza Norte e Kwanza Sul, as quais compunham os antigos Reinos Kongo, Ndongo e Matamba. Uma investigação que teve seu início em outubro de 2018, com o objetivo de investigar como o levantamento sócio-histórico e demográfico sobre os povos de origem Kongo/Angola pode contribuir para descolonizar o currículo
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