MÚSICA DE FESTIVAL: Uma Etnografia Da Produção De Música Nativista No Festival Sapecada Da Canção Nativa Em Lages-SC
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL MESTRADO Fernanda Marcon MÚSICA DE FESTIVAL: Uma etnografia da produção de música nativista no festival Sapecada da Canção Nativa em Lages-SC Florianópolis 2009 Fernanda Marcon MÚSICA DE FESTIVAL: Uma etnografia da produção de música nativista no festival Sapecada da Canção Nativa em Lages-SC Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina Orientador: Prof. Dr. Rafael José de Menezes Bastos Florianópolis 2009 Fernanda Marcon MÚSICA DE FESTIVAL: Uma etnografia da produção de música nativista no festival Sapecada da Canção Nativa em Lages-SC Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina Aprovado em: BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________________ Rafael José de Menezes Bastos (orientador) – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC-SC) Allan de Paula Oliveira – Universidade do Oeste (UNIOESTE-PR) Vânia Zicán Cardoso – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC-SC) Sônia Weidner Maluf (Suplente) – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC-SC) À meu pai, saudades do leitor fundamental de tudo que escrevi. AGRADECIMENTOS São muitos os que tornaram essa dissertação possível, e a mim uma pessoa melhor (espero!). Agradeço a CAPES pela concessão de bolsas de mestrado a partir de abril de 2008, com as quais pude realizar este trabalho. Ao PPGAS/UFSC (professores e funcionários) por todo o apoio durante o mestrado. Às Professoras Dras. Sônia Weidner Maluf e Vânia Z. Cardoso, que participaram da banca de qualificação do projeto de dissertação, em agosto de 2008. Aos professores do PPGAS/UFSC que, de maneira geral, contribuíram tanto para meu crescimento acadêmico/intelectual, quanto pessoal. Em especial, Vânia Z. Cardoso, Sônia W. Maluf, Theóphilos Rifiotis e Alícia Castells. Na UFPR, em Curitiba, agradeço aos professores que me acompanharam durante a graduação e – sorte grande! – continuam a me acompanhar, seja como professores ou como queridos amigos: Andréa Castro, Pedro Bodê, Selma Baptista, Ana Luísa Fayet Sallas, Ângelo da Silva, Mário Fuks (atualmente na UFMG), Míriam Adelmann, Sérgio Braga, Marlene Tamanini e Eva Shliga. Também em Curitiba, agradeço a todos os amigos que ainda se fazem presentes (mesmo de longe) e de quem sinto imensas saudades: Aline Iubel, Fabiane B. Cárgano , Joslei Silveira,Simone Frigo, Fábio Campinho, Joana Pagliosa Corona, Ingrid Pavezi, Ana Paula Santana, Maria Emília Rodrigues, Rodrigo Kraemer , Júlia Mitiko, Fábia Berlatto, Ana Paula Giostri , Liliani Tiépolo, Luciana Ferreira, Janaína Moscal, Mariana Ordacowski, Elizabeth, Rodrigo Fraiz , Roman Shossig (amigo de infância e emigrante de Mafrashussets) e Rafael Oliveira. Todos, todos! Os muitos que estão aqui, mesmo sem citar! Aos amigos do Grupo de Percussão da UFPR, com quem aprendi tudo, pessoas que fizeram a música definitivamente invadir a minha vida: Paulo Cesar Demarchi (nosso regente, por todos os ensinamentos e amizade), Éderson Marques de Góes (o Éd, meu companheiro de casa bagunçada!), Melissa Anze (Mel), Juliana Ignatowcz (Juju batera), Letícia Krüger Lass (a Lê, re-gente grande!), Lucas Ramos Mendes, Paulo José Medeiros dos Santos (o Paulinho, caixa clara zen budista), Constance Pinheiro (Conscons, vegetarianismo musical). Aos meus colegas de PPGAS (mestrado e doutorado), colegas do MUSA – pelo aprendizado instigante e pelas reuniões regadas à assuntos sempre muito interessantes -. Florianópolis não teria sido a Ilha da Magia, se vocês não estivessem nela: Alexandra Alencar (Xanda, irmã de batuque, cerveja, Campeche, aula, dissertação, festival de música nativista, enfim... pra sempre!), Charles Raimundo, Jimena Massa (Mamita! Hermana de todas as horas, agora uma mamãe muito faceira da Clarita... minha amiga querida, com quem dividi angústias amorosas, intelectuais e, claro, bobeiras infinitas), Danielli Vieira (amiga de infância – acreditem! – com quem fundarei a Associação de Antropólogas Mafrenses... pela amizade sincera e companheirismo nas horas mais lindas e mais difíceis), Nora e Dina (Da Guatemala para o meu coração de poeta), Rafael Buti (Rafa, da viola enluarada e da poesia sempre acesa), Diego Faust Ramos (Dieguito, o cara do Xingu, aliás...já voltaste do campo?), Fernanda Cardozo (A Fê querida, por ser quem eu gostaria de ser quando crescer!), Philipe Hanna (o Hanna, célebre rockeiro da antropologia da alimentação), Caléu (mochileiro do PPGAS, como eu) Priscila (Pri), Maíra Marchi (moça que trabalha sério!), Jaqueline (nossa terapeuta do café do CFH), Camila (jamais esqueço o bilhete de apoio que você escreveu para mim durante uma aula), Joana (Jô querida, olhos de captar a beleza dessa vida). Por todos os almoços, botecos, cafés que marcamos e não comparecemos. Mas pelas outras muitas ocasiões que nos divertimos muito. Também agradeço, em especial, aos participantes das reuniões do AA (Antropólogos Anônimos), pela intensificação de meu quadro maníaco- obsessivo. Amém! Ainda em Florianópolis, agradeço a minha prima Geci Biolchi pelo acolhimento e toda a ajuda durante os tempos “sem casa”. Em Lages, agradeço a todos os interlocutores dessa pesquisa. Músicos, poetas, apreciadores de música nativista, pessoal da organização da Sapecada, amigos que fiz. Amigos que não foram interlocutores da pesquisa, mas que contribuíram imensamente no trabalho e no descanso: Carla Juliane de Souza Villagran (tia Carla, bichinho ruim, Carlota, simplesmente... uma amiga muito amada!), Eveline Andrade, Patrícia Berlanda (Jornal Quarto de Ronda), Sara Nunes, Fernando Leão, Mauro Cesar Cislaghi, Shayane, Grazielle Biolo (menina Grazi), David Fernandes, Luís Freitas (Tutu), Andrey Schonardie. Com carinho a Marcel Oliveira, que chegou recentemente e promete ficar. Amigos sul-rio-grandenses que conheci durante a pesquisa de campo: Ângelo Franco (Missioneiro de Garruchos, pelo carinho e amizade), João Bosco Ayala (o Super), Carlos Omar Vilela Gomes (o Omar, poeta de Santa Maria), Miguel Tejera, Matheus Kleber e Rogério Villagran (Tio Rujas). Um agradecimento especial à minha mãe, Edi Maria Biolchi Marcon, por tudo que sempre fez por mim, por ser uma mãe-amiga muito presente e quem amo mais do que poderia explicar. Aos meus irmãos Luís Felipe (Lipe) e Luciano (o “coelho” da família, que com a Eloísa perpetuou a espécie marconiana com três pérolas da estirpe: Lucas e Larissa (gêmeos ativar!), e Letícia (minha afilhada querida). Não posso esquecer-me do Tob, cuzco querido, herança de meu pai. Agradeço imensamente ao Prof. Rafael José de Menezes Bastos, meu orientador e incentivador maior. Quando achei que deveria desistir, ele apresentou-me uma proposta irrecusável: antropologia e música. Além disso, uma promessa de viver até os 110 anos de idade. Vida longa, professor! QUEM DISSE QUE EU ME MUDEI? Não importa que a tenham demolido: A gente continua morando na velha casa em que nasceu. Mário Quintana RESUMO A música nativista pode ser entendida como um caso específico de regionalismo musical dentro da música popular brasileira contemporânea; trata-se de um repertório de canções oriundo do estado do Rio Grande do Sul, conhecido como “música nativista gaúcha”. Como um estilo musical, a música nativista compreende diferentes gêneros – denominados ritmos pelos interlocutores dessa etnografia. Nesse sentido, os festivais de música nativista se tornaram um espaço privilegiado para o que ficou conhecido no Rio Grande do Sul – primeiramente - como Movimento Nativista, sobretudo, a partir da década de 1980. Além disso, a constituição do nativismo deve ser analisada com o que lhe serve de substrato maior: as referências à chamada cultura gaúcha. O objetivo desta dissertação foi o de realizar uma etnografia da produção de música nativista no festival Sapecada da Canção Nativa, em Lages- SC, atentando para os valores e tradições evocados pelos sujeitos em suas práticas musicais, considerando a constituição de imaginários acerca da formação da cidade de Lages durante o momento festivo. Palavras-chave: Música Nativista. Cultura Gaúcha. Música Popular Brasileira. Imaginários Sociais. RESUMÉN La música nativista puede ser entendida como un caso aparte del regionalismo musical dentro de la música popular brasileña contemporánea; consiste de un repertorio de las canciones originarias del Estado de Rio Grande do Sul, conocido como música nativista gaúcha. Como un estilo musical, la música nativista comprende diferentes generos - denominados ritmos por los interlocutores de esta etnografía. De esta forma, los festivales de música nativista se convirtieron en un espacio privilegiado para lo que quedó conocido en Rio Grande do Sul – primeramente – como el Movimento Nativista, sobretodo, a partir de la década de 1980. Además de eso, la constitución del nativismo debe ser analizada a partir de una de sus bases principales: las referencias a la llamada cultura gaúcha. El objetivo de esta disertación fue el de realizar una etnografía de la producción de música nativista en el festival Sapecada da Canção Nativa, en Lages-SC, focalizando se en los valores y tradiciones evocados por los sujetos en sus prácticas musicales, considerando la constitución de imaginarios sobre la formación de la ciudad Lages durante el momento festivo. Palabras llaves: Música